quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

F C Porto alcança os oitavos-de-final da Liga Europa / 2014!


Eintracht de Frankfurt, 3 – Futebol Clube do Porto, 3 !!!  

(Agregado, na soma dos dois jogos da eliminatória: 5-5)

Marcha do marcador:
[1-0] Stefan Aigner (aos 37')
[2-0] Alexander Meier (52')
[2-1] Eliaquim Mangala (58')
[2-2] Eliaquim Mangala (71')
[3-2] Alexander Meier (76')
[3-3] Nabil Ghilas (86')

Com um resultado galvanizante, inclusive invertendo a situação pouco abonatória do empate consentido em pleno Dragão na semana passada, a equipa do F C Porto foi à Alemanha marcar golos que deram o tão desejado apuramento. Continuamos assim na prova europeia em disputa, passando aos oitavos-de-final da UEFA Europa League.

Fruto de grande empenho e, finalmente, pujante de confiança, a nossa equipa desta vez jogou com raça e querer. Não houve um encolher de ombros como tem acontecido ultimamente, e, desta feita, além do querer de todos e veia goleadora do defesa Mangala, também, tivemos na frente de ataque um goleador, Ghilas, com mais tempo de jogo.


Vitoria â Porto, enfim. Agora, temos mesmo de fazer o resto da época com o que temos, pois já é tempo de assentar ideias e convicções, de modo a que ainda seja possível um novo ânimo e entusiasmo. Daqui para a frente, que este resultado traga de volta o nosso grande clube aos bons momentos e consequentes êxitos.

Armando Pinto

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Antiguidades


Convém sempre não ficar a remoer dores e amassar feridas, antes devemos procurar alívio e refrigério, mas também não se podem esquecer as derrotas, para que não continuem erros provocadores de tais desaires, que urge superar. Sendo assim, como se costuma dizer, pode pois uma derrota ser mãe de futura vitória.

Ora, tentemos ultrapassar para já o mau momento do futebol do F C Porto, que parece contagiado com a crise político-social que anda neste país. Ainda que, para manter o rumo editorial deste espaço, como memória Portista, atualmente não seja muito preciso recuar no tempo, tal a proximidade que tem andado entre recordações e constatações, para não falar em mais ou menos recentes contratações e manutenções.

Contudo, para não remexer muito nos tempos atuais, na esperança que haja melhorias e fé num futuro melhor, trazemos para aqui, desta vez, a verificação do símbolo do Dragão ser também já antigo na comunicação literária portuense. Dando nota que ainda no século XIX, antes da fundação do F C Porto (que, como se sabe, aconteceu em 1893), já havia em 1887 um antigo jornal com esse nome escarrapachado no título. Como se vê pela imagem (em posição cimeira o cabeçalho e em baixo a página de frontispício da edição número 6, do mesmo ano), de tal órgão sediado no Porto, cujo “Director proprietario” dava pelo nome de Manoel Augusto Pereira de Sousa Campos, enquanto a ilustração estava por conta de E. Castro.


Armando Pinto

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Tudo a voltar para trás…


Uma vergonhosa derrota, foi o que aconteceu esta noite no estádio do Dragão. Algo que não acontecia já há uns bons anos!

É mesmo… Está tudo a voltar para trás, para o mal… Desde o estado social, com as condições de vida, perdendo-se nos ordenados, pensões, direitos, enfim em tudo, só menos nos políticos que continuam a aumentar nos seus interesses… anda tudo às avessas, a ficar pior que antigamente… e agora até no desporto tudo rodopia atrás. O F C Porto, que tantos anos soube ser grande, bem gerido e orientado, está agora também a regredir...


Agora até na combinação de camisola e calção do FCP está tudo mudado, aparecendo hoje a camisola às riscas com um calção branco, em vez do tradicional e histórico azul – quando estatutariamente o calção só devia ser diferente no equipamento alternativo. Embora o próprio equipamento principal esteja fora das normas dos Estatutos oficiais do clube, depois que a SAD, há uns anos atrás, alterou as camisolas, deixando as tradicionais esquecidas e passando a usar uma mudança anual de equipamento (a pontos de nas bancadas agora os adeptos aparecerem com mais de dez padrões diferentes de camisolas azuis e brancas).

Li o comentário dum amigo dizendo que “é o que dá meter gente que não sente o clube dentro da estrutura do FCP, num elenco mais preocupado com negócios do que com o clube.” Outro diz que “é resultado de não ter havido uma decisão reformista há mais tempo…” e eu digo: “é tempo de agir, Direção do F C Porto. Nunca é tarde para melhorar.” 

