Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Revista “Dragões” de Setembro / 2013


O F C Porto é já um venerando ser, nos 120 anos de vida completados este mês. Numa longa existência, compartilhada por diferentes gerações. Sendo uma instituição com marcas do tempo, tal qual nos humanos as rugas embelezam uma proveta idade. Como tal, porque o F C Porto está em nosso sangue, como um ente-querido de idade memoranda, queremos-lhe muito bem e nem sabemos o que mais lhe fazer, apreciando sobretudo tudo o que o defenda e eleve. Derivando assim, entre mais, um apreço extensivo à revista Dragões, como órgão oficial da linha de conteúdos do F C Porto.

Assim sendo, mais uma vez damos conta da publicação atualizada da mesma revista do F C Porto. Cujo número editado este mês está disponível nas bancas. Possibilitando, além de outros temas, que o mundo azul e branco saiba um pouco mais sobre o Museu ora inaugurado.

Aqui deixamos, nesse sentido, uma chamada de atenção subjacente, através do respetivo índice, à sua edição de Setembro de 2013, porque já temos a nossa revista em mãos.
        
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Armando Pinto  

domingo, 29 de setembro de 2013

Museu F C Porto by BMG inaugurado


Já foi inaugurado o museu do F C Porto, no dia do 120º aniversário Portista. E, conforme nos apercebemos, pela reportagem televisiva do Porto Canal, está ali algo especial, tal qual se costuma dizer, “só visto”… 


Ora como ainda não tivemos possibilidade de ver in loco, fisicamente e com nossos olhos e sentidos, cingimo-nos a apreciações lidas. E, embora sem termos conseguido ver bem quaisquer das “coisas nossas” (do que lá está cedido pelo autor destas linhas), sabemos que no museu do F C Porto consta nossa quota-parte. Como proximamente acabaremos por ver e sentir todo aquele universo da constelação azul e branca, pois haverá também um dia para os colaboradores dessa realização...


Enquanto isso, como referimos, damos nota da inauguração, porque um acontecimento destes, tão ansiado, tem de ficar devidamente assinalado. Colocando-se aqui, para o efeito, algumas notas informativas, primeiro da apresentação atempadamente publicada na revista Dragões, e por fim, também peças colunáveis da reportagem à posteriori transmitida no jornal O Jogo.


Para a História, perdurará na memória esse dia em que o Presidente-Dragão Nuno Pinto da Costa abriu as portas do novo museu. Tendo, na ocasião, ao seu lado o antigo Presidente da República Ramalho Eanes e Ricardo Guimarães do BMG, o banco parceiro neste processo. Na companhia de individualidades da sociedade nacional, entre muitos vips convidados. 


José Pedro Aguiar-Branco, ministro da Defesa, e Luís Campos Ferreira, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, representaram o Governo. Artur Jorge, Joaquim Oliveira, Mário Jardel, António Oliveira e Fernando Santos estiveram entre as dezenas de convidados, além de pessoal da estrutura do clube e patrocinadores de outras áreas da vida clubista. Além dos dois capitães e do treinador da atual equipa principal de futebol do clube. A bênção do espaço foi feita por D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas e conhecido adepto do F C Porto. 


À entrada, uma obra de Joana Vasconcelos, a "Valquíria do Dragão", rivaliza com o Toyota ganho por Madjer, em 1987. "Apoiar os bravos, para que este esquadrão seja sempre o melhor", disse a artista, para explicar o significado da sua obra. O museu só abrirá ao público a 26 de Outubro, mas a amostra deixou os visitantes maravilhados pela modernidade e pelas tecnologias.


Num género de vista de olhos, aqui ficam algumas imagens alusivas, ao correr do texto, bem como recortes de reportagem, conforme se pode ler.


Agora, com o maravilhoso mundo preservado e exposto neste nosso museu, o F C Porto está ainda mais importante, ao nível dos melhores do mundo, entre grandes clubes com muita memória e grandiosa História.


Armando Pinto

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sábado, 28 de setembro de 2013

F C Porto: Dragão com 120 anos!


