Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Curiosidades Portistas: O que o FC Porto desperta…


Publicou a revista “Notícias Magazine” uma reportagem sobre Germano Silva, um dos atuais historiadores da cidade do Porto. Em cujo desenrolar chamou a atenção ao autor deste blogue uma coluna contendo narrativa a descrever como o jornalista e historiador em apreço conseguiu levar uma sua reportagem avante... Estando nessa coluna descrito como, a dado passo de sua vida, conforme Germano Silva conta nessas linhas, houve um daqueles momentos inesperados que alterou diversas “coisas”.


Essa curiosa narração dá conta, então, dum episódio onde fica patente o fascínio do FC Porto e o que chega a resultar da atração que o que é do FC Porto desperta nos bons portistas. Contrariamente ao que leva árbitros adversários a estarem condenados às penas eternas do inferno, sendo mais que certo que devem estar a arder muitos como no passado o Calabote e vão sentir a alma queimar-se nas profundezas os atuais membros da arbitragem, enfim todos os que estão a prejudicar descaradamente o FC Porto.

Como diz o Evangelho, haverá fogo e ranger de dentes…!

Enquanto isso, porque o FC Porto é realmente algo especial, atente-se num exemplo: Qual foi e é como o simples facto de se ver uma gravura ou poster duma equipa do FC Porto diante dos olhos pode mudar o rumo de alguns acontecimentos, daqueles a que a justiça humana ainda vai fazendo frente. Segundo a passagem que recortamos, pela interessante curiosidade que é.  Apondo uma legenda pessoal, para guardar… Tal como, no caso, uma imagem do F. C. Porto e a atração por tudo o que é F. C. do Porto, ajudou a resolver um crime, a dar motivos jornalísticos e a promoção…!


ARMANDO PINTO

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Iker Casillas homenageia um dos seus antecessores históricos – o antigo guarda-redes Armando!


O atual guarda-redes titular do FC Porto, Iker Casillas, ofereceu uma sua camisola ao antigo guarda-redes Armando. Homenageando assim, num gesto apreciável, esse histórico guarda-redes Armando Silva, que também foi do FC Porto, com a camisola amarela de guardião da equipa principal portista da atualidade. Tendo a camisola, autografada pelo grande Iker Casillas, sido oferecida pelo próprio ao senhor Armando Pereira da Silva, numa ação em que também tiveram interferência Fernando Gomes e o Eng.º Luís Gonçalves.


Ainda não há muitos meses, aqui neste espaço da blogosfera portista, lembrei que seria muito interessante se houvesse uma homenagem conjunta a diversos guarda-redes históricos do FC Porto, enquanto há ainda alguns vivos dos ídolos do passado – em ideia de como o autor destas linhas gostava de ver juntos Américo, Armando, Rui, Tibi, Amaral, Torres, Fonseca, Vítor Baía, Rui Correia, Helton, entre outros do passado, junto ao Casillas da atualidade… E agora Casillas tem esta atitude bonita e sintomática para com o Sr. Armando Silva!

Parabéns ao dois senhores guarda-redes históricos do FC Porto, na união do passado ao presente, pois a história também passa por todos os que Somos Porto!!!

Armando Pinto

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Grande entrevista com Rui Vinhas, ciclista do FC Porto vencedor da Volta a Portugal


Ficaram famosas algumas reportagens outrora feitas por revistas de outros tempos, através de publicações dedicadas aos vencedores da Volta a Portugal em bicicleta, em entrevistas alusivas às respetivas vitórias na mais importante prova do ciclismo português. Como vêm à memória, por exemplo, o caso da revista Stadium de capa inteira com o famoso Fernando Moreira, contendo no interior reportagem detalhada da sua vitória na Volta de 1948; assim como, entre mais naturalmente, passados anos aconteceu com a revista Flama que pôs Joaquim Leão a toda a estampa da sua capa, em apresentação de reportagem interior com entrevista ilustrada por grande foto do vencedor da Volta de 1964, com a correspondente coroa de louros a tiracolo. Ora, assim como essas revistas ficaram a fazer parte das coleções históricas, também este ano uma revista sobre ciclismo fez algo do género com o atual vencedor da Volta.


