domingo, 23 de junho de 2013

Desportistas falecidos em atividade Portista


O F C Porto é um mundo. Na verdade só assim, com tamanha abrangência se poderá abarcar uma definição do F C Porto, um grande clube desportivo e um colosso social, algo que ultrapassa quaisquer limitações e se transforma num bem comunitário, tal a ligação a significativo número e qualidade de pessoas e ações. 

Numa grande instituição, assim, como é o F C Porto, o presente e o futuro solidificam-se com pedras do passado, em obras e factos que foram construindo este edifício grandioso, não esquecendo a gesta que elevou o clube aos melhores momentos, mas também a epopeia que transportou o mesmo clube em conjunturas diferentes. Sendo, por conseguinte, de enaltecer o que entretanto passou, dignificando o passado, por quanto não se perde nada em recordar, por vezes, o que foi vivido entre o que possui valor de consciencialização clubista. Levando, por isso, a um reconhecimento dignificante, como tem havido e há, afinal, num sentimento de gratidão atinente à devida recordação, por valores alevantados no universo Portista.


Nessa constatação insere-se o facto de já ter havido casos de personagens Portistas a quem só a morte impediu a continuidade do serviço a esta nobre causa, tal o sucedido com atletas falecidos ao serviço do F C Porto. Mais se evidenciado a eterna paixão que um símbolo destes encerra.


Assim sendo, embora as lágrimas também sequem, perdurando mais a saudade em constante presença memorial, recordamos agora alguns exemplos já verificados, de pessoas que tombaram em pleno exercício de atividade desportiva e outros durante período de ligação ao clube, entre casos de desportistas que morreram com a causa Portista no coração, como se verificou com Jorge Orth, falecido quando era treinador efetivo do futebol principal do F C Porto; e atletas falecidos quando envergavam a sagrada camisola azul e branca, como aconteceu no futebol com Pavão e no ciclismo com Veiga da Mota e mais tarde com José Zeferino; além dos futebolistas Vidal Pinheiro, Velez Carneiro, Zé Beto e Rui Filipe enquanto desportistas do clube, embora esses em peripécias e desastres fora da atividade clubista, bem como o treinador Pedroto a quem uma malfadada doença incurável acabou por afastar do seio da grande coletividade Portista.

= Ciclista Manuel Veiga da Mota = 

Feito o preâmbulo de apresentação, vamos por partes.  Abrindo a evocação com Nomes representativos, que à época em que pereceram representavam as cores do F C Porto e acabaram por sucumbir precisamente com essa função no próprio momento da saída da vida de seu corpo e consequente partida para o além.

Assim começamos por lembrar um jovem ceifado na flor da idade, o ciclista Veiga da Mota, falecido em resultado duma aparatosa queda, corria o ano de 1959, quando seguia de bicicleta e devidamente equipado em treinos das equipas de ciclismo do F C Porto.


Ora, Veiga da Mota, era então considerado uma das grandes esperanças do ciclismo português até ao seu desaparecimento, aos 20 anos de idade. Tendo falecido num trágico acidente, quando fazia a sua preparação para os campeonatos de Fundo. O infortunado atleta, representante do F. C. Porto, seguia em treino de estrada, integrado na equipa, num percurso que chegara até Penafiel. No regresso, entre Valongo e Ermesinde, Veiga da Mota perdeu o controlo da sua bicicleta, devido a avaria no eixo da roda dianteira, embatendo com muita violência, numa árvore colocada no separador central, na descida junto á Igreja de Santa Rita. Gravemente ferido na cabeça, foi socorrido e transportado de urgência em ambulância dos bombeiros voluntários de Ermesinde para o Hospital Geral de Santo António, no Porto. Mas, apesar de todos os esforços, acabaria por não resistir aos ferimentos, vindo a falecer horas depois.


