sexta-feira, 30 de agosto de 2019

João Nova – Histórico futebolista internacional do FC Porto


Na força da Ala-Arriba poveira, em imagem relacionada com tal expressão significativa de força, para cima, levanta-se ideia do carisma das gentes oriundas dessa zona que viu nascer o Cego do Maio, Patrões Lagoa e Sérgio, Chião do Liro, etc, entre destemidos e carismáticos da faina marítima, mais Santos Graça, Rocha Peixoto e outros vultos da cultura, assim como alguns desportistas de renome, também. Entrando no rol de famosos futebolistas João Nova, campeão nacional e internacional que representou o FC Porto e a seleção nacional.

João Nova abriu caminho, por assim dizer, a outros futebolistas de gerações seguintes que chegaram a bom porto, depois de terem andado de pé descalço a jogar no areal e pelas calçadas das ruas da Póvoa a fazer escola da bola até ganharem estatuto de bons jogadores. Tendo chegado a jogar no FC Porto. Estando João Nova nesse escol que depois contou também com Noé, Lima Pereira, Bruno Alves, entre naturais da Póvoa, e também Virgílio Mendes que ali aportou e ficou terna e eternamente aí residente.

Ora, o “Nova do Porto”, como popularmente era conhecido, de nome completo João Vicente da Nova, nasceu no dia 1 de Abril de 1907 na Póvoa de Varzim. Vestiu a camisola do Futebol Clube do Porto desde a temporada de 1933/34 a 1936/37.

A sua biografia desportiva consta da Enciclopédia do Desporto, volume 10, que aqui se reproduz.


Será de acrescentar que a sua estreia oficial com a camisola dos Dragões aconteceu no dia 12 de Novembro de 1933 no Campo do Bessa, no Porto, em jogo que os portistas empataram com o Leça para a 1ª jornada do Campeonato do Porto da temporada de 1933/34. Sendo a prova da Associação de Futebol do Porto assim popularmente chamada, e também conhecida por Campeonato do Norte, levando que o vencedor fosse apelidado de Campeão do Norte. 

Primeiros tempos no FC Porto. Separata da revista "Stadium", de 1 de Agosto de 1934. "Equipa do Foot-Ball Club do Porto".

No FC Porto, vindo do Boavista, onde começara sua carreira de alta competição, logo ajudou à conquista do título nacional, que venceu com a camisola do FCP, em 1934-35.

Dessa temporada, fica à posteridade uma pose da equipa campeã do FC Porto em 1934/35. Com toda a equipa usando blusão com as iniciais FCP .

Foto de página inteira da revista "Stadium" de 26 de Dezembro de 1934. Equipa do Foot-Ball Club do Porto, "Campeão Vitalício" da Capital do Norte.= 

= Revista "O Notícias Ilustrado", de 19 de Maio de 1935. Equipa do F.C do Porto que alcançou, em Coimbra, o título de Campeão Nacional da 1ª Liga 1934/35. Na outra página, a receção de milhares de portugueses aos Campeões Nacionais, na estação de S. Bento, no Porto; e em círculos instantâneos do jogo, com Nova como interveniente = 

Com o título de Campeão, o FC Porto naturalmente passou ainda a ser mais desejado em jogos amigáveis, de convívios e homenagens, mais festivais desportivos. Como aconteceu numa tarde em plena cidade berço da nação, tendo o FC Porto sido convidado para ir a Guimarães. Onde o FC Porto foi, acedendo jogar, como ficou registado à posteridade em postal ilustrado.

= Postal ilustrado. Na foto: As equipas principais do F. C. Porto e do Vitória de Guimarães num jogo amigável realizado em Guimarães, no campo de "Benlhevai", ano de 1935.
(Na equipa do F. C. Porto, podemos ver de pé da esquerda para a direita os seguintes portistas: Szabo (treinador), Lopes Carneiro, António Santos, Carlos Mesquita, Valdemar Mota, Avelino Martins, João Nova, Zeferino e Castro. Agachados: Rosado, Soares dos Reis, Jerónimo, Assis, Acácio Mesquita, Carlos Nunes, Arnaldo Borges e Álvaro Pereira.) 

