segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Paços de Ferreira, 0 – F C Porto, 1: numa soalheira tarde de futebol em Felgueiras…


O F C Porto jogou em Felgueiras como numa sua segunda casa, essa foi a realidade mais visível do jogo da tarde deste primeiro domingo de Setembro. Numa domingueira tarde de futebol de muito calor, com a cidade de Felgueiras numa boa parte de azul e branco engalanada. Fazendo o estádio felgueirense as vezes de casa emprestada do Paços, devido ao estádio pacense estar em obras para a construção duma nova bancada.


Quanto ao jogo, conta o resultado, e assim sendo não foi mau. Resultando a obtenção de mais 3 pontos, preciosos para o distanciamento já somado de cindo pontos para o rival Benfica, deixando também a olhar-nos de baixo os sportinguistas, agora que perderam dois pontos, demonstrando estarem ainda verdes por dentro, mais que por fora, sobre a cor dos equipamentos.


Lá estivemos na bancada do estádio de Felgueiras, a viver tudo no local e com olhos de ver, em cada minuto e no próprio instante. Com a preocupação de não esquecer o comprimido SOS, para qualquer eventualidade, acabamos por esquecer a máquina fotográfica, tal o cuidado em que estávamos de rumar para o local… e assim limitamos a ilustração desta crónica  com umas imagens da internet. Mas isso é o menos, pois aguentamos firme, vendo a equipa do F C Porto a ser deveras perdulária, de modo que complicou demasiado o que poderia ter sido resolvido de outro modo e feitio, sem necessidades de termos de esperar e desesperar tanto tempo… até que, finalmente, a cerca de dez minutos do fim, apareceu o golo redentor. E se, mentalmente, tínhamos planeado tentar manter uma feliz calma quando aparecesse o primeiro golo, para não abanar muito a máquina interior,  como a espera foi demasiada e já estávamos a pensar outra coisa, quando apareceu o golo, está bonita a vida, nem sei como foi, apenas sei que dei largas como de costume… e dei comigo, depois, numa boa, como que em descompressão. A vida é mesmo mais interessante quando temos assim algo que nos desperta…!


De especial realce o comportamento das claques do F C Porto, que nunca se calaram durante todo o jogo. Estiveram mesmo muito bem os adeptos do F C Porto em geral e os Ultras azuis e brancos foram magníficos.


Como o que mais nos interessa é ver a bola lá dentro, da baliza dos outros… saímos de bem com a vida, de peito descansado e feliz. A equipa do F C Porto atacou muito, mas nem sempre bem, nem da melhor forma, não sabendo ultrapassar o ferrolho com que se fechou a equipa do Paços de Ferreira. Mas de tanto teimar e repetir, o golo apareceu, ficando a faltar muitos mais, uns defendidos, de remates quase a atirar ao boneco, e outros perdidos, ante desperdícios sumados. Sendo, em suma, quase preciso muita raça, suor, esforço e dedicação para bater um Paços de Ferreira bem organizado mas muito defensivo e destrutivo.


O treinador saberá ver e corrigir o que esteve mal e o que poderá melhorar. Pois alguns jogadores estiveram aquém do que são capazes. Porque só o calor não pode ser desculpa, numa equipa de um clube habituado a ganhar sobre neve, ao sol e à chuva. Inclusive desta vez num bom relvado, vendo-se que o tapete de jogo do Felgueiras está considerado e é um dos melhores do país.

Este seria um jogo, segundo o que eu pensava, em que deveria ter entrado o Ghilas, sendo que um avançado raçudo, mexido e espontâneo como ele poderia abrir a defesa. Depois viu-se que Jackson anda a precisar de ser endireitado, ao que falha e doura a pílula demasiado.
..


Enfim já lideramos o campeonato da 1ª Liga, como habitualmente, ou seja estamos no nosso lugar. Juntando mais este êxito da equipa A, a uma boa campanha que esta época está a fazer a equipa B do F C Porto, bem como, neste fim de semana, também no Andebol a equipa principal do F C Porto ganhou o apuramento para a Liga dos Campeões.

Somos os Maiores. Não há pai para o nosso F C Porto!

Armando Pinto

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4 comentários:

  1. Exibição pouco conseguida, um tanto cinzenta em que a falta de eficácia foi a nota dominante. Jackson marcou e deu a magra vitória, mas falhou uma mão cheia de oportunidades, em zonas privilegiadas de finalização, algumas das quais com o guarda-redes contrário, completamente impotente, rematando deficientemente e até mesmo despicientemente.

    Foi uma performance geral que não convenceu. Falta de velocidade, imaginação, criatividade e eficácia, perante um adversário acantonado junto da sua área e que pouco mais desenvolveu.

    Vitória justa mas escassa.

    Um abraço

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  2. Foi agradável conhecer a simpática cidade de Felgueiras, gostei de entrar no estádio com bom aspecto, e um óptimo relvado, mas tive dificuldades nas casas de banho muito mal arranjadas e, a Câmara felgueirense deve ter atenção, foi inédito as senhoras terem proteção da GNR para irem às mesmas retretes dos homens, por não haverem próprias. Gostei muito do monte de Santa Quitéria com um belo adro, mas fiquei sem saber se há mesas para merendeiros, porque não vi nada onde nos sentarmos para lanche piquenique. Entendo que a bola faz falta, porque ouvi povo a dizer que tinham saudades de futebol de primeira e com a bola vai muita gente de fora, mas Felgueiras com uns pequenos senãos desses, é linda e simpática. Gostei mais porque o Porto ganhou e fizemos uma linda festa.

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  3. O FC Porto jogou em casa. Pelo que fui adquirindo de conhecimento no que ao FC Porto diz respeito, Felgueiras futebolisticamente falando, é uma cidade (concelho) onde vivem muitos portistas.

    O futebol à hora em que decorreu, com um dia de Sol radioso, estádio cheio e relvado estupendo é um espectáculo grandioso. Sorte para o amigo Armando que o teve mesmo em casa...

    No final do jogo, apesar da vitória ser o principal objectivo a atingir e isso dá sempre muito conforto a um adepto, fiquei com um travozinho amargo no gosto. É que, se o FC Porto jogou o bastante para justificar um triunfo inatacável, eu esperava um pouco mais. Talvez isso seja apanágio de qualquer adepto.

    Eu confiava numa vitória com exibição convincente. Porque: o FC Porto é mais forte, jogava com menos pressão, o relvado é bom e tem maior dimensão do que o de Paços e tinha o apoio dos adeptos em muito maior número do que o Paços de Ferreira: jogava "em casa". Jackson Martinez tinha (teve) a chave da adega mas só a usou a dez minutos do termo do jogo, prolongando até ao sadismo a sede dos apoiantes dos Dragões.

    Tanto desperdício, deus da bola!

    (Se se tratasse de um jogo decisivo não seria apenas o amigo sr. Armando a lamentar não ter à mão o tal SOS).

    Felizmente acabou em bem, tanto em Felgueiras como noutros pontos do país. Sozinhos em casa à 3ª Jornada dá pelo menos para comprar uma almofada para, se acontecer um percalço, não ferir os joelhos na pedra que provocar a queda.

    Um abraço e muita saúde.

    RC.

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  4. O muito calor, um Paços muito fechado, falta de criatividade e uma grande ineficácia na zona de finalização, explicam as dificuldades do F.C.Porto na tarde de ontem. De qualquer maneira, vitória justa e o mais importante conseguido. Estamos na liderança e se é verdade que ainda é muito cedo para euforias, também é verdade que candeia que vai na frente alumia duas vezes.

    Armando, congratulo-me por já poderes ir à bola...

    Abraço

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