Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Recordando: Efeméride da eleição de Américo de Sá como Presidente do FC Porto



Voltando atrás nos passos da história, recordamos, «a 29 de janeiro de 1972, Américo de Sá era eleito para o primeiro de cinco mandatos como presidente do FC Porto. A tomada de posse aconteceria a 7 de fevereiro, no Teatro Sá da Bandeira. Seria presidente durante dez anos, tendo sido no seu consulado que o FC Porto pôs fim ao duro período de 19 anos sem ser campeão nacional» conforme bem recorda a newsletter oficial Dragões Diário, nesta data.

Com efeito, parecendo que não foi há muito, nestes devaneios da vida, já foi há 47 anos (conta de agora, quando escrevemos e recordamos) que se deu essa transformação na vida do FC Porto. 

Passada a brilhante fase da consolidação do clube e sobretudo o seu fortalecimento patrimonial, ocorrido nas gerências dos “6 anos de Progresso na Vida Gloriosa do FC Porto” em que Afonso Pinto de Magalhães deu outra vitalidade identificativa ao FC Porto, o clube passava porém por fase aguda de enfraquecimento no futebol. Não fora fácil a perda do campeonato de 1968/69 por razões internas sobretudo, como faz parte da memória portista, e depois da saída forçada de Américo das balizas, por lesão impeditiva, o FC Porto andou então anos à espera de tentar colmatar essa realidade, sucedendo-se jogos de fraca recordação para as hostes portistas. Numa sucessão de que resultou em 1969/70 a pior classificou de sempre, numa época em que foram utilizados 5 guarda-redes na equipa principal. E de seguida em 1970/71, apesar de ter havido outro panorama geral, em pleno esforço do presidente Pinto de Magalhães, com realce para a aquisição do famoso goleador brasileiro Flávio, e outros valores capazes de alterar alguma coisa, como foram as vindas de Abel, Manhiça, Gualter, Armando, etc. e entrada de jovens promessas dos escalões de formação do clube, como Lemos, Ricardo, etc. algo estava a custar mudar. Ainda que com alguns resultados já evidentes, sendo de notar que foi em tempo de despedida de Pinto de Magalhães que se deu o célebre jogo dos 4-0 ao Benfica, a 31 de janeiro de 1971. Consumada que estava, entretanto, a vontade do presidente de dar lugar a outros. Até que em plena assembleia se gerou uma onda de força para que um novo elemento assumisse os destinos do clube. Coube aí ao Dr. Américo de Sá. O resto é da história memorial, como se sabe, importando anotar no íntimo todo o esforço para que o FC Porto tenha sido cada vez maior.

Armando Pinto
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