É já do conhecimento público a camisola do FC Porto, do equipamento
principal que fica a vigorar oficialmente na temporada de 2017/2018.
Sinceramente gosto dessa mesma camisola principal portista,
para a próxima época futebolística (sendo que nas outras modalidades pode haver
diferenças de pormenores ou mesmo de características). Numa retoma histórica,
voltando as duas listas largas da tradição mais duradoura dentro do clube. Tal
como se nota que na vida do clube tem vindo a haver uma maior união de opiniões
e vontades, na unidade que deve prevalecer. Como também dá nota a newsletter
Dragões Diário, sobre o tema: « “Nascidos para vencer”. Foi com este lema que o
FC Porto e a New Balance divulgaram ontem o equipamento principal que os
Dragões vão vestir na próxima temporada. Como sempre desde 1909, é azul e
branco às riscas. E é lindíssimo.»
Pode-se dizer o que se queira, conforme opiniões, sensibilidades
ou até indiferenças, mas o que é bonito bem parece e o que tem direito de ser
tem muita força. Como no caso da afeição e interligação, qual é a relação com
algo afetivo, conforme temos para nós o que nos liga ao FC Porto, desde o emblema
que começamos a ver em tudo o que nossos olhos pousavam nos nossos primeiros
tempos de Portismo e nas camisolas que deliciavam nossos sentidos através dos
cromos de jogadores colecionados ainda na infância e gravuras de jornais, onde apreciávamos
o que se nos deparava referente ao clube do coração. Ficando para sempre na
memória mais chegada as camisolas de duas listas que vimos vestidas por uns Pinga,
Araújo, Hernâni, Virgílio; Pedroto, Arcanjo, Carlos Duarte, e outros que povoam o
imaginário, mais tantos outros já do tempo de recordação do adepto que vai
testemunhando a memória portista, como Pavão, Rolando, Pinto, Nóbrega, Jaime
Silva, Valdemar Pacheco, Djalma, Atraca, Vítor Gomes, Festa, Luís Pinto, Sucena,
Leopoldo, etc., etc. como ao longo dos tempos por tantos e tantos mais, até Cubillas,
Fernando Gomes, Oliveira, Duda, Freitas, Seninho, Murça, Rodolfo, Teixeira, etc, etc, aos João Pinto,
Madjer, Juary, Albertino, Eduardo Luís, etc, etc, mais Deco e Cª. Apesar da intromissão
durante determinado período acontecida por formatos diversos, desde as
risquinhas fininhas a tentar imitar tempos remotos, até à risca ao meio de
tempos também muito distantes, que levou a algum receio que se continuasse essa
tendência de voltar muito para trás, às tantas, ainda se iam voltar a ver camisolas
de golas vermelhas como nos primórdios das balizas às costas. Mas felizmente o
bom senso voltou, desde que a New Balance entrou no seio da indumentária
portista. Porque, por mais que se diga, tal como em ocasiões especiais nunca
parecerá mal alguém usar fato e gravata, também sempre que o FC Porto atua e
aparece em público isso mesmo é facto distinto. Sendo como é a camisola principal uma imagem de marca. Por sinal até registada nos estatutos, desde há muitíssimos
anos e ainda recentemente atualizada.
Assim, aqui registamos com muito apreço a atual
camisola do F. C. do Porto, mesmo à Porto. Digna de um campeão como é o Futebol Clube do Porto, agora que até o Hino do FC Porto está outra vez atualizado.
Sobre o tema recorta-se para aqui uma caixa com que o jornal O Jogo refere o assunto, numa abordagem a complementar a parte mais usual da visão pública.
Como ilustração deitamos mão, no sentido anotador de concordância, a imagens oficiais do clube e da própria marca.
Armando Pinto
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