Bem-vindo 2023 – Ano de meus 50 anos de sócio do FC Porto !

Prestes a findar este ano de 2022, está assim para chegar o próximo 2023, ano novo em que se completam meus 50 anos de sócio do FC Porto e passo também a ter direito à minha Roseta de Ouro Portista.

Desde janeiro de 1973, em que então ainda como menor (e por ter manifestado vontade, sem ter qualquer sócio proponente efetivo) tive direito a ter assinatura na proposta oficial como sendo proposto pelo próprio Presidente Dr. Américo de Sá (além de no mesmo impresso da proposta naturalmente ficar também a rúbrica do mesmo como Presidente, à época)… passando por quando fiquei a ter direito a cartão prateado de 25 anos, até agora estes próximos dias... está assim a perfazer a conta de 50 anos como Sócio do FC Porto. Havendo especialmente pessoas que sabem o que isso representa e a quem agradeço especialmente, como gente de valores portistas que aprecio e sei reconhecer. Como nada nem ninguém está acima do clube, mas há pessoas mais que outras.

O Porto honremos, que o Porto nos contempla!  

Armando Pinto

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Morreu o rei Pelé – Edson Arantes do Nascimento (n. 23/10/ 1940 - f. 29/12/2022): o Rei do futebol mundial e maioritariamente considerado o melhor futebolista mundial de sempre…

 

Após doença prolongada, faleceu aos 82 anos o célebre futebolista brasileiro apelidado de Pelé. Nome de guerra no mundo desportivo com que foi honrosamente conhecido Edson Arantes do Nascimento, assim com nome de rei tradicional, conforme o que ressoa das tradições ancestrais dos povos guerreiros que habitaram desde longas eras as terras do pau vermelho. Tendo esse futebolista Pelé sido um astro no firmamento do futebol, com jogadas geniais que ficaram a marcar recordações de gerações contemporâneas e sucessoras. Não um jogador que só rematava e fazia golos, apenas, mas também bom nisso e muito mais, capaz de fazer malabarismos de encantar os olhos e demais sentidos.

Assim o considerei sempre e considero, falando em nome pessoal, o melhor futebolista de sempre que vi. E pelos relatos escritos como também por testemunhos anteriores. Tendo-o eu visto, pela televisão, na hora, nesse tempo e durante bons tempos. Como aconteceu aquando do Mundial de 1970, em que acompanhei e vibrei com tudo o que ele fez.  Mas antes ele já havia sido Campeão Mundial em 1958, ainda muito jovem, e depois em 1962. De permeio com lesões que o impediram de ajudar a seleção brasileira na fase final do Mundial de 1966. Bem como ficaram célebres os jogos em que o Santos, do Brasil, ganhou a Taça Intercontinental do Mundial de Clubes com goleada ao Benfica. Para mais tarde ele mesmo ainda ter sido o grande motor de arranque do futebol nos Estados Unidos, quando representou o Cosmos.

Pelé é um nome de um antigo jogador sempre lembrado, que ultrapassa nacionalidades e clubismos. É um rei do futebol, o rei Pelé.   

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No caso do maior interesse portista: Pelé teve interessante jogo diante do guarda-redes Américo, quando em 1964 a Seleção A de Portugal se deslocou para defrontar o Brasil no Rio de Janeiro; onde, apesar do resultado de 4-1, Pelé reconheceu que não houve grande goleada devido a na baliza ter estado um grande guarda-redes que, destemidamente, suportou e superou tudo o que lhe foi possível. Assim como em 1965 esteve no estádio das Antas, no Portugal-Brasil realizado no dia de S. João do Porto, como cabeça de cartaz desse encontro particular terminado sem golos. Havendo então defrontado também os futebolistas do FC Porto Custódio Pinto e Francisco Nóbrega, que vestiram a camisola das quinas portuguesas nessa tarde festiva. 

Armando Pinto

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85.º Aniversário Natalício do Presidente do FC Porto Pinto da Costa

Nesta data, de 28 de dezembro, faz 85 anos que em 1937 nasceu no dia dos Santos Inocentes, em plena zona de Cedofeita da cidade do Porto, Jorge Nuno Lima Pinto da Costa. O atual presidente da Direção e da SAD do FC Porto, que assim completa e festeja agora 85 anos de vida, no ano em que completou já 40 anos na presidência do FC Porto.

