sábado, 30 de dezembro de 2023

Votos pessoais de boa Passagem de Ano e ótimo Ano Novo de 2024!

Na continuação desta Quadra Natalícia de 2023 e proximidade da chegada de novo ano: – Desejo a todos os meus amigos (as), leitores (as) e seguidores (as), uma boa Passagem de Ano e um Feliz Ano Novo de 2024!

Armando Pinto

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

86.º aniversário natalício do presidente honorário do FC Porto Jorge Nuno Pinto da Costa

 

Perfaz nesta data 86 anos de vida o atual Presidente da Direção e da SAD do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa. Numa longevidade existencial que entre figuras públicas mais conhecidas dista apenas um ano da idade do Papa Francisco, por exemplo. Sendo muitos desses anos de ligação ao FC Porto, naturalmente, não os 86 anos que passa a ter, naturalmente, mas uma boa parte desses de sua vida que tem sido passada e vivida como associado, dirigente e por fim presidente do grande FC Porto, que é paixão comum de muita e boa gente de sentimentos e princípios.

Como associado portista há já umas boas dezenas de anos, também, aqui o autor destas linhas escritas tem muito respeito pelo senhor Pinto da Costa à frente do FC Porto. E, falando na primeira pessoa, estou à vontade para não ficar agarrado ao passado, embora mantendo viva memória naturalmente. Tendo estado do lado dele quando a maioria dos simpatizantes e associados estavam contra, durante o período mediado de 1980 a 1981/82, desde o verão quente até à campanha para a sua candidatura à presidência do Clube. Motivo que levou a ter recebido uma célebre carta que chegou a estar no Muséu do FC Porto e foi tema dum artigo na antiga revista mensal do Conselho Cultural do FC Porto, "Mundo Azul". 


Estou pois à vontade para pensar pela minha cabeça no desejo de um melhor futuro para o FC Porto. Sem estar preso a gratidão, que essa há muito é sentida, mas sem condicionamento do porvir. Porque para mim o FC Porto está acima de tudo. Sou pelo FC Porto e não por pessoas, que passam, enquanto o Clube fica. 

Ora, na passagem de seu 86.º aniversário natalício, aqui apresento minhas felicitações pelos seus 86 anos, com algumas recordações simbólicas de avivar memórias eternas.


Em todo esse enquadramento afetivo-clubista, não posso esquecer outros sinais de simbiose Portista.

... Como entretanto já se deu testemunho num artigo escrito e publicado, em mensagem pessoal, na antiga publicação oficial do anterior Conselho Cultural do FC Porto, revista "Mundo Azul".



Agora com o futuro a pedir meças ao engrandecimento e fortalecimento do FC Porto, estou também à vontade para recordar toda esta ligação, sem hipotecar a visão do que seja melhor para o nosso FC Porto. Sem seguidismo só pelo passado, mas com anseio de melhor futuro. Que será naturalmente com André Villas-Boas na presidência, no futuro próximo.

