sexta-feira, 30 de junho de 2023

Recordando: Vitória Portista no Campeonato Nacional de Juniores de 1952/1953 - 1.º Título do FC Porto no futebol de formação

 

A 31 de maio de 1953 o FC Porto sagrou-se, pela primeira vez, Campeão Nacional de Juniores de futebol. Data que passou assim a ser histórica (embora nalguns meios de comunicação oficial do clube, por estes dias, atualmente esteja a aparecer como tendo sido a 30 de junho...). 

Acontecimento esse que, pela sua repercussão, teve até especial destaque no suplemento da secção desportiva duma revista de passatempos, ao tempo, in "Desportos do Cavaleiro Andante" de 27 de junho de 1953. 

Esse foi então o primeiro título nacional obtido pelo FC Porto nas camadas de formação do futebol, depois de em anos anteriores ter estado algumas mais vezes na final. Visto ao tempo o Campeonato ter uma fase inicial com a melhores equipas vindas dos Regionais e passado por eliminatórias, até chegarem dois apurados para a disputa do título numa final. Sendo campeão pela primeira após a disputa de anteriores 12 Campeonatos Nacionais, embora em mais anos de prova, com interregnos pelo meio. Sendo esse um escalão em que o FC Porto depois passou a ter preponderância, obtendo no total até agora já 24 títulos de Campeão Nacional, apesar de ultimamente andar arredio dessa posição cimeira. Enquanto acresce que a nível internacional há a honra de no mesmo escalão os azuis e brancos terem conquistado o estatuto de primeiro clube português a vencer a Youth League, como aconteceu 2019, a Liga dos Campeões disputada pelos jovens dessa faixa etária.

Assim sendo, apraz lembrar o 1.º Título Nacional de Juniores, recordando-se esse feito pioneiro do Campeonato de 1952/1953!


Vem então a talhe recordar a primeira vez que este Campeonato Junior foi ganho pelo FC Porto.


Assim sendo, fazemos aqui e agora uma memorização alusiva, a propósito, trazendo à memória, na finalidade deste cantinho portista, algo do título obtido em 1953 através de imagens e respetiva reportagem, respigadas do antigo boletim "O Porto Magazine", mais umas fotos coloridas dumas separatas da época (de material do arquivo pessoal do autor destas linhas).


Passado isso, está agora o FC Porto com a galeria de títulos de Campeão Nacional de Juniores A mais enriquecido (atualmente Sub-19), juntando os campeonatos da categoria obtidos em 1952/53, 1963/64, 1965/66, 1968/69, 1970/71, 1972/73, 1978/79,  1979/80, 1980/81, 1981/82, 1983/84, 1985/86, 1986/87, 1989/90, 1992/93, 1993/94, 1997/98, 2000/01, 2006/07, 2010/11, 2014/15 e 2015/16, 2018/2019.


Esses foram então os antecessores dos que ao longo dos tempos receberam faixas de campeões, até aos mais recentes da agora chamada categoria de Sub-19.


Como homenagem a todo esse passado, com destaque ao primeiro, que foi o início, pois os começos são sempre mais difíceis, vem a talhe também desta feita recordamos os segundo e terceiro títulos, obtidos em 1964 e 1966, através de imagens correspondentes.


Eis aí, em poses que ficaram à posteridade, grandes valores dos escalões de juniores de antanho. Como, na de cima (referente a 1964), Artur Jorge, Luís Pinto, Silva, França, etc. e na de baixo (1966) Pavão, Victor Cruz, Lázaro, Rendeiro, Sérgio Vilarinho, Ernesto, Belo, Alberto, Arlindo, o guarda-redes Sousa, etc.

= Equipa Vencedora da Final do Campeonato Nacional de Juniores de 1966:
Em cima da esquerda para a direita: Sérgio, Belo, Orlando, David, Alberto, Pavão, Almeida, Sousa, e massagista.
Em baixo da esquerda: Vítor, Rendeiro, Miranda, Arlindo, Ernesto e Lázaro.

  
Armando Pinto
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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Raúl Peixoto: O Dirigente Portista que trouxe Sérgio Conceição para o FC Porto

 

Tem estado na ribalta e continua: Sérgio Conceição é ainda o atual treinador principal do FC Porto, o responsável-mor pelo futebol sénior do FC Porto. Estando presentes lembranças quanto à sua carreira, numa retrospetiva da respetiva vinda para o clube ainda muito jovem, bem como depois na subida a sénior a sua passagem por empréstimo em várias equipas, nomeadamente no FC Felgueiras que o guindou a regressar em grande ao FC Porto, para ficar e marcar lugar. Mas como em tudo há sempre um princípio, é de relembrar e vincar o princípio de tudo, quanto ao seu caso no FC Porto e a quem ficou associado o seu ingresso no grande clube da Invicta.

