terça-feira, 31 de julho de 2012

Sara Oliveira: Nadadora representante Olímpica do F.C. Porto em Londres/2012


Está nas braçadas de Sara Oliveira a representação do F. C. Porto nas Olimpíadas de 2012. Mais pela honra, marcando assim o F. C. Porto presença, também, através de uma nadadora, no grande acontecimento clássico desportivo. 

Enquanto em anteriores ocasiões a representação Portista nos Jogos Olímpicos chegou a ser significativa, agora é diminuta, acompanhando o afastamento do clube em diversas modalidades amadoras com tradições olímpicas, a nível nacional. Restando olhar para as imagens televisivas, ainda que fugazmente, e saber que entre tantas ali há uma cara, nestes primeiros dias de competições, que nos desperta o sentimento clubista: Sara Oliveira, bem bonita por sinal - ou não fosse uma mulher de fibra Portista! Além de futebolistas internacionais estrangeiros do F. C. Porto que, embora ao serviço de seus países, também se encontram nos Jogos Olímpicos de Londres, como acontece com os "caras" musculados Hulk, Danilo e Alex Sandro, os quais fazem parte da seleção olímpica do Brasil; mais Abdoulaye Ba, que nesta Olimpíada de Inglaterra joga pelo Senegal.

Diversas já foram as modalidades em que já nos podemos rever, dentro do quadro competitivo dos sucessivos anos olímpicos, sem esquecer que o F. C. Porto entretanto teve no atletismo uma atleta medalhada, felizmente, com o ouro alcançado em 1996 por Fernanda Ribeiro. Momento único, esse, imortalizado num sprint vitorioso inesquecível nos 10.000 metros, em Atlanta. Obtendo aí Fernanda Ribeiro a honra de louros, com a medalha de campeã olímpica. Tal como, quatro anos volvidos, ainda conseguiu outra medalha, essa de bronze em Sydney/2000. Passado esse esplendor, presentemente é a natação a modalidade que junta a nome do F. C. Porto na embaixada portuguesa, desta vez presente em Londres/2012.

= Uma taça representativa do historial da Natação do F C Porto - entre inúmeros galardões conquistados (reportando no caso ao trofeu da vitória no “Meeting Internacional da Cidade do Porto", de 1985)… 

Ora, neste dia último de Julho, em que Sara Oliveira volta a nadar com as cores da representação portuguesa nos Jogos Olímpicos de Londres, estando com ela o nosso Ego Portista, apesar de sabermos de antemão que não se podem esperar grandes resultados, marcamos também presença em tal ondulação respeitante ao sentimento azul e branco. Honrando-nos com tão interessante prestação, ao serviço da nação desportiva. 

Em vista disto, prestamos aqui uma homenagem à secção da Natação do F. C. Porto, por meio de uma recordação interessante, também. Postando, a propósito, uma reportagem de tempos distantes, recuando ao longínquo ano de 1979, para evocar o que então já tinha de grandioso o historial da modalidade no F. C. Porto. Ao tempo de aspiração duma piscina olímpica, existindo nas Antas apenas pela metade a piscina de 25 metros. Uma diferença que afinal, passados tantos anos, perante as alterações verificadas, nem é assim tanta, pois volta a desejar-se uma piscina, com a distância diferente de agora ser junto ao estádio do Dragão… 

Assim sendo, eis aí uma reportagem que constou na revista Chuto, edição nº 11, de Abril de 1979, mostrando o Currículo da secção, até então, incluindo destaque para a evolução da carreira de Rui Borges, um valor que já despontava (e, como se sabe, foi mais tarde aos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul):




Armando Pinto 

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domingo, 29 de julho de 2012

Aleluia, à memória dum grande Portista: Armando Plácido.


É dos vencedores que reza a história, bem se sabe. E naturalmente no F. C. Porto sempre se gostou mais de vencer, desportivamente. Embora, como diz o poeta que cantou melhor o significado do F. C. Porto, não haja derrotas quando é firme o passo… desde que quem represente o clube, acrescentamos, seja digno de tudo o que este nosso grande F. C. Porto consubstancia. 

O que, afinal, está impregnado em estilo grandioso naquele conjunto encadeado de versos do aludido poeta, num misto de hino e ode, de exaltação ou reconhecimento de notáveis efetos despertos, na alma coletiva dum universo como é o mundo azul e branco. Poema esse, com que foi cantado o Ego Portista, frise-se, que se presta à ilustração que encima o artigo, e, através duma representação simbólica, esteve muito tempo em espaço nobre do estádio das Antas (conforme adiante vamos apontar), tal como se nota num instantâneo com o goleador Gomes… em seu tempo, ainda jovem.


