Na sequência do que antes aqui procuramos divulgar,
realiza-se hoje, neste sábado de final de Novembro, na cidade do Porto, um
convívio de gente do hóquei patinado portista. Cujo encontro, pelo que se
reveste como reunião afetiva de gerações de pessoas do hóquei azul e branco,
mereceu hoje mesmo uma noticiazinha no jornal O Jogo.
Porque, conforme o próprio diário desportivo refere, estão
inscritos hoquistas, treinadores e outras pessoas ligadas ao hóquei em patins
desde a década dos anos sessentas, lembramos aqui e agora, a propósito, uma página
de arquivo pessoal referente aos primeiros tempos em que nos despertou
interesse seguir o “Hóquei do Porto” – relembrando uma entrevista de Cristiano
(o agora organizador do jantar de convívio, em apreço), nos primeiros tempos de
sua carreira, dada ao jornal O Porto e devidamente recortada e arquivada pelo
autor deste blogue, também.
Armando Pinto
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Quando é firme a caminhada, não custa seguir em frente. É assim mesmo o hóquei em patins do F C Porto, que ainda este fim de semana teve mais uma jornada gloriosa, virando um resultado manifestamente adverso para uma saborosa vitória, na Liga dos Campeões. Ao vencer o Vendrell no seu reduto, por 7-9 (depois de ter chegado a estar 7-2…), numa “remontada” digna de nota. Para a história, à terceira jornada do Grupo D da Euroliga /Liga Europeia, na fase de grupos, desta época de 2014/15, ficam os golos de Jorge SIlva (5), Caio (2), Rafa e Helder Nunes, obviamente com a comparticipação de toda a equipa, numa cavalgada que tornou possível aumentar a distância na classificação e manter o 1º lugar, com vista ao apuramento para a fase seguinte. Uma reviravolta, esta, assim operada, logo nos faz recordar o célebre jogo do Pico, diante do Candelária dos Açores, aqui há alguns anos, e anteriormente a célebre 2ª mão em Itália da final da Taça dos Campeões Europeus de 1985/86…
Pois é, o hóquei do F C Porto, ao longo dos tempos, sempre nos habituou a superar dificuldades, mantendo os hoquistas que vestiram e vestem as camisolas azuis e brancas o mesmo espírito de sempre. Conforme se vê por uma outra foto que retiramos do baú de recordações, no nosso caso como adepto seguidor, como se sabe – nessa ocasião reportando a um convívio decorrido há uns anos bons, conforme a respetiva legenda refere (na imagem de cima).
Com estas e outras, recordamos o Encontro que se aproxima do pessoal do hóquei, a decorrer no próximo sábado – conforme referimos aqui no artigo anterior (um pouco mais abaixo deste texto). E recordamos que devem contactar com o Cristiano…para confirmar as presenças!
Refira-se que o Clube de Ténis do Porto, onde se realiza o jantar, fica na Rua Damião de Góis, paralela à famosa Rua da Constituição. Não há que enganar.
= Jantar de Confraternização do Mundo do Hóquei Patinado Portista =
Olá.
Dia 29 /11 (último sábado deste mês de Novembro), jantar no Clube de Ténis do Porto, pelas 21,00 horas.
Custo: € 20. Ementa: Bacalhau frito de cebolada.
= A ideia é para juntar neste evento o maior número possível de antigos e atuais hoquistas que tenham representado o F C Porto na categoria principal.
Solicita-se confirmação até ao próximo dia 24 / 11.
Devem contactar, por favor, com Cristiano Trindade Pereira, que
estará ao dispor também para qualquer dúvida ou esclarecimento. (Quem não tiver
o contacto do Cristiano, pode pedir diretamente, através de mensagem para a
página do Facebook ou para a caixa de comentários do blogue Memória Portista, de
Armando Pinto.)
Obrigatório fazer-se acompanhar da camisola do FCP ou algo semelhante
e um adereço, tipo fotografia da época desportiva ou outro, para troca entre os
hoquistas presentes.