Faz hoje a bonita idade de 120 anos o Futebol Clube do Porto. Perfazendo nesta data 120 anos desde que foi criado o F C Porto, o Dragão Azul do nosso enlevo, clube desportivo portuense de horizontes alargados pelo mundo e hoje campeão nacional português e vitorioso clube europeu e mundial, a nível de futebol e diversas outras modalidades desportivas, bem como na dimensão clubista e organizativa. Um colosso sócio-desportivo detentor de grande simpatia de muitíssimos e bons cidadãos portugueses e estrangeiros. Uma coletividade fenomenal, que já passou por diversas fases existenciais, em afinidade à massa associativa Portista, embora com momentos diferentes, de altos e baixos, naturalmente, mas com um evidente ponto de viragem começado a partir que começou a ascensão empresarial, cada vez  mais evidente.


É isto que sintetiza as imagens juntas, em junções relativas à vivência clubista. Num Portismo puro e verdadeiro.


Havendo o F C Porto passado entretanto por três séculos, desde a fundação ainda no século XIX, a travessia e crescimento ao longo de todo o XX e a supremacia conseguida plenamente já neste século XXI, o mesmo clube Dragão é um mundo que nos anima e dá mais sentido à vida. Algo muito especial, dirigido e representado por seres humanos, mas com mística superior, perante um sentimento profundamente espiritual. Numa transcendência de estado de alma que supera tudo, porque os homens passam e o clube fica.


Parabéns ao nosso F C Porto – neste dia em que todos nós, Portistas, dentro do possível nos sentimos aniversariantes, também. Pese algumas situações, das que por vezes acontecem, mas o nosso F C Porto está acima de tudo e todos.

Felizmente o 120º aniversário do F C Porto chega com o clube no 1º lugar do Campeonato Nacional, agora chamado de 1ª Liga Portuguesa de futebol (além da afixação dum nome comercial, como se sabe), após uma vitória justa e importante, afinal, embora com um resultado mínimo e numa pálida exibição da principal equipa do F C Porto, contando mais o triunfo, especialmente.


A todos os amigos deste espaço de memórias clubistas e naturais confrades Portistas, repartimos do bolo de aniversário, como fatia de confraternização apropriada, uma página (mais uma e diferente de outras já compartilhadas) de alusão à história da fundação, com lugar de apoteose  final.


O F C Porto honremos, que o F C Porto nos contempla!

Armando Pinto


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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Museu F C Porto BMG e programa do 120º Aniversário do F C Porto


Procurando andar em cima do acontecimento, dentro do possível, eis umas achas mais de atualização, mediante o conhecimento viável, quanto ao que vem a público sobre o Museu F C Porto BMG e sua inclusão no programa do 120º Aniversário do F C Porto.

Conforme informação publicada na edição de hoje do jornal O Jogo, de complemento a nota informativa que ontem teve lugar no "site" informático do F C Porto, já se sabe um ponto de situação relativamente ao novo Museu do F C Porto. Cuja inauguração ocorre no dia do aniversário do clube, indo ter cerimonial condigno este sábado próximo, mas apenas terá abertura ao público a 26 de Outubro, finalmente.

Como enquadramento e para efeitos da memória clubista, aqui registamos a coluna impressa n’ O Jogo, transmitindo resumida e concisamente o essencial, que assim se fica a saber.


(Clicar sobre o recorte digitalizado, para ampliar)

Armando Pinto


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Joana Vasconcelos no Museu do Futebol Clube do Porto



Uma fugaz olhadela pelo futuro Museu do F C Porto

Antes que haja alguma ideia antecipada: Não, a imagem de cima ainda não é do museu azul e branco do Dragão, ainda, mas de algo relacionado...

Então, lá vamos. Ou imos, dentro do possível.

Aproxima-se a inauguração oficial e abertura ao público do Museu do F C Porto, na proximidade da data do 120 º aniversário. Embora sem haver, por ora, grandes novidades por meio do clube, quanto ao programa exato. Referindo-nos ao que for de acesso público, obviamente. Tendo aparecido, uma vez por outra, e fugazmente, uma qualquer pequena nota ou curiosidade, levantando uma ponta do véu, através de outros meios, nomeadamente por via de órgãos de comunicação externos ao clube, como aqui há tempos referenciamos uma caixa da publicação impressa do Jornal de Notícias e agora se nos depara uma escapedela visual (em edição on line, do que lemos) n´O Jogo.

