segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O Porto ganhou!


Hoje acordei mesmo bem disposto, como sempre que o F. C. Porto ganha. Com uma sensação boa, apreciando o sol sorridente pela manhã a entrar pelas friestas da minha alma. 

Ainda com o sabor do alcance da noite anterior, tudo parece melhor... Desde quando soube que o Porto ganhou – mal consegui saber o resultado, como tenho de aguentar para ir preservando a máquina do peito… Com saudades de quando podia acompanhar a evolução e as emoções na hora, sobretudo pela alegria dos golos do Porto… Mas enquanto assim for, bem vai a vida. 

Isto, não porque tenha sido um resultado de espantar, nada comparativo que seja aos 5-0 dados aos mouros na Luz para a Supertaça há já uns anos bons ou aos outros 5-0 do meio calcanhar de Falcão e tiro de Hulk que fez rebentar o ar dos pneus ao Vieira… mais a vitória provocadora do apagão, na conquista do campeonato na Luz apagada… sem esquecer as grandes vitórias internacionais, etc. e tal… Mas sim, a vitória, esta vitória diante dos correligionários da águia que não dá com o que querem dela, foi um triunfo nosso, dos Portistas, quanto algo que desejávamos, pela envolvência transportada.


Ora, o dia seguinte e as horas decorrentes têm outra luz ambiente, pois o F. C. Porto é um ente especial com vista para a humanidade em que nos incluímos. Consubstanciado em todo o seu significado e fisicamente instalado na respetiva grande estrutura, com que nos relacionamos em personalidade clubista, através do que podemos ver na Casa Portista (presentemente instalada no estádio do Dragão, pavilhão Dragão Caixa e demais departamentos da vida azul e branca), qual habitação viva que é, afinal. 

Em vista disso, num culto de marca genuína do sentimento que é o F. C. Porto na verdade, transporta-se até aqui um poema (com que encimamos este artigo), porque traduz em parte o que sentimos em tais ocasiões. Guardado que tem estado em nosso baú memorial (de quão apreciamos tal soneto há muitos anos publicado no antigo jornal O Porto), a pontos de o termos rubricado em diferentes e distantes fases de nossos dias, perante a evolução verificada. 

Agora então, com um dia lindo assim, de fragrância outonal a fazer lembrar um sedutor perfume primaveril, esquece-se a crise, ainda que momentaneamente, pois com isto de se gostar do Porto as coisas boas acontecem. E cá estamos despertos e bem dispostos, como sempre que o Porto ganha. 

Armando Pinto 
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1 comentário:

  1. Bonita a festa dos Dragões de Ouro / 2012, que contou com a presença, como convidado, do português que é figura cimeira da política da Europa, Durão Barroso. Foi bonita a festa, pá! Entre cujos números do programa, a que assistimos através da transmissão direta via tv do Porto Canal, foi tocante a apoteose em tons e sons azuis e brancos, num belo final musicado com diversas das músicas e hinos do imaginário memorial Portista!!!

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