E por ora, basta…

Armando Pinto

sábado, 22 de fevereiro de 2014

“Habemus” novo Bispo do Porto… Portista!


Já houve fumo branco de conhecimento do nome do novo Bispo do Porto, com a nomeação do prelado que fica a presidir à diocese portucalense, conforme foi do conhecimento público, finalmente, ontém, sexta-feira dia 21. Passando D. António Francisco dos Santos para a cadeira da Igreja Portucalense, à cátedra de famosos bispos como, entre tantos, de uns D. Américo Santos, D. António Barroso, D. Agostinho Sousa, D. António Ferreira Gomes, D. Armindo Coelho, até ao mais recente D. Manuel Clemente, que, por ter sido elevado a Primaz de Lisboa, teve agora substituição neste novo purpurado da Sé do Porto. E, tal como, entre outros, foi conhecida a afeição azul e branca de D. Armindo, também este, o de ora em diante Bispo Titular Portuense, é Portista!

De realce, na mensagem do nomeado Bispo, as diretrizes com D. António Francisco quer ser “apóstolo da bondade, da proximidade e da simplicidade”. “Servir a todos e chegar a todos, com simplicidade”, são as prioridades de D. António Francisco dos Santos, antes bispo de Aveiro e agora escolhido pelo Papa Francisco para liderar a diocese do Porto. Simpático alto membro da hierarquia eclesiástica que transmite em mensagem ao povo fiel da diocese do Porto:
«A alegria e generosidade com que vou ao encontro desta Igreja diz-me que é grande o testemunho cristão da Igreja do Porto e que é imensa a missão que se depara pela frente. Por isso, conto com todos aqueles que espelham no seu rosto o amor de Deus e aqueles a quem é necessário levar este testemunho. Queria ser apóstolo da bondade, da proximidade e da simplicidade, ao jeito terno e materno de Maria e fazer da Igreja este rosto de presença e este rosto do amor de Deus, que chegue a todos, que vá a todas periferias: as periferias do coração, da existência, das realidades temporais.» Acrescentando, quanto ao seu lema episcopal, que é “In manus tuas”:  «É um lema que me acompanha em todo o meu caminho de cristão, de irmão, de servidor e de bispo. É um lema que exprime os sentimentos que me unem a cristo e à sua cruz e me colocam sob o olhar da Mãe de Jesus, a Senhora da Conceição, padroeira do Porto.»


O novo bispo do Porto nasceu a 29 de Agosto de 1948, na freguesia de Tendais, concelho de Cinfães (Viseu). António Francisco dos Santos foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga em Dezembro de 2004 e, dois anos depois, foi indicado para Bispo de Aveiro. A sua ordenação episcopal ocorreu em Março de 2005, na Sé de Lamego. Foi ordenado padre em Dezembro de 1972. O prelado, de 65 anos, sucede a D. Manuel Clemente, bispo do Porto entre 2007 e 2013, ano em que, a 18 de Maio, foi nomeado patriarca de Lisboa. Enquanto bispo do Porto, António Francisco dos Santos vai contar com os bispos auxiliares D. Pio Alves, atual administrador apostólico, D. António Bessa Taipa e D. João Lavrador. E, segundo interessante revelação vinda este sábado no Jornal de Notícias, este D. António, simpático Bispo do Porto, é um também adepto fervoroso do F C Porto. O que mostra mais estar em sintonia com todos os bons cristãos  diocesanos.

Pertence ao Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, e preside à respectiva Comissão Educação Cristã e Doutrina da Fé. Conhecido pela disponibilidade para o diálogo, por ter uma personalidade tolerante e pela simplicidade, António Francisco dos Santos vai estar à frente da diocese mais populosa da Igreja católica em Portugal, com mais de 2 milhões de habitantes, e que abrange 26 concelhos, sobretudo do distrito do Porto.

Armando Pinto

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Figuras de atração histórica: Homem da Bandeira, Mestre Zé do Boné, Guarda-redes do grande troféu… na memória interior do Museu do F C Porto!


Num mundo humano e realista como o que nos envolve, em que geralmente a uma boa parte das realidades chamamos simplesmente coisas, pela globalização existente, entre coisas grandes e pequenas, há sempre factos de valor. Casos tais e causas assim com um lugar recôndito de acolhimento a algo afetivo, com seu quê de maravilhoso, onde a imaginação começa e nunca acaba, albergando certo aconchego superior, numa visão em que as pequenas coisas têm muito valor, consubstanciando matérias e idealismos, mistérios e reflexões, motivações e atrações. Refletindo isso num campo de aproximação, que nos remete para um ideal admirado.


