sábado, 28 de junho de 2014

F C Porto "Vintage" Campeão Ibérico de Futebol Indoor


Final  da “Liga Fertiberia Fútbol Indoor” – Torneio Ibérico de Futebol Indor

FC Porto Vintage, 12 - Real Madrid, 9 
(golos do F C P por Rui Barros, 4; Nuno Capucho 4; Fernando Couto, 2; Mário Silva, 1: e Maniche, 1).

Alinharam, ao logo do jogo da final: Rui Correia, Pedro Emanuel, Fernando Couto, Rui Barros, Fernando Gomes, José Carlos, Maniche, Bino, Nuno Capucho, Pedro Mendes e Mário Silva. Sendo treinador João Pinto. Durante a prova, na fase de grupos e eliminatórias, alinharam também Bessa, Domingos, Chainho e Silvino. 


E, assim, neste sábado de final do ciclo das festas dos santos populares, na véspera do Dia de S. Pedro, o FC Porto Vintage sagra-se Campeão da “Liga Fertiberia Fútbol Indoor”, disputada na península Ibérica, no escalão de veteranos ainda jovens, ao vencer a equipa madrilena com 3 golos de vantagem. 

Com o F C Porto as finais importantes são para ganhar...!

~~ * ~~
O futebol indoor é uma variante clássica do futebol de salão, atualmente chamado oficialmente futsal (de sala), mas, em vez de piso duro como o habitual, jogado em recinto revestido a alcatifa de relva sintética. Incluindo regras mais parecidas com o clássico jogo de futebol de onze, diferenciando-se todavia pelo local, em recinto coberto e com tabelas.


Ora esta modalidade tem um campeonato espanhol, a “Liga de Fútbol Indoor”, uma competição de futebol indoor espanhola para jogadores de futebol profissional com mais de trinta anos. Tendo o F C Porto sido convidado, para dar categoria de Liga Ibérica, sendo a única equipa portuguesa a integrar esse torneio internacional de consagrados. Para o efeito foi criada uma equipa de antigos valores, a que foi dado o nome de F C Porto Vintage (pela associação de veteranos com experiência ao apreço pelo vinho do Porto de melhores anos), cujo elenco utilizado para a "Liga de Fútbol Indoor" consiste de alguns dos mais famosos antigos jogadores de futebol de onze do clube, como por exemplo Fernando Gomes, Rui Barros, Domingos Paciência, Capucho, Pedro Emanuel, entre muitos outros.


Após os primeiros anos da prova só com participantes espanhóis, a partir de 2012 foi alargada a Portugal, com a inclusão do F C Porto. E, tem sido brilhante a participação da representação do F C Porto, pois logo da primeira vez, em 2012, a equipa azul e branca portuguesa chegou aos quartos de final, numa participação que foi superada em 2013, ao ter chegado às meias-finais. Até que desta vez a equipa do F C Porto chegou à final e venceu a prova.

A final teve transmissão televisiva em directo pelo Porto Canal e o pavilhão registou lotação esgotada, perante grande entusiasmo e aderência pública.

Este ano, também pela primeira vez, a final foi disputada fora do território espanhol, sendo disputada no Dragão Caixa, no Porto. Tendo o F C Porto não se feito rogado, acabando por fazer bem as honras da casa, triunfando categoricamente diante dos representantes do Real Madrid. Tudo num culminar apoteótico, de que resulta mais uma taça para o Museu do F C Porto by BMG, a que foi recebida por Gomes e levantada pelos demais, à vista do publico eufórico das bancadas do Dragaozinho, o pavilhão Dragão Caixa.


No F C Porto todos fazem parte da mesma família, desde novos e mais experientes, sempre com o sentido de vitória!


Armando Pinto


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Um “Rosto" do F C Porto: Rui Cerqueira – Diretor de Comunicação e do Museu.


Normalmente todas as ocasiões calham para se tratar de qualquer assunto, mas no caso do desporto propicia-se melhor em tempo de pausa futebolística, quanto ao que nos prende mais atenção, quando ainda não rola a bola nos pés dos futebolistas do plantel principal do F C Porto. Para direcionar o foco das atenções pela parte externa do retângulo do campo, incidindo visão apreciativa no acompanhamento da parte organizativa.

