Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo - com muitas alegrias e recordações assim: Golo de Kelvin e momentos finais do FC Porto-Benfica, 2-1

 Desejo a todos os amigos deste espaço e naturalmente aqui do autor, um Bom Ano, à medida dos anseios de todos nós.

Com alegrias ao género do inesquecível minuto 92, deste ano prestes a passar testemunho, nem que seja aos 93 minutos (embora se puder ser mais cedo, melhor – para fazer descansar cá a máquina…)

...Porque momentos destes são inesquecíveis e tornam realidade os melhores sonhos ...
- Feliz Ano 2014 ... a toda a gente Amiga.

 Do
Armando Pinto


(CLICAR sobre a seta indicativa, para VER e REVIVER !)

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Empate de Fim D'Ano, com foguetes mas sem espumante...


O F C Porto, contra as expetativas da aliança sulista e elitista, empatou na capital política do império mouro, sem fazer até um grande jogo, em plenitude, entenda-se - a não ser o guarda-redes Fabiano que esteve impecável.  Jogando a equipa azul e branca, porém, quanto bastou perante uns arrogantes mas inofensivos leõezitos sem juba…

Ora, para a taça da Liga, que tem sido ganha através de decisões polémicas das arbitragens, ao longo das edições acontecidas, entretanto, desta feita nem com essas ajudas e outras artimanhas o gato teve quaisquer veleidades. Tão só terminou o jogo sem expulsões, tal a agressividade, por favor de um árbitro que apenas quis retirar do campo um elemento importante do F C Porto, para este e mais jogos, sabe-se lá a ideia. Numa decisão com natural interferência no desenrolar do encontro e possivelmente no futuro próximo, algo que a opinião pública ditada pela comunicação social está a branquear, mais uma vez, como fogem de analisar a prepotência sportinguista de não deixar os adeptos do F C Porto levarem bandeiras… para o estádio decorado como qualquer casa de banho - ou talvez por isso…

De qualquer forma, em suma, como refletiu publicamente um amigo, «...o Leonardo Jardim e o Sporting de Lisboa (do rapaz que quer ser conhecido como dirigente arruaceiro), decididamente, estão talhados para jogarem contra equipas da sua igualha, ou seja, equipas menores, pois quando levam com uma equipa forte como é o FC PORTO e outra que se aproxima, jogam como nunca e perdem como sempre. Desta vez não perderam, mas é a mesma coisa. Continuam pequeninos e verdes… (como) clube de pobres perdedores, devedores e corruptos (ver caso Cristóvão/Cardinal), o Sporting de Lisboa continua a ser o Quase de Portugal...quase que ganham, quase que são campeões e quase que se riem...»

Enfim, com um resultado que se aceita, sem golos, houve um empate, com foguetes próprios da quadra de fim de ano, contudo sem espumante, à falta de motivos para demasiados festejos. Importando que tiramos o pio a um leãozeco pasmado com a grandeza dos outros, diante de quem sente inveja e não consegue imitar...!


AP                                                             

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Mensagem de Festas Felizes e Bom Ano Novo


Com laivos de mensagem, à espécie de votos desejados, mas sobretudo como análise manifestada, transmitimos um feixe de palavras escritas para publicação jornalística, conforme terá lugar no jornal Semanário de Felgueiras por esta ocasião, a propósito da Quadra Festiva entre o Natal e o Ano Novo.

Sortilégio Natalício:

Prestes a terminar mais um ano, e ainda na época de Natal, é tempo de reflexão, dentro de variadas cogitações. Havendo passado mais um tempo cronológico nesta nossa caminhada terrena. Num período em que se cruzaram vários acontecimentos da nossa vivência comunitária, até este final de ano, quando estamos ainda a viver a celebração do Natal, na aura do sortilégio natalício.

Quer se queira, quer não, o Natal sempre estará ligado à religiosidade tradicional, porque sem o vínculo religioso, da interligação ao sentido cristão, não haveria o Natal que comemoramos habitualmente. Pois as antigas celebrações do solstício do Inverno e associadas tradições da antiguidade, já não foram de nosso tempo, nem têm relação com as prendas tão apreciadas em nossa infância, tal qual nos revemos na magia que encanta as crianças que hoje enlaçamos em nós.  