Mário Manuel Veiga da Mota, como era seu nome completo, nascido em Gueifães-Maia, a 5 de Janeiro de 1939, desde cedo se interessara pelas bicicletas e pelo ciclismo. Em 1956 ingressou no F.C. Porto e correu pela 1ª vez na categoria de Populares. Em 1957, nesta mesma equipa de ciclismo, passou à imediata categoria de iniciados. Até que em 1958 subiu à categoria sénior, situação que manteve até a sua morte, ocorrida em Fevereiro de 1959, quando muito se augurava de um futuro auspicioso. 

Veiga da Mota era já uma cara conhecida das corridas de ciclismo. Iniciara sua carreira em 1956 na Volta a Valongo, na categoria de Populares. No ano seguinte de 1957 disputou a sua primeira corrida oficial, denominada Porto-Santo Tirso-Porto, para Iniciados. Nesse ano sagrou-se Campeão Regional de Velocidade. Depois, em 1958, entre outros êxitos, alcançou os títulos de Campeão Regional e Campeão Nacional de Velocidade.


...E já em 1959, na categoria de Amadores Seniores, venceu todas as provas oficiais de Ciclo-Cross: Campeonato Regional e Nacional, sendo este último disputado em Lisboa. Na derradeira prova em que participou, em Fevereiro de 1959, a Prova de Preparação da Associação Ciclismo do Norte, sendo então treinado por Onofre Tavares, alcançou novamente o 1º lugar da categoria de Seniores. Estava, entretanto, a preparar-se para a seguinte participação no Campeonato Nacional de Fundo, quando ocorreu o desastre que o vitimou.


Ele, inclusive, treinava com os componentes da equipa principal, tendo chegado a alinhar nalgumas corridas ao lado de grandes nomes da modalidade, como eram os ciclistas do F C Porto Carlos Carvalho e Sousa Cardoso (que se vêm na imagem da equipa do F C Porto desses tempos, sendo Carlos Carvalho o 3º a partir da esquerda, Veiga da Mota o 5º e Sousa Cardoso o 6ª), numa rara captação histórica de conjunto.


Devido ao inesperado e súbito desaparecimento deste atleta, quatro das medalhas que conquistara anteriormente foram entregues em cerimónia póstuma a seu pai, pelo então presidente do F. C. Porto, Luís Ferreira Alves, num ambiente de profunda consternação, tendo o muito publico presente irrompido numa ovação espontânea de reconhecimento e pesar. 

Após isso, conforme noticiou o jornal O Porto em Fevereiro de 1960, foi assinalado o 1º aniversário de seu falecimento com uma missa de sufrágio, em homenagem prestada pelo F C Porto, seguindo depois todos os presentes em romagem ao túmulo do falecido ciclista.




Não sabemos se, de permeio, houve mais algum caso do género, dentro das atividades Portistas em tempos passados, já que este tema do ciclista Veiga da Mota até nos era desconhecido, tendo dele tomado conhecimento há pouco, apenas, nas constantes pesquisas de tudo o que nos entusiasma na dignificação do F C Porto, clube da nossa vida. 

Atendendo às característica do ciclismo, cuja prática pode ser atrita a esses desastres quando uma queda leva um ciclista a cair desamparado, esta modalidade sempre foi especial na consideração dos seus heróis. Acontecendo, por via disso, se dar a curiosidade do ciclismo ter uma divindade oficialmente nomeada, havendo como Padroeira dos ciclistas a Nossa Senhora de Gisalho (Madonna di Ghisallo), desde que foi consagrada oficialmente como Padroeira dos Ciclistas no dia 13 de Outubro de 1945 pelo Papa Pio XII.

