sexta-feira, 7 de março de 2014

Recordações da chegada da Primavera das Antas - e extensiva história personalizada...


Faz agora 32 anos que, estando-se nos alvores da chegada da Primavera das Antas, em 1982, foram fixadas as duas fotografias que desta vez se dão aqui à estampa, quais recordações pessoais com história paralelamente personalizada.

No F C Porto, relembre-se, havia acontecido em 1980 o chamado verão quente das Antas, e então durante dois anos, sensivelmente, o clube passou por uma fase destemperada, sem grande fulgor por parte dos representantes portistas e consequente desinteresse dos apoiantes, num período de enfraquecimento clubístico. Começou, por conseguinte, a gerar-se um desejo coletivo de mudança e, em vista disso, a alastrar inerente movimento tendente a esse desiderato.

Ora, em Março de 1982, quando foram fixados os instantâneos fotográficos em apreço, já andava a desenrolar-se a célebre campanha de esclarecimento aos adeptos do F C Porto que visava devolver o clube aos sócios, como foi a ideia forte daí resultante. E como estava prestes a chegar a Estação de ano correspondente à época de revitalização da natureza, numa aragem nova que pairava no ar e se alongou até Abril seguinte, esse tempo passou a ser tido como Primavera das Antas, em alusão ao desabrochar de nova mentalidade associada ao reflorescimento típico, quão bem floriu e perfumou depois a vivência portista, como se sabe.

Estávamos então no primeiro fim-de-semana de Março de 1982. Quando o autor, com esperança na recuperação da vitalidade do F C Porto, e aproveitando a estada na Invicta, passou pelo estádio das Antas para o filho melhor se ir familiarizando com esse mundo, inclusive assistindo ao treino da equipa principal, no relvado secundário, mais conhecido por campo de treinos (ao tempo, ainda único) da cidadela desportiva das Antas, enquanto esperávamos (por via do que iria ocorrer, seguidamente, no hospital de S. João) o nascimento de uma menina que veio completar a família e… nasceu precisamente há 32 anos.

Recordar é viver…


Armando Pinto

4 comentários:

  1. Belíssimo exemplo de amor paternal. Confesso que me emocionei ao ler esta história. São momentos como esse que não se esquecem e ainda que não o soubesse na altura, mostram-nos como a vida pode ser tão bela!

    Continue a ser feliz.

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  2. E assim se passa a mística do Dragão!
    Bem haja!!!

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  3. E assim se passa a mística do Dragão!
    Fomos tão felizes nas "Antas".
    Um grande bem haja!!

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