Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Gratidão Portista em recordação evocativa...!


Agosto anuncia setembro, já na proximidade da transição estival, embora ainda no verão. E também foi época transitiva, de trânsito entre alteração e continuidade, no caso portista. Como foi na mudança dos séculos dezanove para o vinte, anos volvidos após a fundação do FC Porto em Setembro de 1893, sendo que agosto foi mês da refundação do FC Porto em 1906, quando José Monteiro da Costa meteu ombros a revitalizar o clube azul e branco (em data incerta, pois a que antigamente era apontada nem condizia com o dia da semana referido durante anos). Tendo até nisso havido ligação dos meses que ligam a parte mais interessante do verão, passado o maior calor, mas antes da chegada do frio.

Ora, anos mais tarde, em inícios de Agosto de 1937 tomou posse uma comissão pró-campo, a quem então cabia fazer avançar o projeto do novo estádio do FC Porto, numa primeira abordagem que só muitos anos depois foi concretizada, como se sabe. Ao tempo, Abel Garção, então presidente da Assembleia Geral do F. C. Porto, marcou a data com uma frase histórica: "Agora, meus senhores, vamos para a guerra!". - Um dito lapidar que vem a propósito, com o início da nova época futebolística à vista.

Enquanto isso, na coincidência de mês e com o impacto que teve, calha recordar algo saliente, entre outros acontecimentos, como foi também em Agosto, aí de 1968, numa jornada de saudade e reconhecimento, qual foi a inauguração do mausoléu do FC Porto, no cemitério de Agramonte, da autoria do escultor Charter de Almeida e onde repousam Glórias do Futebol Clube do Porto. Dotação singular, que mais nenhum clube desportivo possui em Portugal, construído durante a presidência do grande timoneiro Afonso Pinto de Magalhães.



Com essa concretização de tal obra, inaugurada em Agosto de 1968, é de vincar, o F C Porto prestava uma grande ação de gratidão aos ente queridos portistas que ali passaram a repousar eternamente, como acontece com os gloriosos símbolos referenciais que ali foi possível juntar, depois e entretanto. Mas não foi única realização, pois no mesmo âmbito, em alargada jornada alusiva, foram homenageados nesse mesmo fim de semana os que nesse tempo eram ainda sobreviventes dos primeiros campeões nacionais de futebol, assim como foram colocados na sala-museu do clube diversos objetos de valor e inclusive perpetuados os internacionais de futebol do clube (os futebolistas seniores e juniores que vestiram a camisola das seleções nacionais) mais os atletas olímpicos, com as respetivas fotos em quadros, através da chamada Galeria dos Internacionais e a dos Olímpicos (que nesse tempo contava com Valdemar Mota, do futebol e os ciclistas Mário Silva e José Pacheco, ainda).


Dessas históricas horas vividas se recordam tais factos, por meio de imagens que falam melhor que mais palavras. Acrescentando apenas um trecho jornalístico, com recortes de jornal, pelo que exprime de especial uma das parcelas de reportagem coeva…


Como recordar é viver, já nesse tempo se deu assim uma boa maneira de recordar as glórias do passado, com forte desejo de fortalecimento do futuro. O FC Porto tem História e recomenda-se!

E  como disse Pinto da Costa há tempos, dando voz a todos nós: Eu quero ganhar!

Armando Pinto

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