Relaciona-se o caso mediante uma ocorrência com um tal Conde Ghisallo, que estava viajando perto da vila de Magréglio (Itália) quando foi atacado por bandidos da estrada. Ora esse Conde medieval correu então para um pequeno santuário ao cimo duma montanha, em cujo refúgio se deparou com uma imagem da Virgem Maria, em vista da qual acabou por não ser roubado. A aparição de Nossa Senhora tornou-se conhecida como a Madonna di Ghisallo”. Tal história propagou-se e como Madonna di Ghisallo é uma colina perto do Lago de Como na Itália, e o santuário situa-se no topo desta montanha, começou ali a ser um lugar de descanso para muitos ciclistas, depois de subir esta montanha tão íngreme. Após a 2ª Guerra Mundial, um padre local, Ermelindo Vigano, propôs que Madonna di Ghisallo fosse declarada a padroeira dos ciclistas. Assim com a consagração oficial do Papa em 1945, o santuário recebeu cada vez mais visitas e nos dias de hoje há um pequeno museu com fotos, equipamentos de ciclismo e também algumas bicicletas de grandes campeões do ciclismo internacional, entre diverso lote de promessas, como presentes ofertados em ação de graças. Em torno do templo há ainda alguns monumentos evocativos de ciclistas famosos desaparecidos, enquanto o santuário também possui uma Chama Eterna, pelos ciclistas já falecidos.

= Nossa Senhora do Gisalho – Padroeira dos Ciclistas =

Passados poucos anos aconteceu o falecimento dum treinador de futebol em atividade no clube, o treinador húngaro Jorge Orth, falecido no decurso do campeonato de 1961/62, estando a fazer uma época prometedora, a pontos de proporcionar um ambiente de entusiasmo nas hostes azuis e brancas. Decorria o Campeonato Nacional à 12ª jornada quando se deu tal desaparecimento, num repentino desenlace, a interromper a boa carreira que vinha desempenhando à frente da equipa principal de futebol do F C Porto. Sendo por isso  deveras tocante seu acompanhamento final, levado no adeus pelos seus futebolistas, que fizeram questão de pegar na urna pelas próprias mãos. Passados dias, no primeiro jogo realizado, a equipa conseguiu superar o desalento, indo vencer o Sporting em Alvalade por 0-1, para as nossas cores, graças a um golo de Azumir, a culminar uma portentosa exibição do guarda-redes Américo e conjuntamente um bom desempenho de toda a equipa, para no final homenagearem seu Mister com dedicatória dessa vitória a Jorge Horth.



Com efeito, a 11 de janeiro de 1962 faleceu repentina e surpreendentemente Jorge Orth, o então treinador principal do futebol do FC Porto, que tão boa conta estava a dar no comando da equipa principal portista. Desaparecendo então esse malogrado técnico de futebol, sem ter tido tempo de levar o seu trabalho mais além. Ficando porém deveras saliente na memória alvi-anil, na perpetuação dos que da lei da morte se libertaram por sua aura na História do F C Porto.

= Jorge Orth =

(Por quanto este tema merece maior desenvolvimento, iremos dedicar um artigo a narrar com mais pormenor esse marcante acontecimento, que teve repercussão em depois não ter havido uma continuidade da boa carreira que a equipa estava a conseguir.)

Mais tarde, no início dos anos 70’s, do século XX, já nas proximidades aos tempos da mudança político-social que alterou o ambiente nacional, deu-se um outro desenlace, quando Pavão, o futebolista Fernando Pascoal Neves, mais conhecido por “Pavão”, caiu em pleno relvado do estádio das Antas, onde disputava um jogo pelo FC Porto, para não mais se levantar e passar a ser um representante espiritual do que consubstancia a luz eterna do F C Porto. 

Estava-se em Dezembro de 1973. Sendo por muito tempo contado, além de até cantado num disco duma cantora portuense.


Desse infeliz acontecimento, o segundo (por ordem cronológica) de que temos conhecimento quanto a desportistas Portistas falecidos quando praticavam sua função ao serviço do F C Porto, restam diversos testemunhos e recordações sentidas. Como se pode evocar a mágoa vertida, através de imagens e um recorte documental da época, além de alusivas fotos sobre o monumento que foi erigido em sua memória, ao tempo colocado junto à entrada para o Departamento de futebol, no exterior do estádio das Antas. (Cuja coluna, muitos anos depois, com a mudança da casa do FC Porto das Antas para o estádio do Dragão, ficou em zona interior do novo estádio.)