Nesta oportunidade, enviando então como autor deste blogue minhas pessoais felicitações, assinala-se a efeméride com publicação dumas pequenas partes da biblioteca pessoal, nas áreas de literatura histórica portista, com os diversos livros dedicados a Pinto da Costa como presidente do FC Porto. Porque também já aqui está o novo livro da “Fotobiografia” sobre ele. Entre os muitos livros de estimação.

Armando Pinto

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Quando Pinga foi tentado com um contrato fabuloso do outro lado do Atlântico…

Há muito, muito tempo… Corriam tempos dos inícios da década dos anos trinta, do século XX… Ainda com o ambiente natalício misturado e a vida futebolística do burgo portuense a voltar à azáfama da paixão clubista, sendo como já era o FC Porto o principal baluarte da Invicta, em dezembro de 1933 era surpreendida a voz popular com a chegada ao clube azul e branco duma proposta entusiasmante oriunda da Cidade Maravilhosa do Brasil. Estrela maior do FC Porto à época, Artur de Sousa “Pinga” era presenteado pelo clube carioca Vasco da Gama com uma proposta de contrato de sonho – obviamente em números atualmente irreconhecíveis, mas que em dinheiro da época seriam agora de largos milhões. Chegou a ser noticiado que Pinga viajara entretanto já para o outro lado do Atlântico. Chegando a ir até Lisboa, para rumar ao possível novo destino. Contudo no Porto houve logo movimento tendente a salvaguardar a posse de tal joia e, depois de peripécias várias de procuras e investigações, Pinga acabou por ser convencido a ficar.  E… Apaixonado pelo clube e pela região que o adotou, o madeirense rejeitou por fim a oferta e ficou mesmo onde permaneceu para sempre.

Esse episódio foi narrado em livro biográfico escrito pelo jornalista José Parreira, do qual o jornal O Porto em tempos fez uma recolha publicada em fascículos, conforme se relembra por recorte guardado pelo autor destas lembranças.

Pinga, que chegara ao FC Porto três anos antes também em dezembro, no dia 23, e se estreara no FC Porto com a camisola azul e branca dois dias depois, mais precisamente no dia de Natal de 1930, teve assim uma atribulada passagem do Natal para o Ano Novo em 1933, mas continuou a ser o grande símbolo do futebol portista.

Depois disso e pelo tempo adiante, Pinga manteve-se fiel ao azul e branco por mais umas boas temporadas. Com exceção de em 1938 ter chegado a decidir regressar ao Funchal, sentindo-se injustiçado no ordenado, comparativamente com o que outros já ganhavam, mas acabou por ser intercetado ainda no Porto. E continuou na Capital do Norte, até atingir os 400 jogos e 394 golos com a camisola portista. Ficando no íntimo afetivo do grande clube dragão, a pontos de durante anos o trofeu de reconhecimento clubístico aos atletas do clube ter tido o seu nome, o Trofeu Pinga, mais tarde substituído pelo Dragão de Ouro, o atual instituído já na presidência de Pinto da Costa quando Alexandre Magalhães, então Vice-presidente da Direção, era Presidente do Conselho Cultural do clube portista.

Armando Pinto

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BOAS FESTAS !

 

A todas as pessoas amigas, mais visitantes seguidores e leitores deste blogue:

- BOAS FESTAS, com um Feliz Natal e Novo Ano que nos traga vitórias na vida !

São votos sinceros do

autor deste espaço pessoal e particular de Memória Portista 

Armando Pinto

Um livro - De vez em quando: - «Pelo “FOOT-BALL” Braguês», sobre um clube que não o FC Porto mas com interessantes “coisas“ relativas ao FC Porto

Entre alguns, poucos mas bons, livros chegados em tempos recentes às mãos do autor deste blogue, conta-se também um que nem é dedicado ao FC Porto, porém, como conta também com informações históricas de rememoração portista, merece ser referenciado neste local de quadrante pessoal azul e branco – o livro «Pelo “FOOT-BALL” Braguês A História Escondida do SC Braga», da autor do bracarense JOÃO LOPES. Um interessante trabalho publicado a versar sobre um clube que não o FC Porto, mas com interessantes “coisas“ relativas ao FC Porto.

Isto anotado e explicado, aqui, por poder causar estranheza, visto o Sporting de Braga ser um clube normalmente associado ao Benfica, na conotação generalizada, e conter o nome Sporting como o de Lisboa, além de equipamento à Arsenal de Londres, numa mescla que porém não invalida o merecimento da chamada de atenção para tal livro neste espaço particular portista. E que como espaço pessoal contém o que agrada ao autor.