O tema (sem ser preciso alongarmo-nos muito…) traz a lume aquelas e mais palavras do poema épico com que Pedro Homem de Melo - o poeta da etnografia e sobretudo da Alma Portuguesa - soube definir o F. C. Porto. Por sinal um clássico intemporal que como tal nunca passa de moda e serve sempre para diversos fins, como ainda há tempos voltou à baila por Villas-Boas ter introduzido algumas passagens dessa composição poética em seu discurso próprio da cerimónia da entrega dos Dragões de Ouro, na época anterior. Mas serve também de motivo para diversas recordações que traz a reboque, sabendo-se que essa poesia esteve patente muitos anos no estádio das Antas, num quadro de azulejos emoldurados, fazendo parte do cenário do hall de acesso à zona do departamento de futebol profissional, onde estava o sr. Armando Plácido… que bem merece, a propósito, uma lembrança evocativa.


Com efeito, em tempos, era uma figura carismática a presença do sr. Armando Plácido como porteiro das Antas, tendo estado em diversos locais, conforme fosse preciso. Mas foi nesse poiso que sua cara mais familiar ficou, sentado à secretária da portaria, inicialmente com o aspeto que a foto (acima) nos faz recordar.


Pois bem, o sr. Plácido merece sempre ser recordado, por quanto amou o F C Porto. Dele foram diversos quadros emoldurados que, oferecidos depois ao clube, fizeram parte da decoração da antiga sede do clube, no edifício sito ao lado da Câmara Municipal, à antiga Praça do Município (hoje Praça General Humberto Delgado), tendo diversas dessas molduras estado nas paredes do museu das Antas, mais tarde. E especialmente devotou-se muito ao clube. Como se pode ler pelo texto que lhe é dedicado no livro (produto oficial FCP) “FC Porto figuras & factos 1893-2005”, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias.


O sr. Armando Plácido era um fervoroso adepto do F. C. Porto. Recordo-me de ter estado junto dele, no mesmo degrau mas com algumas pessoas de permeio, no estádio de Guimarães, em início da presença de Teles Roxo no departamento de futebol, já no mandato de Pinto da Costa, quase na chegada da primavera de 1984… e de como então vivemos o único golo da partida, marcado por Vermelhinho, como se ali todos velhos conhecidos fossemos…! Sabendo-se que ele era admirado por todos os Portistas que conheciam o ambiente das Antas, tal qual o descrevera anteriormente uma reportagem inserta na revista Chuto, de Abril de 1979 - com a qual, aqui, pretendemos recordar o caracter desse grande Portista: um homem que encarnou a simbologia que Pedro Homem de Melo conseguiu verter no eloquente poema Aleluia.


 Armando Pinto 

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domingo, 22 de julho de 2012

Dragões de Ouro



Não – aqui neste tema a desenvolver – não se trata de pessoas honradas com a atribuição do galardão (Dragão de Ouro) com que anualmente, desde 1985, são distinguidos personagens da vida do F. C. Porto… em substituição do anterior Trofeu Pinga, existente até à década de setenta. Mas sim de um livro, que recebemos relativamente há poucos dias. Um livro que desconhecíamos (pois nem tudo chega a toda a parte…), mas merece ser referido.

São Dragões de Ouro os figurantes da capa, como atletas carismáticos que efetivamente receberam o referido trofeu clubista, por se haverem distinguido ao serviço do clube; mas no caso merece referência a essência do livro, que nem conhecíamos, apesar de já ter sido publicado em Novembro de 2011.

Com efeito, à imagem de outros exemplos anteriores, também damos atenção a esta edição, por um lado em virtude de já haver decorrido todo este tempo desde a respetiva disponibilidade pública, e por outro atendendo às suas características.

Ora, porque por vezes não chegamos a conhecer todas as publicações reportadas a temas do F. C. Porto, foi com admiração que vimos este livro, aliás numa agradável surpresa que chegou como prenda de aniversário pela mão de meu neto, com a chancela dos pais evidentemente. E, logo folheando tal obra, como não poderia deixar de ser, dei comigo a pensar como uma vez pelo menos, ao contrário de outras ocasiões entretanto acontecidas, também adeptos de outros clubes sabem fazer trabalhos escorreitos sobre o F. C. Porto. O que se deduz facilmente, quanto à cor clubista da autoria, visto os autores deste volume haverem anteriormente feito idênticos trabalhos sobre os dois clubes rivais de Lisboa, além do desenhador ser mesmo caricaturista do jornal vermelho do clube do regime. Sendo caricaturista um deles, por as ilustrações serem através de caricaturas, uma pecha que se nota, não pela qualidade artística, pese a sensibilidade clubista poder interferir, mas à falta de documentação visual. Que já na escola primária gostávamos de ver figurinhas nos livros e pelo correr da vida sempre apreciamos fotos e gravuras, quais imagens documentais, as tais que falam por mais de mil palavras.