Ora, em todo o universo da organização portista, todos os funcionários desempenham uma função, como peças da engrenagem que faz mover a máquina. Daí que desta vez procuremos aqui fazer justiça a esse pessoal, tomando o todo pela parte, ou seja lembrando esse vasto número através de um representante, como simples exemplo. De modo a este espaço de memorização clubista não ser um mero sítio contador de factos históricos, mas também procurar olhar às origens do trabalho que está por trás de tudo, tentando assim aqui o autor olhar além da superfície do recinto de jogo. E nada melhor que deter atenções no diretor de comunicação, atualmente também responsável pelo museu, para se fazer uma singela apologia do labor da retaguarda, exaltando a obra dos trabalhadores do clube. Na visão do simples adepto portista que segue o clube à distância, dentro do possível. 


Pois, assim é, tal o que vemos na imagem pública que ressalta do diretor da comunicação azul e branca. Na perspetiva do adepto normal, mas atento, entre a massa de apoiantes cujo comprometimento que temos é em querer muito ao F C Porto e sempre ansiar mais e melhor para este clube que é nosso enlevo.  

Rui Cerqueira – a cujo labor dirigimos esta apreciação – é aquele tipo de rosto simpático que nos habituamos a ver na comunicação, dando a cara e tomando posição em prol do F C Porto. Um jornalista que passou a ser face institucional dos dragões, como Diretor de comunicação do F.C. Porto, primeiro, além de porta-voz oficial; depois elemento ainda da equipa do Porto Canal e agora cumulativamente também do Museu F C Porto by BMG. Homem de reflexão publicista, que tem sido mais-valia na ponderação e consideração das diversas ocorrências que estão sob sua alçada.


Nascido em 1972 no concelho de Gaia, Rui Cerqueira começou a sua carreira profissional em 1989 na Rádio Lidador, onde chegou a sub-editor da área do desporto. Passou depois pelas ondas radiofónicas, aos microfones da Rádio Placard e pela Antena 1 da RDP. Volvidos poucos anos transferiu-se para o sinal de imagem, pois em 1992 mudou-se para a RTP, estação televisiva onde se manteve alguns anos, sendo uma das vozes mais conhecidas ao nível da narração de jogos de futebol. Foi Rui Cerqueira quem narrou a final da Liga dos Campeões entre o F.C. Porto e o Mónaco. Em 2005 o mesmo então jornalista teve também uma participação no mundo da escrita quando foi co-autor da obra biográfico-literária "JORGE COSTA - Capitão" e em 2009 do livro de dados históricos “O SÉCULO DO DRAGÃO” (de cujas fichas se respigam duas caixas referenciais, reportadas à respetiva participação).


Entretanto, Rui Cerqueira era protagonista do "Jornal da Manhã" emitido pela RTP N. Até que a partir de 2007 reforçou a estrutura desportiva do F C Porto como diretor de comunicação e porta-voz oficial, funções acrescidas em 2011 com o cargo de diretor de conteúdos no Porto Canal. Desde 2013 é também o diretor do emblemático Museu do F C Porto.

É Rui Cerqueira, segundo transparece para a opinião pública, quem redige os comunicados do futebol dragoniano e, como obviamente vemos, é quem acompanha os elementos do clube nas conferências de imprensa e mantém contactos pelos canais normais com os meios de comunicação. Cabendo-lhe dirigir a área de comunicação e assumindo o lugar de porta-voz oficial do clube, como experimentado homem do meio mediático.


Não conhecemos pessoalmente este elemento diretivo do F C Porto, apenas o vemos no constante acompanhamento do dia-a-dia Portista. Tendo noção de quão importantes são pessoas assim, de relacionamento aberto mas intransigente na defesa dos interesses do F C Porto. Porque o nosso grandioso clube é um mundo, onde naturalmente têm de existir colaboradores capazes de ajudar ao bom desempenho geral, qual guarda-redes na defesa da baliza comum, um médio na organização de jogo e um avançado a finalizar o objetivo principal. Sempre com o emblema da camisola à Porto diante dos olhos e sentidos.

Armando Pinto

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sábado, 21 de junho de 2014

Curiosidades Portistas: Futuro da antiga sede social do F C Porto


A História não é só o estudo, conhecimento e preservação memorial do passado, mas também a projeção para memória futura, na observação e investigação tendente ao que terá memoração.