Assim como na história pátria há a figura cimeira de D. Afonso Henriques, cuja espada emblemática está guardada na cidade do Porto, à guarda do museu Soares dos Reis, não muito longe donde na mesma cidade Invicta está guardado o coração do rei liberal D. Pedro, na igreja da Lapa (templo de fama musical, também, graças à dimensão do saudoso Reitor Padre Luís Rodrigues), igualmente o Porto alberga preciosidades que muito dizem a muito boa gente, como tudo o que está no museu do F C Porto, nas instalações do estádio do Dragão. Desde simples fotografias a retratarem outros tempos, publicações e adereços, até troféus e tantos objetos de valor estimativo e histórico.


Sendo bem justos todos os louvores e todas as apreciações que têm demonstrado apreço por tal grandiosidade, será contudo de relembrar que há figuras e factos ainda à espera de colocação ali, para maior engrandecimento do espólio e tributo merecido. Como, entre outros aspetos, nos vem à ideia quando percorremos aquele espaço de grande representatividade, qual viva memória e recordação. Ocorrendo-nos, por exemplo, na extensão daquele inicial corredor da memória, provocando experiência emocionante, a falta de alguns artigos e digna memorização de mais algumas das nossas figuras, de outras pessoas das que foram deveras conhecidas e estimadas no universo clubista: Tal o que lembra um personagem como o “Homem da bandeira”, o então conhecido Manuel Pina, um adepto que não era um Portista qualquer, a pontos de ter merecido uma entrevista no programa televisivo Zip-Zip, em tempos ainda do regime ditatorial centrado no Terreiro do Paço… Portista aquele que, como referência que era, como habitual portador duma saliente bandeira, num tempo em que não eram habituais grandes estandartes na assistência aos jogos, está preservado na memória clubista dos adeptos conhecedores da História do F C Porto – como aqui recordamos, numa visualização com a sua bandeira gigante, a saudar Pedroto, em momento festivo (como foi, no caso, a festa de homenagem a José Maria Pedroto e extensiva imposição das faixas aos campeões nacionais, em 1959). Enquanto esse mesmo Pedroto, o nosso famoso Zé do Boné, embora esteja honrado no Museu do F C P com uma estátua no balneário museológico, merece mais espaço noutros setores de exposição, perante a importância que teve no despertar do mitológico Dragão... Tal qual, sabendo-se quantas vezes os objetos mais comuns são os que despertam maior curiosidade, poderia estar a fazer companhia às botas de Ouro do Gomes, também a Baliza de Prata do Américo Lopes... Ah, e não vimos ainda no nosso Museu F C Porto by BMG aquela taça grande conquistada pelo Américo, o Troféu Somelos-Helanca de honra e reconhecimento ao melhor futebolista português da época, com que o guardião Américo foi galardoado em 1968, num alcance que então chegou a ser referido como o guarda-redes do grande troféu…


Porque o tempo passa mas a memória se deve manter, pese os resultados desportivos que vão acontecendo na sucessão dos tempos, tem de ser avivada a chama da memória Portista, também nestes como noutros aspetos. Sendo sempre de recordar, no trajeto histórico percorrido por tantos e tantos valores referenciais, que homens como Pedroto, Manuel Pina e Américo serão eternos, como exemplos para sempre, da verdadeira mística azul e branca.

Armando Pinto

Nota Bene: Agradecemos a gentileza de D. Cecília Pedroto, que nos facultou a fotografia original da festa de homenagem ao então futebolista campeão nacional do F C Porto, o nosso Mestre Pedroto. Mais uma preciosidade de que nos passamos a orgulhar e agradecemos reconhecidos.

A.P.
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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Matamos o galo…!


Mesmo roubados... com uma boa exibição, demos a resposta!

LIGA ZON SAGRES: 19.ª Jornada, em Barcelos - RESULTADO FINAL:
Gil Vicente 1-2 FC PORTO
- Golos de Silvestre Varela, pelo F C P, aos 18', 53'; e por banda do galo Gil através de Hugo Vieira, aos 55', do tempo de jogo.

Pois foi, enfim… Depois de vários anos em que as idas a Barcelos se saldaram por diversos resultados negativos, especialmente fruto de arbitragens escandalosamente desonestas, desta vez o F C Porto conseguiu vencer, apesar de novamente contra mais uma arbitragem com frete encomendado pelo sistema. Mas, felizmente, ganhamos… nós Portistas, porque Somos Porto!


