Numa original festa, daquelas à Porto, como se considera, decorreu na noite deste domingo o arranque da nova época, bem como do início à comemoração dos 120 anos do F C P, incluindo inquérito ao melhor Onze e homenagens a recordistas de marcas futebolísticas... com a apresentação do F C Porto, como normalmente se diz, tratando-se mais propriamente do plantel principal do futebol senior, a chamada equipa A, porque o futebol é a mola real da grandeza do clube.
Houve diversos números integrantes do programa festivo, mediante alguns rituais que se têm enraizado no sentimento clubista, perante destaque da dança do dragão e extensivo acordar do mítico símbolo Portista, mais algumas homenagens, tais foram os atos de reconhecimento aos cinco treinadores vencedores de títulos europeus e mundiais, bem como aos três futebolistas com mais jogos disputados ao serviço do grande F C Porto.
Além disso, uma particularidade se deparou, entretanto, ao ter sido anunciado publicamente ir desenrolar-se um vasto inquérito entre a Família Portista, na proximidade dos festejos dos 120 anos do F C Porto, para a escolha do melhor onze da história do F C Porto. Algo que será difícil e sobretudo um pouco injusto, pela consequência de se ter de optar por um só entre vários para cada lugar, num total de onze, entenda-se – embora no caso pessoal (e aí, lá está, o tal caso… mas eu opto pelo que vi, conheci e sinto) haverá alguns indiscutíveis, tal os casos de Américo, Virgílio, Pinga, Hernâni, Gomes e Madjer... Contando, porém, que haja possivelmente outro resultado mais evidente, como se compreende, quanto às idades, duma maioria que quase desconhece ou até nem viu jogar os mais antigos. Curiosamente, por não figurar na lista (por enquanto divulgada) de tal escolha, não poderemos votar em Araújo, uma das referências mais carismáticas da gloriosa existência do F C Porto, aquele António Araújo cuja representatividade deu origem ao epíteto (da selecção portuguesa de seu tempo) como “Lisboa e Araújo”, em virtude de ser então o único que se conseguia intrometer no poderio Lisboeta… Ah e o Valdemar Mota, que fez parte da seleção portuguesa que primeiro foi aos Jogos Olímpicos. E então Cubilhas, o Teófilo Cubillas, aquele risonho artista da bola que encantou o povo, sendo ainda e sempre constante recordação?!
Além disso, uma particularidade se deparou, entretanto, ao ter sido anunciado publicamente ir desenrolar-se um vasto inquérito entre a Família Portista, na proximidade dos festejos dos 120 anos do F C Porto, para a escolha do melhor onze da história do F C Porto. Algo que será difícil e sobretudo um pouco injusto, pela consequência de se ter de optar por um só entre vários para cada lugar, num total de onze, entenda-se – embora no caso pessoal (e aí, lá está, o tal caso… mas eu opto pelo que vi, conheci e sinto) haverá alguns indiscutíveis, tal os casos de Américo, Virgílio, Pinga, Hernâni, Gomes e Madjer... Contando, porém, que haja possivelmente outro resultado mais evidente, como se compreende, quanto às idades, duma maioria que quase desconhece ou até nem viu jogar os mais antigos. Curiosamente, por não figurar na lista (por enquanto divulgada) de tal escolha, não poderemos votar em Araújo, uma das referências mais carismáticas da gloriosa existência do F C Porto, aquele António Araújo cuja representatividade deu origem ao epíteto (da selecção portuguesa de seu tempo) como “Lisboa e Araújo”, em virtude de ser então o único que se conseguia intrometer no poderio Lisboeta… Ah e o Valdemar Mota, que fez parte da seleção portuguesa que primeiro foi aos Jogos Olímpicos. E então Cubilhas, o Teófilo Cubillas, aquele risonho artista da bola que encantou o povo, sendo ainda e sempre constante recordação?!
Seguiu-se, depois, como prato principal, o jogo da própria apresentação, contra um adversário de alguns laços históricos e afetivos. Conforme o que sucedeu com a realização dum FC Porto-Celta de Vigo. Sendo assim o jogo de apresentação aos sócios contra o primeiro adversário internacional da história do FC Porto, na altura o Real Fortuna de Vigo (em 15 de Dezembro de 1907, no campo da Rainha), facto reavivado neste ano em que o F C Porto comemora 120 anos. Sem esquecer, pois é uma realidade sempre presente, há uns anos passados, a copiosa goleada por sete golos que o Celta de Vigo impôs ao Benfica de Lisboa (rival luso que então também estava numa fase de arrogância futeboleira), numa célebre ensinadela ao clube do regime português que se arvorava em ser grande da Ibéria…
Tudo isso em amálgama de pedaços duma história carregada de vitórias e alegrias…!
Tudo isso em amálgama de pedaços duma história carregada de vitórias e alegrias…!
Do prélio agora acontecido, em que o F C Porto exerceu domínio sem grandes espaços, o resultado escasso espelha de certo modo as dificuldades que se depararam ao F C Porto, pela rispidez e entrega combatente com que os espanhóis do Norte Ibérico se apresentaram.
No final ficou mais uma vitória para o F C Porto, por um golo de Jackson Martínez, desta vez sem tanta clarividência, num encontro jogado aos repelões de parte a parte. Acabando por haver um término menos feliz, derivado a picardias com que Nolito, antigo jogador benfiquista a passar temporada na Galiza, prodigalizou Kelvin e este numa jogada propícia procurou tirar desforço, enquanto Nolito respondia à estalada. Isso assim, com Nolito a agredir descaradamente o autor do célebre golo que pôs de joelhos o tal Jesus de cabeleira esbranquiçada e de rastos os seus seguidores chiclets… Enfim, o melão mantém-se na cabeça de certos aziados, de forma que o inesquecível minuto 92, mais histórico e emocionante, continua a fazer mossa e a andar na crista da onda…!
Resta acrescentar que, após o aparecimento na apresentação com o equipamento atualmente principal, de riscas pequenas, para esta temporada, o F C Porto utilizou durante o jogo os dois equipamentos alternativos: na primeira parte um novo todo branco, que é tido como nº 3 (cuja camisola celebra a conta dos 120 anos!), enquanto no segundo tempo equipou com o atual azul de dois matizes, ou seja o nº 2.
... E, assim, a história do F C Porto continua em constante evolução, agora, de ora em diante, para mais uma série de vitórias nas provas que aí estão e se perfilam no horizonte.
Armando Pinto