Fica então esta justificada alusão a um livro que veio enriquecer nossa biblioteca Portista. Um bom apanhado de "HISTÓRIAS QUE FIZERAM DO F C PORTO UM DOS MAIORES DO MUNDO". Além de felizmente ser um livro que refere curiosidades das mais recentes décadas da vida do F. C. Porto, a pontos de registar, num percurso pela «fantástica viagem à maravilhosa história europeia do F.C. Porto», alguns factos curiosos, sempre dignos de ficarem perpetuados. Tal qual, a propósito da vitória no Prater em Viena, foi o caso duma empresa ter oferecido dois quilos em ouro, na soma de um quilo por cada golo marcado pelo F. C. Porto. Algo que se figurar no próximo espaço museológico Portista, por certo, será apenas em fotografia, não vá haver tentações com a crise atual monetária criada pelos políticos…

© Armando Pinto

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

“Homens-fortes” do Futebol do F. C. Porto


Há sempre alguém importante em nossas vidas, pela vida fora. Costumando dizer-se que por trás dum grande homem há sempre uma grande mulher – quanto a aspetos biográficos de grandes figuras, no apoio e complementação. Já na inversa não há tanto disso, pelo menos à vista desarmada. Enquanto no dirigismo desportivo não é muito corrente o envolvimento feminino nos lugares de maior responsabilidade, salvo raras exceções de visibilidade, sendo sobremaneira os homens que desempenham os cargos mais notórios. 

Como tal, nos postos mais importantes dos órgãos diretivos dos clubes desportivos com futebol, por trás dos presidentes há sempre os homens que dirigem a modalidade do desporto-rei. Os quais, se pode dizer, em imagem figurada, são como que braços direitos dos lideres e por vezes chegam a alcançar um estatuto supremo no seio da hierarquia clubista. Isto pensando na realidade que temos sentido, dentro do Futebol Clube do Porto.


Apesar disso, pese a importância que esses dirigentes costumam ter em seu tempo, tem acontecido que normalmente passaram ao esquecimento, ou pelo menos ficam na penumbra, depois de serem substituídos, sendo raros os casos cuja aura detida, enquanto seccionistas, se houvesse mantido após o seu afastamento. Nalguns casos por terem passado a desempenhar cargos mais relevantes ainda, cuja ação suplantou o percurso anterior; mas também, na maioria, pela corrente de ar que costuma soprar nesse sentido.

= Fernando Vasconcelos, no banco do F. C. Porto: O primeiro homem de confiança de Jorge Nuno Lima Pinto da Costa, na sua inicial presidência, em 1982/83... 

Lembramo-nos de trazer à tona das recordações Portistas essa categoria de diretores, pelo que representaram dentro do F C Porto, tais considerados homens-fortes da estrutura do clube, pelo papel desempenhado, atendendo ao futebol ser a mola real da vivência azul e branca.

= Teles Roxo, um paradigmático diretor já do tempo do Presidente Pinto da Costa, um grande dirigente que ficou assinalado na História do FCP como chefe do departamento de futebol ao tempo da conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987, em Viena… 

Não vamos recuar muito aos tempos de antanho, da história do F. C. Porto, quer porque antigamente os diretores eram mais pau para toda a colher, havendo quem estivesse em vários setores, entre o amadorismo reinante; outras vezes porque os presidentes desempenhavam essa acumulação, que bem vista a situação ainda se nem colocava por não haver diferenciação no dirigismo, por assim dizer. Até porque presidentes houve que eram mais que tudo no clube, tal o exemplo de Sebastião Ferreira Mendes, que chegava a dar emprego a uns quantos atletas e inclusive levava os futebolistas para estágio numa sua quinta, ribeirinha do Douro. E também por, a partir de determinada altura, começarem a aparecer antigos jogadores metidos no meio, ao terem passado a deter uma responsabilidade do género alguns dos antigos valores que envergaram a camisola das listas azuis e brancas. Tendo, como é do conhecimento histórico, chegado então a diretores do futebol uns Valdemar Mota, Soares dos Reis, Carlos Nunes, e outros, durante anos de amadorismo futebolístico. Além de terem passado pelo lugar alguns portistas famosos, como o Padre Marcelino da Conceição, Moreira de Sousa, entre mais alguns, mas os tempos ainda eram outros…


Com o advento do semi-profissionalismo, chegado tempo do meio do século XX, começaram a aparecer diretores mais envolvidos em comprometimento efetivo, podendo recuar-se, então, por exemplo, ao tempo em que Pinto de Magalhães começou a pôr seu labor ao serviço do F. C. Porto. 

Foi, com efeito, com Afonso Pinto de Magalhães nas rédeas do futebol, a bem dizer, acompanhando a primeira presidência do Dr. Cesário Bonito, que começou uma importante fase da afirmação clubista, na década dos anos cinquenta. Tendo sido em seu tempo de diretor do futebol, que começou a ganhar força o campeonato ganho em 1956, havendo sido ele que foi ao Brasil buscar o treinador-homão, Yustrich.


Desse tempo ilustra-se a narrativa intercalando duas fotos relativas a essa marcante passagem de Pinto Magalhães pelo banco do sofrimento no futebol, através de captação do momento da chegada do treinador que revolucionou o futebol portista (a pontos de, por exemplo, até as camisolas terem passado a ter, finalmente, o emblema do clube); e, depois (na imagem de baixo), dando proteção no acompanhamento a Pedroto, perante a euforia da assistência e cansaço do futebolista, no final vitorioso do jogo com a Académica, da conquista do campeonato de 1955/56.