Assim, na atenção que nos merece tudo o que se relacione com o F C Porto, por termos hoje tomado conhecimento de que há projeto novo para a antiga sede, será de fazer memória do futuro do edifício onde durante muitos anos funcionou a sede social do F C Porto, ao lado da Câmara Municipal do Porto, na anteriormente chamada Praça do Município, atualmente Praça General Humberto Delgado. Prédio que primeiramente existiu como local de reuniões e decisões diretivas, além de dependências de serviços administrativos, depois também espaços do museu, mais alguns gabinetes das diversas secções, até que, depois que a sede passou para os baixos da arquibancada do estádio das Antas, e mais tarde para o edifício da Torre das Antas, albergou ainda serviço extensivo de cotização de sócios e, por fim, a sala do bilhar. 

Entretanto, sabia-se que para aqueles apartamentos, dos diversos andares do edifício, estava em mente um destino condizente com a sua localização e importância histórica. 


Pois sabe-se agora publicamente qual será o futuro que lhe esta destinado, segundo interessante crónica publicada, este sábado, no jornal O Jogo. Através de cuja divulgação, na respetiva secção de “Observatório”, se passa a ter ideia de mais uma realização capaz de engrandecer ainda mais o património do F C Porto.

Eis aí a novidade, conforme a reportagem vinda a público na página 36 da edição d’O Jogo deste dia de início do Verão.


Armando Pinto

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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Morreu Fernando Sardoeira Pinto, Presidente da Assembleia do F C Porto.


Em dia cinzento de aproximação ao tempo das orvalhadas de São João, na proximidade ao dia do santo mais portuense, talvez antecipando-se a essa quadra para não ferir suscetibilidades – como ele gostava de manter a harmonia – chega uma triste notícia relacionada com alguém muito ligado à vida portucalense: Faleceu o Doutor Sardoeira Pinto, do F C Porto.

Conhecida a ocorrência, difundida especialmente através das redes sociais, noticiou ainda na tarde desta mesma quinta-feira a página informática do Futebol Clube do Porto:

« O presidente da mesa da Assembleia Geral do FC Porto, Fernando Arnaldo Sardoeira Pinto, faleceu esta quinta-feira, aos 80 anos. Figura incontornável da história do FC Porto, Sardoeira Pinto dirigiu o mais representativo órgão do nosso clube desde a primeira eleição de Jorge Nuno Pinto da Costa, em 1982.

Portista desde sempre, em 1994 recebeu o título de Presidente Honorário do FC Porto, honra que na altura descreveu assim: “Fiquei muito emocionado, como continuo a estar. Foi um prémio especial, algo que para mim é extraordinário: a consideração e a amizade dos meus consócios. Ser eleito Presidente Honorário do FC Porto foi uma consagração, depois destes anos que levo ao serviço do clube. Como tenho dito muitas vezes e não me canso de repetir, representar o FC Porto é uma das maiores honras que experimentei na minha vida. E quando digo representar o FC Porto digo também representar a massa associativa”.
Três anos antes, em 1991, foi agraciado com o Dragão de Ouro para Dirigente do ano.


Natural do Porto, onde nasceu a 29 de Agosto de 1933, Fernando Arnaldo Sardoeira Pinto formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, em 1964. Antes, ainda enquanto estudante, foi jornalista no Diário do Norte, jornal que chegou a chefiar anos mais tarde.

Em 1971 assumiu a presidência da Associação de Futebol do Porto, cargo a que voltaria em 1977, tendo no mandato seguinte ocupado a presidência da Assembleia Geral da associação.

Em 1982 é um dos impulsionadores da candidatura de Jorge Nuno Pinto da Costa à presidência do FC Porto, candidatando-se à presidência da Assembleia Geral, cargo que ocupou até ao fim da vida.

Defensor do FC Porto até às últimas consequências, Sardoeira Pinto foi sempre muito acarinhado pelos sócios e adeptos e ninguém esquece a tranquilidade com que dirigia as Assembleias Gerais, por mais agitadas que fossem.»

Nessa imagem eterna, guardamos uma entrevista dada em Março de 2009 à revista Mundo Azul, publicação nesse tempo editada pelo Conselho Cultural do clube, cuja capa encima este artigo de evocação e do respetivo interior se respigam páginas com suas ideias sintomáticas.


« O FC Porto ficou hoje mais pobre, mas orgulhoso de tudo o que Sardoeira Pinto fez pelo nosso clube.