Contribuiu para tal desiderato a maneira como os futebolistas do F C Porto se comportaram, a toda a linha, de modo a superar as contrariedades e a forte oposição da arbitragem. Merecendo mesmo realce a prestação da equipa azul e branca, que agora, segundo a exibição conseguida neste fim de domingo, parece que começa a afinar e a ganhar confiança, a modos de assustar os adversários diretos. Tal o que se ouve nos comentários dos canais televisivos afetos aos clubes do sistema, todos com cara de poucos amigos e frustrados…  


Então, como muitos esperam ainda matar o borrego, dos campeonatos que lhes andam a fugir há muito… nós, os Portistas, já matamos neste jogo o galo que andávamos a ter, em terra do galo de Barcelos.

= Equipa do F C Porto que iniciou o triunfo em Barcelos - nesta noite de Fevereiro de 2014…

Ganho novo ânimo, perante a melhoria da equipa do F C Porto, e sabendo que neste andar tudo ainda é possível, queremos também aqui homenagear estes nossos representantes, na sequência de tudo quanto representam todos os que ao longo dos anos de nossa vivência clubista apreciamos terem vestido a nossa camisola alvi-anil. Recordando, agora, a mais recente formação do F C Porto (acima), em cotejo, de seguida, com uma dos tempos em que o autor começou a sentir atração pelo F C Porto e a viver os jogos que os jogadores de azul e branco vestidos foram conseguindo ultrapassar e vencer.

=… na linha do que décadas antes outros triunfaram num dos primeiros jogos dos que fizeram vibrar o entusiasmo dum então jovem adepto… nos inícios dos anos sessentas.

Armando Pinto

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Ciência interligada ao F C Porto


O F C Porto é um mundo, como se costuma dizer, revelando-se um manancial de realidades. Tal o que se verifica, entre tantas existências, na riqueza e grandiosidade do seu e nosso património humano, através das faculdades patentes no seio da família azul e branca.


Nesse conceito e diante dessa consistência, repare-se em mais um exemplo, segundo o que lemos no Jornal de Notícias deste sábado, e para aqui respigamos - a dar conta da vera ligação que há entre a Inteligência e o apego ao F C Porto, na relação da ciência perante o que representa o grande clube azul e branco proveniente da Invicta. Tanto se depreende duma entrevista com o cardiologista Dr. Rocha Gonçalves, na edição deste sábado do JN. Que não resistimos a transportar para este nosso espaço de Memória Portista. Não por qualquer conhecimento pessoal (pois, embora com experiência de enfartes aqui no peito, o autor nunca teve contactos com esse especialista Portista), mas, sim pelo que transmite a mensagem implícita.

(CLICAR sobre o recorte digitalizado, para ler)


A propósito, mais como ilustração perante a revelação dos laços familiares a dois nomes históricos do F C Porto, aproveitamos para recordar visualmente a equipa de futebol dos primeiros campeões nacionais do F C Porto e o também nosso primeiro olímpico, Valdemar Mota.


Armando Pinto
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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Revista “Dragões” de Dezembro / Janeiro – 2013 / 2014


O sucesso está no coração de todos os que acreditam... tal como nos sentimos Portistas. Daqueles que detestam os perdedores e sentem estremecer no peito a saborosa alegria da vitória Portista. 

Assim, tal qual, sem fazer por menos, é o que nos sensibiliza em tudo o que possa e deva ajuizar e considerar a vivência Portista, a modos de entendimento perpétuo. Como, entre outros meios, existe a revista Dragões, vivenciando o mundo azul e branco.

Neste âmbito, damos nota da recente edição de mais um número da publicação oficial do F C Porto, através do número correspondente ao período dos meses de Dezembro e Janeiro: Entremeando assuntos de temática mais ou menos usual, dentro da linha editorial, é de destacar, desta vez, uma rubrica dedicada a'Os Imortais, trazendo à recordação e conhecimento da atualidade algo que deve ser sempre do reconhecimento dos Portistas, como parte da memória histórica do F C Porto - a "Linha Maginot, a do Meio, em tempos dos anos trinta... Conforme se pode vislumbrar, aqui, pelas imagens da capa e do respetivo Índice.

(CLICAR sobre a imagem, para AMPLIAR)

Armando Pinto

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Uma (antiga) Brigada de voluntariado Portista…


Diz-se, com razão, que o desporto é uma escola de vida. Máxima que no F C Porto se torna extensivamente perfeita, tantos os exemplos de virtudes, ao longo dos tempos.

