Na continuação desta Quadra Natalícia de 2023 e proximidade
da chegada de novo ano: – Desejo a todos os meus amigos (as), leitores (as) e seguidores
(as), uma boa Passagem de Ano e um Feliz Ano Novo de 2024!
Armando Pinto
Na continuação desta Quadra Natalícia de 2023 e proximidade
da chegada de novo ano: – Desejo a todos os meus amigos (as), leitores (as) e seguidores
(as), uma boa Passagem de Ano e um Feliz Ano Novo de 2024!
Armando Pinto
... Como entretanto já se deu testemunho num artigo escrito
e publicado, em mensagem pessoal, na antiga publicação oficial do anterior
Conselho Cultural do FC Porto, revista "Mundo Azul".
Entre prendas natalícias recebidas, além das presenças que são
sempre os melhores presentes, também chegou cá uma bela garrafa de vinho
especial, esta do Dragão. E como cá em casa os presentes são abertos junto ao presépio
familiar, este Dragão até foi posto à prova logo ali, não para ser aberta a garrafa,
claro, mas para figurar de momento, visto ser mais uma para a coleção pessoal. Assim
ali momentaneamente a fazer boa figura, quanto configura o simbolismo e o apego
portista, olhando ao clube em primeiro lugar, colocando o FC Porto sempre em primeiro plano, e não a quaisquer figurantes que
se arrastem no presépio da casa do Dragão.
Bela fisionomia a desta garrafa alusiva que, passado o Natal, está já com as outras da coleção, pequena mas apreciável nas lembranças assim guardadas.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Todos os anos há Natal e também no FC Porto, de umas outras
maneiras, tem sido anualmente comemorado o Natal com atletas, funcionários e
dirigentes. Vindo desta vez a calhar lembrar uma Festa do FC Porto de tempos
idos e de um ano algo distante até. Porque as realizações do FC Porto não são só
as mais lembradas das últimas dezenas de anos. Aliás como a própria História do
FC Porto é a de sempre, de todos os tempos de existência do grande Futebol
Clube do Porto.
Assim sendo, vem agora a propósito da quadra natalícia lembrar uma Festa de
Natal de outrora no FC Porto. Festa com espetáculo de variedades e momentos de
confraternização. Como foi a Festa de Natal de 1962, levada à cena no antigo Ginásio do FC Porto, diante de grande assistência distribuída pela
sala, com público entusiasta formado por gente do interior do FC Porto, entre atletas,
funcionários e dirigentes., mais suas famílias, incluindo também colaboradores
do clube. De cuja sessão festiva se junta uma imagem elucidativa, publicada ao
tempo no jornal O Porto, então órgão informativo e historiador do FC Porto.
Armando Pinto
((( Clicar sobre a imagem )))
Está já aí o Natal a chegar. Estando-se agora na época de se formular
votos de Bom Natal começando por dizer: “se não nos virmos antes…”
Ora, aqui neste espaço de memorização portista ainda nos devemos ver antes, havendo motivos de publicação, no sentido de partilha do mesmo denominador comum que é o FC Porto, com o Clube sempre acima de tudo. Mas, por ora, também havendo ou não algum artigo mais, nos próximos dias, desde já o autor e gestor deste espaço pessoal formula o desejo de Feliz Natal a todos os amigos leitores e atentos seguidores deste blogue "Memória Portista".
Assim sendo, com umas imagens do presépio familiar caseiro, ficam os
meus votos sinceros de felicidade natalícia, neste tempo. Depois desejamos mais,
no futuro.
A todos: um Bom Natal! Que seja um Bom Natal para todos nós Portistas
!!!
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Por ser caso inédito, regista-se neste espaço pessoal de
Memória Portista o que se tem vindo a passar desde que André Villas-Boas passou
a ser visto como candidato às eleições do FC Porto e como tal potencial adversário
da atual cúpula diretiva do Clube. Como tem sido divulgado nos órgãos de
comunicação do país e inclusive no estrangeiro. Por nunca tal ter acontecido, de
temerem tanto um candidato, a pontos de haver quem fizesse algo como o que têm
feito, o que leva a fazer interpretações naturais. Bastando lembrar que em 1980
se deu uma grande divisão no seio da família portista, com os acontecimentos e
cisões do chamado "Verão Quente das Antas", que levou a durante dois anos ter havido
uma fase crítica, com distanciamentos clubísticos e menor fulgor na vida desportiva,
mas mesmo com grande diferença de apreciações e visões entre fações de associados
e adeptos portistas, nem aí houve coisa parecida com o que se tem verificado em
2023, para já.