Volvidos tempos, em 1958/59, como mandatário do presidente Dr. Paulo Pombo, estava à frente do futebol o diretor Amaral, um que ficou para a história nas célebres fotografias do derradeiro jogo, em Torres Vedras, no banco, enquanto sofria as peripécias da farsa do jogo Benfica-Cuf. O qual, além da interferência do árbitro, o tal Calabote, no avolumar do resultado, e que supostamente deveria ser disputado à mesma hora, afinal terminou longos minutos depois…


Amaral, na imagem que se vê, aí estava junto de Guttmann, no banco dos responsáveis e suplentes: «Célebre foto», esta, «tirada em Torres Vedras, no jogo que ficou marcado pelo caso "Calabote". Ou seja: Último jogo do campeonato em que o F.C. Porto e o Benfica se encontravam empatados com o mesmo número de pontos, tendo o Porto uma vantagem de 4 golos em relação ao Benfica. O Benfica jogava em casa com a CUF do Barreiro e o F.C. Porto com o Torriense. O F.C. Porto acabou por vencer o Torriense por 3-0, mas no estádio da Luz o árbitro Inocêncio Calabote marcaria 3 penaltis, expulsou 3 jogadores da CUF e prolongou o jogo por mais 10 minutos na expectativa de o Benfica marcar mais um golo, pois já ganhava por 7-1... Só que, talvez por lapso, pois não sabia que o Porto marcara mais um golo (o 3º foi já sobre a hora), em tempo de notícias só por relatos do rádio e mensagens por telefonia, pensando o Calabote que o Porto só vencera por 2-0, acabou por encerrar o jogo em Lisboa e… assim, finalmente, o Porto sagrou-se campeão…

…Tal como, o mesmo referido dirigente, ficou para a posteridade integrando a formação na atribuição das faixas, na pose de conjunto (seguinte).


Em cima: Dr. Paulo Pombo (Presidente), Virgílio, Lito, Carlos Alberto, Américo, Carlos Duarte, Luís Roberto, Monteiro da Costa, Béla Guttmann (Treinador), Amaral (Diretor), Sarmento e Osvaldo Silva. Em baixo: António Teixeira, Morais, Gastão, Noé, Acúrcio, Perdigão e Pedroto. 
Como então esse cerimonial fez parte do programa de homenagem a Pedroto, nem todos os elementos que foram utilizados durante o campeonato, puderam estar presentes, possivelmente por outros compromissos, como jogos de seleções. Assim, dos que se sagraram campeões, faltam na foto, entre outros, Hernâni, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho, Pinho e Barbosa.

= Um diretor do futebol desses tempos idos, sr. Amaral, junto com o médico Dr. Augusto Costa e o guarda-redes Acúrcio, em plenos anos cinquenta. 

Para acelerar o passo descritivo - de modo a não se prolongar demasiadamente, também, este memorando:
Passado, entretanto, longo interregno duma longa travessia (entrecortada por diversas peripécias, inclusive também com a passagem de Hernâni pela chefia do futebol, cuja missão depressa teve de interromper como vítima do sistema reinol do futebol do tempo BSB, por ter tomado posição na defesa do clube num dos “roubos de igreja”…), chegou-se a 1968, quando o F C Porto venceu a Taça de Portugal naquela célebre final ganha ao Vitória de Setúbal.
E então, estava na cabeça do futebol Portista o dirigente Flávio Amorim, simpático diretor que pôde erguer a taça. Como se vê (na imagem, junto com Pedroto), quando ele lhe pôs as mãos na justa consagração, e, repartindo com o treinador vitorioso o toque no trofeu, em ambiente rodeado pela multidão, conseguiu dar largas à euforia.


No final desse jogo, falando à reportagem do jornal O Porto, Flávio Amorim deixou uma mensagem relevante, que passamos à posteridade em respigo da mesma edição do órgão informativo do clube (no número de O Porto de 22 de Junho de 1968):


De tão inesquecível conquista, dessa final vencida com golos de Valdemar e Nóbrega, em jogo em que Américo fez uma portentosa exibição a garantir a vitória que permitiu que Pinto subisse à tribuna para erguer a Taça (pois ao tempo apenas os capitães subiam por entre a multidão, para a cerimónia da entrega do galardão ao vencedor), de toda essa alegria, perante o seu significado, juntamos ainda outra fotografia coeva, onde se vê Flávio Amorim, já no Porto, a encher a Taça de espumante para um brinde dos vencedores com os jovens futebolistas do plantel que haviam ficado na Invicta…


Novo arranque e longas travagens se continuaram a intrometer, pelo tempo mediado. Chegando à era da presidência de Américo Sá com novas caras, primeiro o Dr. Nuno Campos, e depois Alfredo Borges - os dois presentes, um à esquerda e o outro no extremo direito, na foto seguinte, aquando da assinatura de Stankovich. Parecendo aí advir uma primavera que, porém, depressa arrefeceu…


De permeio esteve no mesmo cargo Jorge Vieira, homem que como diretor do departamento de futebol profissional ficou ligado à vinda de Cubillas – o astro que refulgiu no universo Portista, com o qual na ocasião o então dirigente posou, para constar.