= Imagem da contra-capa da revista "Stadium" de 18 de Dezembro de 1935. Na imagem uma composição de "Hermann", a equipa do Foot-Ball Club do Porto, que mais uma vez foi Campeão. =

 = Separata da "Stadium". “Equipa do F. C. Porto que arrebatou o primeiro Campeonato das Ligas". Época 1934/35 = 

Durante as quatro épocas em que representou os Dragões, João Nova participou na conquista do Campeonato Nacional 1ª Divisão em 1934/35, no Campeonato da Liga seguinte e do Campeonato de Portugal na temporada de 1936/37, assim como o Campeonato do Porto por quatro ocasiões.

= Imagem (revista "Stadium" de 1 de Abril de 1936) Na imagem: Os atletas Campeões, homenageados pela Direção do Futebol Clube do Porto na cerimónia da entrega das medalhas aos vencedores da 1ª Liga de Futebol, no ano de 1936. João Nova lá estava entre os premiados. 


Esteve também em vitórias memoráveis do F.C. Porto. Tais como em Janeiro de 1934 contra o Atlético de Madrid em que os espanhóis foram batidos por 4-1. Bem como em Julho de 1935 na receção vitoriosa ao então campeão espanhol, Real Bétis de Sevilha, a quem o FC Porto derrotou por 4-2, conquistando a taça em disputa. Assim como a nível interno atuou no jogo destacável de copiosa a derrota imposta ao Sporting C.P. em Março de 1936, por 10-1.

João Nova representou também a Seleção Nacional numa partida realizada em Espanha contra a Seleção local. Embora o resultado ficasse mais para a história pelos números, perante a derrota pesada para os portugueses por 9-0, pela diferença estrutural à época entre o desporto dos dois países ibéricos, também assinalou a vez em que Nova foi selecionado para a equipa representativa de Portugal. Não admirando que não tenha sido mais vezes pela habitual norma das seleções ditas nacionais contemplarem em maior escala atletas dos clubes de Lisboa, conseguindo os do Porto apenas serem lembrados quando eram e são mesmo muito superiores aos outros.


De tal jogo junta-se imagem da pose de conjunto da equipa, onde se vê, além de Abel Aquino (massagista e diretor) à esquerda, em pé, também entre os selecionados desse tempo, na mesma equipa e no mesmo plano, os portistas Acácio Mesquita e Valdemar Mota, em pé (na 6ª e 7ª posição, a partir da esquerda), o Nova (na 9ª posição do mesmo lado, ou seja em 4º a contar do lado direito, perto do guarda-redes), Soares dos Reis, em penúltima posição da direita, Álvaro Pereira, Avelino Martins (em baixo, 2º e 3º elementos a contar da esquerda) e Pinga na extrema, do lado direito), em primeiro plano.


Além da Seleção Nacional, Nova fez também parte da Seleção do Porto, representativa da área da Associação de Futebol do Porto.

No seu Palmarés ficaram incluídos: 1 Campeonato Nacional da 1ª Divisão; 1 Campeonato de Portugal (Liga) e 4 Campeonatos do Porto.

Chefe de numerosa família de muitos filhos, que cresceram maioritariamente a gostar do Porto, soube incutir nos herdeiros os valores que norteiam as pessoas de bem, como é timbre do clube que tão bem representou. Faleceu a 20 de Dezembro de 1989.


João Nova, este histórico futebolista internacional do FC Porto, fez parte da célebre geração portista timbrada nos nomes de Artur de Sousa Pinga, Soares dos Reis, Valdemar Mota, Acácio Mesquita, António Santos, Avelino Martins, Carlos Nunes, Lopes Carneiro, Jerónimo Faria, Alvarito, Carlos Pereira, num lote dourado (como referiu Rodrigues Teles em seu trabalho sobre os Internacionais do FC Porto), «onde só podiam alinhar grandes jogadores... como ele, o João Nova»!

Armando Pinto
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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Joaquim Sousa Santos - o vencedor da Volta de 1979 homenageado com mote "Objeto do mês" do Museu do FCP


Sendo Agosto mês de Volta a Portugal em bicicleta, como decorreu já este ano até meio do mês oitavo, o período estival do ambiente desportivo é tradicionalmente de excelência do desporto das bicicletas. Propiciando-se então haver maior movimento em torno da modalidade.

Assim, neste mês em que o FC Porto andou a dar aos pedais a grande velocidade pelas estradas nacionais, através dos bravos ciclistas que envergam as camisolas azuis e brancas, tendo juntado mais uma vitória coletiva somada à individual da camisola amarela de João Rodrigues, o museu do FC Porto, na iniciativa mensal de mostrar um objeto no espaço de entrada livre, homenageia neste período um antigo vencedor também da Volta a Portugal – Joaquim Sousa Santos. 


