segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ecos visuais e documentais do duplo aniversário Portista


O F C Porto já bateu outra marca: a de 121 anos de vida, número em que é o clube com futebol de alta competição atualmente mais antigo de Portugal. Algo que não convirá aos adversários rivais aceitar de bom grado, por os seus clubes terem resultado de fusões tardias, ao passo também que o F C Porto não foi planeado nas traseiras de uma "pharmácia" nem o nosso fundador precisou de pedir dinheiro ao avô... como dizem os livros.

Mas porque o que nos importa é o que mais nos diz respeito, interessa que nos 121 anos entretanto decorridos o F C Porto foi também o primeiro campeão de Portugal em futebol, precisamente no ano de 1922, em que um futebolista do clube, Simplício, criou a versão mais completa do emblema do F C Porto; bem como o clube era já titular também desde cedo noutras modalidades. E, com destaque, teve em 1921 o 1º internacional, Artur Augusto, na primeira equipa que usou camisolas representativas da nação; tal qual o 1º olímpico, Valdemar Mota, na equipa nacional presente nas Olimpíadas de 1928; enquanto depois, no decurso dos tempos, foi tendo jogadores de grande fama, como foram Pinga, Siska, Araújo, Barrigana, Hernâni; teve o mais internacional até à década de cinquenta, Virgílio Mendes; teve em 1958, através de Hernâni, Arcanjo e Barbosa, honrosa representação na seleção Militar que venceu o respetivo Europeu da classe; assim como em 1961 idem na conquista do Europeu de juniores, através do treinador Pedroto e dos atletas Rui e Serafim; ano em que o clube teve o seu primeiro goleador, Azumir, premiado por um jornal com uma “bola de prata” de melhor marcador do campeonato; como, volvidos anos, o clube teve o guarda-redes que pela primeira vez ganhou um trofeu de guarda-redes menos batido, Américo, o qual conquistou a “Baliza de Prata”, em 1965, e mais tarde, em 1968, foi considerado o melhor do campeonato, pontuado como vencedor do 1º Prémio Somelos-Helanca... 
...Enquanto, de permeio, o clube esteve representado na primeira presença portuguesa num Mundial de futebol, em 1966, com Festa, efetivo, e Américo e Custódio Pinto, integrantes do lote mas não utilizados na fase final; tanto como em 1969 o F C Porto teve os primeiros campeões europeus formados no clube, como foram Cristiano, Fernando Barbot e António Júlio, salientes membros da seleção portuguesa que conquistou o Europeu de juniores em hóquei em patins; depois em 1984 houve a conquista da primeira “Bota de Ouro” de Fernando Gomes; ainda João Pinto chegou a ser o futebolista com mais internacionalizações pela seleção A; em 2004 o reconhecimento de Vítor Baía como melhor da Europa, etc. etc.

Isto em traços largos e muito sucintos, de tanto mais com que o F C Porto se tem coberto de glória nos mais diversos campos e lugares.

Tantas e tantas páginas de histórias estão encerradas nos muitos livros escritos ao longo destes 121 anos, ora comemorados com pompa e circunstância. Como ocorreu no próprio dia, domingo dia 28, num programa que foi do conhecimento público.


Na ocasião, para lá de tudo o mais, teve certo destaque uma entrevista prestada em exclusivo ao Porto Canal pelo presidente Nuno Pinto da Costa. Cuja mediatização obviamente chegou aos jornais e inclusive a outros canais de televisão.Algo de realçar porque Pinto da Costa nos tempos mais recentes não tem estado tanto em foco como antes. Chegando finalmente uma tomada de posição superior, apesar de não tão incisiva como acontecia noutros tempos.