Ora, por este livro descobre-se facilmente ser mais antigo o Sporting de Braga, que o tempo que tem sido atribuído de sua existência. Na linha de outras publicações e movimentos que têm sido conhecidos. Sendo sabido ser vetusta a antiguidade do futebol no Sporting de Braga, sem contudo estar oficialmente contabilizada reconhecidamente a verdadeira era da fundação do clube braguista representativo da cidade dos arcebispos e guerreiros de civilizações ancestrais. Numa confusão que tarda ser clarificada. A pontos de mesmo a comemoração de seu aniversário já ter tido diferentes assimilações dos anos referentes. Não sendo de excluir haver certo receio de ir contra a vontade de clubes que não gostam que outros sejam muito antigos, ou até mais, para não dar razão aos que já repuseram a verdade de sua fundação, por exemplo. Bem como outras situações relacionadas com pessoas e factos da refundação em cotejo à fundação. Mas isso é para o mundo Bracarense e Braguista, interessando aqui focar que o mesmo livro, referente aos anos iniciais do futebol em Braga, tem dados sobre a ligação do FC Porto com o mesmo clube e seus antecedentes. Desde o antigo Futebol Clube de Braga, que foi Filial do F C Porto, até jogos realizados entre antigas equipas da capital do Minho e do arsenalista Sporting de Braga que perdurou pelos tempos adiante. E mais (que em vez de referir, melhor é ler, a ver para crer).

Desse mesmo livro, assim sendo, regista-se a sua existência, também, com viva relevância à historiografia do futebol português. Merecendo elogio tão profundo e bem elaborado missal historiador do “Braga”. Qual Antigo Testamento da Bíblia memorial do mesmo Sporting Clube de Braga.

Recomenda-se.

Armando Pinto

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= Imagem do Futebol Club de Braga (fundado algures em 1936), filial do Futebol Clube do Porto. Foto não do livro mas do arquivo do amigo sr. Evandro Lopes, pai do autor do referido livro e pessoa com grande bagagem histórico-cultural de tudo o que respeita a Braga. 

A. P. 

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Efeméride duma goleada… por ser robusta (de 10-0 ao Guimarães, em 1953)

Por ser volumosa e brilhante, recorda-se desta vez uma goleada, das antigas, como tal. Sendo robusta, a expressiva vitória conseguida pelo FC Porto, qual prenda de Natal nessa época em que se estava na época de sortilégio natalício. Como ocorreu a poucos dias do Natal de 1953, enchendo a barriga de golos na alegria portista.

Foi isso, assim, corria o dia 20 de dezembro de 1953, quando então o FC Porto venceu nas Antas com goleada abastada o Vitória de Guimarães. Treinava ao tempo o plantel de honra do FC Porto o histórico Cândido de Oliveira, tendo a equipa principal de futebol portista começado cedo a marcar, antes ainda do jogo chegar aos dois minutos, por Carlos Duarte, e depois foi sempre a somar, apenas parando a cinco minutos do fim, vencendo por 10-0. Estava a equipa do FC Porto ao tempo a fazer um bom campeonato, com marcas recordistas para a época, no decurso de 10 jornadas da prova.

Goleada essa concretizada com 3 golos de Carlos Duarte e Perdigão, que fizeram um hat-trick cada, mais 2 de José Maria, na conversão de duas grandes penalidades, e também 2 de António Teixeira a completar o resultado.

Armando Pinto

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No "Dia dos Guarda-redes": evocação de grandes guarda-redes do FC Porto

 

Neste dezoito de dezembro celebra-se o Dia Nacional do Guarda Redes, uma iniciativa de O Mundo dos Guarda-Redes, um sítio informático dedicado aos guarda-redes do desporto. Ocorrência virtual iniciada em 2015 e que agora em 2022 se assinala aqui, a propósito, lembrando uma galeria de grandes guarda-redes de futebol, hóquei em patins e andebol do Futebol Clube do Porto, quanto às modalidades atuais do ecletismo portista com guarda-redes. 

= "Pioneiros" guardas-redes de futebol do FC Porto

Posto e missão, de defender a baliza do FC Porto, que, após os primeiros "Keepers" (quipers), como ao tempo eram chamados em modo inglesado, nos primórdios do futebol, teve em Miguel Siska primeiro saliente nome da memória perene dos defensores das redes portistas. 