No amplo Mundo Portista naturalmente há uma distância física entre os dirigentes e os adeptos, mas no sentimento clubista há maior aproximação entre todos, sobretudo pelo que representam os diretores que fazem história apreciada pelos sócios e simpatizante do clube. Ficando na memória os que produziram de seu trabalho em prol do FC Porto resultados memoráveis. Tal qual, por exemplo, ficaram na eterna lembrança alguns Diretores como o Padre Marcelino da Conceição, pela sua ligação à vinda de Araújo para o FC Porto, e Soares dos Reis que trouxe para o Porto uns Hernâni, Américo e outros. Assim também, mais tarde, Raúl Peixoto foi o diretor que foi buscar Sérgio Conceição.

Ora, Raúl Peixoto é um nome histórico do FC Porto, uma figura da História do FC Porto. Sendo deveras familiar a quem acompanha a vida do FC Porto o seu trabalho como Diretor do futebol jovem do clube. Mas antes disso também foi atleta nas camadas jovens, no futebol e no andebol do FC Porto, pelos idos anos da década de 60. Tanto que no livro “FC Porto figuras & factos 1893-2005”, escrito por J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias, publicado como produto oficial FCP, consta: «Raúl Lourdes Peixoto - Atleta. Futebolista em 1960/62 e praticante de Andebol em 1963/65. Como dirigente, foi diretor e Vice-Presidente para a área do Futebol juvenil durante treze anos (1982/96), onde conquistou 28 títulos nacionais. Sócio do FC Porto com mais de 50 anos de filiação, recebeu a “Roseta de Ouro”. Distinguido com o “Dragão de Ouro” em 1989 como “Dirigente do Ano”. Membro do Conselho Superior há 23 anos, delegado n.º 1 da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (nove anos). Atualmente é Diretor Desportivo da Filial n.º 32, Futebol Clube Penafiel.» Isso ao tempo da publicação, em dados oficiais até 2005, portanto. Hoje consta como “Executivo de gestão” do Futebol Clube Do Porto e está ligado à antiga Escola Artur Baeta, depois Dragon Force, na Vitalis Park (nas novas instalações do antigo campo da Constituição). E além disso tudo é um homem com muitas histórias em seu currículo memorial, de bons momentos e decisões marcantes no percurso do FC Porto.

Naturalmente esta narrativa de descrição curricular fica muito pela rama, mais a mais porque ultimamente não é muito referenciado. Importando, no entanto, que no acompanhamento à vida do FC Porto é pessoa lembrada entre a massa adepta mais atenta a tudo. Sendo que, entre tudo isso, também e especialmente, como diretor Raúl Peixoto fica para a história pela vinda de Sérgio Conceição. Merecendo de verdade um lugar na Memória Portista.

Podia ir-se buscar material de ilustração vária, além de fotos de seus tempos de ligação às escolas junto com treinadores carismáticos como Artur Baeta, António Feliciano, Custódio Pinto e Costa Soares. Mas para o caso, entretanto, importa que continua a ser Figura do FC Porto. Bastando recordar o que mais o liga à memória perene portista. Como o próprio antigo diretor do futebol juvenil portista lembrou há tempos, em entrevista à comunicação social: «(Recordando o dia em que contratou o atual treinador do FC Porto, como jogador, quando este ainda tinha 15 anos) … fui buscá-lo à Académica e trouxe-o para o FC Porto. Fiz-lhe um contrato de duas épocas de júnior e duas épocas de sénior, sempre tivemos uma amizade e intimidade muito grandes. Estamos felizes por ele se ter revelado um treinador do nível que todos reconhecem. Sinto-me muito orgulhoso, falamos muitas vezes, está sempre disponível, aberto ao diálogo, com sentimento de responsabilidade", começou por revelar Raúl Peixoto, contando depois um episódio curioso. "Quando o Sérgio veio para o FC Porto tinha o Benfica e o Sporting atrás dele. Fez-me uma pergunta engraçada: ‘- o senhor diretor acha que jogo no FC Porto? E eu disse ‘não sou o treinador, mas se te venho buscar, se estou a insistir que venhas para o FC Porto, é porque tenho quase a certeza de que jogas, tens valor para isso, de outra forma não andava aqui à tua procura’. Ele veio, fez carreira e é na verdade um treinador muito especial, um dos poucos que passaram pelo FC Porto que encarna a mística do clube", referiu o ex-dirigente."

Mais palavras para quê?!

Assim se faz também História do FC Porto.

