Estamos em altura do campeonato desportivo da passagem a
nova fase, na viragem do ano civil de 2017 para o novo 2018. Com o pensamento memorial
em quanto se passou entretanto e atenções expetantes no porvir, na esperança
que o melhor está para vir… se houver justiça e não permanecer o estado balofo
que tem sido apanágio do país sócio-político e desportivo nacional.
Enquanto isso, como é também ocasião de retrospetivas,
mediante preferências perante as ocorrências, além de muitas referências gerais
e coletivas, no âmbito da memoração a que este espaço dedica especial atenção
no sublime aspeto do Portismo que nos corre nas veias, o ano de 2017 teve para a
memória portista assinalável lembrança da outorga do Dragão de Ouro de
Recordação ao grande guarda-redes Américo, como símbolo ainda vivo da geração
dourada das décadas de cinquenta e sessenta, na valorização do lote grandioso
de futebolistas que conseguiram algo apesar da sistemática tendência sulista e
elitista do desporto centralizado na capital do regime. Estando na ideia do
autor (para lá de artigos que estão alinhavados, na escrita amadora de quem se
vai predispondo a pugnar pela história do FC Porto, tais como por exemplo sobre
a dinastia dos guarda-redes Soares dos Reis, entre outros), também um tema
dedicado ao Américo Lopes, guardião que foi reconhecido com o primeiro trofeu da
Baliza de Prata em Portugal, ao passo que no FC Porto recebeu o antigo Trofeu
Pinga e este ano, ainda, o atual Dragão de Ouro.
Desejando que o bom havido em 2017 redobre em melhoria para
2018, deixamos aqui desde já votos de Feliz Ano Novo a todo o mundo portista,
com reconhecido afeto a todos os que dedicam afeição a este espaço de memorização
do universo azul e branco.
Bom Ano!
Armando Pinto