Até que aconteceu a chegada de Jorge Nuno Pinto da Costa ao departamento de futebol, com os resultados conhecidos (logo a partir da assinatura do contrato oficial no regresso de Pedroto, a que se reporta a histórica fixação fotográfica).


A partir daí é já história contemporânea, alcançando-se nesta memorização, quase à la minute, a fase dos já 30 anos de presidência de Pinto da Costa, na qual o Presidente-Dragão foi acompanhado por Fernando Vasconcelos, Teles Roxo, Reinaldo Teles…


...e Antero Henriques, antes diretor de Relações exteriores do Futebol SAD e presentemente o número um do Departamento de Futebol do F. C. Porto – Futebol SAD, também chamado Diretor-Geral e sobretudo figura muito importante no interior do mundo do Clube-Dragão.


© Armando Pinto 

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Atualidade do F. C. Porto... à posteridade !


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Repare-se nesta mensagem, de há uns anos atrás, e atente-se no tempo presente...

Continuamos a ter confiança em Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, nele, no Presidente-Dragão, mas há situações que ultrapassam tudo. Não concordamos nem entendemos o que se vem passando.

A realidade é esta:
Na quinta-feira, dia 12 de Julho, surgem notícias do fim do Basquetebol no F. C. Porto e da oficialização das novas camisolas, para a época de 2012/2013.

A ser verdade (ainda queremos acreditar que haja outras soluções e escolhas), tem de se dizer, marcando posição, que...

... Desde que em 2000/2001 o tempo de presidência de Pinto da Costa ficou associado à mudança anual de equipamentos, passando o F. C. Porto a ser como qualquer clube dos que não tinham nem têm camisola certa, já nada admira... Passou a mandar a SAD, o aspeto comercial passou a sobrepor-se a tudo, foi sendo encurtado o número de modalidades...  
Realmente o pavilhão (Dragão caixa) assim depressa vai passar a ser local de encontro de tertúlias, de conferências, cerimónias e encontros de tudo e mais alguma coisa, menos de prática desportiva...
Sinceramente não se entende como são gastos balúrdios com aquisição de estrangeiros para uma modalidade restrita a alguns escassos espetadores, entre diversos exemplos, e acabem e vão acabando com o ecletismo (pese as justificações ou desculpas), tal o que aconteceu com o Atletismo, visto por multidões nas estradas, o Ciclismo, que tantas paixões despertava, etc. etc. E agora o basquetebol... 
Eu até estou à vontade pois não gosto de assistir a jogos de basquetebol, pela constante alternância e incerteza do marcador, mas era uma modalidade histórica no clube e com muitos adeptos... 
Enquanto o caso dos equipamentos até enerva. É vergonhoso para um grande clube ter as bancadas com adeptos equipados com coisa de dez ou mais formatos de camisolas diferentes... Enfim. Então este ano é uma "bodega" autêntica, quer a firma, que me recuso a chamar pelo nome (publicitar), quer os responsáveis, perderam o nexo... 
No meio disso tudo só desejo que o F. C. Porto continue a vencer, para se manter no topo, pois as pessoas passam e o clube fica!

A. P.

= Possibilidade: Segundo circula, em nova versão informativa, há ainda uma hipotese, que será:

«...Os escalões de formação continuam em atividade, pelo que a modalidade não fecha portas no F.C. Porto.
Refira-se que o F.C. Porto ainda não anunciou qualquer posição oficial e poderá vir a reintegrar no clube a equipa que, nas últimas épocas, representou a SAD, e que teria, no futuro, o mesmo enquadramento do hóquei em patins e do andebol. Este seria um caminho para manter a equipa profissional de basquetebol portista...»

AP

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Luís Pinto – Exemplo de “Promessa” Portista d’Outros Tempos…


Seis anos depois da mais recente inclusão duma equipa secundária no mundo do futebol principal do F. C. Porto, ressurge uma Equipa B num patamar competitivo superior, dentro da estrutura profissional dos Dragões. O que acontece depois que as equipas Bês foram retiradas dos campeonatos, quando antes disputavam a chamada 2ª Divisão B, reassumindo agora de novo o papel de transição formativa na passagem dos jovens futebolistas ao escalão sénior, a partir desta época na Divisão de Honra (2ª Liga). Dando um outro alento a essa fase, que em tempos mais recuados se circunscreveu a equipas de reservas, disputando entre formações congéneres, dos outros clubes, também, provas restringidas a essa categoria (curiosamente em eras ainda mais remotas outrora chamadas equipas de segundas categorias).


Ora, naquelas eras da existência das equipas de reservas, evoluíram pelos campos muitos atletas de gabarito, à espera de oportunidade de subirem à equipa principal, meta conseguida por alguns, dentre inúmeros casos de maior ou menor sucesso. Tal a quantidade de valores, perante os lugares e posições disponíveis no plantel principal. E, no meio de tantos, recordamos um exemplo dum jovem que foi campeão pela equipa júnior do F. C. Porto, ao lado de nomes como Artur Jorge, Sucena e outros, tendo chegado a enfileirar no plantel principal e inclusive disputado alguns jogos na primeira equipa; mas depois, naturalmente, pelas vicissitudes do fenómeno futebolístico, continuou sua carreira noutros clubes. Referimo-nos a Luís Pinto, então um jovem em ascensão, nascido a 25 de Novembro de 1945, em Moçambique. O qual teve em si depositadas esperanças dos adeptos.