Armando Pinto

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terça-feira, 27 de junho de 2023

Presente na festa de aniversário do senhor Óscar Cruz, histórico dirigente do FC Porto

Com muito gosto estive presente na festiva comemoração dos oitenta anos do amigo senhor Óscar Cruz, a seu convite. Com honra também, entre as quarenta e tal pessoas que o histórico dirigente portista fez gosto de ter presentes nessa sua festa. Tendo assim estado nessa reunião à mesa junto com gente amiga e outras pessoas que na grande maioria conheço de vista mas, à parte de alguns portistas atentos a tudo o que é Portismo que me conhecem do blogue Memória Portista, sobretudo, muitos nem deviam fazer ideia de quem eu era, o que até se torna interessante. Mesmo porque nunca gostei de me salientar, nem de estar a dizer muito o que tenho ou faço. Estando ali assim entre antigos e atuais dirigentes do clube, pessoas da comunicação social, mais amigos e familiares do homenageado, como o aniversariante quis e foi um prazer corresponder.

Foi então, essa ocasião, uma boa oportunidade de homenagear o amigo e histórico dirigente Portista, o homem que se salientou no processo do “Rebaixamento das Antas”, aquando das obras de aumento da lotação do antigo estádio do FC Porto. Uma ação, aliás, que deveria estar devidamente assinalada no Museu do FC Porto, como até se ouviu entre conversas nesta reunião acontecida à mesa, em honra do amigo que é uma figura incontornável da História do FC Porto.

Tendo sido pelo amigo sr. Óscar Cruz que estive presente, do momento, para lá de tudo o mais, ficou registo fotográfico que, apesar de pouco nítido, dá para ver e registar o ensejo de ter levado um abraço de parabéns ao senhor Óscar da Silva Cruz, correspondendo a seu amável convite.

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O repasto festivo decorreu no Restaurante-Churrasqueira "Porto Paraíso", ao início da rua de S. Crispim, do lado das Antas, com esmerado serviço e ótimo ambiente. À boa maneira do Porto.

Armando Pinto

segunda-feira, 26 de junho de 2023

80.º Aniversário Natalício do sr. Óscar Cruz - O Homem do "Rebaixamento do Estádio das Antas"!


Nascido a 26 de junho de 1943, em Perafita-Matosinhos, na área metropolitana do Grande Porto afinal, Óscar da Silva Cruz, celebrizado pela sua vida e obra, e nomeadamente associado como Diretor do Futebol Clube do Porto que teve papel importante na concretização do chamado "Rebaixamento das Antas", completa neste dia, a 26 de junho de 2023, oitenta anos de vida. Uma vida que está narrada em livro, lançado a público ainda recentemente. Através do qual se cimentou mais uma amizade das muitas boas amizades Portistas.

Neste dia, e em homenagem a toda a envolvência que o amigo sr. Óscar Cruz representa, recordamos mais uma vez esse seu livro. Com um abraço de Parabéns e votos de muitos e bons anos de vida!

 

Era um livro esperado. O livro do amigo sr. Óscar da Silva Cruz, de nosso mundo de amizades portistas.

Apresentado publicamente há já algum tempo, mas porque na ocasião não me foi possível marcar presença na sessão para que também estava convidado, mas tendo-o recebido depois, o autor deste blogue tem também, desde há algum tempo, o livro ”ÓSCAR CRUZ Trajeto de Vida”  de cariz biográfico sobre o percurso do histórico diretor das obras do FC Porto entre os anos 80, 90 até 2000 e principal obreiro do Rebaixamento das Antas, no aumento da lotação do estádio das Antas, o sr. Óscar Cruz.

Assim sendo está mais enriquecida a biblioteca pessoal do autor deste blogue, com esta obra que reforça a coleção portista particular, tratando-se dum livro que fortalece o acervo histórico-literário de temática portista, podendo como tal considerar-se um bom livro enriquecedor da Biblioteca Portista.

Agora que já lhe pude deitar os olhos da atenção pessoal, e o tenho comigo, posso dizer que este é um livro de fácil leitura, em estilo de escrita rápida que cativa bem o sentido da consideração, dando testemunho da história de vida bem vivida e melhor realizada desse senhor que é também bem retratado pela escrita, à imagem da sua atenta afabilidade.

Exprimindo na primeira pessoa: 

- Livro este para o qual com muita honra pude colaborar, dentro do solicitado, com envio de algumas imagens de literatura portista do arquivo pessoal. 