Quando eu era pequeno (falando o autor, na primeira pessoa), na chegada da consoada de Natal, havia uma grande ansiedade pelo recebimento dos presentes, pois só tínhamos olhos para aquilo, das prendas, à época atribuídas ao Menino Jesus. Então a tal bebida americana encarnada ainda não impusera pelas bandas de Portugal, maila grande extensão europeia, o Pai Natal e seus acessórios. Apesar dos presentes serem rudimentarmente simples e humildes, à medida das posses duma família trabalhadora portuguesa, para aquele tempo, eram geralmente brinquedos que nos enchiam de grande satisfação ao recebê-los, no encanto natalício. Em cujo sortilégio fazia parte a espera, pois só no fim da ceia vinha o Menino Jesus, e, assim sendo, parecia que não mais chegava a hora… chegando nós, por vezes, na imaginação infantil, a parecer que víamos o Menino Jesus de fugida. Duma das vezes, penso, foi o raio dum gato que me enganou, pois vi um vulto a esgueirar-se muito rápido, que até fiquei sobressaltado a pensar que era o Menino Jesus…

Ora isso foi há muito, muito tempo, mas nem tanto assim, pelo que a vida vai e vem… e agora parece que é algo assim., também, a aparecer de quando em vez de fugida, numa fisgadela de imagens, qual vislumbre  fugaz e passageiro. Como hoje surge numa nota informativa do site on line do jornal O Jogo e aparece num pequeno vídeo colocado pelos serviços do clube no Youtube, pela Internet… Enquanto, com as expetativas e os anseios, de permeio, até tememos que depois algo não seja bem como gostávamos… Querendo dizer que aspiramos a que seja mesmo grandioso… o Museu do F C Porto.

Entretanto, por nada mais haver a declarar, exaramos esta mensagem de júbilosa esperança e deixamos aqui uma vista de olhos pelo vídeo colocado, mas com algum tempo já passado, naturalmente. Que é o que também vimos – a propósito do reforço da artista plástica Joana Vasconcelos. Até que venha o dia que está quase a chegar…!


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Armando Pinto

Pablo Neruda: Até parece que conhecia o ambiente… da falta de verdade em Portugal!



Hoje completam-se 40 anos da morte de Pablo Neruda.

Por isso numa singela homenagem ao grande Nobel de Literatura de 1971, Pablo Neruda, dizemos-lhe em espírito: Obrigado.

Na pertinência, rememoramos sua aura, quando em Portugal não há poesia que valha, socialmente e até em desporto. Como ainda este domingo se viu, tal o que aconteceu. Embora a equipa do F C Porto não tivesse um dos seus bons jogos normais e tivesse havido falta de objetividade, como poderia haver se tivesse entrado mais cedo um Ghilas, por exemplo, e a defesa fosse mais expedita a afastar os lances de perto da nossa área, sem que o meio campo também tivesse estado compenetrado…e outros ses... mas, mesmo assim, a verdade é que isto (que se vê na imagem, descaradamente) não pode passar em branco - Então um penalti a 2 metros da grande-área…?!

Ora, a propósito, da evocação de Pablo Neruda, vemos quão atual é um seu dito lapidar, parecendo que conhecia o Portugal protetor ao Benfica do regime e seus funcionários, como é hoje Jorge Jesus... e os ataques à supremacia do F C Porto, com penaltis inventados e foras de jogo que valem golos...

Já ele antevia:

"A verdade é que não há verdade"


(Pablo Neruda) !

A. P.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

120º Aniversário Dourado do F C Porto, com mais uma vitória Europeia…!


Entrou com o pé direito o F C Porto em mais uma participação na alta roda do futebol europeu, com um bom começo na fase de grupos da Liga dos Campeões Europeus. No resultante do que mais conta, perante o mais importante que é a vitória, obtida com a camisola branca alusiva aos 120 anos, da soma centenária de vida do F C Porto. A cuja proximidade comemorativa chegamos assim em posição vitoriosa, no panorama do futebol profissional sobre o globo terrestre. 