Joaquim Sousa Santos, antigo ciclista vencedor da Volta a Portugal em bicicleta de 1979, ao serviço do F. C. Porto, entretanto formado como médico e já falecido na sequência de doença prolongada, quando contava 58 anos, bem merece esta lembrança. 


Desaparecendo tão cedo esse nome que foi uma referência do panorama do ciclismo luso, quão inesquecível atleta que soube dignificar o nome do F. C. Porto, vem a talhe justo tributo em sua memória: 

Joaquim Sousa Santos nasceu em 13 de Outubro de 1953 na freguesia de São João de Ver, concelho de Santa Maria da Feira. E faleceu a 17 de Agosto de 2012. Era filho de um outro ex-ciclista com o mesmo nome  o famoso Sousa Santos que integrou equipas célebres do F. C. Porto na década dos anos cinquenta, dos tempos de Sousa Cardoso, Carlos Carvalho, Artur Coelho, Emídio Pinto, Agostinho Brás, Azevedo Maia, Mário Sá, Mário Silva e cª . 

Joaquim Sousa Santos (filho) representou o Sangalhos, o União de Coimbra, o Bombarralense e o F.C. Porto, tendo a sua carreira durado desde 1972 até 1980. Ganhou a Volta a Portugal de 1979, como representante do F. C. Porto, tendo ainda obtido uns 2º, 5º e 8º lugares na Volta, noutros anos. Competição essa, a prova-rainha do ciclismo português, em que ganhou várias etapas, além de ter envergado, também, a camisola amarela por outras vezes. Foi ainda Campeão Nacional de Pista (Perseguição). No estrangeiro, foi 3º classificado e vencedor de 2 etapas na Volta a Málaga e 9º classificado na Semana Catalã.


Como homenagem memoranda à sua ligação ao desporto dos pedais e ao F. C. Porto, recorda-se aqui um artigo escrito pelo autor deste blogue, há já muitos anos no jornal O Porto, no tempo em que tive oportunidade de colaborar no antigo órgão de comunicação do F. C. Porto. Por se tratar dum memorando sobre o historial do ciclismo do FC Porto, até então, quando a vitória de Joaquim Sousa Santos na Volta a Portugal estava ainda de fresco, nesse tempo. Sendo o artigo ao tempo coincidente com a apresentação da equipa Portista para a nova época, a que decorreria em 1980 - daí o título: UM POUCO DE HISTÓRIA – NA APRESENTAÇÃO DO CICLISMO FAZ BEM LEMBRAR!

Para o efeito, retiramos dos arcanos essa crónica publicada n’ O Porto de 28/11/1979 – da qual digitalizamos o artigo em parcelas, para melhor visualização. Primeiramente numa vista de meia página (postada aí acima), a dar uma visão mais ampla, e de seguida, mais abaixo, todo o texto repartido em retalhos, para proporcionar melhor leitura.


(Como se pode ver, aparecem umas correções manuscritas, apostas pelo autor. Derivado a gralhas tipográficas que surgiam involuntariamente na publicação. Porque nesse tempo enviávamos o texto datilografado em papel e lá na redação tinham depois de o passar novamente, revertendo-o através dos carateres metálicos com que era feita a composição nas páginas. Processo esse que levava ao surgimento de erros, não raras vezes até com linhas alteradas, inclusive letras e números ao contrário, de forma inversa ou até de pernas para o ar.)

Vem o caso a propósito deste Vencedor da Volta ser motivo de recordação, desta vez. Sendo com efeito, por meio da camisola amarela com que Sousa Santos filho ganhou a Volta em 1979, que é dado o tema respetivo da mostra do Museu do FC Porto até ao fim deste mês.  


Está então a Camisola Amarela de Sousa Santos exposta, desde 1 até 31 de AGOSTO deste 2019, na vitrina do hall de entrada desse espaço.

