Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Bandeira do F. C. do Porto

 

As grandes causas e instituições comunitárias têm sempre sua simbologia, como algo que de imediato leva à associação a essa ação mobilizadora. Sendo os símbolos uma parte decisiva da mensagem, qual sinal que nos fala da correspondente significância. Tal o que representa para nós a área emblemática Portista, como são o brasão distintivo, o equipamento (sobretudo a camisola, mas também os calções, mais as meias), o hino e a bandeira. Uma fortaleza, por assim dizer, que se ergue na importância deste clube sentido bem dentro de nós. 

   

Para se ter noção destas coisas, porque não há nada por acaso, que ser queira ou não, embora buscando exemplos alheios ou quase alienatórios, basta reparar como a alteração do emblema do Sporting, afinal de contas, ficou relacionado com o decréscimo da grandeza do mesmo clube leonino lisboeta. E como acontece com a redução de espetadores no nosso estádio, a partir de inícios do século XXI, quer ainda nas Antas como depois no Dragão, na linha de algum alheamento sedutor, desde que as camisolas do clube passaram a ser vulgarizadas com diferenciados modelos anuais, ao deixar de haver um padrão perene e passou a haver uma mistura de riscas e risquinhas, sem um feitio uniforme e apenas com elo nas cores azuis e brancas.

    

Ora, pois, como a memória de tudo tem de incluir mesmo uma totalidade, naturalmente, também num espaço intencional destes, na ideia de fazermos o que nos é possível por enlevar a Memória Portista, compete-nos não deixar passar a importância que merecem os símbolos. Dando aqui, desta feita, lugar a referências à bandeira do F. C. Porto, como estandarte que é da identidade do que nos liga, o F. C. Porto.

   

Em tal norte desta caminhada pela mística Portista, fazemos por conseguinte um circuito visual por algumas das facetas inerentes, em que, no caso, a bandeira do nosso clube faz parte integrante do carácter do clube azul e branco: desde presença em cerimoniais históricos, como própria representatividade, até máxima guia, enquanto motivo de comando, que segue à frente; e referência, como algo que reluz nas atenções que ao F. C. Porto consagramos. 

   

Em reforço desta bitola, no sentido de marco clubístico, recordamos como ilustração um artigo da série “Testemunhos” constante da revista Dragões de Setembro de 1989.

   



 

Armando Pinto

=== Clicar sobre as digitalizações, para ampliar a respetiva visão ===


7 comentários:

  1. Esteve bem novamente com este post. Faz falta estas coisas que nem lembram falar, como a bandeira da qual gostamos mas pouco se escreve.
    No dia da mulher o FC PORTO conquistou mais 3 pontos rumo ao objectivo.
    Entrada forte, mesmo avassaladora dos dragões com 2 golos e mais uma ou outra oportunidade nos primeiros 15 minutos. Depois com a vantagem o FC Porto geriu o jogo sem nunca correr riscos. Todos queríamos mais mas as grandes equipas também o são quando percebem o momento e a importância dos dois jogos que se aproximam.
    Uma nota para a arbitragem: o sr Nuno Almeida teve uma arbitragem sem grandes casos mas desastrosa a nível disciplinar, por várias vezes jogadores do Estoril tiveram entradas violentas e quase nunca foram punidas, devem os cartões ter ficado em casa.
    Mais um passo dado de forma segura, voltamos a liderança e agora sim vamos pensar no difícil jogo de Málaga mas de certeza encara-lo de frente e com seriedade e ter mais uma noite feliz na próxima quarta-feira como tantas que estas cores o nosso azul e branco nos têm dado!!!
    Eu acredito, somos Porto !!!

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  2. Tem sido para mim muito difícil ver a nossa equipa a jogar com camisola que não seja a das riscas largas verticais azul e branco, uma imposição do markting que descaracteriza e distorce a essência da nossa crença e razão da paixão que votamos aos símbolos do clube.

    Só quem tem vindo a viver este clube único nas últimas décadas sente verdadeiramente o valor que têm esta bandeira, tão a propósito e tão esplendidamente aqui descrita por Armando Pinto.

    Muito obrigado, com uma sentido abraço.

    Remígio Costa.

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  3. A bandeira, tal como o emblema e o equipamento, é um símbolo de referência ou mesmo sagrado para qualquer clube, principalmente um clube centenário como o nosso.
    Espero que essa bandeira nunca venha a ser alterada e o mesmo espero do emblema. Gostava que tivesse acontecido o mesmo com o equipamento, principalmente o principal, mas o marketing por vezes fala mais alto, mas no fundo as camisolas destes anos passados mais recentes não têm sido mais do que reedições das camisolas que o clube usou nos primeiros anos da sua história.

    Abraço

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  4. Nunca tinha pensado nisso do emblema do Sporting mas é verdade que a modernização coincidiu com perda de acompanhamento ou descida de categoria dos leões. Longe vá o agoiro com as mudanças, longe com essas modernices que tiram paixão às instituições.

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  5. Caro Portista,

    Os equipamentos dos clubes, por muito que custe aceitar, tiveram de se adaptar aos tempos e às necessidades. Sem dúvida que os equipamentos listados - de listas mais finas ou mais grossas - sempre tiveram grande aceitação, pela sua beleza ou impacto visual. Hoje em dia, devido a alguns factores têm sido substituídos. Independentemente da ordem atribuída, enuncio alguns:
    1) A numeração e o nome dos atletas é bem mais visível em camisolas lisas do que em camisolas listadas (e piora com a menor espessura destas); 2) A publicidade - sempre bem vinda pelos clubes - não pode ser ofuscada e as camisolas listadas oferecem mais dificuldades; 3) a marca dos equipamentos desportivos - também factor de publicidade e de afirmação - é mais visível em camisolas lisas do que listadas; 4) as transmissões televisivas, nas quais a publicidade é primordial, por melhor que seja a qualidade da imagem, dá preferência a equipamentos lisos que listados.

    Os equipamentos originais podem (poderiam) ter uma maior influência de marketing dos clubes que simbolizam, para além dos equipamentos alternativos.

    Cumprimentos,

    João Moreira

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  6. off-topic:

    caro Armando Pinto, caríssimas(os),

    no fundamental:
    hoje, todos temos que estar Unidos em torno da nossa equipa do coração.
    a Garra, o Querer e a Vontade em pretender Vencer terão que estar presentes no La Rosaleda - estádio que, acredito, logo mais será uma filial do nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos (o nosso Estádio do Dragão).

    certamente que seremos Porto!, car@go! :D
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
    Miguel | Tomo II

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  7. A bandeira mais bonita! O Armando Pinto tem sido dos mais acérrimos defensores da tradicional camisola do FC Porto: riscas largas com a branca ao meio. Estou ao seu lado, como tantos outros adeptos portistas. Claro que compreendemos a necessidade de adaptações de imagem e conteúdo. Mas não compreendemos que se desvirtue tanto. O “marketing” não é tudo. A chancela de marca (Porto) é muito mais importante.
    Abraço.

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