Ora, o Natal é mesmo, afinal, a celebração do nascimento de Jesus, na comemoração da vinda d’Aquele que nos proporciona encanto existencial. O que, bem vistas as coisas, merece que louvemos de modo muito humano, exultando à maneira que nos faz apreciar a vida, com todas as tradições mais belas e familiares, desde a reunião familiar, mailos presentes natalícios, entre as diversas formas e feitios de fazer o Natal que nos anima.


Extensivamente, em sequência disso, também, ainda há pouco tempo fomos brindados por significativa mensagem papal, como foi a Exortação Apostólica do tão querido e simpático Papa Francisco, “A Alegria no Evangelho” – documento pontifício, este, focado no fundamental da evangelização, de orientação para vivermos com maior profundidade o nosso encontro com Jesus, como Igreja de proximidade de Cristo a todos os seres humanos, visando “evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Pois bem, prestes a findar 2013, durante o qual caminhamos lado a lado, vivendo e partilhando a nossa realidade comum, aproxima-se também a normal chegada ao período festivo da passagem de ano, à entrada do Ano Novo, e quase logo de seguida vem o tempo dos Reis, da costumada visita de confraternização de Boas Festas, ou seja do canto das Janeiras e seguintes Reizadas levadas de casa em casa até aos amigos, pela analogia dos brindes do tradicional bolo-rei.

Num mundo em constante mudança, temos de ter sensibilidade pelo que ainda identifica todo um passado e presente do percurso de vida, enfrentando o futuro com a certeza que, tal como com o nascimento de Jesus um Menino nos foi dado, nascendo para nós Emanuel, significativo de Deus connosco, devemos saber acolher esse dom que é a Vida; enquanto a melhor forma de receber em abundância é viver na plenitude, dar-se sem reserva e partilhar com generosa sinceridade.

Neste tempo de Natal acolhamos toda essa mensagem, consubstanciada na imagem do Presépio, na representação do Menino que nos é dado, na Vida que devemos saber viver.


ARMANDO PINTO

domingo, 22 de dezembro de 2013

Feliz Natal Azul e Branco !


Quase a terminar mais um ano, e na atmosfera do sortilégio natalício, é tempo de balanço. Havendo passado mais um tempo cronológico nesta nossa caminhada terrena, felizmente com um inesquecível minuto 92 do jogo mais emocionante e marcante do ano. Num período em que, entretanto, se cruzaram vários acontecimentos mais da nossa vivência comunitária, até este final de ano, quando estamos a viver a celebração do Natal, na comemoração da vinda d’Aquele que nos proporciona alegria existencial, como é estarmos em primeiro lugar do campeonato da Liga... 

Na proximidade da festa da família por excelência, rejubilamos em continuarmos assim na sucessiva caminhada comunitária Portista, porque somos uma Família - os que temos o F C Porto como algo muito especial.

Neste tempo de Natal acolhamos então toda a mensagem que traduz o sentimento Portista, consubstanciada na imagem do Presépio, como ilustramos (na representação caseira feita pelo autor deste blogue, também), desejando, a todos os amigos e correlegionários do mundo azul e branco, sinceros votos de Feliz Natal, perante a vida que devemos e queremos viver.

Armando Pinto

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS PORTISTAS: Season's Greetings 2013 - FC Porto


Votos, de "Boas Festas", a todos os amigos e leitores deste espaço Portista... desejando um Feliz Natal, de encanto azul e branco!

Armando Pinto
!!!!!!!!!!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Ao perfazer 40 anos da morte de Pavão...



Por estes dias, perfaz-se a conta de quarenta anos desde que, a 16 de Dezembro de 1973, Pavão faleceu em pleno relvado do Estádio das Antas, com a sagrada camisola do F C Porto vestida.

A propósito, o “Mais futebol” publica hoje (por lapso de data, referindo o dia 13), dias antes da efeméride, um texto evocativo desse triste acontecimento, como enquadramento retrospetivo - cuja crónica, com a devida vénia, respigamos, na oportunidade:

« 40 anos da morte de Pavão: se fosse hoje, sobrevivia?

- Domingos Gomes dá respostas surpreendentes; Rodolfo Reis e Tibi recordam um dos dias mais negros na memória azul e branca (Por Pedro Jorge da Cunha)

(...) Dezembro de 1973. Uma tarde cinzenta, a anunciar a tormenta, sobrevoava o Estádio das Antas. As bancadas rebentavam pelas costuras, como de costume. Foliões de jornal no braço, bandeiras mil, azul e branco de cima a baixo. Nesse dia, um dominava as parangonas na imprensa: Teófilo Cubillas, craque peruano que os dragões apresentariam no dia seguinte como reforço. O FC Porto estava bem no campeonato e o entusiasmo era, por isso, mais do que justificado antes do que viria a ser um jogo negro.