Assim, desta vez, embora Pinto da Costa tenha distribuído recados por outros prismas, chegando a assuntos sociais sem relacionamento ao clube, foi tocando na ferida que vem infetando o panorama do futebol nacional, especialmente. Até que clamou: «A história deste campeonato é igual à do ano passado, só que este ano começou mais cedo. O ano passado, ao quinto jogo, empatámos 2-2, com um dos golos resultante de um penálti fora da área; este ano foi uma jornada mais cedo: um penálti não assinalado e golo mal anulado. Veio-me à ideia o jogo do Estoril. No ano passado foi o senhor Rui Silva o árbitro, que depois desceu de divisão; este ano, o árbitro foi o senhor Paulo Batista, que desceu de divisão e que depois foi repescado. Num Guimarães-FC Porto, ambos líderes na altura, foi nomeado um árbitro que desceu de divisão e que depois foi repescado…»

= Uma das imagens num dos espaços interativos do museu do F C Porto, onde passam caras e temas de interesse histórico, do percurso glorioso do F C Porto. Neste caso uma equipa do tempo do guarda-redes Armando, e dos famosos Pinto, Pavão e outros (vendo-se, a partir da esquerda, em cima - Pavão, Manhiça, Vieira Nunes, Albano; Gualter e Armando; em baixo - Abel, Custódio Pinto, Chico Gordo, Bené e Eduardo Gomes).

Enquanto isso, ao correr da mesma conversa televisiva, Pinto da Costa naturalmente referiu-se ao Museu do F C Porto, na celebração do seu primeiro aniversário, porque «superou as expectativas mais otimistas: “Quando o começámos a idealizar, eu tinha uma ideia, o Antero Henrique tinha outra e ele apaixonou-se pelo projeto ainda antes de ser idealizado. Em conjunto concretizamos os nossos sonhos. Excedeu os nossos objetivos e as nossas expectativas, pois foi inaugurado a 28 de Setembro, abriu a 26 de Outubro e, em 11 meses, só em bilhetes vendidos já ultrapassa os 120.000, o que acho que é notável. Delegações, estrangeiros, escolas, são convidados e não contam, contam apenas nos visitantes. Eu venho cá muitas vezes e descubro sempre mais qualquer coisa”. Segundo o presidente, o projeto pretendia “mostrar aos sócios e aos adeptos do FC Porto o que é a história do FC Porto”, desde a sua fundação - “a 28 de Setembro de 1893, como demonstra um jornal da época” até “às grandes vitórias”: “A projeção internacional do clube é feita por projetos como o Dragon Force, que abriu recentemente uma escola em Bogotá, mas também pelo Museu. Não queria um armazém de taças, mas sim um museu e acredito até que há uma grande ligação da gente do Porto ao Museu. A cidade são as pessoas e os portuenses apaixonaram-se por esta obra e por este museu, visitado por muita gente e muitas vezes. Já é, naturalmente, parte do roteiro turístico”.»

Além, como que em resposta a questões pensadas por associados mais atentos, Pinto da Costa revelou ainda ter ainda dois sonhos para o Museu: “Poder concretizar uma sala 4D, primeira no país e fazer uma coisa inédita que se chamará “A gruta do dragão”: um grande túnel, onde exporemos mais de 30 mil troféus do FC Porto. Só com esses troféus dava para fazer um museu como os outros têm. Está em sonho, em projeto, falta a parceria.»


Com essas esperanças e anseios a bailarem no ar, no domingo alongou-se o programa festivo, desde a manhã até ao fim da tarde, como guardamos à posteridade em ilustração de imagens de divulgação oficial. Desde os números protocolares até a coreografias e outros, com realce para um momento especial, como foi a entrega da bicicleta com que Fernando Moreira de Sá venceu a Volta a Portugal de 1952 e uma taça conquistada pelo mesmo Moreira de Sá, ciclista que sempre representou o F C Porto, objectos esses oferecidos ao Museu FC PORTO by BMG pela filha do recentemente falecido antigo ciclista - a quem dedicamos um longo artigo evocativo, aqui neste blogue, aquando de seu falecimento.


Em ilustração de toda a dimensão do evento duplamente festejado, documentamos melhor a efeméride com colocação da reportagem alusiva publicada no mesmo dia de aniversário na Revista J, do Jornal O Jogo, em homenagem à mesma ocorrência.


Armando Pinto


= Clicar sobre as imagens digitalizadas, para ampliar =

sábado, 27 de setembro de 2014

Aniversário paralelo do F C Porto e do Museu Portista


Na vida humana ou institucional, percorrida por uma pessoa ou uma instituição, há naturalmente factos mais marcantes, em diversos e diferenciados aspetos. Chegando sempre ao ponto de encontro dos afetos e recordações, porque conta muito haver memória, em sinal de valer a pena, quanto representa tal existência.