Sobre o Pavão desnecessário se torna enumerar o seu currículo, a não ser o realce curioso que há quanto às internacionalizações que teve em escasso número, naturalmente por ser do F C Porto (algo nesse tempo determinante nas escolhas)... e nomeadamente por ser merecedor de atenção o facto de ter pertencido à equipa do F C Porto que venceu a Taça de Portugal de 1968, por nesse tempo de aridez desportiva isso ser raro.

Volvidos anos, ultrapassadas no tempo mágoas de tal perda do futebol Portista, novo desastre veio a vitimar um outro representante do F C Porto, desta vez e novamente do ciclismo, com a morte em plena estrada do jovem ciclista José Zeferino. Uma promessa do panorama ciclista português, tal era considerado esse irmão de Manuel Zeferino, destinado que se prestava o José a vitórias como a que seu irmão já obtivera, por exemplo.


Zé Zeferino, vitimado então no decurso da Volta ao Algarve, à saída de Castro Verde, quando seguia na dianteira dessa corrida, incorporando um grupo de fugitivos ao pelotão, foi roubado ao grosso da coluna do ciclismo. Chegou depois a ser aventada possibilidade de construção dum memorial alusivo no local onde caíra. Perdurando porem algo tenuemente na voragem dos tempos.


Do ocorrido há devidas referências publicadas no jornal O Porto, de cujas colunas fixamos aqui o que então foi registado na edição de 12 a 25 de Maio de 1982, do órgão oficial do clube.




Posto isto, passamos a exemplos acontecidos fora das pugnas desportivas, com elementos ligados ao F C Porto. O primeiro caso passou-se com Vidal Pinheiro, então Tenente e depois Capitão, caído morto em pleno ato de bravura numa batalha durante a 1ª Grande Guerra Mundial de 1914/1918 (a que proximamente aqui dedicaremos espaço mais alargado, num artigo sobre tema da participação do F C Porto em casos militares); depois foi Velez Carneiro, em Maio de 1925, tendo sido morto em condições estranhas, baleado numa rua da cidade do Porto. Dando azo, como figura pública e pessoa muito estimada, que o caso fosse deveras expandido na comunicação social, como se nota por cópia que anexamos, junto com uma imagem ilustrativa de seu acompanhamento fúnebre.



« Velez Carneiro fez parte da equipa que venceu pela primeira vez o S.L. Benfica em Lisboa por 3-2. O primeiro Campeonato de Portugal emergiu na época de 1921/22 e Velez Carneiro, que jogava a meio-campo e, conforme as crónicas da altura, era um jogador de elevada qualidade, foi um dos loureados pela conquista do F.C. Porto. 
De 17 para 18 de Maio de 1925 foi morto a tiro por um tal Carmindo Ferreira Duarte na Travessa dos Congregados, depois de uma discussão entre os dois. Era na altura um dos ídolos dos Dragões, e isso espelhou-se no seu funeral que foi imponente. Desde a Constituição até ao cemitério de Paranhos, foram muitas as pessoas que se acotovelaram para o ultimo adeus. No dia 22 de Maio, o “Jornal de Noticias” escrevia: “Muito antes da hora marcada para a saída do féretro já o Campo de Jogos da Constituição regurgitava de pessoas. Depois de dar a volta ao campo, o féretro, conduzido pelos jogadores do team de que o finado fazia parte, foi colocado ao centro do campo, mantendo-se o público em silêncio durante cinco minutos, que foram observados religiosamente. Findo este recolhimento que impressionou, a Direção do F. C. Porto procedeu à colocação da bandeira do seu clube sobre o féretro. O capitão da equipa, Hall, conduzia sobre uma almofada de cetim preto as medalhas oferecidas ao falecido jogador.»

Muito mais tarde, mas por motivos de doença, outro importante personagem da História do F C Porto teve um grande reconhecimento público na despedida, conforme recordamos do falecimento de Pedroto, em 1985. 

Ligado como estava ao clube, como treinador que operou a mudança de rumo para a senda dos êxitos que então iam já sendo obtidos, Pedroto era como que Treinador Honorário do F C Porto, em virtude de apenas não estar no cargo derivado aos tratamentos médicos a que estava sujeito. Como se sabe e não mais esquece. Bastando aqui e agora uma outra reposição documental, através de recortes jornalísticos, constantes da edição especial d’ O Porto de 9 de Janeiro de 1985.