Agora, pelo meio, vem aí um difícil confronto a nível nacional, diante da normalmente difícil deslocação ao Estoril, onde o prestígio do F C Porto pode e deve sair reforçado, para que a data do aniversário jubilar do F C Porto chegue com a equipa principal azul e branca totalmente vitoriosa e o Clube continue no lugar cimeiro em que se encontra.

Enquanto isso, como reflexo de quão importante é o filão clubista, fica na retina e no pulsar de nossas palpitações Portistas todo o sentimento dum jogador à Porto, que é um pendão autêntico na elevação do sentir Dragoniano, quanto transpira da celebração do “nosso” Lucho no seguimento da marcação do golo que deu mais uma vitória ao F C Porto em Viena. Em mais um carimbo dos bem assinalados no passaporte dourado do F C Porto, com mais uma vitória Europeia, em Viena, na Áustria, desta feita sobre o Áustria de Viena…!


Armando Pinto

domingo, 15 de setembro de 2013

Fernando Gomes e João Pinto: Dois dos mais carismáticos Capitães do F C Porto…!


Os grandes nomes perduram no tempo por suas ações. Camões cantou n’ Os Lusíadas “aqueles que por obras velerosas se vão da lei da morte libertando…”. Séculos mais tarde, Bocage cotejou seu fado ao do grande Camões, modelo seu também “nos transes da ventura”. Em destinos com algumas ligações entre si, cujas existências perduraram no conhecimento graças a seus dotes. Ora Bocage, dotado vate, ficou mais para a posteridade sobretudo devido ao que perdurou de sua faceta pitoresca, enquanto tantos poetas que seguiram as regras estilísticas, mesmo de veia igualmente apurada, ficaram na penumbra do esquecimento. Vindo o mote a propósito, por sinal, em vista do célebre Bocage ser nativo desta data que passa, quando escrevemos estas considerações, nascido que foi precisamente a 15 de Setembro (de 1765).


Ainda noutras culturas de tempos diversos e em modalidades diferentes de vida houve sempre quem mais se salientasse, dos demais. Não fugindo à regra o setor desportivo, vindo ao caso o futebol e todo o mundo envolvente das sucessivas formações, ao logo dos tempos, da equipa principal do F C Porto. Com especial realce ao posto de comandante do grupo, em campo, vulgarmente chamado capitão. Tendo passado pelo F C Porto muitos e bons capitães, famosos nomes que estão gravados na História Portista, como, entre tantos e tantos, um Pinga, um Araújo, Ângelo Carvalho, Hernâni, Pedroto, Virgílio, um Américo, Custódio Pinto, Pavão, Rolando, Oliveira, Rodolfo, etc., etc. Até que, antes de um Jorge Costa, ainda de fresca memória, por exemplo, e mesmo do Helton e do Lucho, de agora, houve um duo célebre, cada um em seu tempo, mas que foram ambos do mesmo tempo, como foi com Fernando Gomes e João Pinto: o bi-bota de ouro, Gomes, que levantou a primeira Taça Intercontinental conquistada pelo F C Porto e para o futebol português; e o mais internacional e recordista de jogos do F C Porto, João Pinto, que levantou a primeira Taça dos Campeões Europeus do F C Porto e a agarrou como brinquedo estimado, quase sem deixar que mais ninguém lhe tocasse, a não ser em escassos momentos, como na altura em que Madjer conseguiu levantar aquele caneco, também…


Quem diria que ia ser assim, depois do desgosto que tivemos com a lesão do Gomes antes da final de Viena?! O nosso ídolo Gomes, o Fernando Gomes de quem tanto gostávamos de ouvir seu nome a fazer balouçar as redes (como relatava o Amaro), o Gomes com o qual cada golo tinha mais encanto, e que tanto desejávamos viesse a marcar naquele jogo tão ansiado, afinal ficava de fora, por arreliadora e frustrante lesão...! Mas... uff!, depois tudo passou para trás, num ápice, diante da magia do calcanhar de Madjer, tal qual da seguinte e inesquecível explosão de alegria, enquanto Juary agradecia em prece divina... até que a taça foi entregue e vimos João Pinto a beijá-la e erguê-la, apertando-a bem para que não lhe fugisse... e a nós parecia que a estávamos a sentir em nossas mãos, de coração e cabeça a voar no mais lindo sonho...