Assim nesta data festeja-se o Dia Nacional do Guarda-Redes, por iniciativa do “site” alusivo O Mundo dos Guarda-Redes. Sendo de referir que tal facto foi criado em 2015, o Dia Nacional do Guarda-Redes, para ser celebrado a dezoito de dezembro, remetendo a um dia apropriado, cuja data teve relação inicial com o que acontecera então na passagem da efeméride que marcava a estreia da primeira equipa oficial representativa de Portugal como seleção portuguesa de futebol, e consequentemente com a internacionalização do primeiro guarda-redes a usar a camisola da Federação Portuguesa de Futebol - FPF (equipamento que por acaso nem era da Federação mas de um clube de Lisboa, o Casa Pia). Tendo o protagonista sido Carlos Guimarães, que jogava no então Internacional (Clube Internacional de Futebol-CIF) e debutou no primeiro jogo de sempre duma Seleção Portuguesa, a 18 de dezembro de 1921, na derrota por 3-1 frente à Espanha, no início dos anos 20 do século XX. Algo que vem agora à tona da memória nos anos 20 do século XXI, na calha desta lembrança a preceito.

= Quatro Mosqueteiros" Guardiões da História do FC Porto – Américo, Vítor Baía, Barrigana e Acúrcio – foto de reportagem d’ "A Bola Magazine” quando eram vivos ainda todos esses mesmos grandes guarda-redes históricos do FC Porto (estando atualmente ainda vivos dois, Américo e Baía).

Deste jeito, honrando a posição dos guardiões das balizas e fazendo justiça memoranda de grandes figuras da História do FC Porto, assinala-se também neste espaço de Memória Portista este marco nos anais históricos do grande baluarte azul e branco.

Segundo o que consta no referido site, d’ O Mundo dos Guarda-redes, «O Dia Nacional do Guarda-Redes é uma iniciativa histórica e única em mais de um século de Desporto em Portugal. Mais do que um marco, é a oportunidade para eternizar todos aqueles que se sujeitam ao papel de anti-herói no Futebol, Futsal, Andebol ou Hóquei em Patins. Os ditos “apaixonados pela baliza”, pois como é passagem popular, “é preciso ser-se apaixonado para se ser guarda-redes” numa sociedade que vive do golo.» (Sendo de acrescentar, em nota da redação deste blogue, que além dessas modalidades referidas também há as do Hóquei em campo e Pólo Aquático com guarda-redes, por exemplo.)

Ora como, no caso do FC Porto, os guarda-redes das modalidades do ecletismo portista atual naturalmente foram muitos, e mesmo os mais icónicos ou carismáticos felizmente foram e são também bastantes, em bom número, faz-se aqui uma seleção pessoal dos guarda-redes de futebol, hóquei em patins e andebol que mais afluem à lembrança aqui do autor, como apaixonado pela História do FC Porto, na ligação consequente da nutrida paixão pelo FC Porto.  

Começando pelo carismático Miguel Siska, e continuando por Soares dos Reis, o 1º guarda-redes internacional do FC Porto, até passar pelos eternos Barrigana, Acúrcio, Américo, Armando, Tibi, Fonseca, Zé Beto, Mlynarckzik, Vítor Baía, Helton, Casillas e Diogo Costa do futebol, mais do hóquei em patins uns João Brito, José Castro, Domingos Guimarães, Franklim, e do andebol Madureira, Ferra, Capela, Sá Pinto, Quintana… entre exemplos do pedestal dessa posição de guarda às balizas do FC Porto.

Do futebol:

= Miguel Siska

= Soares dos Reis I

= Frederico Barrigana

= Acúrcio

= Américo

= Armando

= Tibi

=  João Fonseca 

Zé Beto

= Mlynarckzik

= Vítor Baía 

= Helton

= Iker Casillas

Diogo Costa

Do Hóquei em Patins:

= João de Brito

= José Castro

= Domingos Guimarães

= Franklim

Do Andebol:

= Madureira

= Ferra e Capela

= Sá Pinto

= Quintana

Uma honorífica galeria de grandes guarda-redes do FC Porto!

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= Exempro demonstrativo de reconhecimento ao valor e popularidade de um guarda-redes – que no caso e por acaso nem é de futebol, mas de andebol… o andebolista internacional Ferra, guardião do FC Porto no clássico andebol de 11 e do sucessor moderno andebol de 7.

Armando Pinto

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