Tudo preparado, cumprimento entre os capitães. De um lado, Fernando Pascoal das Neves, o inesquecível Pavão. Do outro, Carlos Cardoso, o homem da braçadeira no Vitória Setúbal. Sorrisos, abraços, nada a indiciar o que viria a suceder 13 minutos depois do apito inicial.

Diabólico, arrasador, sombria conjugação. Ao minuto 13, na jornada 13 e naquele dia... Pavão cairia desamparado no relvado. Para nunca mais se levantar. Por uma vez na vida, o 13 foi mesmo um número maldito.

(Pavão na equipa do F C Porto da final vitoriosa da Taça de Portugal de 1968!)

40 anos depois, o Maisfutebol recorda esta figura mítica na história do FC Porto e lança uma questão relevante: se o colapso tivesse sucedido nesta sexta-feira, 13 de dezembro de 2013, a medicina moderna teria dado mais hipóteses a Pavão para resistir e sobreviver?

«Levei um desfibrilhador para o FC Porto em 1977»

Domingos Gomes chefiou o departamento médico do FC Porto durante várias décadas. Naquele fatídico (dia...) de dezembro estava no camarote 14 das Antas. Em conversa com o Maisfutebol deixa, de imediato, uma informação surpreendente. E que ajuda a responder à nossa pergunta. «Se o nosso querido Pavão fosse acometido daquela paragem cardíaca em 1977, quatro anos depois, teria uma probabilidade maior de enganar a morte», diz o clínico. E conclui de imediato o raciocínio. «Nesse ano eu já tinha adquirido um desfibrilhador para o clube. Aliás, quem visitar o museu pode vê-lo. Era, e é, um objeto enorme, nada a ver com os atuais», explica Domingos Gomes. «Na tarde em que Pavão caiu, infelizmente, a assistência médica estava privada desse elemento fundamental».

O primeiro a socorrê-lo foi Rodolfo Reis. Era lateral e jogava atrás de Pavão. Nunca mais olvidará o que viu e sentiu. «Vi-o mandar avançar a equipa, a passar a bola ao Oliveira e a cair de bruços na relva. Quando cheguei ao pé dele, tinha os olhos a revirar, estava todo encolhido e percebi que era muito grave».

O guarda-redes Tibi era outro dos jogadores em campo. «O Pavão foi para o hospital e o jogo continuou. Ao intervalo mentiram-nos. Disseram que ele estava a melhorar. Só a dez minutos do fim é que soube que ele tinha morrido. Um miúdo apanha-bolas veio ter comigo e disse-me», recorda.

Pela instalação sonora do estádio, os adeptos ficaram a saber da morte de Pavão, no final do jogo. Sob um pesado silêncio sepulcral, insuportável, as Antas esvaziaram-se.

(Pavão no plantel do F C Porto em 1971)

Até hoje, eterniza-se a dúvida sobre a origem da vil paragem cardíaca…
 (Nota do autor deste blogue: Saltamos aqui uma parte, porque o articulista do Maisfutebol a dado passo refere opinião de más-línguas quanto a boatos surgidos, na ocasião, enquanto o relatório nada confirmou!)

Rodolfo Reis: «O Pavão era um homem diferente»

Pavão, Fernando Pascoal das Neves, nasceu em Chaves. A alcunha surgiu por correr sempre de braços abertos. Sob indicação de António Feliciano, velha glória do FC Porto, chegou aos juniores dos dragões em 1964. Dotado de impressionante visão de jogo, assumiu-se rapidamente líder do balneário dos azuis e brancos. Nos seniores esteve entre 1965 e 1973. Quando morreu, levava no braço a braçadeira de capitão. Rodolfo Reis, à época seu colega de equipa, considerava-o «um homem diferente». «Quando subi aos seniores, os meus colegas mais velhos obrigavam-me a tratá-los por você. Mesmo dentro do campo, era assim. Com o Pavão não. Era o único que me pedia que o tratasse por tu. Dava-me muitos conselhos, talvez por ser de longe o melhor da equipa e por não ter medo de perder o lugar», atira, bem disposto.»

