segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Caleidoscópio analista ao estado da nação Portista... em exemplo realista.



À guisa de entrada, qual ideia de mensagem peregrina, nesta caminhada, iniciamos a marcha duma tentativa de contribuição a anteceder mais uma ânsia de vitória, como é o jogo com o Áustria de Viena já em nossas cabeças, com a fé de atualização à Marcha do F C Porto, quão é e será mais uma alegria, mais uma vitória. Mas sem esquecer as atuações recentes, com as quais pugnamos para que nossos representantes se empertiguem e voltem a ser dignos da camisola que nos enche o peito, o mesmo que alberga o coração de Nuno Pinto da Costa e o nosso, bem a precisarem de fortalecimento e alívio.

Assim, ao jeito de caleidoscópio, como figuração de imagens variadas num aparelho a refletir visão diversa, damos desta vez uma olhadela possível pela atualidade do estado em que nos encontramos, no reflexo da atualidade do F C Porto, tal o sentido de espírito que da família Portista emana a partir das fracas exibições e resultados menos conseguidos que vêm acontecendo na equipa principal de futebol azul e branco. Porque o futebol é mesmo o barómetro principal da atividade clubista.

Foi mau o empate resultante do jogo deste passado sábado diante do Nacional da Madeira, pois todos os jogos devem ser encarados como importantes, em virtude de todos os pontos contarem para o somatório final, quanto é o que fica para a história. Tal como num museu não devem constar só as taças mais importantes e vistosas, entre as alcançadas, porque todas foram conquistadas, tendo sua importância e afinal dizerem algo especial na história coletiva, de modo particular, assim também todos os jogos contam, e de que maneira, no que acaba por constar na memória do prémio da regularidade final.


Pode haver mil e uma maneiras de ver a questão, mas cada vez há menos campo de manobra e especialmente justificação para o que vem sucedendo. Há que tomar medidas. Embora o mal não possa ser só do treinador, sabendo-se que a retagurada também tem seu papel, está-se a notar que a equipa não joga como podia e devia, com acréscimo de se estar a constatar faltarem valores ao nível do estofo tradicional do clube, tal qual se sentir haver alguns elementos com comportamentos pouco dignos, falando publicamente, na generalidade, mais que o que jogam perante o público afeto. Além do discurso do treinador se estar a tornar pouco convincente e condizente, mediante a realidade transbordante do seu trabalho. E, ainda, ressaltar à vista desarmada alguns sintomas de menor atenção da estrutura diretiva, estando a haver demasiadas situações pouco usuais.

Não nos detemos em casos personalizados nem individualizáveis, porque confiamos que dentro do clube, como vem sendo timbre do F C Porto, será tomado antídoto para as maleitas que estão a apoquentar o estado atual Portista. Não só por este empate, pois a época passada, por exemplo, também surgiram empates caseiros surpreendentes e no fim de contas tudo acabou bem; mas porque não se pode estar sempre à espera do mal dos outros. Como se viu desta vez, com os mouros a vencerem um Braga apenas graças à sorte protetora das barras das balizas. Até porque se tem de contar com o resto do percurso... deles e outros poderem voltar a ser levados ao colo no campeonato e outras provas do calendário português. Fora os pontos nos is que têm de ser postos ainda a nível superior, no plano internacional.

Há que cerrar fileiras, dentro e fora do ambiente Portista. Melhores dias virão, só que os responsáveis têm de fazer por isso. E, mau grado os tiros nos pés que vêm sendo sofridos, os apoiantes ainda podem e devem ser mas fieis e estar possivelmente confiantes. Tendo-se presente que com o passado também se constrói o futuro, tanto o que pode servir de emenda nas experiências entretanto acontecidas.


Pese tudo isso, como aclamação, numa espécie de chamada de atenção, sai  cá de dentro também um apelo a que lições do passado sirvam de exemplo, no setor de apoio particularmente, à vista do que surge por vezes em adeptos com fervura rápida. Trazendo, desta feita, um exemplo dos que antigamente aconteciam, como era o famoso rasgar de cartão de sócio, entre associados mais exaltados nas ocasiões depressivas. Para o caso recordando uma ocorrência narrada (ainda não era o autor destas linhas nascido sequer) no antigo suplemento semanal do jornal do Clube, ao correr das páginas do Porto Magazine.

Perante isso, eis o que uma crónica em apreço, do ano de 1953, relata de forma direta e incisiva dum aspeto daquele tempo; e repare-se na moral da história hoje apenas cotejada ao que se ouve dalguns assobiadores de modernos comportamentos, já que os cartões de material plástico hoje em dia se não podem rasgar...


ARMANDO PINTO

2 comentários:

  1. De acordo e com aplauso.Mas depois do empate desastrado para a Liga dos Campeões hoje já não se pode estar com falas mansas. Tem de haver outra solução.

    A estrutura do FC Porto que assuma as responsabilidades. São muitas.
    A massa assobiativa que se vá f.... . Mas a culpa é do Porto porque ganha muito e habituou-os mal e porque a estrutura os ouviu.

    Ao técnico, digo que não está cá para criar ou alimentar amizades. Antes para ganhar.
    Porque o nosso destino é vencer.

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  2. A única coisa boa é sabermos que já estamos com lugar assegurado na Taça UEFA, Liga Europa, pois apesar de estarmos ainda na dos Campeões, sabemos que esta época a equipa não tem pernas para continuar nesta. Por culpa de falta de orientação, com um treinador muito fraco para um clube com ambição permanente de vitórias. Pior que ele só nos anos do Otávio e do Couceiro, por isso que venha depressa um novo treinador, a ver se ainda dá tempo de sermos campeões em Portugal. Se for como quando da vinda do Mourinho será tarde, porque senão só para o ano, também. Seja o Domingos, ou alguém que traga outro entusiasmo. O Paulo Fonseca não sabe fazer a equipa a jogar. Com este futebol denunciado e jogo previsível não fazemos nada. Porque mete ao menos o Kelvin para nalgum rasgo poder resolver jogos? Porque é que o Quintero entra tão tarde? Porque é que alguns jogam sempre, em qualquer posição, sem estarem a render? E por fim porque é que Pinto da Costa não poe tudo em pratos limpos depressa e enquanto há tempo?

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