segunda-feira, 31 de julho de 2017

Apresentação da Equipa do FC Porto para 2017/2018: - Foi bonita festa, senhores!


Grande dia azul e branco, verdadeiramente, na tarde e princípio da noite de domingo passado em ambiente portista, no último dia santo deste julho que aqueceu o ânimo alvi-anil. Tal o vivido no estádio do Dragão, onde de novo foi possível reviver bons momentos, a pontos de se poder esquecer tudo o que tem enfraquecido a vida nacional, perante o mundo vibrante de Portismo que tudo ali contagia. Quão, mais uma vez, ressalta da festa da apresentação oficial da equipa principal do FC Porto, em pleno estádio do Dragão.


Foi uma festa encantadora, a deixar bons motivos de fervor clubista. Cuja descrição melhor fica em tudo o que permanece nos olhos e demais sentidos pessoais ali interpretados, experimentados e vividos, em suma. Desde o que em tal ocasião se conseguiu viver e reviver, contando apreciável passagem pela exposição evocativa dos 30 anos da grande vitória de Viena, até momentos sempre interessantes que em presença física ganham mais relevo, como no caso do novo autocarro mais parecendo um belo paquete de cruzeiro com rodas, e sobretudo o que se passou dentro do anfiteatro do nosso estádio, num colorido e amplitude que faz bem ao coração… 


Uma festa assim foi ainda boa oportunidade de celebração afetiva, de aproveitar e sentir, desde cedo para não se perder nada...


Foi mesmo uma festa bonita. Da qual, aqui se registam algumas imagens fotográficas da visão pessoal obtida na ocasião. Com fortes esperanças que sejam prenúncio do que pode acontecer mais para diante da época, tal e qual seja que em Maio poderemos ser felizes portisticamente.

Armando Pinto

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Uma boa e pormenorizada descrição do acontecimento pode ser lida no já conhecido e apreciado “Dragões Diário” (a que juntamos algumas imagens da página informática do FC Porto):


«O jogo de ontem fazia parte de uma festa, mas o FC Porto encarou-o com seriedade e aplicou uma derrota expressiva ao Deportivo da Corunha: 4-0, golos de Aboubakar (aos 14 e 43 minutos), Corona (aos 55) e Marega (aos 88). A pressão alta sobre os adversários, constante durante toda a partida, foi um dos ingredientes fundamentais desta vitória em que a equipa voltou a exibir sinais convincentes de uma progressiva afinação.

No final do jogo, Sérgio Conceição era um treinador satisfeito, mas simultaneamente consciente do caminho que o grupo ainda tem a percorrer para atingir o seu melhor nível: “Gostei da aceitação dos jogadores dos nossos princípios de jogo e dos golos que marcámos. O menos positivo foram os momentos em que estamos fora de tempo, no que chamamos o encurtar sobre o adversário”. Para lá do que se passou no terreno de jogo, o técnico abordou o efeito que este regresso ao Dragão lhe provocou: “Voltar aqui foi uma emoção grande. Chegar aqui como treinador principal é fabuloso”.
Também os jogadores foram assaltados por boas sensações neste jogo de apresentação. Aboubakar, uma das figuras da noite pelos dois golos que marcou, salientou que “é um prazer enorme voltar a jogar frente a estes adeptos, neste estádio”. O extremo Corona destacou a qualidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nas últimas semanas: “É importante conseguir dar continuidade a este trabalho. Temos trabalhado muito a pressão alta e o meu golo acaba por ser consequência dessa pressão”. O central Marcano assumiu um compromisso para o futuro: “O que podemos prometer é muito trabalho, muita paixão e muita vontade. Isto acima de tudo”.


Um dos momentos importantes da tarde de ontem, que serviu para reforçar a comunhão entre a equipa e os adeptos, foi a chamada ao relvado de todos os elementos do plantel do FC Porto e a divulgação dos números das suas camisolas. Entre as novidades, destacam-se, por exemplo, as atribuições do 9 a Aboubakar e do 10 a Óliver Torres.


Para além do plantel, ontem também foi apresentado o autocarro que esta época conduzirá o FC Porto no que se espera que seja o caminho dos títulos. Trata-se de um veículo de última geração desenvolvido pela marca alemã MAN, que se distingue pelos seus elevados níveis de conforto e de segurança e pela qualidade do seu design».


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sábado, 29 de julho de 2017

Recordando o 1º Campeonato Nacional de Seniores do Hóquei em Patins do FC Porto…


O FC Porto estivera por diversas vezes prestes a conseguir vencer o Campeonato Nacional de Hóquei em patins em seniores, mas esse título nacional escapara-se entretanto por entre os dedos que seguravam os setiques em rinque e das mãos que se erguiam entre a assistência. Da única vez que os hoquistas da equipa principal o FC Porto haviam conquistado o Campeonato do continente português a prova ainda se chamava Metropolitano, ao tempo da existência das províncias ultramarinas. E já depois, desde que passou a disputa a ser entre equipas do retângulo alongado do Minho ao Algarve, também o primeiro lugar do campeonato fugira por uma unha negra, como no tempo daquela equipa de Cristiano, Chalupa e Cª em que numa jornada final dupla, com dois jogos seguidos num mesmo fim se semana, depois de no penúltimo jogo a equipa portista ter vencido categoricamente o Benfica no pavilhão das Antas a abarrotar de público entusiasmado, em plena noite da festa portuense do São João, foi por fim perdido o campeonato no dia seguinte inesperadamente em jogo com uma equipa que não disputava o primeiro lugar. Entre alguns exemplos de ocorrências. Enquanto o clube já conquistara campeonatos nacionais de hóquei patinado em juvenis e juniores, só que em seniores ainda não. Eis aí que chegava o Campeonato principal de 1982/83 à última jornada com mais outra hipótese de conquista, pairando no ar grande expetativa e dentro do pavilhão das Antas um quente ambiente de nervoso miudinho e ânsia de explosão emocional. Estava-se em finais de julho, mais precisamente no último sábado do derradeiro fim de semana do mês mais quente do verão de 1983.


À época o FC Porto passava por momentos de revigoramento, volvidas antigas fases e entrada a era de Pinto da Costa na presidência, a pontos que até o hóquei do FC Porto já conquistara a Taça de Portugal e a internacional Taça das Taças. Mas faltava ainda o Campeonato Nacional de seniores. Até que então, nesse último sábado de julho de 1983 veio enfim a conquista do campeonato. Era a equipa portista treinada por Vladimiro Brandão, a secção estava já dirigida por Ilídio Pinto, no plantel despontavam os Vítores Hugo e Bruno, com as balizas bem guardadas por Castro e Domingos Guimarães, enquanto o jogo passava por uns Vale, Reis, Alves, Fanã e demais, num bom lote de hoquistas prontos a rolarem nos recintos – conforme se pode ver pela pose de conjunto do "oito" mais utilizado e do plantel total com as respetivas faixas de campeões.


Dessa jornada final inesquecível, por tudo e mais alguma coisa, se dá conta aqui a recordar tal jogo decisivo, por meio de excertos de reportagem do então jornal desportivo Gazeta dos Desportos, publicado à época em poucos dias por semana, na edição mais próxima a essa conquista azul e branca, de gratas recordações.


Armando Pinto
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