Pavão faleceu com 26 anos. Foi sete vezes internacional na seleção A de Portugal, além de outras internacionalizações pelas equipas das seleções de Esperanças e Militar, tendo feito 179 jogos (16 golos) ao serviço do FC Porto na I Divisão. Não havendo somado maior número de internacionalizações, fora os motivos que nesses tempos levavam ao esquecimento de jogadores do F C Porto, porque chegou a estar olvidado propositadamente (pelas cúpulas federativas) de representar a seleção A, devido a num determinado dia não ter aceite entrar num jogo a escassos minutos do fim e noutra ocasião ter mostrado sua insatisfação por ter sido substituído quando estava a ser o melhor em campo, como a própria comunicação social reconheceu.


O seu corpo jaz no Mausoléu das Glórias do Futebol Clube do Porto, no cemitério de Agramonte. Enquanto no Museu F C Porto by BMG está preservado o equipamento azul e branco com que Pavão tombou na defesa do F C Porto. 

Porque qualquer dia é dia, na verdade, como se diz, recordamos um artigo que há já algum tempo publicamos, na glorificação referente… (clicando) em


AP

sábado, 7 de dezembro de 2013

Religiosidade Desportiva


O Desporto, como meio social onde o futebol tem coroa de rei, é uma caixa de ressonância da vida, com seus efeitos e motivos. Tal o que se verifica perante as deambulações que o mesmo desporto desperta, enquanto fenómeno de multidões e paixões.

Desporto que inclui crença no nosso clube, fé na mística que personifica o querer e a convicção nos ideais azul-brancos e unidade na simbologia que nos move. Não admirando assim, a nosso ver, a religiosidade que se associa, como aliás também reconhece o jornal de informação e opinião da diocese do Porto. Entre diversificados aspetos associados.

Ora, pois, ainda há uma semana rejubilava a capital do império da comunicação social portuguesa, e por tabela a opinião pública, com um resultado adverso para as cores Portistas - porque nas últimas décadas, pelo menos, não é muito normal que o F C Porto perca um jogo de futebol, em provas de alto nível - e volvidos dias, ainda se não passara completamente uma semana mais, e eis que o fim de semana seguinte se inicia com um resultado negativo da equipa do regime mediático português…  Sim, com um inesperado empate caseiro do Benfica diante dum dos últimos classificados e, mesmo assim, favorecido com um penalti inexistente, senão… haveria maior sortilégio ainda na magia que o futebol provoca.

Atendendo a todas essas cambiantes, trazemos à estampa, neste espaço particular, como acima referimos, um interessante artigo sobre a magia do futebol, respigando uma coluna do jornal diocesano Voz Portucalense (que tem também e muito bem espaço para a cultura geral), em sua edição recente de 4 de Dezembro – cujo teor é elucidativo, a pontos de incluir até uma citação do Bom Papa João XXIII referente a matéria tão populista. 


(CLICAR sobre o recorte digitalizado, PARA AMPLIAR)


Armando Pinto

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Evocação da estreia de Barrigana

   
                                   
«Barrigana estreou-se há 70 anos na baliza do FC Porto, frente ao Vitória de Guimarães. Conhecido à chegada como "o falcão de Alcochete", ficou célebre como "O Mãos de Ferro". O Vasco da Gama, do Brasil, chegou a oferecer-lhe dez vezes mais do que ganhava no Porto, onde, no entanto, preferiu ficar. É uma das estátuas que conduzem o visitante até à entrada do Museu do FC Porto by BMG.»

Assim, com esta apresentação, foi hoje recordado tal facto na página oficial do Facebook do F C Porto. Numa boa lembrança, digna da memória de um clube grande como o F C Porto, já que não é possível nenhum tributo físico, derivado a Barrigana não se encontrar presente no mundo dos vivos, embora permaneça na memória que o torna imortal entre Portistas.


A propósito, será do clube se lembrar de alguns dos grandes jogadores ainda vivos, antes que desapareçam mais dos nossos maiores sem que sejam trazidos à presença pública diante das gerações atuais. Como ainda há tempos lembramos o caso dos melhores dos nossos guarda-redes entretanto ainda vivos, entre muitas possibilidades de reforço mental à mística azul e branca.