«Joaquim Sousa Santos venceu a Volta a Portugal em Bicicleta de 1979, edição que também terminou com o FC Porto no primeiro lugar da classificação por equipas. A principal prova do ciclismo nacional é uma tradição desportiva e popular de verão e encerra grandes momentos em azul e branco. O clube é mesmo o maior colecionador de triunfos na competição e, a partir de uma camisola amarela histórica, o ‘Objeto do Mês’ sobe a montanha dos factos e curiosidades para partilhar a história de Sousa Santos e sublinhar a força do FC Porto na modalidade. Esta é mais uma mostra no Hall do Museu, área de circulação livre, com vistas para a riqueza e a diversidade da coleção azul e branca, colocando a história e o património do FC Porto ainda mais ao alcance de todos.» 
(Horário: 10H00 - 19H00 / Preço: Entrada livre / Local - Hall do Museu / Público Geral)

Armando Pinto 
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Efeméride da primeira assinatura de José Maria Pedroto pelo FC Porto


Aos vinte e oito dias do mês de Agosto do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e cinquenta e dois o futebolista José Maria de Carvalho Pedroto assinava contrato para passar a representar o FC Porto. Passando a fazer parte efetiva da instituição a que ficaria ligado para sempre, inicialmente como jogador e mais tarde treinador.


Com efeito, desse longínquo defeso de época de 1952 ficou esta efeméride, digna de nota: “José Maria Pedroto assinou pela primeira vez pelo FC Porto há 67 anos. O médio tinha 23 anos e chegava do Belenenses, a troco de um valor recorde de 335 contos. Tendo em conta a evolução do índice de preços do consumidor, hoje essa importância equivaleria a cerca de um milhão e 700 mil euros.” (na base de mercado do futebol nacional, nada comparada à internacional, entenda-se) Conforme é muito bem relembrado nesta data na página oficial “Dragões Diário”.


Como homenagem a esse então futebolista que foi um dos cromos mais apreciados das coleções de cadernetas desse tempo (lembrando-me bem eu disso, pelo que ouvia a meu irmão mais velho e seus colegas), recorda-se aqui algo do que sobre o mesmo foi então registado, em letra de forma ilustrativa, em diversas publicações, de entre alguns dos muitos exemplares com que ficou lembrado à posteridade.


- Primeiro, através do livro da “colecção FIGURAS DO FUTEBOL NACIONAL”, de 1952/53


- Como depois no suplemento desdobrável “Desportos (da revista) do Cavaleiro Andante”

- Passando por uma coluna do trabalho de Rodrigues Teles sobre os futebolistas Internacionais do FC Porto, com publicação também em fascículos no jornal O Porto


- Até (para chegar a gerações mais recentes) perante um vislumbre duma passagem do livro de bolso que em 1978 foi dedicado a José Pedroto na coleção Ídolos, já como treinador campeão.


- Assim como seu currículo foi mais longo...

- E por fim, coroando sua passagem excelsa, juntamos umas parcelas da reportagem do jornal O Comércio do Porto, reportando ao funeral emocionante do Mestre Pedroto:


Armando Pinto
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Revistas sobre o FC Porto e à Porto


Porque a memória é feita de várias maneiras e feitios, constando de diversos modos e através de diversificados meios, também o que se relaciona com a vida do FC Porto, em registos impressos e mostras gráficas, está nas clássicas revistas, publicações assim conhecidas por fazerem uma espécie de revista sobre algo, no caso referente ao mundo portista. Assim sendo, para guardar esse conjunto de memórias possíveis, em material folheável e de acesso visual à mão de pegar, ver e ler, além de livros e jornais, existem as revistas.


Desse género de publicações também o FC Porto tem a revista Dragões, órgão oficial escrito e impresso que substituiu o antigo jornal O Porto, embora de diferente modo. Pois que enquanto o jornal narrava e registava a vida e atividades do FC Porto regularmente, em feição historiadora, com registos que chegaram à posteridade, a revista é de forma mais literária e de função representativa de imagem de marca, sem perder o cunho de comunicação clubística. Publicação esta que inicialmente esteve, pelo contexto, para se chamar Porto em Revista, mas vingou ter por título o nome característico do mundo englobado por atletas e apoiantes do emblema encimado pela figura do Dragão. Bem como durante algum tempo houve a revista Mundo Azul, publicada em nome do Conselho Cultural do FC Porto. E mesmo revistas da antiga Loja Azul e outras do Departamento Comercial, etc. e tal.


Em toda esta envolvência, é de registar assim que a memória portista também percorre o que há em revistas, quer nas publicadas pelo clube, como por outras origens, desde editoras até edições especiais acompanhantes de jornais, incluindo revistas propriamente, de títulos próprios. Sendo grato aqui ao autor e gestor deste blogue possuir algumas, pelo menos, do que tem sido possível conhecer e obter. Que o mundo azul e branco também é colecionável, havendo gosto em preservar o que existe sobre o FC Porto, a contar do que é ser pelo Porto, tudo o que seja à Porto.