Com efeito, a revista “Ciclismo a fundo”, em sua recente edição bimestral, no número de outubro/novembro, publica uma entrevista com o triunfador da recente Volta a Portugal, Rui Vinhas. Embora sem o devido destaque na capa, como seria normal, pois apenas coloca uma pequena janela, abaixo do cabeçalho, com uma foto e correspondente título em pequeno quadrado também. Para no interior, aí sim, se expandir mais, ficando nas páginas da revista uma interessante entrevista distribuída por 4 páginas, antecedidas por mais uma expondo foto de página inteira. Assim como adiante, noutras 3 páginas, é feita reportagem da vitória da Volta.

Como tal, atendendo à importância que esta matéria terá na memória do tema, registamos o facto com a devida vénia, colocando aqui a mesma entrevista em transposição digitalizada.


Armando Pinto

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Gala dos Dragões de Ouro / 2016


Os dias seguintes ao Porto ter ganho são sempre melhores que os outros, quando sucede o contrário. E uma segunda-feira a seguir ao FC Porto vencer de forma a começar a fazer-nos acreditar novamente, ainda melhor, como sucede presentemente. Pois com este estado de graça a segunda-feira desta semana deu-nos ainda a possibilidade de vermos pela televisão a gala anual dos Dragões de Ouro, da entrega festiva do galardão de honra do FC Porto.


Claro que seria melhor se pudéssemos ter assistido ao vivo, em presença, mas compreende-se que poucos têm essa possibilidade, tal o número de convidados para os lugares disponíveis, entre dirigentes do clube e de outros clubes e entidades, também amigos, mais atletas, familiares, patrocinadores e por ali adiante, além dos faltosos (pois viam-se diversos lugares vazios, nas áreas captadas pelas câmara televisivas, o que mostra que houve convidados deesinteressados). Uma sala de espetáculos não é como um estádio de futebol, poucos sócios do FCP conseguindo entrar no Coliseu. Mas o facto de se poder ver pela televisão, na transmissão direta em exclusivo do Porto Canal, já é bom, afinal. Sendo como uma réplica do Dragão pequenito de louça que também nós recebemos em casa, embora não haja comparação. Mas pela diferença de agora para outrora, sim, em certa. medida.


Antes da existência da ligação entre o FC Porto e o Porto Canal não víamos nada disto. Se fosse uns anos antes teríamos de esperar pelo dia seguinte para se ver nos jornais umas linhas e uma ou duas fotos impressas, assim como pelos noticiários televisivos umas quantas imagens rápidas, de forma que se então o FC Porto já tivesse de novo ciclismo, como agora, às tantas nem veríamos bem o Vinhas, apesar do forte dele nem ser o sprint.


Tecendo assim um comentário aqui, à distância, do que vimos com atenção, pela transmissão televisiva, foi uma noite mesmo de constelação de estrelas. Dando para apresentar algumas palavras escritas de opinião, em registo pró memória, sem contudo apresentar outros dados, de momento. Entre momentos interessantes. Desde vermos o Alberto Índio cantar de camisola à Porto, mais ouvirmos o Abrunhosa cantarolar que quer ver o céu a brilhar, à Joana Marques com graça mandar seus bitaites aos adversários, até ao Nuno Norte entoar com garra que o Porto faz o nosso dia e sobretudo Óscar Branco ter sido, quanto a mim, a estrela da noite, pelo que tocou mais aqui ao autor destas linhas.


Com efeito Óscar Branco, que costuma ter sempre piada, desta vez ainda foi mais cómico, fazendo muito bem o seu papel humorístico, tendo até acabado em grande com aquela tirada de fazer lembrar o Américo, um dos ídolos de recordação permanente.


