Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Agora interessa a Taça!



É isso. Agora o que interessa para nós é a Taça. Venha de lá a Taça.

Como durante a época não faltou quem dissesse que o que estava para trás não contava nada, devendo interessar o campeonato que decorria, agora que tudo o mais já é passado interessa a Taça para nós, interessando que o F C Porto vença. Estando a Taça de Portugal no horizonte, a disputar domingo no Jamor, na zona de Queijas, em Oeiras, nos arredores de Lisboa, contra o Braga.

Perante todo o cenário envolvente, não só do parque frondoso do Jamor, mas de tudo o que abarca o panorama do futebol português, toda a atenção será pouca e cuidados mil serão precisos na bagagem da equipa portista, de modo a poder-se terminar a época em beleza, como pode e deve ser. Desde que os os intervenientes sejam honestos, a começar na equipa de arbitragem que o malfadado responsável ainda atual ponha de apito na boca, no estádio que só é nacional uma vez ao ano. E contando que a equipa azul e branca consiga ser mesmo do FC Porto, à Porto. Contando também que apoio não vai faltar, de quem sente o F C Porto.

Perante este quadro da importância que merece a Taça de Portugal, recordamos através de algumas imagens a conquista duma das mais saborosas vitórias numa das finais em que o F C Porto já esteve presente. Como foi o caso da Taça vencida em 1968, sensivelmente a meio do período de ausência de títulos, em tempo da chamada travessia. Bastando o vislumbre de algumas imagens – incluindo a 1ª página do jornal A Bola, por quanto soube bem então ver aquilo em espaço habitual dos outros, como era e continua a ser, quão se entende a azia que ali provocam os triunfos do FC Porto – para saltar bem e pular o que isso representou, naquele tempo. Para que não se possa esquecer que a Taça é algo que interessa que o F C Porto vença, sempre que seja possível. E desta feita volta a ser possível.


Armando Pinto

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2 comentários:

  1. A taça é importante e muito, pois para além de não irmos a seco desta época, ainda nos garante outra final no início da próxima. Essas fotos da taça de outros tempos, fazem-me lembrar a primeira vez que vi "a sério" e com atenção a final da taça de Portugal, foi no ano da finalíssima e eu deveria ter uns dez anos na ocasião, foi das primeiras vezes que senti o que era o F.C.PORTO e que estava tudo contra nós, ao ver a entrega da taça e o nosso Capitão a defender-se de garrafas e outros objectos enquanto erguia a taça e mostrava o símbolo do dragão, eu fiquei maravilhado enquanto assistia pela tv e via o João Pinto e outros jogadores sem medo do que estava a acontecer e com orgulho da camisola e da conquista do troféu, ainda tenho uns posters dessa final a forrar uma das paredes da minha garagem, e agora como estão as coisas bem precisamos de voltar a esses tempos de contra tudo e contra todos, pois os dados estão viciados e só com esse espírito e possível voltar a vencer.
    João Moreira

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  2. Da página oficial do FC Porto

    A 22 de maio, FC Porto e Sporting de Braga encontram-se na final da Taça de Portugal pela terceira vez desde que há 78 anos a competição estreou oficialmente. As duas anteriores aconteceram no século passado, ambas foram marcadas pelo equilíbrio e ambas terminaram com os portistas a erguer o troféu. Mas esta história de guerreiros e Dragões tem mais capítulos, um deles, o mais glorioso de todos, aconteceu aos olhos de todo o mundo, na final da Liga Europa, que honrou a tradição destes duelos com pronúncia do norte.

    São dois clubes históricos com uma longa tradição no futebol português. Rezam as crónicas que já se encontraram em 141 jogos oficiais, 16 dos quais na Taça de Portugal. O FC Porto venceu 12, perdeu três e registou-se um empate na primeira mão dos oitavos de final da edição de 1951/52, em Braga. Que seria, dias depois, desfeito na segunda mão, no Campo da Constituição, à custa de uma exibição avassaladora dos azuis e brancos, a condizer com o resultado: 10-1, com um poker de Monteiro da Costa, que fazia parte de uma equipa na qual brilhavam também Barrigana, Virgílio, Hernâni e Araújo.

    Seis anos volvidos, de novo nos oitavos de final, o Sporting de Braga conseguia, finalmente, sair vencedor de um jogo na prova com os portistas como adversário. Mas a vitória em casa (3-1) não consegue anular a desvantagem (3-0) da primeira mão, no Estádio das Antas, à custa de dois golos de António Teixeira e outro de Hernâni. Estava dado o primeiro passo na caminhada rumo ao Jamor e à conquista da segunda Taça de Portugal do palmarés, frente ao Benfica, decidida com um golo de Hernâni, o “Furacão de Águeda”.

    Estávamos em 1958, a 19 anos de vermos FC Porto e Sporting de Braga encontrarem-se pela primeira vez numa final da competição, resolvida pelo génio de Gomes, nas Antas. Corria o ano de 1977 e a espera seria ainda maior para se assistir à reedição do duelo. Passaram 21 anos, muita coisa mudou no futebol português desde então, mas o que mudou entre uma final e outra foi o palco do jogo - desta vez, no Jamor - e o número de golos. Vitória portista por 3-1, com o terceiro golo apontado pelo brasileiro Artur num sensacional pontapé de bicicleta que entrou diretamente para a galeria dos mais belos marcados nas balizas do Jamor.

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