Assim sendo, regista-se aqui a crónica alusiva que teve
lugar no jornal Correio da Manhã, em sua edição de quarta-feira dia 20 de
dezembro de 2023. Apenas como exemplo, um entre vários, do que tem sido
publicado e divulgado. Sendo, neste caso, num jornal que não é muito lido entre
simpatizantes portistas, porque naturalmente os órgãos afetos à atual Direção terão
outros horizontes.
Atente-se então no que foi publicado, e é do conhecimento público,
quão tem sido visto em imagens televisivas e de publicações diversas. Aqui transposto do CM Jornal, como poderia ser
doutro local.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Passam 50 anos da morte de Pavão nesta data, de 16 de dezembro de 2023. Sendo este dia de efeméride desse marcante acontecimento, em que a 16 de dezembro de 1973 Pavão morreu com a camisola do FC Porto vestida, tombando em campo quando jogava pelo FC Porto.
Futebolista do FC Porto desde os juniores, a partir de 1964,
Fernando Pascoal Neves faleceu de modo fulminante aos 26 anos de idade, na
tarde do domingo 16 de dezembro de 1973, durante o jogo da equipa principal do
FC Porto nesse dia para o Campeonato da 1ª Divisão Nacional. Havendo então esse
valoroso médio perdido a vida em pleno relvado do Estádio das Antas, aos 13
minutos do jogo FC Porto-Vitória FC de Setúbal, da 13.ª jornada do Campeonato
Nacional de 1973-1974. Estando sepultado no Mausoléu do FC Porto, no Cemitério
de Agramonte, na cidade do Porto. Continuando vivo na constante recordação da memória Portista.
Foi em 1973, ao dobrar a meio o mês de dezembro, que na tarde cinzenta desse domingo dia 16 faleceu Fernando Pascoal Neves, conhecido por Pavão, mítico futebolista do FC Porto que tombou em pleno jogo ao serviço do clube de seu e nosso coração.
No dia 15 de Dezembro de 1907 realizou-se o primeiro jogo de
futebol em Portugal entre um clube português e um estrangeiro. Então o FC Porto
tornou-se o primeiro clube de futebol português a disputar uma partida contra
um clube estrangeiro, ao receber no Campo da Rua da Rainha o Real Fortuna
Football Club, de Vigo (Galiza-Espanha).
Fizeram parte da equipa do FC Porto: Dumont Villares,
Brugmann, Romualdo Torres, Ernesto Sá, Soares (guarda-redes), António Pinheiro,
Ramos, Antunes Lemos, John Jones, Catullo Gada e Edward de Almeida (pela ordem
da pose fotográfica histórica, incluída na Fotobiografia do Futebol Clube do
Porto, por Rui Guedes). Depois em Janeiro seguinte, portanto já de 1908, houve um
segundo jogo entre os mesmos clubes, do FC Porto com aquele antecessor do Celta
de Vigo, encontro esse que na História do Futebol Clube do Porto, de Rodrigues Teles,
é referido como o primeiro (por lapso, devido a ser o único que foi referido na
antiga revista Ilustração Portugueza), contudo Rui Guedes refere os dois, com
imagens dos mesmos.
Armando Pinto
((( Clicar nas imagens )))
A 14 de dezembro de 1983 o FC Porto foi ao antigo estádio da
Luz para a decisão da Supertaça nacional de futebol dessa temporada, disputada
então em dois jogos. E aí, na 2.ª mão da prova, contrariando o que poderia
depender de no primeiro jogo o Benfica ter conseguido empatar nas Antas, a
equipa do FC Porto em casa do adversário acabou por obter uma saborosa vitória, sendo pelas mãos dos
jogadores portistas que a taça foi levantada.
Então a equipa do FC Porto vivia tempos difíceis com a
ausência do “Mister” Pedroto, em tratamento de sua doença na Inglaterra, e tinha
ainda alguns jogadores importantes lesionados. Mas, superando tudo, o FC Porto
foi lá a Lisboa arrecadar esse troféu, em pleno reduto benfiquista. Ora,
depois do empate nas Antas, no feriado e dia santo de 8 de dezembro, terminado
sem golos, no jogo de abertura da Supertaça dessa época, já depois, passados dias, a 14 desse mês do Natal, a equipa treinada interinamente
por António Morais deu a volta a tudo. Chegando até a estar a perder frente ao
Benfica, mas fez a reviravolta ao resultado com golos de Frasco e de
Vermelhinho, regressando por fim ao Porto com o troféu na bagagem.