O corpo de Sardoeira Pinto estará em câmara ardente, amanhã, sexta-feira, a partir das 15 horas, na Capela de Miramar.

Sábado, dia 21 de Junho, pelas 11 h 00, realizar-se-á o funeral com missa de corpo presente e seguirá para o Cemitério de Arcozelo» (onde, acrescente-se, está também sepultado Monteiro da Costa, o famoso futebolista António Henrique Monteiro da Costa da célebre geração de Hernâni, Pedroto, Barrigana, Virgílio, Carlos Duarte, Arcanjo, etc.  Dois nomes ilustres do F C Porto que assim descansam como vizinhos na eternidade e ao lado da capela da popularmente considerada Santa Adelaide, mais das promessas feitas em sua devoção, entre cujos ex-votos que lhe foram ofertados está a camisola do F C Porto usada por Juary na final da Taça dos Campeões Europeus de 1987).

Ora, quanto ao agora finado Dr. Sardoeira Pinto, ele foi efetivamente um lutador pela justiça desportiva, tendo enfrentado poderes instalados, como se sabe de quando esteve à frente da Associação de Futebol do Porto. Tal qual é referido no blogue “Estrelas do FCP”: «… Portista desde miúdo, um amor ao Futebol Clube do Porto que herdou dos seus pais, como chegou a referir, desde cedo que foi eleito para a (então existente) Assembleia Delegada, constituída pelos sócios mais antigos e dedicados e dessa forma sempre se manteve a par da vida do F.C. Porto, até chegar a ter algum protagonismo no último mandato do Presidente Pinto de Magalhães.


Em 1971, foi convidado a assumir o cargo de Presidente da Direção da Associação de Futebol do Porto. Aceitou o convite e passou a defender o interesse dos clubes da região do Porto.
Foi mais tarde irradiado por causa de uma péssima arbitragem numa Final de juniores entre o F.C. Porto e o Sporting C.P. que os leões venceram por 2-1. Logicamente que saiu em defesa do F.C. Porto por este pertencer à Associação que presidia. O caso durou vários meses e quase ao fim de um ano o Secretário de Estado da Juventude e Desporto deu como provado que não foram dadas legalmente todas as condições para que o Dr. Sardoeira Pinto tivesse uma defesa eficaz e julgou o caso como nulo e de nenhum efeito.
Em 1977 voltou à Associação e foi de novo eleito para Presidente da Direção. Terminado esse mandato passou a Presidente da Assembleia Geral da Associação de Futebol do Porto, mas afastou-se do futebol quando também esse mandato terminou.
Foi depois eleito Sócio Honorário do F.C. Paços de Ferreira como agradecimento pela forma com atuou enquanto esteve à frente dos destinos da Associação.»

Por fim, meteu ombros a emparceirar com Pinto da Costa na reformulação do F C Porto, sempre como um “Dragão de causas”, como o próprio se intitulou num dos seus livros. Havendo ainda escrito um outro livro sobre a escandalosa intentona benfiquista do chamado e inventado apito dourado…


Na ocasião deste infausto acontecimento, homenageamos neste nosso espaço esse grande Portista que era o representante dos sócios do F C Porto. Como nº 1 da Assembleia dos Associados. Qualidade que soube dignificar, a pontos, como nos recordamos, de ainda numa recente Gala de Dragões de Ouro, sentado naturalmente na primeira fila e ao lado de individualidades e altos dignatários do clube e da nação, ele se ter levantado ao toque do Hino do clube, eretamente respeitador e orgulhoso - tendo aliás sido então o único dos presentes (segundo o que vimos pela televisão, através do Porto Canal) que se colocou de pé enquanto era ouvido o hino do nosso FC Porto.

Paz à sua alma! E que, lá no além, que sentimos intimamente dentro do azul celeste, encontre a luz perpétua por quanto soube defender o bem. Na companhia de homens de honra, como muitos mais portistas, especialmente.

Curvando-nos perante sua memória, recordamo-lo agora com uma mostra de sua postura em vida, por meio de uma missiva que dirigiu ao autor destas linhas, no período da final da Taça das Taças em 1984, a propósito da vida do F C Porto.


(Sugeria-se, na altura, entre diversas considerações, a criação de um galardão de reconhecimento superior no F C Porto, porque o anterior Troféu Pinga há muito deixara de ser atribuído. E, afinal, não levou assim tanto tempo... pois em 1985 foi criado o Dragão de Ouro.)