Com efeito, sendo o FC Porto como sempre foi no âmago particular uma família, no conceito de Família Portista, teve o autor deste blogue a boa sensação de ter podido contribuir com algo mais para a preservação da Memória Portista. Desta feita com pessoal contribuição, dentro do possível e de quanto foi necessário, para a elaboração deste interessante livro, entretanto publicado e apresentado. Reportando sobre o período em que esteve como Diretor de Obras e Instalações do FC Porto o depois também Vice-Presidente da Direção Portista sr. Óscar Cruz, no enquadramento histórico das primeiras décadas do tempo de consolidação do FC Porto sob a Presidência de Jorge Nuno Pinto da Costa.  


Retenha-se como enfoque que o livro versa bem sobre o histórico Dirigente Óscar da Silva Cruz, o homem das obras de solidificação do FC Porto, desde a primeira Loja Azul (trisavó ou mais da atual Loja do Dragão...), passando pelo antigo pavilhão do Bingo, até ao início da piscina olímpica, que esteve nos planos de ampliação da cidadela desportiva das Antas, e de modo especial Dirigente da concretização do rebaixamento das bancadas para aumento de lotação do estádio das Antas.

Ora, o inicial período inesquecível dessa retoma da vida do FC Porto, como foi então após a eleição de Pinto da Costa em 1982, teve diversos contribuintes diretos à normalização que tornou possível o seguinte engrandecimento do Clube. Incluindo disposição de dinheiro do próprio bolso, para ajudar a acorrer às necessidades mais prementes, por esses tempos. Entre os quais efetivamente esteve Óscar Cruz, que tomou a seu cargo as instalações e manutenção física do património portista, além de junto com outros ter possibilitado a reabilitação do clube, como colaborador ativo e apoiante do Presidente, nesse período dos diretores sem sono, tal o tempo que os mesmos tiveram que dedicar à orientação clubista.

Ora, agora que o livro já cá canta, como se diz, cantando bem aos olhos dos sentidos de quem gosta muito de tudo o que seja referente ao Futebol Clube do Porto, relembra-se que anteriormente houve um encontro para antecedente apresentação particular da amostra do livro a dois dos colaboradores de material contributivo à escrita da obra. Tendo aqui o signatário destas linhas tido mais o gosto de estar com esse senhor, como é estar sempre com Gente que ajudou a fazer História do FC Porto. Ficando disso, além do gosto de ter estado pessoalmente com ele e ter ficado seu amigo, também imagens para recordar.

Foi mesmo com grande prazer que vivi esses momentos de convivência com o antigo Vice-Presidente do FC Porto, senhor Óscar Cruz. Junto com outro amigo que também colaborou. Como ilustra da ocorrência uma foto dos três juntos, na ocasião, o sr. Óscar Cruz, eu (Armando Pinto) e o amigo Paulo Jorge Oliveira. E a três se passaram então bons momentos de Portismo, no espaço acolhedor do Restaurante Porto Paraíso, cujo proprietário e sua família Carvalho apoiou  a edição do livro.

Em suma, além do que na ocasião ficou narrado em artigo publicado também aqui neste blogue, permanece bem cá no íntimo essa nossa episódica tertúlia, que o fruto vertido no livro mostra ter valido a pena. 

Agora... está o livro em nossas mãos! Ficando a ter mais documentado esse frutuoso tempo da Vida do grandioso FC Porto!!!


Ali, entre o conteúdo das suas interessantes paginas, aparecem também revelações curiosas, algumas mesmo dignas de realce. Quão sintomática a verdade de alguns episódios, entre os quais ressalta o que está contado na página 140, por exemplo, revelador do carisma portista na verticalidade de Diretores como Óscar Cruz e Alexandre Magalhães, conforme ocorreu numa reunião com uma firma construtora.  Entre curiosidades patentes neste livro. 

Livro que se recomenda e deve fazer parte de todo o bom espólio documental e estimativo dos Portistas atentos e interessados na Vida do FC Porto. 

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Óscar Cruz – Director de 1982/83, primeira Gerência de Jorge Nuno Pinto da Costa, até 1988; Vice-Presidente desde 1988 até 2000.

Armando Pinto

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sábado, 24 de junho de 2023

Marchas de São João em “Discos e Cassetes de Música Portista”

Em dia de São João, festa portuense por excelência e com a qual todos os portistas se revêm, afinal, de lés a lés do país e pelo mundo fora, na ligação à cidade do nome do grande clube… há diversos motivos a puxar a brasa à sardinha e tiras de carne a pingar portismo. Quer em motes históricos do clube, como de visão mais selecionada, na triagem do mote desta quadra sanjoanina.