Sintetiza esta ideia a concordância aniversária do F C Porto e do Museu Portista, no paralelismo de datas, obviamente com diferença cronológica, por tudo o que representa para tanta gente a vida do F C Porto, de certa forma perpetuada no Museu F C Porto by BMG.

Ora, o Museu do F C Porto é um mundo especial. Onde se preservam, como dão a conhecer e recordar factos e feitos do brilhante palmarés do clube. Um museu pleno de vitalidade, que naturalmente albergará muito mais ainda, tal como se nota estar mais virado ao futebol e por ora ainda conter pouco espaço dedicado às modalidades e a personagens históricas, além de futebolistas e alguns atletas de outras modalidades. 

No sentido de toda essa abrangência, homenageamos os dois eventos que tanto nos dizem, na passagem dos 121 anos de existência do F C Porto e no 1º aniversário do museu azul e branco. Desta feita, porque o aniversário do clube se festeja há muitos anos e o do museu é pela primeira vez, incide-se mais o tema sobre o mesmo museu, através de imagens sintomáticas. Qual ilustração perante o que ali se encontra, num amplo espaço onde  estão relicários e relíquias, troféus e galardões, a testemunhar a gloriosa existência Portista, e podemos ver camisolas, medalhas e até “botas d’ ouro”, como as ganhas por Gomes, entre outros objetos referenciais - embora ainda não esteja ali uma referência como foi e é a “Baliza de Prata” ganha por Américo...

...assim como ainda não foram colocadas placas, ainda em armazém, por enquanto, dos primeiros campeões europeus do F C Porto formados no clube, como foram os hoquistas Cristiano, Fernando Barbot e Júlio, por exemplo, mas há felizmente outros artefactos que sintetizam parte da memória alvi-anil.

Por certo que muitas mais taças terão lugar naquele repositório de fé e certezas, atendendo aos troféus conquistados pelo clube nestes 121 anos entretanto decorridos, tal como ao que se via nos anteriores espaços, desde a sala-museu da antiga sede, até à sala de troféus das Antas, além do numeroso lote que durante anos esteve em stock ou espalhado por gabinetes e salas, porque tudo o que tenha significado e foi conquistado deverá ter direito a um lugar condigno.

Entre tudo isso, em lugar de destaque, e bem, há muito para ver e sentir, num sítio assim de culto portista, por assim dizer. Como é, numa das vitrines expostas ao público, a existência dos dois troféus próprios que, ao longo dos tempos e até agora, mais representaram a honra ao mérito clubista, como foi durante anos o Troféu Pinga e é atualmente o Dragão de Ouro. Duas peças valiosas que convivem, no museu e na mesma edícula, ao lado de alguns objectos encorpados com história representativa. 

É então o museu uma imagem dos sucessos conquistados e das dificuldades suplantadas pelo F C Porto. Em quase 800 metros quadrados (o dobro do museu do SLB, por exemplo, para nem fazer comparação sequer ao salão museológico do Sporting de Lisboa), distribuindo-se por 27 áreas temáticas, por agora. Inserido no próprio estádio do Dragão, como marco cultural de identificação, numa simbiose de história e mística clubista, extensiva a aspetos de cidadania e conhecimento pátrio.

Faz então anos, neste domingo, dia 28, o F C Porto e o seu e nosso museu. Passando a data do 121º aniversário do F C Porto e completando-se também um ano desde a inauguração do museu do clube.

Foi a 28 de Setembro de 1893, como prova o recorte de notícia do Diário Ilustrado desse tempo, que efetivamente foi fundado o Futebol Clube do Porto! 

A partir dessa data nunca mais o desporto Português seria o mesmo... por muito que custe aos adeptos de regimes totalitários.

= Para se ler melhor e verificar o respigo da caixa jornalística em apreço: clicar sobre a imagem. =

E a 28 de Setembro de 2013, precisamente no dia dos 120 anos do clube, há um ano, era inaugurado oficialmente o museu do F C Porto, também a suplantar a concorrência em espaço e grandiosidade.

Estamos assim, pois, todos de parabéns, nós Portistas, o clube, o museu e tudo o que é do mundo azul e branco.