Posto isto... Assim, como ele terminava sempre suas alocuções e encerrava as assembleias, também dizemos: Viva o Futebol Clube do PORTO!

Armando Pinto
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Curiosidades da História… do F C Porto!


Na sucessão dos tempos duma realidade, como é o F C Porto ao longo dos seus já cento e vinte e tal anos (dizendo assim para arredondar e estar mais ou menos atualizado daqui a alguns anos mais…), diversas foram as alterações históricas de alguns motivos simbólicos, naturalmente. Podendo andar-se para trás e para a frente, conforme as situações. 

Desta vez, recuamos aos primórdios, sem necessidade de muitas explicações para a legenda que acompanha a foto, respeitante ao tempo da refundação do clube, em 1906. Apenas como mera curiosidade, entre raridades que atestam como nem se deve andar muito para trás, como dizia o Yustrich…



Armando Pinto

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sábado, 14 de junho de 2014

Recordando a 1ª presença portuguesa e de representantes do F C Porto num Mundial de futebol… a propósito dum jogo e duma injustiça posterior... em 1966 !!!


Estando-se com a atualidade vincada em mais uma participação no Mundial de futebol, da seleção que vai representar Portugal, através da equipa atual da Federação Portuguesa de futebol, vem a propósito recordar-se a primeira prestação verde-rubra nessa prova de seleções representativas dos países finalistas, acontecida no Campeonato Mundial de 1966, em Inglaterra.


O tema dava pano para mangas, mas não valerá muito gastar agora mais cera com essa participação finada numa classificação que soube a pouco, para o que se passou. Apesar do 3º lugar obtido então, na estreia, pois tal posição poderia ter sido melhor se não tivesse havido tiros dados nos pés pelos responsáveis da seleção nacional, como se sabe pelo jogo da meia-final, em que dois golos totalmente consentidos impediram a presença portuguesa na final…




Porque melhor que muita matéria explicativa será a demonstrativa, colocamos aqui diverso material reportado a essa ocorrência. Começando por apresentação dos três representantes do F C Porto, conforme o jornal O Porto registou na ocasião; passando por referência laudatória à prestação de Festa, o único que chegou a ser utilizado na fase final da prova, pelos senhores feudais do sistema BSB, então vigente como se sabe; mais documentação escrita respeitante ao maior injustiçado, Américo… que não defendeu a baliza por ser do F C Porto. Numa cobardia do selecionador Luz Afonso e do treinador Otto Glória, cuja asneira mais tarde foi mesmo reconhecida pelo selecionador, um Manuel que era dirigente do Benfica.


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(Isto não mais esquece. Como, volvidos muitos anos, não esqueceu ainda o que foi feito pelo "tal b...." Scolari ao Vitor Baía em 2004 e este ano pelo "Bento zbordin" ao Ricardo Quaresma...)

Como corolário de toda essa situação de 1966, no caso, da qual se faz memória por esta via, juntamos imagens do último jogo de preparação para esse Mundial, dias antes da entrada em prova. Tratando-se do jogo Portugal, 1 - Roménia, 0; disputado a 03/07/1966.


Repare-se como na locução do filme em vez de ser feita referência ao facto do Américo, apesar da sua grande forma, bem demonstrada no último jogo disputado antes do Mundial, não ter sido posto a jogar na guarda da baliza portuguesa, é referido ter mais tarde sido "destronado", no dizer do locutor do filme da RTP, pelo sucessor Damas anos depois, sem explicarem que Américo em 1968/69 teve de deixar a seleção e até de jogar, abandonando a carreira, mas por lesão...


Ora, deite-se porém antes os olhos ao filme. Veja-se o Américo... em jogo de prova antecedente ao Mundial de 1966... E como foi uma injustiça não lhe ter sido permitido continuar na guarda da baliza portuguesa, sendo ele o melhor! Repare-se como defendia...!

(CLICAR sobre a seta central, para aceder ao filme)




Armando Pinto

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Um olhar ao porvir do F C Porto, mirando o passado e o presente...


Neste tempo de Primavera envergonhada, em que tanto faz sol como vem chuva, para lá da crise político-monetária que faz padecer o país em que vivemos e o povo ter de levar por tabela, enquanto as classes privilegiadas assobiam para o lado, também o desporto português sofre de profunda mesquinhez organizativo-arbitrária, imperando regras déspotas, de sistemas antigos a vir ao de cima.