Assim, por exemplo, pode lembrar-se que o troféu mais antigo que se preserva no Museu do FC Porto foi conquistado em plena quadra sanjoanina há muito mais de um século, mais precisamente no dia de São João de 1913. Foi a Taça União do Norte, cuja história está nos compêndios da História do FC Porto. Sendo um dos exemplares dos tempos antigos que puxam ao sentimento da memória portista, se bem que no museu atual do clube seja dado mais espaço às memórias das últimas décadas de anos. Enquanto, na ligação à festa da cidade do Porto, há muito material alusivo entre o acervo memorando portista existente por todos os quadrantes da memória azul e branca. Com realce para as Marchas de S. João, algumas das quais inclusive estão incluídas em discos dedicados ao FC Porto e inclusive em cassetes de música gravada, nos antigos suportes musicais que fazem parte das memórias ternas de tempos idos.

É disso a “lembrança” deste dia. Buscando com os olhos e demais sentidos algo que se pode ver nos discos de vinil e cassetes de bobine de fita, conforme se dá a rever por exemplares da coleção pessoal do autor destas lembranças.

Armando Pinto

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sexta-feira, 23 de junho de 2023

Efeméride da assinatura do contrato de regresso de Pedroto como treinador do FC Porto em 1976 – para o período mais histórico do regresso dos títulos ao futebol portista

Em plena noite de São João, a 23 de Junho de 1976, antes ainda do lançamento no Porto dos tradicionais foguetes da noitada maior de 23 para 24 do mês de entrada do verão, na cidade do Porto aconteceu algo que se tornou histórico: a assinatura particular do contrato de regresso de Pedroto como treinador do FC Porto. À época, além do secretismo do ato, ainda se não sabia o que daí adviria, como acabou por acontecer. Sendo depois algo que ficou a ser histórico – por ter sido, afinal, para o período mais icónico do regresso dos títulos ao futebol portista, após longos anos de espera.

À época não era pacífica essa novidade, atendendo a Pedroto ter sido treinador do clube anteriormente e ter saído de modo inglório, depois dos acontecimentos que levaram a ter sido perdida a oportunidade do clube conquistar em 1968/1969 o título nacional tão ansiado e esperado. Mas o tempo acaba por sarar feridas, como aconteceu. Juntando o facto de ninguém mais ter conseguido levar a equipa principal a ter estado tão perto do desiderato. Enquanto o resto é história e ainda bem que aconteceu assim, para bem do Portismo de que andavam já tantas almas cheias.

Assim sendo, como depois alguém escreveu, «a cidade do Porto tinha outros motivos para festejar, mas só o soube mais tarde. Nessa noite, em casa do então Chefe do Departamento de Futebol do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, foi assinado um contrato de trabalho (válido por 2 anos) entre o clube azul e branco e o então treinador do Boavista, José Maria Pedroto, antigo jogador portista.» Isso a pôr no papel o acordo que vinha apalavrado de meses antes, porque já existia um acordo desde 29 de janeiro e tornado em palavra definitiva a partir de fevereiro.

Foi assim consumado, nessa noite da festa do São João do Porto, a 23 de junho, tal importante ato, qual primeiro passo, por assim dizer, para tudo o que se seguiria e redundou no período do regresso dos dias vitoriosos ao mundo azul e branco.

Registando isso, em tal noite sanjoanina, relembra-se o acontecimento através de testemunhos impressos em recordações escritas à posteriori, quer pela revista Dragões, em seu n.º 1 de abril de 1985, como pelo livro “Pedroto O Mestre”, escrito por Alfredo Barbosa em 1998; e ainda pelo livro “Jorge Nuno Pinto da Costa Largos Dias têm 100 Anos”, publicado em 2004.

*

E, entretanto, depois disso... em 1978 veio a grande alegria tão desejada da conquista do título nacional que faltava: - ao FC Porto para atualizar o Hino, como Campeão, depois de tantos anos de travessia a seco; a Pedroto como treinador... e a mim como Portista!

Armando Pinto

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quinta-feira, 22 de junho de 2023

Recordando... de vez em quando – Figuras Históricas do Passado do FC Porto: Lino Moreira - 1.º guarda-redes campeão nacional portista

 

O mal tem sido e é de sempre, tanto que ainda hoje a televisão transforma coisas banais em assuntos mediáticos, e dá a conhecer pessoas, mais coisas e loas de sacha em bens como se fossem essenciais. Tal qual no mundo do desporto ainda hoje são conhecidos nomes do passado porque são badalados na televisão e outros até melhores estão no esquecimento. Mas já era assim desde que apareceu a televisão e os desportistas da capital do país passaram a ser mais beneficiados, tal como já eram em jornais e revistas do tempo. Bastando ver o tratamento dado por essas eras na imprensa e meios revisteiros, de modo que hoje se pesquisarmos em revistas mais famosas quase só aparecem caras e momentos relacionados com os clubes de Lisboa. É a verdade, verdadinha, que levou a que esses clubes ganhassem muitos adeptos pelo resto do país, onde o que chegava era sobretudo sobre isso, além de ter influenciado pessoas que acreditam em tudo mais que lhes chega diante da cabeça.