Particularmente esse nome ficou-nos na memória, além do mais, pelo seu apelido, pois à época, sendo o autor um adepto ainda na escola primária, tinha especial predileção pelos que tinham o apelido Pinto – daí gostar de entre os colegas das brincadeiras ser indicado por Pinto (como havia o Custódio Pinto a brilhar com a sagrada camisola das duas listas azuis, como aparecia nos cromos dos rebuçados) e nos juniores o Luís Pinto - pois que o ídolo maior era o guarda-redes Américo e andar pelo campo a jogar e marcar golos contava mais nesses renhidos jogos de mudar aos três e acabar aos seis.


Estava-se em plena aura dos anos sessentas, quando na música surgiam os Beatles, nas artes apareciam valores que conseguiam fintar a censura e no ambiente popular se respirava uma pacata acomodação e apareciam vanguardistas que muita gente não entendia, nem podia… Enquanto o futebol português estava no sistema BSB e ao Porto pouco era permitido. Porém, onde não havia árbitros, como no ciclismo, o F. C. Porto pedalava na dianteira, enquanto nas camadas jovens do futebol iam aparecendo jovens valores, que despertavam no pelado da Constituição e só pisavam o relvado das Antas nos jogos finais do campeonato nacional de juniores, cujo título era conquistado depois numa final em campo neutro.

Foi assim que na época de 1963 / 1964 os juniores do F. C. Porto foram disputar a final e, numa formação com um lote de apreciados valores, tais jovens arietes conheceram importante êxito e paralelamente uma grande alegria, coroando um comportamento apreciável, tendo a equipa azul e branca conquistado a vitória. Desempenhava nessa equipa um dos postos da defesa o luso-africano Luís Pinto, a pontos de não ter deixado nenhuma bola ultrapassar a sua jurisdição, sagrando-se campeão nacional da categoria ao ter ajudado a bater o Sporting por 1-0, naquela renhida final disputada em Leiria. 

Assinalando esse acontecimento, um dos livros da coleção Ídolos do Desporto, dedicado a Sucena (outros dos campeões), recordou mais tarde (em 1970) essa saborosa conquista:


Nesse tempo evoluíam na equipa sénior alguns ídolos dos mais jovens, tais como Hernâni, Perdigão e Serafim, por exemplo, com quem esse Luís Pinto já não se iria cruzar no escalão maior, mas lá estavam também nomes que ainda ombrearam durante um ano, pelo menos, com o jovem defensor, quando este subiu aos seniores. 

Luís Pinto integrou, com efeito, o conjunto principal do FCP na época de 1965/66, e, como corolário, alcançou a primeira equipa, escalado pelo treinador brasileiro Flávio Costa, ainda que apenas em três jogos, o que não era para qualquer um.


Tendo feito sua estreia na equipa principal em Janeiro de 1966, ao voltar-se o calendário para a segunda volta do campeonato, em jogo disputado nas Antas, com uma vitória sobre Leixões, por 1-0, alinhou ao lado de Américo, Alípio Vasconcelos, Atraca, Pavão, Valdemar, Jaime, Ernesto, Manuel António (marcador do golo), Pinto e Nóbrega. Depois disso, para o campeonato e novamente como titular, voltaria ainda em nova vitória, dessa vez perante o Braga, por 4-2; e, por fim, para a prova europeia disputada nesse tempo, foi chamado para entrar em campo na 1ª mão da 2ª eliminatória da Taça das Cidades com Feira, não conseguindo evitar que o guarda-redes Rui, também chamado à equipa inicial nessa noite europeia, na Alemanha, fosse buscar por cinco vezes a bola dentro da baliza (em jogo, terminado com um resultado de 5-0, a favor do Hannover, que não viria a permitir qualquer recuperação, no Porto).


Na sua curta permanência como efetivo da equipa portista, em 1965/66, Luís Pinto teve como colegas Américo, Atraca, Festa, Paula, Valdemar, Almeida, Alípio Vasconcelos, Rolando, Sucena, Bernardo da Velha, Ernesto, Carlos Manuel, Pavão, Carlos Batista, Eduardo Gomes, Jaime, Valdir, Naftal, Custódio Pinto, Amaury, Manuel António, Nóbrega (os que foram utilizados na equipa principal em oficiais jogos nacionais e internacionais, além obviamente de outros jovens que disputaram apenas encontros de reservas). 

Desse percurso, juntamos diversas imagens condizentes, algumas de nosso arquivo (incluindo as dos juniores) e outras gentilmente cedidas por seu cunhado e nosso amigo sr. Abílio Faria (um grande Portista, colecionador de fotografias de equipas do F. C. Porto, além de conhecido no mundo artístico como cantor Monte Cristo, sendo como é um cançonetista portuense de prestigiada carreira nos palcos, sobretudo no norte do país).