Assim sendo, nesta ocasião dos seus 86 anos de vida, desejo-lhe: - Muitas felicidades. Hoje como sempre e amanhã igualmente. Ao Presidente Honorário... ! 


~~~ ***** ~~~

Post Scriptum - Devido a algumas dúvidas levantadas por adeptos do situacionismo do passado recente, pondo em dúvida a veracidade da carta, acrescentam-se imagens mais comprovativas (em modo antes evitado, mas que assim sendo tem mesmo de ser mais personalizado...):


Armando Pinto

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quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Dragão no Presépio…!

Entre prendas natalícias recebidas, além das presenças que são sempre os melhores presentes, também chegou cá uma bela garrafa de vinho especial, esta do Dragão. E como cá em casa os presentes são abertos junto ao presépio familiar, este Dragão até foi posto à prova logo ali, não para ser aberta a garrafa, claro, mas para figurar de momento, visto ser mais uma para a coleção pessoal. Assim ali momentaneamente a fazer boa figura, quanto configura o simbolismo e o apego portista, olhando ao clube em primeiro lugar, colocando o FC Porto sempre em primeiro plano, e não a quaisquer figurantes que se arrastem no presépio da casa do Dragão.

Bela fisionomia a desta garrafa alusiva que, passado o Natal, está já com as outras da coleção, pequena mas apreciável nas lembranças assim guardadas.

Armando Pinto

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sábado, 23 de dezembro de 2023

Festa de Natal do FC Porto: – Lembrando uma festa natalícia de outrora, na efeméride da Festa de 1962...

Todos os anos há Natal e também no FC Porto, de umas outras maneiras, tem sido anualmente comemorado o Natal com atletas, funcionários e dirigentes. Vindo desta vez a calhar lembrar uma Festa do FC Porto de tempos idos e de um ano algo distante até. Porque as realizações do FC Porto não são só as mais lembradas das últimas dezenas de anos. Aliás como a própria História do FC Porto é a de sempre, de todos os tempos de existência do grande Futebol Clube do Porto.

Assim sendo, vem agora a propósito da quadra natalícia lembrar uma Festa de Natal de outrora no FC Porto. Festa com espetáculo de variedades e momentos de confraternização. Como foi a Festa de Natal de 1962, levada à cena no antigo Ginásio do FC Porto, diante de grande assistência distribuída pela sala, com público entusiasta formado por gente do interior do FC Porto, entre atletas, funcionários e dirigentes., mais suas famílias, incluindo também colaboradores do clube. De cuja sessão festiva se junta uma imagem elucidativa, publicada ao tempo no jornal O Porto, então órgão informativo e historiador do FC Porto.

Armando Pinto

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Feliz Natal !

 

Está já aí o Natal a chegar. Estando-se agora na época de se formular votos de Bom Natal começando por dizer: “se não nos virmos antes…”

Ora, aqui neste espaço de memorização portista ainda nos devemos ver antes, havendo motivos de publicação, no sentido de partilha do mesmo denominador comum que é o FC Porto, com o Clube sempre acima de tudo. Mas, por ora, também havendo ou não algum artigo mais, nos próximos dias, desde já o autor e gestor deste espaço pessoal formula o desejo de Feliz Natal a todos os amigos leitores e atentos seguidores deste blogue "Memória Portista".

Assim sendo, com umas imagens do presépio familiar caseiro, ficam os meus votos sinceros de felicidade natalícia, neste tempo. Depois desejamos mais, no futuro.

A todos: um Bom Natal! Que seja um Bom Natal para todos nós Portistas !!!

Armando Pinto

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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Para memória presente e futura do tempo atual, com o período eleitoral do FC Porto à vista: André Villas-Boas atacado por ser potencial candidato à presidência do FC Porto!

 