É perante este panorama que o F C Porto tem de rever tudo, visando que sua organização não seja engolida pelos tentáculos malévolos e consequentemente o clube e respetiva SAD não se deixem ultrapassar, para que os dirigentes da estrutura azul e branca não sejam comidos por lorpas.

Quem não se lembra de na década de oitenta, do século XX, o F C Porto ter sido nº 1 mundial?!


De muito antes, como lembra aqueles tempos em que sabíamos os nomes dos jogadores todos pelos cromos dos rebuçados, em que vinham embrulhados. Recordo-me que, pelos inícios dos anos 60's, mais coisa menos coisa (pois ainda não andava na escola), o primeiro cromo que me saiu, logo que pude arranjar uns tostões, foi um tipo que me pareceu muito feio, de tez morena e cara de poucos amigos, que vim depois a saber (pois ainda não sabia ler) que era um fulano chamado Coluna, um gajo do Benfica. Ena, como fiquei de cara à banda, pois queria mas era um jogador do Porto… e logo tratei de o trocar, conseguindo de um amigo de brincadeiras uma troca por um de cara com ar mais agradável e com a camisola linda de que eu gostava, calhando ser o Serafim. Mas depois, quando consegui mais uns trocos para comprar uma mão cheia deles, apareceu-me finalmente o Américo, de quem já gostava, de tanto se falar bem dele… Depois o Pinto, mais o Azumir, que custava a sair. E outros, que mais tarde me apercebi serem de misturas de equipas, pois nesses cromos apareciam por vezes futebolistas que já nem jogavam na equipa, com outros posteriores. E foi assim que me veio ainda ter às mãos um, cujo nome eu ainda não conhecia, um tal Nóbrega. Jogador que na gravura aparecia quase sem pés, pois que aquilo era um género de arranjo gráfico (conforme se pode verificar na gravura, passando diante dos olhos imagens dessas eras). 

*
Ora, criança ainda, lembro-me que andavam uns pedreiros amigos a restaurar uma casa, aqui pelas minhas paragens, e eles todos os dias gostavam de puxar por mim para falar do Porto, de modo a passarem o tempo de costas mais direitas, nesses entretantos. Apesar de alertado para o facto, eu, criança mas não de olhos tapados, aparava-lhes o jogo porque também gostava de falar do Porto… Mas um dia, vendo o tal “macaco” (como chamávamos aos cromos de jogadores), com pés quase achatados, um desses amigos disse-me que aí entendia porque é que no jogo anterior, o Porto não tinha ganho, dias antes, porque o Nóbrega parecia que tinha os pés tortos… Ouvida tal coisa, desandei num instante e não mais os ajudei a passar o tempo. Dali em diante, por mais que me chamassem quando passava pela obra em que trabalhavam, fazia de conta e eles não tinham outro remédio senão continuar a trabalhar, para castigo.

*

Nunca gostei de me deixar levar, como se costuma dizer, nem gosto que tentem iludir e ludibriar algo com que me identifique e me toque, Como é o caso do F C Porto. Esperando que dentro do clube se empertiguem mais, ainda, de modo a não nos comerem a moleirinha.

= Uma formação da seleção portuguesa, com Américo...

Vê-se como tratam os nossos quando, entre outros exemplos, se deparam ocasiões de representações nacionais, em momentos importantes, como sucedeu com Américo e Pinto no Mundial de 1966, Baía no Euro 2004 e agora com Quaresma... não selecionado para o Mundial do Brasil, incompreensivelmente, ele que foi um dos expoentes da equipa do F C Porto e figura do campeonato...


Neste estado a que chegou o mundo desportivo indígena está-se em período de defeso, mas não de acalmia, verificando-se como lá pelo reino da capital do antigo império vão fazendo as coisas, não olhando a meios para atingir fins. Tal o que se constata no caso da Liga, a que os clubes do sistema ditatorialmente se agarram e não querem largar o poder, mesmo que tenham de usar, como aconteceu, artimanhas de bastidores. Deparando-se no horizonte nuvens medonhas, de escuridão sistemática.