Viria depois Luís Pinto a seguir a carreira ao serviço do Tirsense, onde esteve acompanhado de diversos outros valores que também integraram equipas do F C Porto, como Ferreirinha, Acácio, Carlos Manuel, Naftal, Silva e Ernesto. Equipa valorosa, aquela, que fez uma primeira parte da época deveras curiosa, mas acabou por não conseguir a manutenção na divisão principal; e, em cujo decurso, tal formação do Tirsense ficou ligada a um resultado pouco vulgar, verificado no relvado das Antas (que nos fez guardar recortes desse prélio), que foi no caso do F. C. Porto ter tirado a barriga de misérias quando recebeu aqueles “jesuítas” das camisolas negras, vencendo por 9-0 numa tarde domingueira em que os brasileiros Djalma e Valdir marcaram por três vezes, cada, e Lisboa fez o gosto ao pé em dois remates, além de um auto-golo que ajudou à festa.


Não esteve o Tirsense, porém, muito tempo na divisão secundária, porque em 1969/70 essa equipa de Luís Pinto, junto com Festa e outros, alcançou o título de Campeão da 2ª divisão e assim retomaria seu lugar na divisão cimeira.

Luís Pinto veio depois a ingressar no União de Coimbra, além de ainda haver disputado jogos em França e ter vindo a largar as chuteiras na sua terra de Moçambique. Mantendo, de permeio, sempre sua chama Portista, como adepto atento ao seu clube de coração. Acabando, mais tarde, por falecer prematuramente. 

Fica a memória de um futebolista que foi um valor prometedor, qual promessa futebolística, enquanto teve a ditosa honra de envergar as cores do F. C. Porto, sabendo sempre dignificar o desporto praticado, como exemplo duma carreira que escolheu e o faz permanecer na memória de entusiastas Portistas e nos anais do desporto português. 

Armando Pinto 

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

I Encontro da “Bluegosfera Portista”



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Partilhando uma comunicação da organização, divulgamos a seguinte nota, relativa a uma louvável iniciativa que será de Interesse Portista, na congregação da paixão pela ligação ao F C Porto de todos os que na blogosfera procuram fazer alguma utilidade em prol do nosso grandioso clube.

Eis a interessante comunicação informativa:

« No próximo dia 21 de Julho, vai realizar-se o I Encontro da Bluegosfera, o qual terá lugar no Estádio do Dragão, Auditório José Maria Pedroto (Piso -3, entrada P1).
Este evento é organizado por três sócios do F.C. Porto ligados a três blogues portistas – ‘Reflexão Portista’, ‘Porta 19’ e ‘Bibó Porto, carago!!’ – e irá contar com a participação de vários sócios/adeptos portistas que escrevem regularmente em diversos espaços da bluegosfera (blogues, sites, fóruns), os quais foram convidados para efetuar apresentações integradas num dos três painéis do evento (ver Programa.
Cada um dos painéis do evento tem uma duração prevista de uma hora e incluirá três ou quatro apresentações de, no máximo, 10 minutos cada. Concluídas as apresentações, o tempo que sobrar em cada painel será destinado a um debate, com moderação, envolvendo os elementos do painel, mas aberto a questões e comentários do público presente.

O I Encontro da Bluegosfera é dirigido a todos os Portistas que, olhando para o passado, presente e futuro próximo, estejam dispostos a participar numa discussão aberta onde, concerteza, irão ser focados muitos aspetos positivos e abordados outros que possam contribuir para que este glorioso clube centenário seja ainda e cada vez melhor.
NOTA IMPORTANTE: Atendendo ao número de lugares ser limitado, a participação está sujeita a uma pré-inscrição pela Internet (atravéshttps://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif do endereço eletrónico encontro.bluegosfera@gmail.com) e confirmação posterior por parte da organização. 

Programa
13:45 – 14:15: Receção dos participantes
14:15 – 15:15: Painel 1: A relação entre o Clube, os sócios e os adeptos Portistas
Moderador: Jorge Bertocchini (Porta 19)
Apresentações:
- Mário Faria (Reflexão Portista)
- Fernanda Roxo (Bibó Porto, carago)
- Pedro Silva (Mística Azul e Branca)
15:15 – 15:30: Pausa
15:30 – 16:30: Painel 2: A “bluegosfera” no contexto das novas formas de comunicação
Moderador: Paulo Santos (Bibó Porto, carago)
Apresentações:
- Miguel Lima (Tomo II)
- André Oliveira (Mística do Dragão)
- Alexandre Figueira (Azul ao Sul)
- José Teles e Manuel Almeida (Pobo do Norte)
16:30 – 16:45: Pausa
16:45 – 17:45: Painel 3: As modalidades de alta competição têm futuro no FC Porto?
Moderador: José Correia (Reflexão Portista)
Apresentações:
- Sérgio Gomes (Bibó Porto, carago)
- Fernando Delindro (Fórum do Portal dos Dragões)
- Luis Marques (Bibó Porto, carago)
17:45 – 18:00: Conclusões e Encerramento
Diretor de Comunicação do FC Porto
Elemento da organização do I Encontro da Bluegosfera. »

AP

sábado, 7 de julho de 2012

Revista Dragões - Edição de Junho 2012


Porque nestas apreciações, tanto quanto possível, se valoriza a memória de sempre, não contemplando apenas o que se regista do passado, mas também o que há-de merecer perpetuação, damos aqui e agora oportunidade de marcar o tempo atual da regular publicação oficial do F. C. Porto, em conhecimento da revista Dragões, na ocasião da edição do respetivo número de Junho.