Por ser caso inédito, regista-se neste espaço pessoal de Memória Portista o que se tem vindo a passar desde que André Villas-Boas passou a ser visto como candidato às eleições do FC Porto e como tal potencial adversário da atual cúpula diretiva do Clube. Como tem sido divulgado nos órgãos de comunicação do país e inclusive no estrangeiro. Por nunca tal ter acontecido, de temerem tanto um candidato, a pontos de haver quem fizesse algo como o que têm feito, o que leva a fazer interpretações naturais. Bastando lembrar que em 1980 se deu uma grande divisão no seio da família portista, com os acontecimentos e cisões do chamado "Verão Quente das Antas", que levou a durante dois anos ter havido uma fase crítica, com distanciamentos clubísticos e menor fulgor na vida desportiva, mas mesmo com grande diferença de apreciações e visões entre fações de associados e adeptos portistas, nem aí houve coisa parecida com o que se tem verificado em 2023, para já.

Assim sendo, regista-se aqui a crónica alusiva que teve lugar no jornal Correio da Manhã, em sua edição de quarta-feira dia 20 de dezembro de 2023. Apenas como exemplo, um entre vários, do que tem sido publicado e divulgado. Sendo, neste caso, num jornal que não é muito lido entre simpatizantes portistas, porque naturalmente os órgãos afetos à atual Direção terão outros horizontes.

Atente-se então no que foi publicado, e é do conhecimento público, quão tem sido visto em imagens televisivas e de publicações diversas.  Aqui transposto do CM Jornal, como poderia ser doutro local.


Armando Pinto

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sábado, 16 de dezembro de 2023

Efeméride do falecimento de "Pavão", na passagem de 50 anos de sua morte...

Passam 50 anos da morte de Pavão nesta data, de 16 de dezembro de 2023. Sendo este dia de efeméride desse marcante acontecimento, em que a 16 de dezembro de 1973 Pavão morreu com a camisola do FC Porto vestida, tombando em campo quando jogava pelo FC Porto.

Futebolista do FC Porto desde os juniores, a partir de 1964, Fernando Pascoal Neves faleceu de modo fulminante aos 26 anos de idade, na tarde do domingo 16 de dezembro de 1973, durante o jogo da equipa principal do FC Porto nesse dia para o Campeonato da 1ª Divisão Nacional. Havendo então esse valoroso médio perdido a vida em pleno relvado do Estádio das Antas, aos 13 minutos do jogo FC Porto-Vitória FC de Setúbal, da 13.ª jornada do Campeonato Nacional de 1973-1974. Estando sepultado no Mausoléu do FC Porto, no Cemitério de Agramonte, na cidade do Porto. Continuando vivo na constante recordação da memória Portista. 

Foi em 1973, ao dobrar a meio o mês de dezembro, que na tarde cinzenta desse domingo dia 16 faleceu Fernando Pascoal Neves, conhecido por Pavão, mítico futebolista do FC Porto que tombou em pleno jogo ao serviço do clube de seu e nosso coração. 


Passa assim hoje, 16 de dezembro, mais um aniversário do falecimento de Pavão. Motivo para o lembrar como futebolista do FC Porto que tombou em pleno terreno desportivo com a camisola do clube vestida, evocando sua memória através da efeméride do dia de sua morte, acontecida dentro do relvado de jogo do antigo Estádio do Futebol,Clube do Porto. 

Então, no dia 16 de Dezembro de 1973 teve lugar esse momento triste da história do FC Porto, quando Pavão faleceu no centro do Estádio das Antas.


Fernando Pascoal Neves (PAVÃO) ficou como uma lenda do FC Porto, alguém especial para sempre ser lembrado.

Diz a crónica eterna, nas memórias escritas e para sempre recordadas, que foi ao minuto 13 da jornada 13 do Campeonato Nacional da época 1973/74, em que Pavão caiu inanimado, após um passe de bola trocado com Oliveira. 


Assim sendo, recordamos aqui Fernando Pascoal Neves, popularmente conhecido no mundo do futebol por Pavão, alcunha que advinha desde jovem, pelo facto de fintar os adversários de braços abertos.

Fernando Pascoal Neves, mais conhecido por “Pavão”, relembre-se, nasceu em Chaves a 12 de Agosto de 1947. Tendo começado a jogar futebol no clube de sua terra, Desportivo de Chaves, onde deu nas vistas e depois ingressou nos juniores do Futebol Clube do Porto. Em 1965 passou para a equipa principal portista, e logo fez a sua estreia a titular, à 2ª jornada do campeonato nacional de 1965/66, num jogo contra o Benfica com apenas 18 anos, a 26 de Setembro de 1965, dia em que o FC Porto derrotou o Benfica por 2-0, com golos de Naftal e Nóbrega (compatriota vizinho de província, sendo o esquerdino de Vila Real e, como tal, também transmontano como Pavão.)

