Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Recordando: - Estreia de Cubillas com a camisola do FC Porto, a 27 de Janeiro… !


Num mundo de encantamento como é o espírito afetivo do que liga a mística portista surgida da paixão clubista, ao género de amor à primeira vista ou clique do “big bang” de grande expansão das coisas, estão gravadas sensações relacionadas com as primeiras vibrações, nossos primeiros ídolos e tudo o mais que nos enche sempre o imaginário no universo do reino do Dragão. Desde ouvirmos exaltar nomes como os de Pinga, Siska, Soares dos Reis, Araújo, Barrigana, Pedroto e outros, até ao bendizer duns Hernâni, Virgílio, Arcanjo, Carlos Duarte e mais uns quantos, e sobretudo ganhar grande admiração por Américo, Pinto, Festa, Nóbrega, etc, etc, bem como mais tarde Armando, Rolando, Lemos, Pavão e Cª… há na retina da vista memorial sempre algo que seduziu tal sortilégio da ligação portista personalizada. Como aconteceu com a chegada de um grande ídolo estrangeiro ao FC Porto, conforme sucedeu na vinda de Cubillas.


Teo Cubillas… O sorridente futebolista que tanto encantou quem o viu pela televisão a desenhar elegantes jogadas, ao serviço da seleção peruana, e quase custava a acreditar como foi possível ter vindo vestir a camisola azul e branca do FC Porto. Numa transferência a que ficou associado o trabalho diligente de Jorge Vieira, histórico dirigente, que era chefe do departamento de futebol portista nesse tempo.


Pois então, após tudo o que se passou ao tempo dessa aquisição sonante, Cubillas passou a envergar a linda camisola das duas listas azuis, corriam inícios de 1974. Ano que, como se sabe, viria a ser histórico pela mudança político-social que adveio, mas também no plano desportivo, mais tarde.

Foi no dia 27 de Janeiro, mais precisamente, em 1974, que Teófilo Cubillas se estreou pelo FC Porto. Com essa estreia a ter lugar num amigável contra a Portuguesa de Desportos, no Porto. Onde, apesar do resultado desfavorável para a equipa das Antas, desde logo se salientou o virtuosismo de Cubillas, autor até de um dos dois golos da sua equipa. Dias depois, em novo jogo festivo, a 3 de Fevereiro, Cubillas voltou a entrar em campo pelo FC Porto num outro desafio particular, em jogo da equipa principal do FC Porto contra a Seleção Nortenha (formada por escolhidos das restantes equipas do Norte do país), a quem o FC Porto venceu por 2-0, novamente com um golo do Cubillas. E daí para a frente passou a alinhar em jogos oficiais. Tendo esse célebre peruano ficado na história como um dos melhores jogadores a vestir a camisola azul e branca.


 Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))

1 comentário:

  1. Fiquei deslumbrado com Cubillas pelo campeonato de mundo que fez em 1966 (?) na Suécia, mal sabendo que o iria ver vestido com camisola do FC do Porto a fazer exibições inesquecíveis. Foi um jogador extraordinário, de extrema simpatia e ficou amigo do Clube e da cidade do Porto como afirmou recentemente durante uma visita que fez ao Dragão.

    Há pouco li um livro de Vítor Hugo Mãe, que tenho para aí algures e cujo título de momento não me ocorre, que conta uma a paixão que Cubillas provocou numa tripeira de gema a ponto de insinuar que houve intimidade entre ambos para felicidade da admiradora do mago chileno. Muito engraçado o episódio desta fogosa paixão que tudo leva a crer existiu, efectivamente, mesmo que a personagem tivesse nome diferente.

    DRAGÃO, SEMPRE!

    ResponderEliminar