Até que, anos passados, novos tristes acontecimentos tiraram a vida a dois futebolistas do F C Porto, no caso em desastres de viação, tal o sucedido com o guarda-redes de futebol, Zé Beto, a 4 de Fevereiro de 1990, e depois com o prometedor médio da equipa principal de futebol, Rui Filipe, a 28 de Agosto de 1994. 

De tais vivências, ainda presentes no subconsciente Portista, atemo-nos à vista de testemunhos escritos, por quanto duram momentos desses na memória coletiva. Deixemos algumas passagens escritas transmitir o que ia na alma coletiva, por esses motivos.






Em sinal desse sentimento de resplandor da luz perpétua, estão nas instalações do estádio do Dragão os monumentos antes erigidos no exterior do extinto estádio das Antas, de homenagem a Pavão e Rui Filipe. Enquanto de Pedroto há a dedicação da sala de conferências com seu nome, também no Dragão, além de placas relativas a alguns factos.

Extravasando o plano competitivo, também o F C Porto tem heróis falecidos noutras áreas de serviço do clube, tal o caso, por exemplo, de massagistas (como já lembramos o massagista Lopinhos num artigo anterior) e dirigentes, a quem havemos de dedicar também, proximamente, algumas referências memoriais numas linhas articuladas, por aqui.

Num rol assim, não exageramos em pensar, justamente, ser do mais elementar tributo que no próximo futuro Museu do F C Porto também devam repousar memórias mais a estes e outros dos Homens que faleceram quando eram representantes do F C Porto. Porque as lágrimas secam, mas a memória perdura, qual grato reconhecimento e eloquente recordação.


Armando Pinto 

----» Clicar sobre as imagens digitalizadas «----

16 comentários:

  1. Mais um estupendo trabalho de divulgação dos Homens que contribuíram para que o Futebol Clube do Porto seja o Clube que
    é na actualidade. Evocar a sua memória e honrá-la segundo o mérito que tiveram é, mais do que uma justa homenagem, um dever de quem tem orgulho de ser portista.

    As minhas homenagens pelo completo trabalho que nos ofereceu.

    Abraço.

    Remígio Costa.

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  2. Isto é História, verdadeira Memória, como só um Portista dos bons pode e sabe fazer. Tanta coisa que não sabemos ou está a passar com o tempo, do que neste blog fica escrito para sempre. Veremos se o museu cumpre a sua deixa. Obrigado.

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  3. Hoje abro uma exceção, porque acho que uma crónica deste valor deve merecer igual gratidão. É muito rica a história do FCP, lembrada no Memória Portista, onde há sempre qualquer coisa para dar a conhecer. Sempre Porto.

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  4. boa-tarde
    Também não poderia ser incluído o do basquetebolista Rui Pinto (?). Não me recordo se era esse o seu nome
    JM

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  5. Saudando o anónimo que não se quis identificar, tenho a referir, embora respeitando a sua opinião, que tal como digo no artigo é intenção deste tema ser dedicado aos que representavam o F C Porto aquando de seu falecimento - senão então teria de referir todos os que já faleceram, entretanto, dos tantos e tantos que vestiram a camisola do F C Porto e posteriormente faleceram. Pois o basquetebolista Rui Pinto quando faleceu não jogava já pelo F C Porto, mas por um clube do centro do país, salvo erro pela Ovarense.

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  6. Uma justa homenagem a todos esses homens que chegaram ao fim das suas vidas ao serviço do F.C. Porto.

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  7. Excelente post, Armando.

    O jogador referido é o Paulo Pinto e jogava no Aveiro Basket.