Esteve entretanto Pavão ainda num dos grandes momentos do futebol do FC Porto em seu tempo, como foi a vitória na Taça de Portugal, em 1968.


Era jogador de futebol do FC Porto, com cuja camisola azul e branca vestida conseguiu ser Campeão Nacional de juniores e vencedor da Taça de Portugal, então já em seniores. Tal como teve a faixa de capitão da equipa principal do FC Porto, além de ter envergado ainda a camisola da seleção nacional – não tantas vezes como merecia ser chamado a representar Portugal, sabendo-se que era o melhor no seu lugar, mas como jogava no FC Porto, atendendo ao sistema BSB que privilegiava tudo o que fosse de Benfica, Sporting e Belenenses, as poucas vezes que conseguiu superar isso demonstra como era mesmo bom… e superior à concorrência!


Fernando "Pavão" foi homenageado no exterior do antigo estádio das Antas com um monumento, que agora está na zona nobre interior do atual Estádio do Dragão.


Morreu então no decorrer do jogo de futebol disputado no Estádio das Antas no que veio a ser seu último dia de vida. Caindo de braços abertos sobre o relvado.


Tal como ficara conhecido por fintar os adversários de braços abertos, em associação ao majestático porte dos pavões, ficou com seu esplendor para sempre na memória portista. Bem como festejava os golos do FC Porto bem de braços abertos também.


Estava-se a 16 de Dezembro de 1973 e esse jogador referencial de então ainda foi transportado para o Hospital de São João, mas o óbito foi declarado ainda antes do final do jogo com o Vitória de Setúbal. Tendo a notícia rebentado publicamente ao final do jogo. Para depois ter tido velório no Pavilhão Afonso Pinto de Magalhães, a abarrotar de gente, na cidadela desportiva das Antas, e o seu enterro, até ao jazigo perpétuo do F C Porto, teve uma das maiores manifestações públicas de pesar e homenagem de despedida na cidade Invicta. Ficando por fim sepultado no Mausoléu do Futebol Clube do Porto, no cemitério de Agramonte, onde jazem Estrelas do FC Porto. 

Como valoroso ídolo desportivo, Pavaõ consta na "Enciclopédia do Desporto", edição de 2003 da Quidnovi, em seu volume 11, com uma ficha devida a seu prestígio. 


Com muito orgulho guardo dele uma camisola, que tenho emoldurada em quadro em lugar de honra no meu escritório-ateliê de leitura, escrita e passatempo. Camisola que, por lembrança do meu amigo senhor Armando Silva, ao tempo guarda-redes do FC Porto, o Pavão foi buscar ao seu armário dos balneários e me entregou, em 1972. 


Como homenagem pessoal, aqui, ilustramos esta recordação com uma imagem ainda mais sombólica, também, como é a do seu equipamento que repousa numa das vitrinas do Museu do FC Porto.


Armando Pinto

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Efeméride do 1º jogo em Portugal de um clube português (FC Porto) com um estrangeiro… em 1907 !

No dia 15 de Dezembro de 1907 realizou-se o primeiro jogo de futebol em Portugal entre um clube português e um estrangeiro. Então o FC Porto tornou-se o primeiro clube de futebol português a disputar uma partida contra um clube estrangeiro, ao receber no Campo da Rua da Rainha o Real Fortuna Football Club, de Vigo (Galiza-Espanha).

Fizeram parte da equipa do FC Porto: Dumont Villares, Brugmann, Romualdo Torres, Ernesto Sá, Soares (guarda-redes), António Pinheiro, Ramos, Antunes Lemos, John Jones, Catullo Gada e Edward de Almeida (pela ordem da pose fotográfica histórica, incluída na Fotobiografia do Futebol Clube do Porto, por Rui Guedes). Depois em Janeiro seguinte, portanto já de 1908, houve um segundo jogo entre os mesmos clubes, do FC Porto com aquele antecessor do Celta de Vigo, encontro esse que na História do Futebol Clube do Porto, de Rodrigues Teles, é referido como o primeiro (por lapso, devido a ser o único que foi referido na antiga revista Ilustração Portugueza), contudo Rui Guedes refere os dois, com imagens dos mesmos.


Armando Pinto

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Efeméride da vitória na Supertaça nacional de futebol conquistada na Luz em 1983

