Grande dia azul e branco, verdadeiramente, na tarde e princípio
da noite de domingo passado em ambiente portista, no último dia santo deste julho
que aqueceu o ânimo alvi-anil. Tal o vivido no estádio do Dragão, onde de
novo foi possível reviver bons momentos, a pontos de se poder esquecer tudo o
que tem enfraquecido a vida nacional, perante o mundo vibrante de Portismo que tudo
ali contagia. Quão, mais uma vez, ressalta da festa da apresentação oficial da
equipa principal do FC Porto, em pleno estádio do Dragão.
Foi uma festa encantadora, a deixar bons motivos de fervor
clubista. Cuja descrição melhor fica em tudo o que permanece nos olhos e demais
sentidos pessoais ali interpretados, experimentados e vividos, em suma. Desde o
que em tal ocasião se conseguiu viver e reviver, contando apreciável passagem pela exposição
evocativa dos 30 anos da grande vitória de Viena, até momentos sempre
interessantes que em presença física ganham mais relevo, como no caso do novo
autocarro mais parecendo um belo paquete de cruzeiro com rodas, e sobretudo o
que se passou dentro do anfiteatro do nosso estádio, num colorido e amplitude
que faz bem ao coração…
Uma festa assim foi ainda boa oportunidade de celebração afetiva, de aproveitar e sentir, desde cedo para não se perder nada...
Foi mesmo uma festa bonita. Da qual, aqui se registam
algumas imagens fotográficas da visão pessoal obtida na ocasião. Com fortes
esperanças que sejam prenúncio do que pode acontecer mais para diante da época,
tal e qual seja que em Maio poderemos ser felizes portisticamente.
Armando Pinto
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Uma boa e pormenorizada descrição do acontecimento pode ser
lida no já conhecido e apreciado “Dragões Diário” (a que juntamos algumas imagens da página informática do FC Porto):
«O jogo de ontem fazia parte de uma festa, mas o FC Porto
encarou-o com seriedade e aplicou uma derrota expressiva ao Deportivo da
Corunha: 4-0, golos de Aboubakar (aos 14 e 43 minutos), Corona (aos 55) e
Marega (aos 88). A pressão alta sobre os adversários, constante durante toda a
partida, foi um dos ingredientes fundamentais desta vitória em que a equipa
voltou a exibir sinais convincentes de uma progressiva afinação.
No final do jogo, Sérgio Conceição era um treinador
satisfeito, mas simultaneamente consciente do caminho que o grupo ainda tem a
percorrer para atingir o seu melhor nível: “Gostei da aceitação dos jogadores
dos nossos princípios de jogo e dos golos que marcámos. O menos positivo foram
os momentos em que estamos fora de tempo, no que chamamos o encurtar sobre o
adversário”. Para lá do que se passou no terreno de jogo, o técnico abordou o
efeito que este regresso ao Dragão lhe provocou: “Voltar aqui foi uma emoção
grande. Chegar aqui como treinador principal é fabuloso”.
Também os jogadores foram assaltados por boas sensações
neste jogo de apresentação. Aboubakar, uma das figuras da noite pelos dois
golos que marcou, salientou que “é um prazer enorme voltar a jogar frente a
estes adeptos, neste estádio”. O extremo Corona destacou a qualidade do
trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nas últimas semanas: “É importante
conseguir dar continuidade a este trabalho. Temos trabalhado muito a pressão
alta e o meu golo acaba por ser consequência dessa pressão”. O central Marcano
assumiu um compromisso para o futuro: “O que podemos prometer é muito trabalho,
muita paixão e muita vontade. Isto acima de tudo”.
Um dos momentos importantes da tarde de ontem, que serviu
para reforçar a comunhão entre a equipa e os adeptos, foi a chamada ao relvado
de todos os elementos do plantel do FC Porto e a divulgação dos números das
suas camisolas. Entre as novidades, destacam-se, por exemplo, as atribuições do
9 a Aboubakar e do 10 a Óliver Torres.
Para além do plantel, ontem também foi apresentado o
autocarro que esta época conduzirá o FC Porto no que se espera que seja o
caminho dos títulos. Trata-se de um veículo de última geração desenvolvido pela
marca alemã MAN, que se distingue pelos seus elevados níveis de conforto e de
segurança e pela qualidade do seu design».
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