Ora a 5 de Dezembro de 1943 Barrigana assumiu a defesa da baliza do F C Porto diante do Guimarães, em jogo disputado na cidade berço da nação, no campo do Bem-lhe-vai (como ao tempo chamavam ao reduto dos vimaranenses), segundo rezam as crónicas. Tendo passado a ocupar o lugar até então desempenhado por Soares dos Reis II, naquele encontro terminado com um empate a dois golos para cada lado. Barrigana teve como companheiros, nesse seu batismo de jogo oficial, outros nomes grandes do futebol nacional e portista como Alfredo Pais, Camilo, Anjos Pocas, Maiato, Sárrea, Lourenço, António Araújo, Correia Dias, Artur Pinga e Gomes da Costa.

Isso em jogo oficial, pois a verdadeira estreia dera-se a nível  particular, dias antes. Como o próprio contou, de ambas as ocorrências, no livro "O Homem das Mãos de Ferro", de cujo volume respigamos duas páginas com a parte correspondente, para aqui.



Na oportunidade desta efeméride, da estreia de Barrigana na equipa principal do F C Porto, recordamos sua figura em tempos idos com a capa da revista Stadium de 30 de Outubro de 1946, em cima, e alguns aspetos da respetiva carreira através de uma parte da interessante reportagem que lhe foi dedicada no livro “100 Figuras do futebol português” (numa edição d’A Bola em 1996), mais duas páginas do “Livro dos Craques do Porto”, edição Quidnovi em 2001 - ainda ele era vivo, então.




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Armando Pinto

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Emblemas do F C Porto, em pins e crachás


Tendo, amavelmente, o autor sido adicionado a um grupo sobre crachás/pins de clubes desportivos, cuja interação se norteia especialmente por meio de partilhas informáticas, das respetivas imagens e informações correspondentes, através duma página do “Facebook”, lembramo-nos de partilhar também, aqui e lá, alguns dos emblemas esmaltados que temos, no respeitante a distintivos de lapela ou metálicos em formas côncava ou de alto relevo, além de pins mais recentes, propriamente. 


Então, para colecionadores e todos os interessados, mostramos alguns dos “Pins” que guardamos, relacionados com alguns factos entretanto ligados ao mundo maravilhoso do Futebol Clube do Porto (F C P) – desde a roseta de prata do autor, a alguns emblemas colocados em objetos e outros distintivos do clube, quer de espeto (para lapela), angariados ao longo do tempo, quer mais um outro duma das secções do F C Porto, no caso do hóquei em patins; e do museu recentemente inaugurado.






Armando Pinto

domingo, 1 de dezembro de 2013

Recordando o antigo filão africano...

Havia, em tempo do Portugal imperialista, quando a grei lusitana estendia seus laços desde o Minho ao Algarve, de Portugal Continental, até Timor, das províncias ultramarinas africanas e possessões orientais, um vasto campo de escolha e recrutamento de recursos humanos em prol da vida portuguesa. Ao que não fugia o fenómeno desportivo, desde corredores de fundo até futebolistas, e não só, mas também noutras áreas como no mundo dos espetáculos de palco e variedades, por assim dizer. Embora sem cor, porque incluía todas as raças interligadas pelo sangue luso-africano, mas pela ligação da imagem colonial, era um autêntico ouro negro, como aliás se intitulou, na extensão do sentido, um duo de cançonetistas oriundos de África e por sinal até bons Portistas.

Ora, dentro dessas e outras circunstâncias, períodos houve em que o F C  Porto conseguiu também cativar muitos e bons valores oriundos de África, com os quais foi possível formar bons lotes de jogadores que conseguiram ajudar a lutar contra o poder reinol da capital do império.

Como seriam bem-vindos assim, na atualidade, futebolistas deste quilate e com amor à camisola…!

Lembrando o facto, de um tempo em que se começou a moldar as equipas azuis e brancas que na década de cinquenta deram brado no mundo do futebol, recordamos desta feita a vinda dum quarteto de alto coturno. Trazendo à lembrança uma reportagem saída n’ O Porto Magazine de 16 de Junho de 1953, precisamente dos inícios das carreiras desses futebolistas que viriam, depois, a ficar na História do F C Porto como grandes Nomes Portistas.



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Sobre alguns destes valores de antanho, recorde-se ainda outras anteriores referências em nossos espaços da blogosfera Portista
(clicando nos links) em




Armando Pinto