Ora, por tal motivo, quando a televisão em Portugal tinha ainda poucos anos de existência, mas já muitas cenas transmitidas, segundo esses interesses, o jornal O Porto teve uma rubrica a chamar a atenção para o facto, nos inícios dos anos da década de 60, assim já a passar de meio do século XX. Fazendo entrevista a “ÍDOLOS DO PASSADO… SEM TELEVISÃO”!

Ora, uma dessas entrevistas foi ao antigo guarda-redes Lino Moreira, o guardião que foi primeiro guarda-redes Campeão Nacional, como n.º 1 da equipa do FC Porto que venceu a primeira prova de âmbito nacional, o Campeonato de 1921/1922. E apenas não foi ele também o 1º internacional, não tendo sequer chegado a jogar pela Seleção dita nacional, por não ter sido selecionado para os primeiros escassos encontros de Seleções, nos tempos iniciais dos anos 20, o que levou a grandes críticas da imprensa nortenha, de cá de cima como se dizia, visto a equipa selecionada ser quase toda lá de baixo, apesar do FC Porto ser o campeão nacional e mesmo assim só ter tido um representante nessa equipa da Federação Portuguesa de Futebol (e por ter jogado antes lá pelos lados do Tejo)….

Em Portugal vem de longe essa diferenciação, de nada tendo valido ao herói que ficou decepado na batalha de Toro o seu heróico sacrifício na defesa da bandeira da nação, para a bandeira portuguesa ser nossa, de todos, pela vista de alguns!

Lino Moreira foi pois o antecessor de Miguel Siska na lista de grandes guarda-redes do FC Porto, depois continuada por Soares dos Reis I, o 1º guarda-redes internacional do FC Porto em jogos pela Seleção Nacional, e os seguintes entre os melhores que vestiram a camisola das Quinas, como Barrigana, Acúrcio, Américo, Tibi, Fonseca, Zé Beto, Vitor Baía e Diogo Costa, e das Seleções dos países deles, como Mlynarczick, Casillas e Marchesín…


Pois em 1962, a rubrica do jornal O Porto sobre ÍDOLOS DO PASSADO… SEM TELEVISÃO” o antigo guarda-redes Lino Moreira mereceu honras de ser lembrado e assim foi dado a (re)conhecer às gerações mais novas. Como se pode recordar, aqui, através de recortes dessa entrevista, que se partilha agora.

Armando Pinto

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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Efeméride: Vitória do FC Porto sobre o "América" do Rio de Janeiro - pelo "São João" de 1962!

 

A 21 de junho de 1962, a meio da semana que antecedia a chegada da festa sanjoanina portuense (e porque no fim de semana seguinte era ocasião da noitada e do dia próprio da festa grande), sendo assim na quadra do "São João do Porto", realizou-se nessa quinta-feira no estádio das Antas um jogo em que o FC Porto recebeu a equipa brasileira do América, nesse dia de feriado do Dia Santo do "Corpo de Deus".  Então a equipa principal desse clube do Rio de Janeiro estava em digressão, tendo antes efetuado um jogo em Lisboa, havendo empatado com o Sporting, que se sagrara campeão nacional português, pouco antes.

O Campeonato Português terminara e a época futebolística em Portugal estava em fase de rescaldo praticamente, restando assim alguns jogos desses, particulares, habitualmente efetuados por esse tempo para realização de receitas. Enquanto isso os brasileiros, após o empate em Alvalade, vieram para o Norte e instalaram-se na Póvoa de Varzim, onde na véspera do jogo se deslocaram dois membros da Direção do FC Porto para contactar a caravana do América F. C. para lhe dar as boas-vindas e também apresentar felicitações do FC Porto pela vitória do Brasil no Campeonato do Mundo, que havia terminado com a vitória da seleção brasileira dos destacados Pelé e Garrincha.

O América andava em digressão pelo estrangeiro para manter em atividade os seus jogadores, visto as provas no Brasil terem parado com a disputa do Mundial em que participara a seleção canarinha, além de tais jogos servirem de preparação para a seguinte participação da equipa no “International Soccer League” de 1962, torneio disputado por grandes equipas dos continentes americano e europeu da época (que o América acabaria depois por conquistar até, em agosto).