Depois, por entre as estatuetas honoríficas entregues, com saliência para o galardão de André Silva, que foi apoteótico ao sentimento clubista, Pinto da Costa discursou no final, ao seu estilo. Tendo sublinhado os "quatro pilares" essenciais para o sucesso no FC Porto: "-Rigor, Competência, Ambição e Paixão. São estes os quatro pilares. Se um destes falhar, tudo pode ruir. Todo o trabalho de décadas que se tem construído pode cair. Caso não falhem, ano após ano, iremos ter aqui um grupo de galardoados como tivemos hoje", começou por dizer.


O presidente do FC Porto falou também de todos os distinguidos na gala, com alinhamento de cabeça, em discurso fluente de improviso, como nos habituou. Embora sem novidades, nem a antiga fleuma. Numa oratória em que reforçou a convicção generalizada, dizendo: "André Silva deu o exemplo do que é 'Somos Porto'. Agradeceu o Dragão de Ouro e desejou vitórias não só à sua equipa mas também às modalidades. André, és 'Somos Porto", acrescentou. Mais que "Danilo, dentro do campo é um motor do 'Somos Porto'". E, ainda, «…Vimos aqui imagens do nosso treinador Nuno, quando jogador, a lançar o slogan Somos Porto. E é que somos mesmo. E quem achar que deixamos de ser vai ter muitos desgostos pela vida fora e que os que nos fazem enterros vão falir como armadores. Nós vamos continuar unidos, vamos continuar a ser Porto", concluiu Jorge Nuno Pinto da Costa no apogeu da Gala Dragões de Ouro, então decorrida esta segunda-feira no Coliseu do Porto.


Foi uma sessão festiva para gente importante e figuras colunáveis, como nestas coisas é normal, obviamente. Sendo no entanto uma gala festiva, em suma, demonstrativa que no FC Porto atualmente tudo é feito em grande. Como grande que é o FC Porto. Ainda que interesse mais que tal grandeza se manifeste dentro do campo de jogo. Tendo a palavra aí os elementos da equipa de futebol, como também todos os atletas dos vários escalões e das diversas modalidades.



Armando Pinto
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domingo, 23 de outubro de 2016

Fernando Gomes e André Silva: Referências de dois períodos de relançamento da afirmação portista!


O FC Porto está a vir acima, com se revela no tempo presente e como azeite em água límpida da verdade existencial. Com os frutos do trabalho que tem sido levado a cabo e de cujo labor, entre outros aspetos, está a resultar o bom entendimento da dupla Diogo Jota-André Silva, junto à evidência que vão tendo as prestações de Otávio, Corona, Óliver, etc. Além naturalmente da recuperação anímica e consequentemente das exibições em campo de boa parte dos elementos da equipa. E o FC Porto está assim a retomar o rumo ansiado. Enquanto André Silva está a tornar-se numa referência portista atual, tal como Gomes foi no passado, entre grandes goleadores portugueses que engrandeceram a identidade azul e branca.


Com estas situações, com efeito, tem-se revelado, entre outros casos, a veia goleadora de André Silva, jovem em que depositamos grandes esperanças, com fé que venha a ser um novo artilheiro para ficar na história portista. Como foi Gomes, o nosso Bota d’Ouro.


Ora, também Gomes surgiu a marcar golos pelo FC Porto novo ainda. Embora começasse a dar nas vistas ainda nas camadas jovens, lembrando-nos desde então da equipa de juniores do tempo de Gomes e Maia, entre outros. Mas quando começou Fernando Gomes a ganhar notoriedade, estávamos com algum receio que fosse como anteriores avançados que apareceram e desapareceram depressa, ou não mantiveram ritmo certo, embora com esperança que finalmente fosse ele o digno sucessor de Hernâni, Araújo e Pinga, na ordem cronológica inversa, ou seja andado para trás no tempo. E o certo é que ele foi mesmo o que foi, um grande goleador, chegando por duas vezes a ser o supremo marcador da Europa, com as Botas de Ouro conquistadas em duas temporadas distintas.