E eis-nos aqui e agora a reviver, tal momento lindo que vem sempre nas melhores lembranças a toda a hora e instante, a propósito de nomes, números e factos aprazíveis da bela História do F C Porto que também vivemos.

Assim, pois, nesta fase de vida clubista quase a chegar à bonita soma de 120 anos de Vida do F C Porto, na aproximação aos festejos comemorativos, calha a preceito mais uma rememoração de nomes salientes, como desta vez se proporciona com o posto do capitão de equipa, enobrecendo dois dos mais carismáticos futebolistas que desempenharam essa função. E, em harmonia a esse carisma, recordamos os dois autênticos símbolos, recuperando reportagens que lhes foram dedicadas, em diferentes épocas.


Sobre Gomes, ainda nos inícios da década de oitenta, revemos uma curiosa dissertação da revista francesa Onze, em sua edição de Novembro de 1983. Enquanto sobre João Pinto damos conta dum enquadramento inserto na revista/suplemento do Jornal de Notícias de 11 de Maio de 1996, dedicado à conquista do Bicampeonato somado nessa época. E de ambos deixamos falar a descrição narrada nas duas oportunidades, tão distantes no tempo mas interligadas no simbolismo da liderança que cada um soube cumprir, a bem do F C Porto.

Eis aí, de seguida, a reportagem com que a revista Onze assinalou a 1ª Bota de Ouro de Gomes, em 1983:





E, seguidamente, atente-se no que disse sobre João Pinto a revista do JN sob título "Porto, Porto Bicampeão", em Maio de 1996:




Grande, grande é o F C Porto com tamanhos representantes e verdadeiros referenciais Portistas.

Armando Pinto
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Vítor Baía: Bodas de Prata da união com a baliza do F C Porto


Ocorreu no passado dia 11 um quarto de século, entre dois séculos, desde a chegada de Vítor Baía à posição de guarda-redes da equipa principal de futebol do F C Porto. Tendo sido a 11 de Setembro, com o século XX já adiantado, que em 1988 Baía foi chamado pela primeira vez como sénior a defender a baliza do F C Porto.


O 11 de Setembro teve então essa feliz ocorrência, bem diferente da que anos depois, já no século XXI, veio a ser mais conotada com o dia, perante o atentado das torres gémeas nos Estados Unidos da América, em que ficou patente a maldade que pode haver por vezes, infelizmente.


Ora o 11 de Setembro que queremos recordar é de boa memória, tratando-se do dia da estreia de Baía na defesa da baliza do F C Porto. E, sendo Vítor Baía uma referência histórica, um nome de especial relevo no mundo azul e branco, naturalmente essa efeméride é tida como um enlace feliz, por quanto representou como guardião do F C Porto.


O dia da passagem desses 25 anos foi na quarta-feira, dia 11, deste final de verão quente. Mas porque o tema dominou, obviamente, as atenções dos espaços de afeição Portista, reservamos para depois da proximidade do dia festivo uma homenagem neste nosso espaço, como local de memória perene.


«Há 25 anos nascia um mito», como se lhe referiu o Porto Canal. Foi «a 11 de Setembro de 1988, quando Vítor Manuel Martins Baía iniciava a sua longa e vitoriosa carreira do melhor guarda-redes português. 25 anos de carreira coroados com 24 troféus nacionais, 5 internacionais e 4 em Espanha.» Sendo o segundo futebolista com mais jogos pelo F C Porto – conforme foi alvo de homenagem (junto com o recordista João Pinto, além de Aloísio recordado como 3º Portista com mais tempo de serviço em campo), aquando da apresentação da nossa equipa no Dragão, no início desta época.


Assim, pois, fazemos aqui um pequeno lembrete do facto, com a recordação dum tempo em que Baía ainda não alcançara os seus e nossos maiores triunfos com a camisola do F C Porto, antes portanto de ter ajudado o F C Porto a Vencer a Taça UEFA/Liga Europa, a Liga dos Campeões Europeus, mais a Taça Intercontinental/Mundial de Clubes e ter sido considerado o Melhor da Europa em 2004. 