Para dar umas achegas, de reforço: - Que tal recordar algo,
através das imagens aqui colocadas, acima da equipa vencedora do Metropolitano
em 1969, depois da primeira vez que o F C Porto esteve representado numa Seleção A de Portugal vencedora dum Europeu de hóquei, no caso em 1971, com Cristiano, por sinal o grande
herói dessa conquista; e por fim uma imagem recente, da equipa dos Campeões
Nacionais ainda de fresca memória…?!!!
Há pessoas que personificam uma instituição, uma
coletividade, uma afetividade, uma época, acontecimentos marcantes. Falar de Pedroto é transportar aos anos do arranque da reconquista da primazia do futebol por parte das equipas do F C Porto; lembrar Artur Jorge, Mourinho e André Villas Boas é reviver os grandes momentos internacionais do FC Porto planetário; falar em Madjer, no “Bi-bota” Gomes e Cª é relembrar os
anos oitentas da conquista da Europa e do Mundo; relembrar Hernâni, Virgílio e
outros é ter conhecimento do que conseguiu a geração dourada dos anos
cinquentas; nomear Pinga e Araújo é lembrar que sempre o F C Porto teve grandes valores e Pinga foi um expoente, a pontos do antigo galardão (antecedente dos Dragões de Ouro) do clube, ter tido seu nome; recordar Américo, Pavão, Custódio Pinto, Armando, Nóbrega, Rolando e outros que tais é evocar
anos do amor à camisola, do valor que era conseguido demonstrar perante o
centralismo da capital e da heroicidade de lutar contra o poder lisboeta; falar
em Cristiano é entrar dentro do tempo em que o hóquei em patins ganhou relevo
no F C Porto e com Alexandre Magalhães, Leite, Ricardo, Castro, Brito,
Fernandes, Júlio, Barbot, Jorge, etc. a paixão pelo F C Porto corria em patins com melhor apreço
que no futebol; quase a par com o basquetebol do tempo de Dale Dover; como depois Vitor Hugo, Alves, Bruno, Franklim, Tó Neves, Reinaldo e C.ª mantiveram o equilíbrio sobre patins mais modernos; tal qual o
nome de Mário Silva, Joaquim Leão e mais nos levam pelas estradas onde as
camisolas do F C Porto ganhavam corridas a eito, no ciclismo… uns Gilberto Duarte, Hugo Laurentino, Moreira, etc, atiram para novo ciclo de campeões de andebol, como que a fazer reavivar tempos de Fabião, Campos, e tantos mais, até ao Leandro, Resende, Eduardo Filipe e outros artistas com a bola pegajosa... e a Juliana Rocha, apesar de não sermos dados a lutas físicas, até nos faz simpatizar com o pugilismo azul e branco... Assim como no futebol mais presente
Baía, Jorge Costa e outros nos remetem logo para as taças europeias de 2003 e
2004; Derlei nos faz estremecer até Sevilha e, entre mais, felizmente, o nome
de Kelvin nos faz saltar o peito ao minuto 92, do golo que fez ajoelhar o Jesus
da águia de rapina e pôs o Dragão em delírio e pelo mundo fora todo um povo
felicíssimo… Enquanto Pinto da Costa é o presidente dos anos 80 do século XX e princípios do século XXI. Ah, e o nome de Fernando Saúl nos põe a ver e sentir o estádio do
Dragão em voz coletiva e ebulição, a puxar pela equipa do F C Porto.
- "Vamos lá, vem aí a nossa equipa, a equipa do FUTEBOL
CLUBE DO PORTOOOOOOOOO"… «A expressão mais arrepiante que antecede o
melhor hino do futebol mundial. Uma eterna e única Paixão. Fernando Saul, melhor
Speaker do Mundo, no Melhor Estádio do Mundo! PORTO, PORTOOOOO…!
