Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Réquiem memorando a Rui Filipe


Perfaz hoje a distância de 19 anos desde o falecimento de Rui Filipe. Mais precisamente, fez 19 anos esta madrugada que partiu o homem do 1º golo do único "Penta" do futebol português e que, antes de desaparecer, marcou na Luz um golo ao Benfica - que deu então para empatar a 1ª mão da Supertaça desse ano e permitiu que depois o F C Porto a pudesse ganhar, como aconteceu...


Rui Filipe, de seu nome completo com os sobrenomes Tavares Bastos (por sinal um apelido com que em tempos houve outro célebre futebolista do F C Porto), nascera a 8 de Março de 1968 e deixou este mundo, portanto, a 28 de Agosto de 1994.

Jovem futebolista raçudo e habilidoso, que se distinguia no F C Porto pela sua fisionomia de cabelo louro, a juntar a um jeito de andar pelo campo sem parar e estar sempre em cima da bola e dos adversários, em suma que dava o que de melhor tinha e podia em defesa da sua e nossa camisola do F C Porto.

Iniciado o Campeonato Nacional dessa época, o F C Porto começou bem com uma vitória diante do Braga, num jogo complicado, cujo nó se desatou por meio dum golo do voluntarioso Rui Filipe (e teve desfecho, por fim, com outro golo mais de confirmação já sobre a hora, num remate de Kostadinov). Tendo o tento de Rui Filipe sido o primeiro da caminhada coroada, passados anos, com a conquista do Penta, na série de cinco campeonatos consecutivos - feito único, até agora, no futebol luso.


Depois…

Foi há 19 anos… que surgiu, pela manhã e em dia de Beira-Mar / FC Porto, a notícia do falecimento do valecambrense Rui Filipe. No caso do autor destas linhas já no ocaso da manhã, pois, como normalmente em dia de descanso dominical sucedia, dera para saborear mais e melhor o aconchego da cama. Assim, não ouvíramos ainda nada do mundo exterior quando nos levantamos e não tínhamos passado os olhos por jornais, nem nada. Foi então que ligamos o rádio, à hora do almoço, ante a proximidade de mais um jogo do Porto, logo em Aveiro no campo do tradicionalmente difícil Beira-Mar. E… veio a surpresa e desolação.

O jogo, em Aveiro, foi disputado perante uma intensa carga dramática, sentida por todos, quer os presentes no local, como por quem acompanhava os acontecimentos das mais variadas formas. E nós, de ouvidos colados ao rádio, pelo relato do Quadrante Norte, nas vozes do Amaro e seus colegas, sentimos a amálgama de sensações que essa tarde foi proporcionando…


Dessa tarde e desse dia, deixemos falar (vendo aqui por cima) uma crónica bem precisa, conforme vem pela escrita de Manuel Dias, no livro «F. C. Porto / Os “Dragões” de Mister Robson / Álbum 94-95».

No final da época, na consagração de mais um título nacional conquistado (e primeiro do Penta), Rui Filipe foi lembrado, ele que também se sagrara Campeão, sendo homenageado com um grande poster incluído na pose de conjunto, pegado em mãos de crianças, filhos e familiares de seus colegas e dirigentes.


Como é costume dizer-se e é verdade, afinal, foi há 19 anos já, mas parece que foi ontem.

A aura, deste astro do firmamento azul e branco, deixou rasto no imaginário clubista, a pontos de nesses anos mais próximos ter sido dado seu nome a muitos filhos de adeptos Portistas, batizados assim, por conseguinte; sendo frequente aparecerem Rui Filipes em crianças com vínculo familiar Portista.

Perante isso, curvando-nos diante de sua memória, deixamos esta lembrança escrita, qual réquiem, de prece que dirigimos ao infinito, onde ele estará, também, a acompanhar o dia a dia do nosso F C Porto.

Descansa em paz, Rui Filipe. Serás sempre lembrado entre nós, Portistas!


Armando Pinto

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= Vem a propósito recordar o artigo 
                        (clicando sobre o link) 

- "Desportistas falecidos em atividade Portista".

A.P.

4 comentários:

  1. Foi um choque desolador a morte trágica do Rui Filipe. A sua curta carreira foi nada para demonstrar o potencial que se lhe reconhecia. O golo na Luz que refere por ele apontado, foi precedido de uma finta de corpo que deixou Phreud'Homme sentado! Ainda o recordo, como se em vez de 19 anos apenas tivessem decorrido alguns meses.

    Que Deus o tenha em bom lugar.

    Abraço.

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  2. Realmente foi um choque quando se soube a noticia. Um jogador que muito prometia e que parecia seguir as pisadas do seu companheirom de equipa André, tal a raça e a forma de jogar.

    Fui um dos poucos portistas a assistir aquele golo no estádio da Luz, já que cumpria o serviço militar em Lisboa e aproveitei, mais uns camaradas também portistas, para apoiar o F.C. Porto.

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  3. um jogador extraordinário; um Homem como poucos.
    partiu prematuramente.

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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  4. Sabem onde se encontra a musica de homenagem ao rui filipe?

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