Armando Pinto
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terça-feira, 27 de agosto de 2019

"Porto Campeão" – Canção dum jovem médico-cantor e autor portista de belas melodias (Zé Dias ou José Alberto Dias)



Ainda de ouvido apurado, na sensibilidade que deu ouvir os golos da grande vitória futebolística sobre o clube do sistema, em plena casa dos falsos padres, e de modo calmo na quietude da máquina cardíaca perante tudo isso, quão alegrias destas fazem bem ao coração... apetece ouvir uma boa música, com letra a condizer. Então, a propósito, vem a calhar relembrar uma boa canção partilhada neste espaço de memória há anos, também quase no fim de agosto, em 2017. Aqui e agora que, entretanto, o FC Porto depois desse "post" já foi campeão e este ano volta a ganhar vantagem, para já, no despique direto com o maior opositor, ao ter ganho por dois golos sem resposta no primeiro confronto entre os dois primeiros classificados dos campeonatos mais recentes, em Portugal... apraz mesmo vincar o tema.

Assim, recordando um artigo publicado neste blogue já em 20 de agosto de 2017 ("Zé Dias ou José Alberto Dias – um jovem médico-cantor e autor portista de belas melodias"), atualiza-se a matéria com a mesma entoação, patente no Youtube. Conforme dá para ouvir clicando acima, sobre o vídeo. Devendo-se, antes ainda, rever o que na oportunidade nos agradou dizer (escrever):


Quando o Porto ganha tudo é mais belo, até o calor sufocante dum dia de Agosto se torna numa suave brisa calorosa. Então tudo se transforma, quase fazendo esquecer quaisquer contrariedades. Havendo boa disposição, por estarmos melhor com a vida e bem mais dispostos a dar atenção a tudo o mais. Calhando bem quando se ouve uma melodia que nos fala também disso mesmo, como uma canção chegada ao conhecimento aqui do autor destas linhas um dia destes e que desde então já ouvi vezes sem conta. Uma canção bem elaborada e melhor conseguida, como se diz quando algo é realizado na perfeição, soando melodiosamente aos ouvidos, tocando em harmonia no coração. E de modo especial, como o próprio autor da composição musical refere no caso de uma outra canção de sua autoria, escrita por ele mesmo para acompanhar os maus dias, porque apesar de tudo é uma música alegre. Assim sendo, neste dia em que até é um bom dia e ouvindo-se o Dr. José Alberto Dias, médico anatomopatologista, residente no Porto (de quem se trata aqui e agora), tratando-se dum portista dos bons, como se nota na cantiga, melhor ainda.

Ora a canção (a partilhar acimaclicando na seta central, para acesso) é bonita de ouvir e de modo particular é mais bela também por ser sobre o sentimento que une os bons Portistas. Sendo da autoria do jovem médico que canta esse original dedicado ao nosso glorioso F.C. do Porto.

Tivemos conhecimento disto através de pessoa amiga (o felgueirense Dr. António Carlos Sousa que é pessoa bem relacionada na cidade invicta e não só, além de distinto advogado, a quem agradecemos afinal a notícia), derivando lembrarmo-nos de divulgar, por tudo e todos os que são do FC Porto nos merecerem o melhor apreço, quanto mais quando é assim gente de muito valor.

Oriundo de família de tradições das ciências ligadas à saúde, já que é filho de pais médicos (a mãe é oftalmologista de Guimarães e o pai anatomopatologista de Barcelos e criador dum laboratório de análises com seu nome), bem como uma irmã licenciada em farmácia, além de um irmão de outra área, formado em engenharia, mas na mesma área da música, sendo todos os três irmãos compositores de letras e músicas que cantam por amadorismo, nesse campo, mas na prática revelando-se excelentes cantores, quais “Bee Gees” portugueses. Dos quais nos ressalta para aqui o Dr. Zé Dias, como autor e cantor dessa linda canção portista, mais de todas as outras obviamente (de cujo rol entretanto publicado no You Tube damos nota em baixo, com o respetivo link).

Algo assim, com efeito, merece conhecimento amplo. Apesar deste jovem médico-compositor e cantor o ser quase por pura diversão e prazer privado, para si e pessoas de suas relações, a canção em apreço, tocando o afeto portista, bem merece mais – como aqui e agora fazemos, em nome do Portismo que nos corre nas veias e faz bater mais o coração.