Ora, depois de tudo o que foi acontecendo ao longo da época desportiva, tendo havido fatores extra a contribuir para o que se sabe, a temporada culminou com um final algo penoso, em que se misturaram culpas alheias com erros próprios, entenda-se – porque sabemos ver e reconhecer as situações e não vemos só uma cor como os touros…

Não só no futebol, mas até nas modalidades de pavilhão. Ainda no passado domingo, dia 8 de Junho, para cúmulo do estado de podridão que se verifica, também no jogo da final da Taça de hóquei em patins, entre o FC Porto e o Benfica, houve mais uma violação da verdade desportiva, gravíssima, ao ter sido permitido ao SLB utilizar um jogador expulso na véspera; enquanto depois e durante o jogo foi um chorrilho de habilidades arbitrárias, com aquilo que se viu de penaltis, livres diretos e expulsões sempre em prejuízo do mesmo ou seja do FC Porto. A pontos de Tó Neves ter apelidado aquilo mesmo como a Taça da vergonha.


Aliás, recorde-se (como aparece, unicamente, referido na comunidade informática Portista) «nos últimos três anos, a Federação Portuguesa de Patinagem tudo fez para retirar a hegemonia azul-e-branca, em busca de alterar os números com um título do SLB...que como se sabe, no jogo decisivo entre SLB e FCP terminou com bastante tempo ainda por jogar. Mesmo com o protesto do FCP, o campeonato foi "homologado". E este ano...em vésperas de decisão do campeonato...nomearam o mesmo árbitro para os jogos Candelária-FCP e o SLB-Valongo (jogado no dia seguinte!). Então agora, no passado fim de semana, na final four da Taça...reuniram de urgência para "despenalizar" um jogador do SLB que de outra forma nem poderia jogar. Lembram-se destes temas serem apresentados na comunicação social do regime? …Nós não.»

Pois nisso é que se vê o fito com que se cosem as pontas, pensando eles, os tais do sistema desportivo, que assim poderiam acabar com a prática do hóquei patinado no F C Porto, diante da possibilidade de acontecer uma possível tomada de posição como no basquetebol… Então não é que, com essa esperança, qual jogada de antecipação, em tentativa psicológica, procuraram cozinhar algo do género, através de violação informática, tendo sido pirateada a página do F C Porto na Internet com uma falsa notícia, a tentarem lançar confusão e sabe-se lá mais ou menos o quê…

Assim sendo, tem que se contar com tudo. Às tantas estavam a ver se, futuramente, atacando mais forte e feio o F C Porto também no futebol, não conseguiriam que o clube desistisse de se manter ao mais alto nível no desporto-rei…

Como nos recorda o tempo da dupla Pedroto-Pinto da Costa, quando foi travada luta acesa para alterar o sistema BSB…

É tempo de cerrar fileiras e, como um exército de ativos e elementos de retaguarda, voltarmos a ter comandantes audazes e valentes, especialmente, como tem sido até anos ainda de fresca memória, para que o nosso general forte faça mais forte a sua e nossa gente.

O tempo agora corre mais calmo, lentamente, sem tantas novidades inventadas na comunicação, por mor de haver muito com que encher páginas e programas com o Mundial de futebol.  Em cujo certame o F C Porto só tem na equipa portuguesa o extremo Varela, mas está bem representado em diversas seleções com mais oito valorosos arietes...

Enquanto por cá, dentro, a trilogia dos equipamentos novos do F C Porto prenda alguma atenção, diante da camisola principal um pouco parecida com a histórica, ao que diz a literatura oficial, numa aproximação do passado ao futuro, enquanto dos alternativos o azul de listas enviesadas do segundo se aceite e o terceiro escapa só por não ser vermelho.


Contudo, o mais importante é o que vai acontecer com esses equipamentos vestidos pelos nossos representantes, dentro do campo. Enquanto os nossos diretores terão de estar atentos, vigilantes e cuidadosos diante do que pode acontecer. Contando sobremaneira com a preparação e organização atempada e tudo o que seja inerente a uma boa campanha.

Então poderá e deverá ser mesmo a ligação do passado ao futuro, no engrandecimento clubista e fortalecimento da mística Portista.

Nestes comenos, assim, temos de pensar no porvir. Que futuro será possível neste presente?

Uma estrofe popular canta assim:

"Porque os meus olhos se afastem
Dos teus, não lhes queiras mal.
Que as andorinhas que partem
Voltam ao mesmo beiral"

É isso, queremos que volte o passado vitorioso ainda recente, ao futuro. Ao nomeado beiral, em que se aninham triunfos, em colheitas triunfantes.

Armando Pinto
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