Quando a evolução evidencia diferenças notórias, no sentido da constatação de que se mudam os tempos e transformam-se as vontades, reparamos num exemplar caso de voluntariado dentro do ambiente do F C Porto de outras eras, tal o facto que merece apontamento, desta vez.  Reportando aos inícios da década de cinquenta, do passado século XX, enquanto tudo era bem diferente, até na dimensão clubista e, sobretudo, no apego associativista. Com especial fidelidade à causa, honrando o clube, pois que o F C Porto a todos contempla.


Assim sendo, proporcionemos agora uma visão duma era em que o F C Porto tinha apenas cerca de vinte mil sócios, mas bons, recordando-se a existência duma antiga Brigada de Fiscalização, composta por 22 sócios desse tempo, para servir os interesses do F C Porto.

De tal realidade, de outros tempos, descreve bem uma reportagem que ficou impressa no nº 4 d’ O Porto Magazine, em 23 de Junho de 1953:




Armando Pinto


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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Curiosidades d’ O Porto…


O F. C. Porto não é nem nunca foi um clube só de futebol. Aliás, em tempos de menor fase de resultados das equipas principais de futebol Portista, até se dizia que o Porto não tinha só futebol, mas sim era um clube com cerca de vinte modalidades… Isso quando o ecletismo era maior. Agora que o futebol está a passar também por um período de enfraquecimento, pelo menos para o que estávamos habituados nas eras mais ou menos recentes, ainda se pode dizer algo do género, embora com menos modalidades desportivas.

Posto isto, como preâmbulo, temos mote para direcionar atenções a uma das nossas modalidades de pavilhão, umas das meninas de nossos olhos, como é o hóquei em patins.

Ora o hóquei patinado azul e branco, apesar de também viver uma época ainda não totalmente vitoriosa, caminha para alcançar o topo do campeonato vigente, além de já estar apurado para a fase seguinte da Liga dos Campeões Europeus. Assim, indo brevemente o F C Porto defrontar o Valongo, atual comandante da principal prova portuguesa (e que ainda este passado fim de semana derrotou o Benfica), aproxima-se jogo grande, num horizonte importante, para podermos de novo  alcançar o 1º lugar. Facto esse, a propósito de tal possibilidade ser diante do histórico rival nortenho Valonguense, que nos remete para recordações ternas e inesquecíveis, de há já quarenta e tal anos…

Pois então, graças às possibilidades que se vão abrindo com contactos e amizades derivadas da Internet, através da blogosfera e redes sociais, chegou-nos agora às mãos um exemplar do antigo jornal O Porto, como se sabe o órgão oficial do F C Porto durante muitos anos. Número aquele que naturalmente já havíamos tido no tempo próprio, mas, porque nessa ocasião recortamos uma parte de especial interesse pessoal, só agora voltamos a rever totalmente nesta nova oportunidade, passados tantos anos. E, lá está, relata um jogo do F C Porto diante do Valongo, conquanto que dessa vez tenha sido na terra da ardósia, enquanto desta feita será no Porto, em pleno Dragão Caixa.

In illo tempore… a equipa sénior de futebol do F C Porto também ia fazendo bons resultados, mas sem conseguir ganhar campeonatos. No ciclismo, modalidade que seguíamos apaixonadamente por causa das camisolas azuis e brancas andarem pelas estradas, as nossas esperanças eram para as corridas de Joaquim Andrade... E estava-se ainda em período de guerra colonial e poderio político-social e capitalista lisboeta. Motivando que diversos hoquistas da equipa principal do F C Porto tivessem rumado a paragens de além-mar, para prestação do serviço militar obrigatório em comissão nas diversas frentes da guerrilha do ultramar português. Ao passo que o campeonato nacional do Continente era chamado Metropolitano, sendo depois os dois melhores classificados da Metrópole apurados para uma fase final com os campeões das províncias luso-africanas. Por isso, pelas paragens quentes do além andavam uns Zé Fernandes, Castro, Hernâni Martins. Tendo a nossa equipa ficado ainda com valores como, especialmente, o Cristiano, e também os Ricardo, Brito, Leite, e ainda Jorge Câmara, Augusto, Júlio e Zé Manuel, entre outros.


Por conseguinte, perante essas realidades e diante dum panorama em que o autor era ainda um jovem entusiasta… atente-se no que nas páginas do jornal O Porto ficou registado, em seu número de 25 de Maio de 1972…


Armando Pinto


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