Agora temos aí André Silva, também jovem português que aparece a marcar golos pelo FC Porto em catadupa, na atualidade. Tendo todos nós nele, igualmente, atenções cheias de esperança que progrida sempre mais e se imponha como grande goleador. Com um aspeto vantajoso, para já, que é de até na seleção nacional estar também a marcar golos em quantidade acentuada, para o tempo de jogo que tem tido com a camisola das quinas.


Assim sendo, podemos considerar que, tal como Gomes apareceu efetivamente ao tempo em que o FC Porto começou a ganhar equipa para se impor no panorama nacional, também agora André Silva surge quando parece que o FC Porto está a ganhar campo de manobra e começa a impor-se no ambiente do futebol atual. Neste tempo de possível recuperação e finalmente de nova afirmação e confirmação. Ficando-se a desejar que, assim como Gomes teve uma carreira brilhante no FC Porto e soube ter cabeça para se não deixar envaidecer nem perder, como se costuma dizer; igualmente André Silva venha a ter um percurso alto e bem definido, sem ilusões prejudiciais. De modo a que daqui a muitos anos seja de comparar o André Silva eventualmente a outro futuro goleador que lhe suceda, de igual forma, depois.


Como tal, recordamos aqui um texto (da revista Seleções Desportivas, em 1977), do tempo em que Gomes tinha ainda muitas balizas à frente, assim como tem André Silva daqui para a frente.


Armando Pinto
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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

“Craques” Brasileiros do passado e presente no FC Porto: Djalma e Otávio!


Grande e rico tem sido o filão brasileiro onde o FC Porto tem ido buscar produtos desportivos de valia. Como é sabido e especialmente sentido. Sem necessidade de muita enumeração, tal a memória que existe de muitos dos futebolistas que vieram de terras de Vera Cruz, em boa conta, e até mesmo basquetebolistas, como há anos o Charuto, depois um hoquista como Didi, por exemplo, e no andebol atualmente Gustavo Rodrigues, Patrick Lemos e Paulo Vinícius. Sendo contudo muito maior a quantidade no futebol, obviamente, desde tantos e tantos futebolistas e até treinadores, como é da história.


Entre a grande maioria, e olhando à maior percentagem naturalmente que cabe ao jogo da bola em campo também maior, houve e há futebolistas que estão nas memórias pessoais e coletivas do mundo portista. Desde Jaburu, Gastão, Luís Roberto, Azumir, Valdir, Amaury, Djalma, Flávio, etc. etc. etc, passando por Duda, Ademir, Celso, Geraldão, Deco, Derlei, etc. etc. etc… até Hulk, Helton, Kelvin, etc. etc… e agora Alex Teles e Otávio.


Sendo que o golo é a mira principal que move o futebol e para haver golos tem de haver jogadores que saibam criar jogadas tendentes a chegarem às balizas, facto mais acutilante quando esses intervenientes no jogo têm arte criativa para o efeito, damos desta vez atenção a dois casos de brasileiros com perspicácia nesse sentido, de tempos passados e nos dias que correm. 


Pensando nisto assim, lembra a calhar um jogador de raça, como foi Djalma, goleador que nos anos sessentas tanto marcava como dava a marcar golos (e um exemplo foi o golo da vitória na Taça de Portugal de 1968 ter saído de um canto apontado por ele, a que o extremo esquerdo Nóbrega deu a melhor conclusão). E hoje em dia acontece com o habilidoso Otávio, médio de ataque que tem veia goleadora. Sem outras semelhanças, pois que Djalma era raçudo, como se diz de ser de antes quebrar que torcer, enquanto o jovem Otávio deambula artisticamente pelo relvado, mas ambos com faro de golo. O que nos move fazer assim um exercício de memória ao passado e presente, do que mais entusiasma nesta paixão que é o Portismo que sempre percorre nossas veias e, como tal, faz lembrar o Djalma de antes e o Otávio de agora.


Tanto assim era e é, com provas publicadas, que o brasileiro Djalma Freitas em tempos foi um dos “craques” que mereceu figurar na coleção de biografias desportivas dos “Ídolos do Desporto” e Otávio consta na edição recente da revista Dragões, merecendo inclusive honras da capa.


Armando Pinto

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