Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

João Paulo Barbot – Um Valor do Hóquei Portista d’ outrora…!


O Hóquei em Patins do F. C. Porto foi sempre uma modalidade das meninas de nossos olhos, entre o ecletismo azul e branco capaz de despertar mais entusiasmo ao adepto que, fisicamente longe do mundo das Antas, já acompanhava a par e passo tudo o que pulsasse Portismo. Como o autor destas linhas ia podendo vivenciar toda essa envolvência, qual ardência consumida sem queimar nem apagar… 

Ora, o hóquei em patins do FCP, apesar de ter esperado anos por um título nacional de seniores, teve  muito antes disso um título nacional nas camadas jovens, o que muito orgulhou todo o universo interligado à respetiva secção. Tal foi o caso do Campeonato Nacional de Juvenis conquistado em 1971. Com uma equipa onde evoluíam alguns jovens promissores e pontificava, como capitão e uma das principais figuras do conjunto, o habilidoso João Paulo Barbot - um autêntico hoquista puro sangue, no sentido de destaque, como valor que se adivinhava com grande futuro à sua frente. 

Assim sendo, bem como aqui já evocamos o historial, mais internacionais e campeões do hóquei Portista, chega a vez de algo mais.


João Paulo, jovem que se distinguia ainda por um caraterístico sinal na cara, era o mais novo de três irmãos hoquistas, o Fernando (que foi internacional júnior, ao lado de Cristiano, Castro, Júlio, Zé Fernandes, etc.) e o Luís Barbot (cuja fisionomia se parecia com o também hoquista Hernâni, pela barba no queixo de ambos, exibida quase a par por chegarem a ser colegas de equipa). Dinastia essa detentora de carreiras prometedoras nos rinques do hóquei, nessas eras. Acrescendo o pormenor de estarem ligados à modalidade também por vínculos familiares, sendo filhos do sr. Fernando Barbot, antigo dirigente da Associação de Patinagem do Porto e da secção de Hóquei em Patins do F. C. Porto. 

Colega e amigo de muitos rapazes das camadas jovens do hóquei patinado Portista de então, João Paulo Barbot comandava, por assim dizer, as hostes azuis e brancas sobre patins que se completavam com jovens valores como Carlos Reis, Rui, Maia, Álvaro, Aureliano, Brito, Fernando, Cardoso, Delmar, Correia de Brito filho, Elídio (assim escrito, mesmo) e outros (tendo ainda alinhado também com o Reis mais novo, David, que já patinava nessas épocas), ao tempo orientados por Manuel Correia de Brito, treinador que acumulava com função de jornalista d’ O Comércio do Porto e fora antigo hoquista internacional (pelo Académico do Porto). Sem esquecer que a secção do Hóquei em Patins do F. C. Porto estava nessa era superiormente dirigida pelo sr. Alfredo Sampaio Mota, dirigente que marcou tal importante fase de afirmação da modalidade no seio da coletividade detentora do nome da Invicta.


Chegamos a ter o João Paulo como amigo (inclusive esteve como convidado na boda do casamento do autor, tal como o seu irmão Fernando e o comum amigo Jorge Câmara). Depois, intrometeram-se determinadas ocorrências, num período de transição da formação da equipa do F. C. Porto, perante entrada de diversos elementos provindos de outras paragens. Tal qual já acontecera até noutro setor, ao nível da seleção da Associação de Patinagem do Porto, por exemplo. E o certo é que quando chegou o tempo de ascensão no hóquei, o João Paulo Barbot enveredou pelos estudos; e a partir daí perdemos-lhe o rasto e o contacto. Mas ficou sempre nas memórias pessoais como um grande valor, que poderia ter atingido plano elevado. Conforme ficou registado nas notas dos apontamentos do autor, então também nos verdes anos… mas muito azuis, em idade e fervor. 

Como lembrança desse nome de prestígio dentro do Hóquei em Patins do F. C. Porto, deixamos aqui uma simples recordação (por meio de recurso a recortes do antigo jornal O Porto), relembrando um episódio ocorrido na já referida chamada à selecção da Associação, como mero exemplo. De como sempre aconteceram peripécias estranhas com atletas do F. C. Porto em participações representativas. Do que sente também quem é boa gente… Pois sempre damos valor ao que tem valor.


Armando Pinto 
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Nota: Sobre tema relacionado, confira-se anterior artigo em

A. P.

5 comentários:

  1. Um ABRAÇO MTº GRANDE por me ter transportado para " tempos " indescritiveis !!!

    Os estudos , k contribuiram para o abandono do H.P. , fizeram k encontrasse a minha verdadeira realização .

    ARMANDO , Bem Haja e até SEMPRE - Joao Paulo

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  2. Grande abraço, João Paulo. Gostei muito de ver que leu isto.
    Se em qualquer altura me quizer contactar, pode enviar mensagem privada para o meu e-mail

    apintolongra@gmail.com

    Abraço.

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  3. Estarei sempre atento às suas MEMÓRIAS .... são boas e fazem BEM . Abraço .... JP

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  4. Já enviei uma mensagem por e-mail.
    Abraço.

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  5. Armando, muito obrigado por continuares a oferecer-nos estas pérolas.
    Jorge Câmara

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