Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Recordando João Pinto, na calha do seu “Jogo da minha Vida”


Passou esta terça-feira no Porto Canal, no Universo Porto Jornal e no âmbito da rubrica “O Jogo da Minha Vida” que tem vindo a ser dado a conhecer na antena do canal televisivo do clube, a recordação de João Pinto como “guardador” da “orelhuda” taça da Taça dos Campeões Europeus em 1987. Vindo acima das lembranças toda aquela envolvência de, quase em êxtase, todos termos visto um jogador do FC Porto a receber aquela taça que até ali só tínhamos visto capitães de outras equipas estrangeiras receberem. E como deu especial gosto ver ao mesmo tempo na televisão a legenda "FC Porto Campeão Europeu-1987".


Eu, ao final da tarde desse dia 27 de Maio de 1987, então tendo em minha casa a companhia de amigos que vieram viver comigo esse momento único, e depois de tudo o que passamos durante o jogo, foi de pé e quase de cara encostada ao televisor que vi aquilo, quase ainda sem acreditar, mas a sentir em cheio... dei comigo aí a rir-me de emoção ao ver o João Pinto agarrado à taça, lá em Viena, na terra das valsas de música clássica, como melodia que tão bem soava ao coração. Parecia que era eu ali a agarrá-la, como bons anos antes, em Junho de 1968, senti ao ouvir pela rádio que o então capitão Pinto, o Custódio Pinto cabecinha de ouro e diamante, levantava a Taça de Portugal no Jamor… Tal como nos tempos em que esperei anos por um triunfo em Portugal, chegara enfim algo mais por que tanto esperei viver um dia, e logo ao mais alto nível da Europa do futebol.


Pois ao rever isso, algo que jamais sai dos sentidos, recordo os apontamentos que naquele tempo anotei pessoalmente, a registar para mim tal grande alegria, essa grandiosa conquista do FC Porto. Coisa que terá de ser de conhecimento dos vindouros, para contar aos netos, que também vivemos isso. Não no local, por não nos ter sido possível, mas como se lá estivéssemos. Quão estive de corpo e alma. Perdurando pelos tempos adiante terna recordação, mais tarde até vincada com a colocação de autógrafos de alguns dos campeões europeus no livrinho alusivo a essa final triunfante.


Ainda no passado domingo, no FC Porto-Aves, o vimos ao lado de Gomes, quando o Bibota recebeu a ovação da homenagem de solidariedade com que o mar azul o tributou. Estando ao lado do tradicional Capitão da equipa, o seu amigo, colega e nosso correligionário Capitão de Viena, o João Pinto. Figura carismática do portismo que nos percorre e ocorre nas memórias eternas.

Armando Pinto
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