A 14 de dezembro de 1983 o FC Porto foi ao antigo estádio da Luz para a decisão da Supertaça nacional de futebol dessa temporada, disputada então em dois jogos. E aí, na 2.ª mão da prova, contrariando o que poderia depender de no primeiro jogo o Benfica ter conseguido empatar nas Antas, a equipa do FC Porto em casa do adversário acabou por obter uma saborosa vitória, sendo pelas mãos dos jogadores portistas que a taça foi levantada.

Então a equipa do FC Porto vivia tempos difíceis com a ausência do “Mister” Pedroto, em tratamento de sua doença na Inglaterra, e tinha ainda alguns jogadores importantes lesionados. Mas, superando tudo, o FC Porto foi lá a Lisboa arrecadar esse troféu, em pleno reduto benfiquista. Ora, depois do empate nas Antas, no feriado e dia santo de 8 de dezembro, terminado sem golos, no jogo de abertura da Supertaça dessa época, já depois, passados dias, a 14 desse mês do Natal, a equipa treinada interinamente por António Morais deu a volta a tudo. Chegando até a estar a perder frente ao Benfica, mas fez a reviravolta ao resultado com golos de Frasco e de Vermelhinho, regressando por fim ao Porto com o troféu na bagagem.

O FC Porto alinhou com: Zé Beto, João Pinto, Lima Pereira (capitão), Eurico, Eduardo Luís, Jaime Magalhães (depois Semedo, aos 44 minutos), Frasco (substituído por Quinito, aos 45 m), Jaime Pacheco, Sousa, Jacques e Vermelhinho. Esses, e mais Teixeirinha e Bobó, que alinharam também no primeiro jogo, inscreveram seus nomes nessa bela conquista.

Desse triunfo, a deitar para trás a fase de transição que se vivia, ficou registado no jornal O Porto a vitória na Supertaça e mais amplamente o período por que passava o futebol portista. Como se pode recordar através da respetiva página, que para aqui se transpõe digitalizada (em duas porções, para melhor leitura), a fazer olhos à memória.

Armando Pinto

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quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

A célebre final da Taça Intercontimental ganha sobre a neve! Inesquecível título do Mundial de Clubes ganho pelo FC Porto em Tóquio no memorável ano de 1987!

Dia 13 de dezembro é dia de Santa Luzia, padroeira dos olhos. E dia em que o FC Porto ganhou em 1987 pela primeira vez a prova de futebol internacional então chamada "Taça Intercontinental/Mundial de Clubes”. Que ainda e sempre se vê com os olhos da memória, retendo na recordação as imagens que perduram.

Parece ter sido há muito tempo – e foi, tendo sido em 1987, já há 36 anos, aquela grande alegria tida a 13 de dezembro, desse ano em que meses antes havia sido também ganha a Taça dos Campeões Europeus – mas continua muito presente, essa grande vitória na final da Taça Intercontinental, do Mundial de Clubes entre o Campeão Europeu FC Porto de Portugal e o Campeão Americano Peñarol de Montevideu-Uruguai. Como se tivesse acontecido um destes dias. Aliás as recordações têm destas coisas. Tal como escreveu Virgílio Ferreira que "o tempo que passa não passa depressa. O que passa depressa é o tempo que passou." E assim vemos que passou isso há esses bons anos passados, continuando porém na memória das boas lembranças portistas personalizadas. 

Inesquecível. Algo que marcou um dia, uma época, um tempo. Quando o FC Porto foi Campeão Mundial de Clubes ao vencer a Taça Intercontinental de 1987. Acontecimento ocorrido na madrugada de 13 de dezembro de 1987, com o mundo portista madrugador sem ir à cama e de olhos postos na hora do começo do jogo, para não ser perdida pitada dessa jornada histórica.

É assim altura, agora, de lembrar essa que na verdade foi e é uma das conquistas mais marcantes da história do FC Porto. Dando-se então logo de caras, àquela hora da noite, já de madrugada afinal, ainda com o corpo meio estremunhado por tal hora madrugadora das 3 da manhã em Portugal, com imagem inesperada chegada pela transmissão televisiva do recinto de jogo coberto por manto de neve, num ambiente surpreendentemente branco e de aspeto gélido. Naquele estádio de cores desbotadas pela neblina da neve, era cerca de meio-dia lá no Japão, em Tóquio. Cujas condições climatéricas ambientais chegaram a colocar em causa a realização do jogo, mas que mesmo assim foi jogado e no fim, após prolongamento e demasiado tempo de sofrimento para quem andava lá dentro e para quem assistia fora e em casa, o FC Porto venceu o Peñarol (por 2-1) e tornou-se o primeiro (e até agora ainda único) emblema português Campeão do Mundo de clubes de futebol. Gomes e Madjer foram decisivos para o triunfo azul e branco, como autores dos golos, a coroar a grande exibição de querer de toda a equipa. Ficando o clube a ter esse inédito título a nível de clubes portugueses, que mais tarde se repetiu em 2004 em nova remessa também para o FC Porto 