Então, em final de época em Portugal, no dia do jogo, realizado de tarde (porque o estádio das Antas ainda não tinha iluminação, ao tempo, que só seria inaugurada em setembro seguinte) o FC Porto apresentou a quase totalidade de seus titulares, embora alinhando com o guarda-redes habitualmente suplente (porque Américo «ia em breve ser operado ao "menisco"»). Com cujo onze acabou a equipa das Antas por vencer o clube brasileiro por 3-2. Tendo a constituição da equipa portista sido formada com Rui, Virgílio, Mesquita, Paula, Ivan, Festa, Pinto, Jaime, Hernâni, Azumir e Serafim.

À falta de mais dados, naturalmente pelo caráter não oficial do encontro, sabe-se a constituição da equipa azul e branca pela imagem que do jogo foi inserida na edição seguinte do jornal "O Porto" (cuja pose de conjunto das equipas se publica aqui), onde em seu número de 27 de junho ficaram a constar também as poucas informações desse prélio, que, como foi referido no mesmo órgão oficial informativo e historiador do FC Porto, deu continuidade à tradição. Ou seja: «Para não fugir à tradição, mais uma vez o FC Porto saiu vencedor num encontro contra uma categorizada equipa estrangeira»!

Terminava assim vitoriosa a época de 1961/1962 para a equipa principal do FC Porto. Depois de a nível interno nacional o FCP  ter ficado como vice-campeão, a 2 pontos do vencedor no Campeonato Nacional dessa época e então foi empreendida uma fase de renovação do plantel. Havendo seguidamente sido dispensados pelo FC Porto diversos jogadores, uns em fim de carreira também, e outros a necessitarem de jogar e como tal a irem para outras equipas, como aconteceu com Monteiro da Costa, António Teixeira, Ivan, Barbosa, Noé, António Morais, Coimbra, Rui II, Cristóvão e Moura. De seguida chegava o tempo de férias, com a satisfação de ao menos haver ocorrido o jogo vitorioso sobre os brasileiros do América do Rio de Janeiro. 

Armando Pinto

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segunda-feira, 19 de junho de 2023

Dia do Clube de 2023 – Encontro de Portistas para Portistas, no Dragão.

Com junho a meio de sua temporada dedicada aos santos populares e ausência de futebol, teve lugar no Porto o chamado Dia de Clube, já tradicional evento de associativismo portista em tempo de defeso futebolístico. Encontro Portista, este, ocorrido no domingo, 18, no estádio do Dragão. 

Concretizou-se isso assim, mais uma vez, numa boa oportunidade de reunião de portistas que se conhecem e vão encontrando nestes encontros, além de outros contactos pela blogosfera e redes sociais.

Em tal oportuna ocasião esteve naturalmente presente aqui o autor destas linhas, mais a mais para estar nesse sítio onde mais gosto de estar, onde me sinto melhor. 

Aí... até nos espaços da Tribuna VIP, nos acessos e lugares de honra onde só Vips costumam ter entrada, mesmo nos dias de jogo. Contando desta vez ser em horas sem jogo, nem ser evento de organização direta do clube, embora com ligações e diretrizes clubistas, e mesmo fora e acima das bancadas, mas também sem ansiosa expetativa como quando o Porto joga. Jogando ali nós, por fora e por dentro, afinal, como integrantes desse dia de Encontro entre Portistas.

Assim sendo, durante o dia de domingo realizou-se numa área nobre das instalações do estádio do Dragão o Dia do Clube, este encontro anual de Portistas que costuma acontecer após o final da época futebolística. Desta vez sob tema comemorativo dos 20 anos do Bailado de Sevilha, na passagem de 20 anos da vitória do FC Porto na Taça EUFA de 2003. Evento de e para portistas, que como de costume também contou com a presença de conhecidos convidados e adeptos fieis do clube, com destaque para a oportunidade de se ouvir e ver três antigos jogadores vencedores da célebre final de Sevilha, dois dos quais atualmente treinadores das camadas jovens do clube, Capucho e Ricardo Costa, e o outro, Maniche, agora comentador no Porto Canal.


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Passando à ordem do programa, merece um vislumbre de reportagem o decurso da linha decorrida.

Este Encontro Portista, pela manhã, após a tradicional abertura, teve o primeiro painel do “Dia do Clube-O Bailado de Sevilha”, composto por rostos que nos são familiares por defenderem as nossas cores de uma forma intransigente que todos admiramos, formando um grupo que em amena conversa partilharam com a assistência algo de seu labor esforçado para tentar lutar contra o #polvo. Dando para puxar também pelo papel que têm tido, quer da parte da área da Informação do FC Porto, como da parte exterior dos representantes portistas nalguns programas de certos canais televisivos adversos ao FC Porto. De modo que os presentes ouviram atentamente suas versões do papel que têm podido desempenhar na defesa das nossas cores, através dos mais variados meios de comunicação social. Tendo mais uma vez sido interessante, desta feita mesmo em nossa casa, no interior dos baixos das bancadas do estádio do Dragão, ouvirmos falar Francisco J Marques, Marta Massada e Aníbal Pinto, o trio do inicial painel, “Porto D'Comunicação”, moderado pelo rosto do Porto Canal Tiago Marques. Numa entrevista diferente e plena de "mar azul". Isso assim de permeio, também, com algumas achegas do público, dando algumas sugestões e partilhando ideias, de modo que ficou no ar que a informação do clube deve apostar mais no papel das redes sociais, como mundo de grande alcance que é, quer se queira ou não. Em cujo universo virtual o FC Porto é até o clube português com maior alcance.  Ficando-se ainda com a noção que é preciso trabalhar melhor a imagem do clube e saber ampliar os seus talentos.

