domingo, 1 de dezembro de 2013

Recordando o antigo filão africano...

Havia, em tempo do Portugal imperialista, quando a grei lusitana estendia seus laços desde o Minho ao Algarve, de Portugal Continental, até Timor, das províncias ultramarinas africanas e possessões orientais, um vasto campo de escolha e recrutamento de recursos humanos em prol da vida portuguesa. Ao que não fugia o fenómeno desportivo, desde corredores de fundo até futebolistas, e não só, mas também noutras áreas como no mundo dos espetáculos de palco e variedades, por assim dizer. Embora sem cor, porque incluía todas as raças interligadas pelo sangue luso-africano, mas pela ligação da imagem colonial, era um autêntico ouro negro, como aliás se intitulou, na extensão do sentido, um duo de cançonetistas oriundos de África e por sinal até bons Portistas.

Ora, dentro dessas e outras circunstâncias, períodos houve em que o F C  Porto conseguiu também cativar muitos e bons valores oriundos de África, com os quais foi possível formar bons lotes de jogadores que conseguiram ajudar a lutar contra o poder reinol da capital do império.

Como seriam bem-vindos assim, na atualidade, futebolistas deste quilate e com amor à camisola…!

Lembrando o facto, de um tempo em que se começou a moldar as equipas azuis e brancas que na década de cinquenta deram brado no mundo do futebol, recordamos desta feita a vinda dum quarteto de alto coturno. Trazendo à lembrança uma reportagem saída n’ O Porto Magazine de 16 de Junho de 1953, precisamente dos inícios das carreiras desses futebolistas que viriam, depois, a ficar na História do F C Porto como grandes Nomes Portistas.



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Sobre alguns destes valores de antanho, recorde-se ainda outras anteriores referências em nossos espaços da blogosfera Portista
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Armando Pinto 

1 comentário:

  1. Foram todos grandes atletas na arte e no comportamento. Dos citados, o que mais me causou admiração foi CARLOS DUARTE. Foi um ídolo da minha adolescência. Cumprimentei-o acidentalmente na freguesia onde nasci e moro, quando abastecia o depósito do carro no posto de abastecimento. Perdigão, poucos anos antes de falecer foi-me apresentado por um amigo portista para lhe comprar uma moldura com a equipa do FC Porto em caricaturas, que observo neste momento pendurada no escritório onde escrevo estas linhas.

    DRAGÃO, SEMPRE.

    Abraço.

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