Assim, como na máxima de uma pergunta que sempre se faz, de onde vimos e para onde vamos, será possível visualizar o momento presente do clube, através do mesmo órgão editorial portista. Em cujo exemplar, respeitante ao mês passado, aparece um dos futebolistas que melhor interpretaram o espírito dragoniano na época de 2011/2012, ultrapassada vitoriosamente: o defesa Maicon - por sinal numa aparição ainda sem equipamento definido, em virtude de se não conhecer por ora a nova versão das camisolas oficiais do F. C. Porto...

Posto isso, eis aí o sumário dos conteúdos da mais recente Revista Dragões:

Armando Pinto

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mais uma evocação no regresso do futebol… do F. C. Porto.


Em começo de temporada, estando a luz da ribalta informativa voltada a possíveis novidades, há sempre volta a dar a essas loas para fazer incidir atenções em temas de interesse real. Como se vai vendo, por aí, de certo modo. 

Enquanto isso, resta esperar, portanto… nos entretantos da contenção que tem de haver, à falta de certezas; e quando ainda se não conhece a nova camisola Portista, agora que (desde a entrada da SAD e do século XXI) todos os anos é alterada a veste oficial clubista… 

Assim sendo, está-se no regresso do futebol ainda a meio gás, como se costuma dizer, embora no F. C. Porto se vá preparando o futuro sempre com cabeça, conforme é sabido. Que no F. C. Porto, ao que se conhece, por saber feito de experiência, o “homem” procura sempre fazer o melhor, na ânsia do resultado desejado. 

Deixando assim descansadas as esperanças do constante aperfeiçoamento, que é apanágio da casa azul e banca, pela fé provocada no rendimento que tem sido possível, vamos recordando para já mais factos conhecidos, do passado como é natural, porque o porvir será sempre de mover montanhas…


Como tal, continuando com algumas evocações de outros tempos, de pré-epocas do passado, para que nunca se esqueçam tempos difíceis e estabeleçam horizontes na fibra perene, desta coletividade que faz parte do ser de muita gente – damos vez, desta feita, a uma rememoração dum encontro com um misto do Funchal, que, em viagem de passagem pelo Continente, corria o Estio de 1951, também, visitou o grémio alvi-anil da Constituição. 

Pela narrativa das legendas fica-se a conhecer alguns momentos desse prélio, ao mesmo tempo que se proporciona dar à estampa mais uma fornada do lote dos futebolistas que, então, integravam a equipa sénior do F. C. Porto - aparecendo, além dos anteriormente referenciados (no artigo antecedente), também mais alguns astros do mundo Portista, como Monteiro da Costa e Carlos Vieira. 

 Armando Pinto 
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Evocações em tempo de pré-época: uma jornada de saudade do F. C. Porto em Lamego.


Estando-se em período de acalmia desportiva, ainda nos sussurros do defeso futebolístico e primeiros brados do tempo da pré-época, apraz recordar algo de eras recuadas, relacionando com um período destes. De tempos muito diferentes, sem tantas parangonas, como se pode recordar - referente ao longínquo verão de 1951 - por uma reportagem da revista Stadium que, em duas penadas, resume o que se passava num início de época… 

Ora, num cotejo às ocorrências antepassadas e atuais, atendendo às transferências sempre referenciadas, antes como agora, e outras curiosidades, detemos atenção sobre o que se passava nesses tempos remotos, dentro desta fase. Conforme se nota pelos reforços, como por exemplo, um antigo Ás da equipa portista, acabado de chegar ao seio da formação que defendeu com garbo: aquele Diamantino referido naquelas páginas de antanho (primeiro em baixo, à esquerda – na foto da equipa)… Quando a preparação da equipa do F. C. Porto metia jogos particulares que confinavam com programas festivos e visitas de cortesia. Tal qual aconteceu então, como aqui evocamos, aquando da ida às festas da Senhora dos Remédios, da equipa azul e branca da Constituição (assim conhecida, ao tempo, até porque o estádio das Antas ainda estava em construção, apenas).

O que aconteceu, como é tradição da realização dessa festa grande duriense, no fim de semana de transição dos finais de Agosto e inícios de Setembro, marcando o F. C. Porto presença em tal grandiosa festividade. Com o verão adiantado já, sabendo-se que antigamente os campeonatos começavam quase à entrada do Outono. E aqui se relembra, recorrendo-se, para o efeito, a uma pequena reportagem da revista lisboeta Stadium, de 5 de Setembro de 1951. Onde se pode reparar, vendo e lendo atentamente, diversas particularidades descritas e imagens raras…


Armando Pinto 
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