Armando Pinto
= Músicas do Dr. José Alberto Dias:
(clicar em)

A. P. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

FC Porto Vencedor da Supertaça de Andebol – troféu que a TVI 24 não quis que se visse o FC Porto a receber…


O FC Porto venceu este domingo a Supertaça Nacional de Andebol. Fazendo o “Pleno” na modalidade, ao juntar este trofeu aos que havia conquistado durante a época passada.


Sendo que este é disputado entre os vencedores do campeonato e no caso (como o FC Porto venceu tudo) o também finalista da Taça. Troféu assim disputado ao início de nova época. Em jogo que foi transmitido diretamente pelo canal televisivo TVI 24, cuja realização não deixou que fosse mostrado o trofeu a ser entregue ao FC Porto, terminado que foi o “direto” mal acabou o jogo. Coisas à portuguesa… do velho sistema centralista.

Assim, antes de mais, aqui como Memória Portista, eis a Taça da SUPERTAÇA que o FC Porto conquistou!


O caso traz à tona, num avivar de memória, casos antigos. Como foi paradigmático o que ainda por estes dias foi recordado, aquando da realização do clássico de futebol da vitória do FC Porto em casa do Benfica (por 2-0, mas podiam ter sido mais, tal o banho de bola que foi dado no nosso salão de festas da capital). Sendo então lembrado o que há muitos anos acontecera na altura da primeira vitória do FC Porto em Lisboa, ao tempo ainda dos jogadores de calções compridos, chuteiras de travessas e casacos de entrada em campo (tipo blusões de treino, de mais tarde)… fazendo ver como vem de longe e continua a mesma chula...


~~~ ***** ~~~

Posto isto, e voltando ao Andebol, assinala-se esta brilhante vitória plena.


Para registo de memória, junta-se a crónica respetiva, respigada da página informática oficial do Clube:

CAMPEÕES LEVANTAM A SUPERTAÇA
25 DE AGOSTO DE 2019 

FC Porto Sofarma levou a melhor sobre o Águas Santas (28-22) no Multiusos de Lamego

FICHA DE JOGO
FC PORTO SOFARMA-ÁGUAS SANTAS, 28-22
Supertaça
25/08/2019
Centro Multiusos de Lamego
Árbitros: Mário Coutinho e Ramiro Silva

Sendo essa a Final de apoteose dessa jornada andebolística ocorrida no interior do país, entre equipas masculinas, pois antes disputara-se a final de equipas femininas, na festa do andebol com lugar em Lamego, onde na véspera se realizara também a Gala Festiva de entrega de troféus da época, com o FC Porto a arrecadar os mais importantes a nível coletivo e individual.


FC PORTO SOFARMA: Alfredo Quintana e Thomas Bauer (g.r.); Victor Iturriza (2), Yoan Balazquéz, Miguel Martins (5), Djibril M’Bengue (1), Ángel Hernández (3), Rui Silva (2), Daymaro Salina (3), Rúben Ribeiro, Alexis Borges, Diogo Branquinho (3), António Areia (4), André Gomes (2), Miguel Alves (2) e Fábio Magalhães (1)
Treinador: Magnus Andersson

ÁGUAS SANTAS: Nuno Silva e Henrique Carlota (g.r.); Mário Rêgo, Fábio Teixeira, João Gomes (5), Vasco Santos (5), Pedro Cruz (4), Belmiro Alves, Gustavo Almeida, Mário Lourenço (1), João Ribeiro, Francisco Fontes (3), Mário Oliveira (4), José Rebelo, Diogo Pereira e Hugo Costa
Treinador: José António Silva

Ao intervalo: 14-12
No final: 28-22

O FC Porto Sofarma conquistou este domingo a Supertaça depois de bater o Águas Santas, por 28-22, no Centro Multiusos de Lamego. Foi o terceiro troféu consecutivo levantado pelo coletivo comandado por Magnus Andersson, depois do Campeonato e da Taça de Portugal, e foi também a sétima Supertaça da história do andebol portista.


Os campeões nacionais entraram bem no jogo e rapidamente assumiram a liderança do marcador, chegando ao intervalo a vencer por 14-12 com três Dragões a marcarem por três vezes: Miguel Martins, Daymaro Salina e Ángel Hernández. A diferença aumentou na etapa complementar e o FC Porto Sofarma não deixou fugir a oportunidade de agarrar mais uma Supertaça com as duas mãos. Miguel Martins, autor de cinco golos, foi o melhor marcador portista.


Como complemento, para melhor ilustração, juntamos parte da reportagem publicada no jornal O Jogo, em recorte da edição impressa desta segunda-feira dia 26 de agosto:


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Armando Pinto