Conhecemos Fernando Saúl apenas de o ouvir pelo som do nosso
estádio, antes no estádio das Antas e presentemente no Dragão. Mais
recentemente através de contactos virtuais do Facebook, onde ele pugna também e
bem pelo Portismo que deve existir em todos nós. Mas há muito admiramos, à distância, a sua postura e
quanto encarna, por quanto consegue transmitir através da instalação sonora do
nosso estádio, pela vida que a sua voz empresta ao colorido ambiente do recinto
de jogo. Antes até só lhe conhecíamos a voz, ouvindo-o bem e vendo-o à
distância, desde as bancadas para a proximidade do relvado, e só muito mais
tarde começamos a identificar a cara, passando a conhecê-lo por imagens, via
blogosfera portista e rede social do Facebook, e depois pela televisão e vista ao longe no estádio, mas mais parece que o conhecemos bem, tal
a familiaridade que transborda. Ele corporiza o entusiasmo que vai no
nervosismo ansioso das pessoas afetas ao F C Porto, com o microfone em punho e
a puxar pelas claques e público em geral.
Vimo-lo esta quinta-feira na reportagem transmitida pelo Porto Canal, no
programa Cadeira de Sonho, e, como muitos também disseram, aquela transmissão fez mexer com
os sentimentos. Aqui o autor destas linhas, por causa de problemas cardíacos,
tem de ter cuidado… mas aquilo fez arrepiar, até parecia que estávamos no
estádio, em pulgas para vibrar com a nossa equipa…
Como de outras oportunidades em que neste espaço procuramos
homenagear personagens dignos de apreço na Vida do F C Porto, desta vez damos
lugar ao que é Fernando Saúl dentro e fora do F C Porto: a Voz do Estádio do
Dragão!
((( CLICAR na seta, para aceder ao filme de vídeo)))
Na História do F C Porto tem havido já muitos bons momentos,
felizmente, a pontos de terem sido assinalados na memória da identidade
portista a timbres prateados, no cunho com que ficaram marcados nas
memorizações coletivas. Como aconteceu, no futebol sénior azul e branco, aquando do Tri e seguinte Tetra, feitos que
ficaram perpetuados em medalhas prateadas – que aqui e agora se recordam. Bem
como logo depois veio o Penta… Nessas passagens do tempo, outros ciclos
advieram, estando-se presentemente numa nova fase de reconquista. Sendo assim
sempre de aspirar a mais, com direito a sonhar com o infinito. Tal o que se
espera continue, agora, também, em mais um marco da caminhada que se anseia
vitoriosa nesta época em curso…!
Em S. Mamés - Bilbau. No chamado País Basco, em Espanha. Com golos de Jackson Martinez e Brahimi.
O Atlético de Bilbau não teve estofo para o F C Porto. Brahimi
"partiu" a defesa basca e o F C Porto pôs-se em vantagem com golo do
Cha Cha Cha Martínez, confirmada depois com mais um golo do caso à parte, como
está a ser o argelino sucessor de Madjer. Que seja para continuar, é o que mais
se deseja.
Agora, o F C Porto assegurou já a continuidade na Liga dos
Campeões Europeus, mediante categórica passagem aos oitavos de final da prova,
ainda com dois jogos por disputar. Uma façanha em que o F C Porto se inclui nos
melhores da Europa, já apurados.
Numa noite fantástica do " Dragao", através de
exibição e postura em campo que calou por completo o conhecido inferno basco, a
equipa do F C Porto realizou uma partida de gala, resultando em grande vitória e
fazendo transparecer o estado de equipa em evolução e fortalecimento, que não
pára de crescer.
Neste jogo, além da boa exibição coletiva, sobressaiu o
génio do argelino Brahimi, a fazer lembrar o seu compatriota e eterno ídolo
portista Madjer. O que leva a que demos
algum destaque ao mesmo, novo craque referencial da Invicta, através de um
excerto do artigo que lhe foi dedicado na mais recente edição da revista Dragões.