O FC Porto alinhou com: Zé Beto, João Pinto, Lima Pereira
(capitão), Eurico, Eduardo Luís, Jaime Magalhães (depois Semedo, aos 44 minutos),
Frasco (substituído por Quinito, aos 45 m), Jaime Pacheco, Sousa, Jacques e
Vermelhinho. Esses, e mais Teixeirinha e Bobó, que alinharam também no primeiro
jogo, inscreveram seus nomes nessa bela conquista.
Desse triunfo, a deitar para trás a fase de transição que se
vivia, ficou registado no jornal O Porto a vitória na Supertaça e mais amplamente
o período por que passava o futebol portista. Como se pode recordar através da
respetiva página, que para aqui se transpõe digitalizada (em duas porções, para melhor leitura), a fazer olhos à
memória.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Dia 13 de dezembro é dia de Santa Luzia, padroeira dos
olhos. E dia em que o FC Porto ganhou em 1987 pela primeira vez a prova de
futebol internacional então chamada "Taça Intercontinental/Mundial de Clubes”.
Que ainda e sempre se vê com os olhos da memória, retendo na recordação as imagens que perduram.
Inesquecível. Algo que marcou um dia, uma época, um tempo. Quando o FC Porto foi Campeão Mundial de Clubes ao vencer a Taça Intercontinental de 1987. Acontecimento ocorrido na madrugada de 13 de dezembro de 1987, com o mundo portista madrugador sem ir à cama e de olhos postos na hora do começo do jogo, para não ser perdida pitada dessa jornada histórica.
É assim altura, agora, de lembrar essa que na verdade foi e é uma das conquistas mais marcantes da história do FC Porto. Dando-se então logo de caras, àquela hora da noite, já de madrugada afinal, ainda com o corpo meio estremunhado por tal hora madrugadora das 3 da manhã em Portugal, com imagem inesperada chegada pela transmissão televisiva do recinto de jogo coberto por manto de neve, num ambiente surpreendentemente branco e de aspeto gélido. Naquele estádio de cores desbotadas pela neblina da neve, era cerca de meio-dia lá no Japão, em Tóquio. Cujas condições climatéricas ambientais chegaram a colocar em causa a realização do jogo, mas que mesmo assim foi jogado e no fim, após prolongamento e demasiado tempo de sofrimento para quem andava lá dentro e para quem assistia fora e em casa, o FC Porto venceu o Peñarol (por 2-1) e tornou-se o primeiro (e até agora ainda único) emblema português Campeão do Mundo de clubes de futebol. Gomes e Madjer foram decisivos para o triunfo azul e branco, como autores dos golos, a coroar a grande exibição de querer de toda a equipa. Ficando o clube a ter esse inédito título a nível de clubes portugueses, que mais tarde se repetiu em 2004 em nova remessa também para o FC Porto
Lembrança mais pessoal ainda: - Nesse tempo eu tinha a minha
esposa internada no Hospital de S. João, no Porto. Andando sem saber o que
seria o futuro. Tanto que, se todos os anos fazíamos o presépio familiar do Natal em
casa, um presépio um pouco grande, indo por isso ao musgo e preparando tudo no início de cada mês de dezembro, para
gaudio dos meus filhos, então ainda pequenos… nesse tempo ainda nem estava com
cabeça para tal. Só que nesse fim-de-semana o pessoal médico do hospital
resolveu deixar a minha esposa vir passar o sábado e o domingo a casa, e então
fomos os quatro ao musgo e comecei logo a fazer o presépio. Ganhando novo alento e fé para o jogo do Porto, da final de Tóquio. Até que, ainda sob
esse espírito, à mistura com o acabamento do presépio, aguentei de pé até à chegada da hora do jogo. Depois foi o que
já recordei e me lembro sempre. De modo que quando na segunda-feira fui levar a
minha esposa de novo ao hospital, tratei logo de comprar lá no Porto todos os
jornais que vi… Tendo aquela vitória ajudado bem a procurar amenizar o
resto. Depois, felizmente, a futuro continuou e estamos ainda todos vivos e felizes.