terça-feira, 10 de setembro de 2013

Algumas visões documentais dos princípios do F C Porto.


Somos Porto, podemos também dizer, como é referência atualmente enraizada na afirmação clubista. Algo que não é só de vez em quando, mas sempre, constantemente. Quanto tal, temos permanentemente na cabeça essa graça que dá mais sentido à vida, como é ser portista. E porque somos Porto, naturalmente que nos está nas veias a seiva que é um sangue azul através da escrita com que ao longos dos anos assinamos, quer no antigo jornal O Porto, como mais tarde na revista Mundo Azul, ou seja onde e sempre que nos foi solicitada colaboração correspondente em nome do F C Porto. Continuando neste particular espaço, agora, como que a esvoaçar sem se dar por isso, quase como uma borboleta voando sobre o aroma perfumado duma flor, também assim, e aqui por iniciativa própria, tentamos polinizar tudo para crescimento e glória Portista, tendo o F C Porto presente por onde for…

Queremos com isto dizer que seguimos então, nesse sentido, por meio do que nos vem à ideia, com vista a pugnar pelo Portismo que transpira ainda por este calor de fim de verão, no avizinhamento de tão significativa conta aniversária do F C Porto, como será a das bodas dos 120 anos, uma daquelas efemérides tão raras que nem têm nome atribuído... 


Como tal, no prolongamento do que temos vindo a reter neste espaço de memorizações azuis e brancas, quanto à fundação do F C Porto, no caso, e porque anteriormente evocamos a ação importante de Rui Guedes, damos agora uma vista de olhos por imagens das que serviram ao mesmo artista, pianista, ator, apresentador televisivo, músico, letrista e historiador Rui Guedes para a sua tese, pode-se chamar assim, sobre a verdadeira idade do F C Porto. 

Na continuidade, afinal, tanto será lembrado o tempo da criação do F C Porto – como a documentação e fotos de Rui Guedes provaram, através de Fotobiografia do F C Porto. 


Assim sendo, damos nota de documentação ancestral comprovativa da antiguidade em apreço. Começando, a encimar o artigo, com um documento emoldurado que esteve no antigo museu das Antas e de certeza estará no novo Museu do F. C. Porto BMG, dentre gravuras que Rui Guedes doou ao clube, do que ele havia juntado ao processo aquando da aprovação em Assembleia Geral, reportando-se o caso duma nota informativa constante do Jornal de Notícias, a dar conta dum dos antececentes… 

Seguem-se, ao correr aqui deste artigo, e mais abaixo em remate, algumas páginas das que inicialmente deram ser à causa que esteve na base da Fotobiografia elaborada por Guedes…




Após isso, continuando num vislumbre memorial, passadas as primeiras andanças, o F C Porto jogou a 6 de Janeiro de 1905 contra o Lisbon Cricket Clube, ao qual venceu por 5-2, na Cruz Quebrada, durante a visita oficial a Portugal dos Duques de Connaught – como se pode reparar na página seguinte.


Posto isto, colocados estes lembretes, na aproximação à data jubilar da passagem dos 120 anos do F C Porto, relembramos, por fim, homens que estiveram nos caboucos da criação e reforço da existência do clube, juntando em histórica foto o fundador e outros do tempo do refundador do F C Porto.


Nascido numa fase de passagem entre o século XIX e o XX, às portas do século em que o desporto se transformou num fenómeno social de maior relevo, o F C Porto surgiu como premonitório de grande marca, simbolicamente, como são as existências mais marcantes nas transições seculares. Conforme se constata pelos primeiros passos, acontecidos nos primeiros anos, que se podem sintetizar no resumo incluído na Fotobiografia do F C Porto, dada à estampa em 1987 por Rui Guedes. 



Armando Pinto


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3 comentários:

  1. Quanto melhor se conhecerem as nossas raízes, mais cresce dentro de nós o orgulho de ser Portista.

    Obrigado.

    Abraço.

    RC.

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  2. Sabendo, como todos os leitores deste magnifico blog sabemos, que é grande admirador do ex-guarda-redes Américo, igualmente do José Rolando e historiador com conhecimento e paixão pelo FC Porto, faço-lhe saber o que vem no Jogo, para ter o coração a contar quando vir o Américo e outros no Museu do FCP.

    Diz uma notícia do O Jogo:

    Craques de várias gerações associaram-se à empreitada do novo museu e colocaram à disposição do clube artigos que ilustram os grandes momentos do passado dos dragões.
    A vinte dias da inauguração do museu do FC Porto, vão-se desvendado algumas das relíquias que o clube está a reservar para os adeptos. Pinto da Costa quer um espaço único e, entre várias surpresas que os dragões se esforçam por esconder, há um movimento que O JOGO já pode adiantar: os jogadores que marcam a história do emblema estão a associar-se à recolha de objetos e colocaram parte do seu espólio à disposição.

    Vítor Baía, o mais titulado de todos eles, viu mesmo sair tudo de casa, mas não foi o único, até porque a onda não se ficou pelos craques do passado recente. Américo, guarda-redes entre as décadas de 50 e 60, e Rolando, defesa com mais de dez épocas no clube, foram algumas das glórias de tempos mais remotos que também cederam artigos ao FC Porto, ainda que aquilo que os visitantes mais vão encontrar seja precisamente a memorabilia das muitas conquistas recentes.

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  3. Eu espero que no novo museu, o F.C. Porto não esqueça os primeiros atletas do clube e aqueles que começaram esta caminhada de vitórias.
    É importante não deixar esquecer os antigos herois e os feitos que conquistaram nos primeiros anos de vida do clube e mostrar tudo isso aos portistas mais jovens, porque não foi só nos ultimos 30 anos que o F.C. Porto venceu títulos e campeonatos.

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