Contudo, o essencial, por ora, é que um objetivo está
entretanto concretizado, na prova mais importante do velho continente, com apenas quatro jogos disputados, ainda; e, com mais
duas jornadas por disputar, estamos nos oitavos de final da “Champions”!
Armando Pinto
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Neste fim de semana do princípio de Novembro lembram-se os
nossos mortos, celebrando-se os dias de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos. Este
ano em dias coincidentes, por acaso, com os presentes sábado e domingo, estando
de boa disposição o semblante comum portista, perante agradável vitória da
equipa principal de futebol do F C Porto e comportamentos das outras equipas
concorrentes ao título nacional desta época – em virtude de copiosa derrota do
Sporting e desonroso resultado do Benfica, que venceu pela diferença mínima
graças à anulação de um golo que daria empate… num favorecimento mais do que
tem sido norma do sistema, que já está a ser demasiado.
Então, a celebração desta data, de comemoração e lembrança,
consta do rito antigo cristão, pela grande importância que antes era dado, na
vida cristã, ao mistério da morte e à esperança da ressurreição; mas agora nem
tanto, conforme se insere por, em cedência aos efeitos da política social, ter sido
aceite a eliminação de tal efeméride dos dias santificados, deixando de ser
feriado de dia santo.
Ora, neste dia 2 de Novembro celebra-se o Dia de Finados,
momento de fazer memória aos parentes, amigos e pessoas de que gostamos e
entretanto faleceram. Sendo assim propício, numa conjunta manifestação de
afeto, ainda, para lembrar piamente os que serão nossos familiares não pelo
sangue, mas pelo coração, como todos os que admiramos ao longo da vida
desportiva, como representantes do F C Porto.
Tem o F C Porto um mausoléu, onde, precisamente, repousam Glórias
do F C Porto. E ainda outras sepulturas, nas quais, ao longo dos anos, ficaram
sepultados mais outros valores do clube. Além de contar com a imensidão de
fieis à causa azul e branca. Assim, porque a memória humana por vezes se dilui,
e por isso se torna necessário sempre haver lembrança, de modo a que ninguém
esqueça, existe no cemitério citadino de Agramonte, na cidade do Porto, o
mausoléu do Futebol Clube do Porto, numa feliz iniciativa da presidência de
Afonso Pinto de Magalhães, honrando o sentimento clubista, a denotar que os que
serviram e valorizaram o F C Porto jamais serão esquecidos. Ali repousam notáveis
atletas, treinadores e dirigentes, lado a lado: Acácio Mesquita, atleta de
futebol e outras modalidades, João Augusto Silva, dirigente, Pinga e Pavão,
futebolistas carismáticos, Soares dos Reis, grande guarda-redes internacional e dirigente; Joaquim Pereira Lopes (o sr. Lopinhos), massagista,
mais José Maria Pedroto, o treinador Mestre. Mas não só, pois, dentro da mesma
linha, a gratidão portista está assinalada na campa do refundador do clube, em
jazigo da família de José Monteiro da Costa, e pensamos que também (senão há
que fazê-lo) no jazigo da família do fundador António Nicolau de Almeida. Bem
como, na campa de Miguel Siska, lá está, através duma bola alusiva. Outrotanto,
também no cemitério de Paranhos existe, propriedade do F C Porto, o túmulo onde
ficou o corpo de Jorge Orth, treinador célebre falecido ao tempo que comandava a
equipa do futebol portista.
Pois, diante do
mistério do desaparecimento físico, quer pessoal, quer social, em que Jesus
Cristo ensinou a olhar a morte além da angústia, ao vencer o lado obscuro da
morte, através da sua Ressurreição, aí está a questão: Onde está ó morte a tua
vitória? – tal qual está escrito na sepultura-mausoléu do F C Porto. E nós reforçamos,
pois os que admiramos como representantes do F C Porto continuam vivos na nossa
memória!