Atente-se na curiosidade, sendo uma reportagem do ano do centenário do F C Porto, há vinte anos, portanto, logo quando ele defendia as balizas do F C Porto a nível superior há muito menos anos… em cotejo com o que foi vivenciado entretanto... até que, depois de abandonar o futebol e agora no período comemorativo dos 120 anos do F C Porto, Baía ainda é o futebolista português com mais títulos conquistados e detém o recorde de inviolabilidade em Portugal, como recordista de tempo de jogos sem sofrer golos, com a marca de 1.191 minutos, entre Setembro de 1991 e Janeiro de 1992…

Armando Pinto

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Algumas visões documentais dos princípios do F C Porto.


Somos Porto, podemos também dizer, como é referência atualmente enraizada na afirmação clubista. Algo que não é só de vez em quando, mas sempre, constantemente. Quanto tal, temos permanentemente na cabeça essa graça que dá mais sentido à vida, como é ser portista. E porque somos Porto, naturalmente que nos está nas veias a seiva que é um sangue azul através da escrita com que ao longos dos anos assinamos, quer no antigo jornal O Porto, como mais tarde na revista Mundo Azul, ou seja onde e sempre que nos foi solicitada colaboração correspondente em nome do F C Porto. Continuando neste particular espaço, agora, como que a esvoaçar sem se dar por isso, quase como uma borboleta voando sobre o aroma perfumado duma flor, também assim, e aqui por iniciativa própria, tentamos polinizar tudo para crescimento e glória Portista, tendo o F C Porto presente por onde for…

Queremos com isto dizer que seguimos então, nesse sentido, por meio do que nos vem à ideia, com vista a pugnar pelo Portismo que transpira ainda por este calor de fim de verão, no avizinhamento de tão significativa conta aniversária do F C Porto, como será a das bodas dos 120 anos, uma daquelas efemérides tão raras que nem têm nome atribuído... 


Como tal, no prolongamento do que temos vindo a reter neste espaço de memorizações azuis e brancas, quanto à fundação do F C Porto, no caso, e porque anteriormente evocamos a ação importante de Rui Guedes, damos agora uma vista de olhos por imagens das que serviram ao mesmo artista, pianista, ator, apresentador televisivo, músico, letrista e historiador Rui Guedes para a sua tese, pode-se chamar assim, sobre a verdadeira idade do F C Porto. 

Na continuidade, afinal, tanto será lembrado o tempo da criação do F C Porto – como a documentação e fotos de Rui Guedes provaram, através de Fotobiografia do F C Porto. 


Assim sendo, damos nota de documentação ancestral comprovativa da antiguidade em apreço. Começando, a encimar o artigo, com um documento emoldurado que esteve no antigo museu das Antas e de certeza estará no novo Museu do F. C. Porto BMG, dentre gravuras que Rui Guedes doou ao clube, do que ele havia juntado ao processo aquando da aprovação em Assembleia Geral, reportando-se o caso duma nota informativa constante do Jornal de Notícias, a dar conta dum dos antececentes… 

Seguem-se, ao correr aqui deste artigo, e mais abaixo em remate, algumas páginas das que inicialmente deram ser à causa que esteve na base da Fotobiografia elaborada por Guedes…




Após isso, continuando num vislumbre memorial, passadas as primeiras andanças, o F C Porto jogou a 6 de Janeiro de 1905 contra o Lisbon Cricket Clube, ao qual venceu por 5-2, na Cruz Quebrada, durante a visita oficial a Portugal dos Duques de Connaught – como se pode reparar na página seguinte.


Posto isto, colocados estes lembretes, na aproximação à data jubilar da passagem dos 120 anos do F C Porto, relembramos, por fim, homens que estiveram nos caboucos da criação e reforço da existência do clube, juntando em histórica foto o fundador e outros do tempo do refundador do F C Porto.


Nascido numa fase de passagem entre o século XIX e o XX, às portas do século em que o desporto se transformou num fenómeno social de maior relevo, o F C Porto surgiu como premonitório de grande marca, simbolicamente, como são as existências mais marcantes nas transições seculares. Conforme se constata pelos primeiros passos, acontecidos nos primeiros anos, que se podem sintetizar no resumo incluído na Fotobiografia do F C Porto, dada à estampa em 1987 por Rui Guedes. 



Armando Pinto


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