    Abraço

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  8. Do blogue + Somos Porto
    em
    A revista Bluegosférica, por Nuno90

    Citar Lôngara - Actividade Literária e Memória Alvi-Anil
    Espaço de Actividade Literária Pública: para colocação de artigos de escrita avulsa, extensiva a matéria textual de alguns dos livros escritos pelo autor... Mais outras publicações e escritos.
    - Ah, "Lôngara" (conf. Dicionário Onomástico), significa "Algo Arqueológico", servindo aqui para associação vasta... como foi antigo termo donde evoluiu LONGRA... Enquanto Alvi-Anil (elem. de comp. do latim albus = branco; mais subst. masc. = substância azul) é o tom azul e branco do baluarte afectivo!

    É assim que o ilustre Armando Pinto nos apresenta o seu magnífico espaço dedicado ao Futebol Clube do Porto. Quando penso no Sr. Armando Pinto, ele que me perdoe, mas eu imagino um daqueles livros antigos que tem aquele delicioso cheiro a história nesta caso com uma capa azul e branca pincelada de dourado. Sinto-me tentado a partilhar aqui a extensa bibliografia do Sr. Armando mas para não carregar em demasia esta minha crónica ficar-me-eí pelos dois pontos mais importantes para o caso, o resto "linkarei" no fim.

    - Colaborador do jornal O Porto, órgão oficial do F. C. do Porto, de 1974 a 1980.
    - Colaborador da revista Mundo Azul, do Conselho Cultural do F. C. Porto, desde o seu 1º ano, em 2009, até 2010 (quando foi extinta, entretanto, com a mudança da composição do Conselho Cultural do FCP).
    De facto o autor deste espaço único não é nem de longe nem de perto um noviço nas artes da escrita e à medida que nos afundamos e embrenhamos no blog da Lôngara percebemos que esta capacidade inata de escrever se associa a um incrivelmente vasto conhecimento da realidade do nosso clube ao longo do tempo.
    Penso que para mim tal como para provavelmente muitos de vós a curiosidade acerca da história deste clube ganhador que batalhou durante décadas contra o centralismo do nosso país é muita. Acredito até que as mais difíceis da nossa história não foram nem Sevilha, nem Gelsenkirshen nem tão pouco Dublin. Aliás é com maior emoção que ouço o meu Padrinho (um dos grandes responsáveis do meu Portismo) relembrar o jogo nas Antas a 11 de Junho de 1978 em que vencemos o Braga por 4 golos e quebramos com um jejum de 19 anos. Para mim e todos os que partilharem da mesma curiosidade o Blog de Lôngara é uma porta aberta à história do nosso Clube, contada de forma apaixonada e literária.
    O registo fotográfico e escrito com que o Sr. Armando nos presenteia ao longo do seu blog (por vezes recolhido de outros e-espaços, sempre com os devidos créditos) parece um poço sem fundo e é de facto um deleite para qualquer Portista. De facto quando entro nesta espaço só sinto falta de um índice temático já que se torna difícil não nos perdemos em tal mar de informação.
    Poderão encontrar ao longo do espaço além do habitual registo do dia-a-dia do clube com crónicas relacionadas principalmente aos confrontos da equipa sénior de futebol mas sempre com um tom muito próprio que dificilmente se encontra reproduzido em toda a bluegosfera mas também crónicas dedicadas a momentos chave e jogadores históricos do nosso clube com compilações fotográficas, registos da Comunicação Social do tempo do preto e branco acompanhados sempre ou quase sempre do ponto de vista contado na primeira pessoa do autor.
    Permitam-me antes de terminar que deixe uma pequena adenda já que não quero levar ninguém ao engano, informo já que o Sr. Armando usa o seu espaço pessoal para por vezes partilhar aquela que acredito ser outra das suas paixões que é a sua terra, Felgueiras. O que em nada invalidade qualquer das palavras que atrás referi e só torna o espaço em si em algo mais especial.
    Espero que desfrutem deste autêntico tesouro,
    Obrigado
    http://www.somosporto.org/index.php?topic=870.0


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  9. Num à parte do contexto do artigo, mas do ideário do blogue:

    Na passagem do 1º aniversário da subdivisão do anterior blogue em dois, como se sabe... sentimos ser de interesse geral compartilhar que:

    Em sinal de apreço por todos os que ainda e sempre visitam o blogue "Lôngara", apraz registar que, apesar de ter havido a substituição referida, estando agora, portanto, no "Memória Portista", aqui, há já 1 ano, regozija-se o autor por quanto
    - Passado um ano, verifica-dse que o blogue "Lôngara", apesar de não ter tido atualizações desde Junho de 2012, teve cerca de 40.000 visitas de página (não visitas gerais, mas de abertura de página, ou seja para ver particularmente um post / artigo), o que demonstra que o material publicado continua a merecer atenção e apreço.
    - Congratulamo-nos também por este atual blogue, "Memória Portista" estar a manter sensivelmente o mesmo número de visitantes frequentadores que tinha o "Lôngara" antes, o que quer dizer muito.
    - ...Já o outro, o "Longra Histórico-Literária", que reservamos só para assuntos de história local e publicações literárias, na subdivisão que fizemos no ano passado, está a dar-nos razão para a atitude, visto ter entretanto tido muito pouca aderência (também por ser algo de temática limitada à população da região, menos costumeira em assuntos culturais), comparativamente com o "Memória", de assuntos Portistas e Desportistas...
    Aqui a casa agradece a todos os amigos e entusiastas dos mesmos denominadores comuns.
    E... é para comntinuar, para já!

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  10. Museu do F.C. Porto by BMG terá um parceiro no Brasil

    Museu do Futebol anuncia acordo para troca de experiências e divulgação de atividades.

    Por Vítor Hugo Alvarenga 2013-06-26

    O Museu do Futebol, instituição da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de São Paulo, anunciou um acordo de parceira com o Museu do F.C. Porto que deverá ser inaugurado em setembro de 2013.
    As duas montras vão partilhar experiências e divulgar atividades entre si. Na nota divulgada através da assessoria de imprensa do museu brasileiro, o novo espaço portista é designado como Museu do F.C. Porto by BMG. O Maisfutebol confirmou entretanto esse nome.
    O Banco de Minas Gerais suporta os custos de construção do museu, conforme anúncio de julho de 2011. «O FC Porto, a FC Porto - Futebol, SAD e o Banco BMG S.A., do Brasil, vêm informar que celebraram, na presente data, um acordo por meio do qual o Banco BMG S.A. suportará os custos da construção do novo Museu do FC Porto, pelo que terá assegurado o direito de utilização de determinados espaços publicitários para a divulgação e promoção de seu nome, bem como de apor o nome do BMG ao do Museu do FC Porto e em materiais, referências e empreendimentos a ele conexos.»
    Assim, o espaço será conhecido oficialmente como Museu do F.C. Porto by BMG.
    «Não quero um armazém de taças como o FC Porto já teve. Vamos ter um museu do melhor que há no Mundo», disse Pinto da Costa, recentemente.
    Nesse sentido, a parceria com o Museu de Futebol brasileiro redunda numa partilha de ideias e conhecimentos. Para além disso, os dois promoverão a divulgação das suas atividades», como é possível ler na nota enviada à imprensa.
    Mafalda Magalhães, Gestora Operacional do futuro Museu do F.C. Porto By BMG, esteve no Brasil e visitou o Museu do Futebol. «Entre tantas coisas interessantes, gostei bastante do trabalho do Núcleo Educativo, tanto pelos projetos de atendimento ao público e escolas, como de acessibilidade», disse Mafalda Magalhães.
    Em 2010, uma empresa portuguesa de comunicação divulgou um vídeo sobre o futuro museu portista. Será assim? A resposta está agendada para 28 de setembro de 2013.

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  11. FC Porto a bordo do cacilheiro «Trafaria Praia» de Joana Vasconcelos
    O FC Porto marca presença no cacilheiro «Trafaria Praia», obra da artista plástica Joana Vasconcelos que representa Portugal na 55.ª Bienal de Veneza. O tricampeão nacional integra o pavilhão flutuante até ao dia 24 de Novembro, naquele que é considerado, actualmente, o mais importante evento dedicado à arte. Reconhecidos internacionalmente como ícones nacionais de renome, excelência, vanguarda e sucesso, Joana Vasconcelos e o FC Porto têm projectado o nome de Portugal além-fronteiras.