Durante os intervalos e todo o tempo, em espaços contíguos de lazer, esteve patente uma exposição fotográfica de trabalhos do também familiar “Fotos da Curva”, no âmbito de assinalar os 20 anos do mesmo “Fotosdacurva”, que nasceu precisamente pela altura da enorme conquista em Sevilha. Decorrendo, em simultâneo com o evento e modo de reconhecimento pelo trabalho fotográfico desenvolvido, a exposição "20 Anos Fotos da Curva", podendo-se aí apreciar os melhores "clicks" dos adeptos do FC Porto ao longo destes 20 anos.

De tarde, recomeçou o Encontro Dia do Clube com um dos organizadores, Bruno Sousa, a moderar o segundo painel, “Porto D'Geração Z”, formado por um trio de jovens que muito animaram a sessão: Mariana Guerra, Miguel Magalhães e Alex Carvalho. Um grupo onde jovens criadores partilharam a forma como utilizam o mundo digital, e como através dele exprimem todo o seu Portismo, incluindo dar-se a conhecer melhor. Sendo artistas do meio da diversão pública, os dois primeiros, Miguel Magalhães e Mariana Guerra, no mundo musical conquistadores de milhares de seguidores nas redes sociais. Além de atividade de atuações ao vivo, todos eles. Enquanto Alex Carvalho, fundador e ativo membro do grupo de animação M.P. Street, de atores/comediantes que produz conteúdo de comédia em formato digital, se mostrou um jovem muito engraçado, quão se exprimiu de modo deveras agradável à boa disposição dos ouvintes. Tendo até prendido mais a assistência na sala, não fosse em qualquer saída momentânea acontecer qualquer coisa como os golos que aconteceram em Sevilha contra o Porto…

Na parte esperada da homenagem do dia, teve lugar o último painel, com a presença honrosa de alguns dos heróis da Taça UEFA de 2003, convidados entre elementos dos atuais quadros do clube, também. Quadro esse sob apresentação de um outro dos organizadores, Paulo Bizarro, então na função de moderador do terceiro painel, “Porto D'Sevilha”, transformado numa excelente tertúlia, de recordações que sabe sempre bem ouvir de quem viveu isso tudo e nos fez viver tais acontecimentos.

Tudo isso e mais, que não cabe numas simples notas recordatórias, resultou também, tal como em Sevilha, num prolongamento, desta vez bem mais agradável durante todo o tempo, por não haver dúvidas do resultado. Não sendo apenas a data para o Dia do Clube, mas também o dia para se celebrar a passagem do 20.º aniversário da conquista da Taça UEFA em 2003, que permitiu ao FC Porto ser o primeiro e único a conquistar este troféu para o futebol português (depois reeditado também para o FC Porto com a conquista da Liga Europa, em 2011).

Nessa viagem ao passado, ouvindo na primeira pessoa algumas das pessoas que estiveram nas histórias de quem viveu toda essa aventura, encerrou a sessão o habitual momento da mensagem do Presidente da Direção e da SAD do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa.

Estão de parabéns os organizadores de tal realização, mais uma vez. Embora com convidados do âmbito laboral do clube, tendo ficado a faltar convidados sem trabalharem dentro do próprio clube. 

Em suma, houve resultado final num dia muito bem passado, sobretudo entre Portistas da mole humana que vive o clube como sócios e adeptos, quão deveras assim foi também, desta vez.

Ora, foi mais um Dia à Porto. Que continue com o clube acima de tudo e todos: - o Porto honremos, que o Porto nos contempla!

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Desse dia e tão bons momentos ficam ainda também algumas imagens de recordação pessoal, na estimação personalizada. E imagens do desenrolar do acontecimento.


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Nota: Fotos com chancela “Fotos da Curva”. Incluindo a foto de oferta ao autor, esta digitalizada da original do brinde de presença. Mais imagem particular da pulseira pessoal usada como participante no evento. E ainda algumas fotos particulares, também.

AP

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