Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Estádio das Antas – Entre mais antigas existências histórico-patrimoniais na Vida do F. C. Porto


Cada um de nós tem seu abrigo, onde nos resguardamos, qual recanto em nosso íntimo, como gruta de lugar de encontro e deleite. Onde e com quem expandimos o que anda cá dentro, dando largas ao que é parte íntegra de nossos sentimentos. Tal era o caso do Estádio das Antas e agora é o Estádio do Dragão, sítios onde nos sentíamos e sentimos bem, onde nos encontramos melhor, quando podíamos e presentemente quando dá para podermos ver o nosso F. C. Porto no local, ao vivo. 

Assim sendo, na continuidade de fixações memoriais sobre antigas existências históricas e patrimoniais que fizeram parte da Vida do F. C. Porto, revemos alguns aspetos e curiosidades respeitantes ao antigo estádio das Antas.





Armando Pinto 
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2 comentários:

  1. Celso o Marcador de Livres

    Reportagem-Maisfutebol: ex-defesa do F.C. Porto tem uma padaria em Fortaleza e inventou o... Pastel Porto

    Saudades são compreensíveis. Celso conquistou títulos atrás de títulos no F.C. Porto. Dois campeonatos nacionais, uma Supertaça, uma Taça dos Campeões Europeus e uma Taça Intercontinental. Foi dragão de 1985 a 1988. Sente-se dragão até hoje.
    «Vivo em Fortaleza, tenho 56 anos e sou um portista dos bons», diz ao Maisfutebol, durante mais um dia de trabalho na Padaria CG. «Tenho este negócio há 19 anos. Apaixonei-me pelos bolos e salgados portugueses e decidi abrir uma panificadora».
    Celso Gavião tirou um curso de pasteleiro e meteu as mãos na massa. «Tentei imitar alguma doçaria portuguesa, mas faltavam-me alguns ingredientes. Então optei por homenagear o F.C. Porto e a cidade Invicta. Criei um pastel de nozes e batizei-o com o nome de Pastel Porto».
    A vida passa devagar no Bairro do Castelão. Celso tem 12 funcionários e aproveita o tempo livre para presidir a uma associação que acompanha os antigos profissionais de futebol do Ceará (AGAP). «Além disso tenho vários imóveis para arrendamento. Não me posso queixar», admite.
    Em Fortaleza, Celso recebe a visita «regular» de dois grandes amigos portugueses. «O Artur Jorge tem casa em Natal e vem ter comigo muitas vezes. O senhor Pinto da Costa também. Esteve cá há poucos anos, levei-o à praia e fui o guia turístico dele na região. São amizades eternas».
    Celso Gavião considera, de resto, Artur Jorge e Pinto da Costa «génios do futebol». «Eu jogava no Bahía e recebi o convite para jogar no Porto. Informei-me com o Dudu, que jogava no Belenenses. Disse-me que ia para um bom clube, mas um clube ainda em crescimento».
    «Em três anos o F.C. Porto passou de clube médio a grande da Europa. Os maiores responsáveis foram esses dois senhores e os jogadores, claro», considera o antigo defesa central.
    Em três épocas nas Antas, Celso fez 78 jogos e dez golos. Os mais importantes foram obtidos em Kiev e em Alvalade, num célebre Sporting-F.C. Porto da época 1985/86. Esse é, aliás, «um dos dois jogos melhores jogos» que fez nos dragões. «O outro foi a final de Viena».
    «Tínhamos de ganhar em Alvalade, sob pena de ficar fora da corrida do título. Eu vinha de uma suspensão. Por isso essa partida era fundamental, para mim e para a equipa».
    Aos 40 minutos, Fernando Gomes sofre falta de Duílio. Celso bate o livre. Com violência. A bola entra ao ângulo superior esquerdo. Vítor Damas voa para nada. «Foi um golaço, né?» Foi, Celso. Um golaço.

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  2. Antas! Não morreu nos nossos corações de Dragão! Perdurará em nós, será um memória que nos emociona. Lá vi o 1.º jogo do FC Porto às costas de meu Pai. Com a Académica (1-0). E lá assisti, pela última vez, a uma grande vitória do FC Porto nas Antas : 4-1 à Lázio! Numa noite em que tive a meu lado a m/Filha no seu baptismo perante as camisolas azuis-e-brancas. Prova de que gerações e gerações de portistas foram felizes nas Antas.
    Abraço.

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