    A presença do Clube nas competições europeias e os títulos nacionais e internacionais alcançados nos últimos 30 anos fazem do FC Porto uma marca internacional reconhecida como símbolo nacional de grandiosidade e êxito.

    A associação entre o tricampeão nacional e a artista plástica inclui a presença da marca FC Porto em todos os suportes de comunicação alusivos ao «Trafaria Praia», bem como a realização de diversas iniciativas a bordo, entre outras acções.

    Com o projecto «Trafaria Praia» Joana Vasconcelos reproduziu um ambiente marinho à base de têxteis e elementos luminosos. Um trabalho de patchwork azul e branco que cobre o tecto e as paredes do convés do cacilheiro, com vários elementos em crochet com LEDs incorporados. De acordo com a artista a instalação transmite uma atmosfera uterina que remete para o fundo do mar. Um cenário que evoca as Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne. No tombadilho do cacilheiro, foi criado um palco para receber diversos eventos.

    Desde que, em 2000, venceu o prémio Novos Artistas, Joana Vasconcelos construiu uma carreira ascendente, que a coloca como uma das mais importantes e reconhecidas artistas a nível mundial.

    No ano passado, tornou-se na primeira mulher e na mais jovem artista a expor no Palácio de Versalhes, numa exposição visitada por 1,6 milhões de pessoas, a mais visitada em Paris nos últimos 50 anos. Joana Vasconcelos reconhece a importância da presença da marca FC Porto no seu «Trafaria Mar» e salienta, «o apoio e o entusiasmo que, desde a primeira hora, o FC Porto ofereceu ao projecto artístico apresentado na Bienal de Veneza comprovam o espírito visionário e a dimensão internacional de uma instituição que é uma referência no mundo».

    Para o presidente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa, «no FC Porto apreciamos grandes talentos como a Joana Vasconcelos e promovemos a partilha de experiências únicas. Estamos muito satisfeitos com esta parceria que está destinada a um sucesso sem limites e sem fronteiras».

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  12. E o José Tavares Bastos, suicidou-se depois de ter deixado o futebol certo?

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  13. Viva Nuno. Julgo que se refere ao José Bastinhos, que também era José Tavar5es Bastos, pois houve umn outro Tavares Bastos mais conhecido. Quanto ao que refere, aqui procurei indicar os que faleceram em atividade, pois dos que faleceram depois a lista naturalmente é numerosa.

    Aproveito a ocasião, por este comentário fazer com que revisitasse este próprio artigo já escrito há alguns anos, para avisar eventuais leitores que posteriormente por aqui passem, o seguinte:

    Acima, é referido o antigo blogue Lôngara. Acontece que esse blogue foi mais tarde violado por adversários, pelo menos gente que não gostava de algumas verdades publicadas e como tal desapareceu da Internet. Tendo no mesmo lugar informático aparecido mensagens com vírus e depois a pedirem dinheiro, etc. Verificando-se agora estar nesse endereço outra coisa que não tem nada a ver com estas matérias... com o que o autor inicial não tem responsabilidade.

    Armando Pinto

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  14. Lembro me do falecimento do José Zeferino irmão do Manuel na Volta ao Algarve de 1982 há quase 40 anos. Sendo eu Benfiquista de coração não obstante de me ter emocionado com a perda de um jovem promissor que tinha tudo para seguir os passos triunfales de seu irmão mais velho Manel Zeferino.Qualquer perda de atletas em plena atividade de seu desporto e independente da cor e do símbolo que trazem nas suas fardas é de lamentar e sinal de tristeza.
    Todos os meus respeitos as famílias daqueles que partiram e á toda a família Portista.

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  15. Sobre o José Zeferino, ciclista, lembro-me que quando faleceu houve ideia de várias pessoas de poder ser feito um pequeno monumento-memorial no local onde ele morreu. Chegou a ser apresentada a ideia ao presidente Pinto da Costa, mas nada foi feito e isso por fim ficou esquecido.

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