Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Presidente do FC Porto presente à despedida de D. António Francisco dos Santos (1948-2017), o “sorridente" Portista e estimado Bispo do Porto


Dois dias após o falecimento de D. António Francisco dos Santos, e passado o tempo mediado em que a urna com seu corpo esteve em câmara ardente na igreja da Sé Catedral do Porto, onde se rezaram laudes e cerimoniais com missas fúnebres de sufrágio, realizaram-se por fim as cerimónias do funeral na tarde de quarta-feira, com devidas honras e presenças de altos representantes da nação, mais entidades relacionadas com o ministério tão marcante do falecido Bispo do Porto. Entre cujas presenças se contou o Presidente do FC Porto, Jorge Nuno Lima Pinto da Costa, em nome oficial do clube, como fez questão de honrar a memória desse bispo bondoso, sorridente, simples, a quem ninguém ficava indiferente. Como Pinto da Costa fez questão de vincar, ao apresentar-se de fato oficial com o emblema do grandioso baluarte desportivo – conforme comprova imagem correspondente, em visibilidade de parte do corpo da igreja e ampliação de pormenor, da assembleia de clérigos, fiéis e convidados, presentes no interior do templo da Catedral Portuense.


O caso merece destaque, como ganha referência essa ligação do Prelado da diocese ao clube desportivo mais representativo da cidade e da própria diocese do Porto, sendo conhecida sua afeição pelo Futebol Clube do Porto, como se sabia e inclusive fez eco alguma comunicação:

«A atenção ao outro (o que chamamos próximo, o cidadão comum), naquela que é a maior diocese do país não lhe retirava tempo para seguir os jogos do Futebol Clube do Porto. Como confessou à agência Lusa, em Junho de 2014, evitava ouvir os relatos enquanto conduzia porque ficava “muito nervoso”. Mas, além da preferência clubística, é a frase “os pobres não podem esperar” que lhe há-de ficar colada à biografia, de tantas vezes que a usou. Uma delas foi quando realizou a sua primeira homilia como bispo do Porto, em Abril de 2014, estava a crise económica e social no seu auge: “Onde estiverem em causa os pobres, os que sofrem, que sejam os primeiros. Os pobres não podem esperar.” No sábado, durante a peregrinação diocesana a Fátima (a segunda Peregrinação a Fátima da Diocese do Porto, quarenta e nove anos depois da primeira), voltou, numa entrevista à agência Ecclesia, a orientar o olhar da Igreja para os mais vulneráveis. "Não podemos esquecer aqueles que mais precisam, os que mais sofrem, aqueles em que ninguém pensa”, sublinhou.»


O funeral, presidido pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e antecedido de missa exequial, teve então a presença do Presidente da República Portuguesa, do Primeiro Ministro do atual Governo, Presidente da Câmara Municipal do Porto e do Presidente da Direção do FC do Porto, entre tantas figuras públicas, dirigentes institucionais e imenso povo anónimo, sendo intensamente vivido por bispos, padres, seminaristas e mais elementos da Igreja, como ainda teve inclusão de diversos políticos e agentes da sociedade. Tal a grande dimensão desse que foi até agora Bispo do Porto e era amigo pessoal do Presidente do FC Porto e como Bispo do Porto e Portista era também aficionado do FC Porto, a cujos acontecimentos oficiais assistiu diversas vezes.

Armando Pinto
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