Faz agora anos, muitos… Bem sabemos quantos, mas não importa quanto já passou, pois parece ser ainda de fresco, estando sempre bem presente… Ah, aquela conquista da Taça Intercontinental, do Mundial de Clubes disputado então numa final, a dois e num só jogo, lá nos confins nipónicos… com um fuso horário que pôs muitos portugueses e não só despertos pela noite fora... Aquela nossa primeira Taça do Mundo de futebol alcançada pelo F. C. Porto…!


Isso... Numa leda manhã, aquela, de noite ainda feita manhazinha, qual madrugada que, tal como há dias inesquecíveis, será sempre uma madrugada para sempre lembrada. Então o meu filho estava com coisa de nove anos, e (alta noite, ao chegarem as três horas da madrugada) quando dei conta, sem eu contar, àquela hora, ele estava acordado e a pé para ver o jogo comigo, diante do televisor às tantas daquela madrugada… Nem pregara olho, com sentido em ver o jogo… Há que tempos foi já, bastando reparar que ele e a irmã (pois então a minha filha estava com cerca de cinco anitos) hoje estão ambos na casa dos quarentas… 


Ora, aquela equipa, a formação que entrou em campo, com o tradicional equipamento lindo da camisola de duas listas azuis - e que bem ficava ao Fernando Gomes, ao Madjer, a todos - é uma equipa histórica! 


Faz agora anos, efetivamente, essa primeira Taça Intercontinental do Futebol Clube do Porto. Depois, passados anos, veio outra. E agora, neste dia em que passa tal aniversário, importa recordar essa Taça Intercontinental conquistada em Dezembro de 1987, sobre um branco tapete de neve que cobria o relvado todo lá em Tóquio, num ambiente branquíssimo, mais parecendo sob efeito dum luar feliz, como aquele então próximo luar de Janeiro que não tem igual, quanto amor como o primeiro…! 


Desse acontecimento inolvidável ficaram recordações espirituais, intimamente sentidas, e muitas também físicas. Como não poderia ser assim, diante do que foi aquilo…?!!!




É… Faz agora em 2023, neste dia 13 de Dezembro, 36 anos que vencemos essa nossa 1.ª Taça Intercontinental, alcançando o título de Campeões Mundiais, com o FC Porto a ser campeão Mundial de Clubes! 


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Lembrança mais pessoal ainda: - Nesse tempo eu tinha a minha esposa internada no Hospital de S. João, no Porto. Andando sem saber o que seria o futuro. Tanto que, se todos os anos fazíamos o presépio familiar do Natal em casa, um presépio um pouco grande, indo por isso ao musgo e preparando tudo no início de cada mês de dezembro, para gaudio dos meus filhos, então ainda pequenos… nesse tempo ainda nem estava com cabeça para tal. Só que nesse fim-de-semana o pessoal médico do hospital resolveu deixar a minha esposa vir passar o sábado e o domingo a casa, e então fomos os quatro ao musgo e comecei logo a fazer o presépio. Ganhando novo alento e fé para o jogo do Porto, da final de Tóquio. Até que, ainda sob esse espírito, à mistura com o acabamento do presépio, aguentei de pé até à chegada da hora do jogo. Depois foi o que já recordei e me lembro sempre. De modo que quando na segunda-feira fui levar a minha esposa de novo ao hospital, tratei logo de comprar lá no Porto todos os jornais que vi… Tendo aquela vitória ajudado bem a procurar amenizar o resto. Depois, felizmente, a futuro continuou e estamos ainda todos vivos e felizes. 

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Inesquecível essa célebre vitória da Taça Intercontinental de 1987 que elevou o FC Porto a Campeão Mundial de Clubes no século XX. Como também já no século XXI voltou a ser, em 2004, sendo o FC Porto o único clube português com tal honra e glória !

Armando Pinto 
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