Armando Pinto

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Um ano a contar o infinito - à passagem do 1º aniversário do "nosso" Museu do FC Porto

Passa agora um ano sobre a inauguração do Museu F C Porto by BMG. Depois de tantos anos de anseio quanto à sua existência e diversos meses entretanto decorridos entre ansiosa espera. Antes ainda da abertura de portas ao público, que só aconteceria ainda depois, como se sabe. Um grandioso espaço para o qual procuramos contribuir com achegas e lembranças e temos honra em ali termos também algo nosso...

Neste prisma e no amplexo azul e branco, o museu do F C Porto é um espelho da vida Portista. Ainda com muito mais para espelhar e guardar. Num trajeto cuja evocação apraz recordar, nesta efeméride, conforme o filme oficial que para aqui transpomos da página informática do F C Porto, com a devida vénia. 


Armando Pinto

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

== Aviso ==

ÀS PESSOAS AMIGAS: 

 O meu e-mail mais usual, de contacto pessoal, foi violado por alguém. Sendo vítima de pirataria e por isso anulado (desativado, pelo menos temporariamente). Mas entretanto, quem se apropriara desse endereço enviou mensagens totalmente falsas a pessoas de meus contactos. 

Alheio ao facto, mesmo assim peço desculpa e faço saber que nada tive a ver com o caso. 

 Para poder voltar a ter contactos com as pessoas amigas, e por assim ter perdido todos os endereços, peço a quem desejar continuar manter os nossos contactos (mas só quando for necessário, obviamente) o favor de me comunicar o seu endereço electrónico/e-mail para a caixa de comentários abaixo, que eu não publico, mas assim fico com a respetiva indicação para incluir num novo e-mail. 

 Obrigado. 

 Armando Pinto

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Comemoração dos 45 anos do Europeu Júnior de Hóquei…


Conforme promessa feita no artigo informativo sobre a ocorrência e o prometido é devido - como se costuma dizer e até Carlos Tê escreveu a dar sentido àqueles versos cantados por Rui Veloso - cá estamos a dar nota da confraternização comemorativa realizada entre os hoquistas campeões europeus de 1969.

Com efeito, teve lugar no passado sábado um encontro significativo dos antigos juniores portugueses de hóquei em patins que há 45 anos se sagraram campeões europeus em Espanha, na primeira vez que uma seleção portuguesa jovem, na categoria júnior, conseguiu vencer o Europeu desse escalão fora de portas, no estrangeiro. Com a particularidade desse triunfo, no Campeonato Europeu de juniores (escalão atualmente denominado “Sub-20”) ter sido no reduto do historicamente principal adversário na modalidade, nesse distante Setembro de 1969.

Pois em 2014, ao perfazer o 45º aniversário do evento (que, recorde-se, se realizara de 10 a 14 de Setembro de 1969 - conferindo o artigo de apresentação, que aqui publicamos há dias ainda), voltaram a encontrar-se os intervenientes vitoriosos desse feito, agora, no passado fim-de-semana, calhando ter sido a 13 de Setembro.  

Quem se recorda dos rostos que já relembramos neste blogue (Memória Portista) e no nosso anterior espaço informático (Lôngara...), assim como quem os viu em rinque ou na televisão, pode não se reconhecer instantaneamente os hoquistas do tempo em apreço, mas são os mesmos, sempre rijos!

Ora, não conseguiram estar todos presentes os campeões de 69, estando felizmente vivos todos os hoquistas então consagrados, de cujo lote campeão, entretanto, apenas desapareceram fisicamente o selecionador e o massagista desse ano, senhor Guilhermino Rodrigues e o eterno sr. Lopinhos, respetivamente. Assim, unicamente não puderam comparecer Dinis, Monteiro e Leitão, dos jovens heróis de há 45 anos. Mas estiveram em maioria os que disseram presente, desta feita, agora mais entradotes na idade e maduros de feições – como se pode ver nos instantâneos fotográficos, dos quais para aqui transpomos algumas passagens de momentos de convívio e pormenores pessoais. Além de poses de conjunto, para a posteridade. E, posto isto, não vamos aqui alongar mais a descrição, por quanto a comunicação social e desportiva se cingiu ao reconhecimento visual das fisionomias, hoje em dia bem diversas das caras que conhecemos melhor há muitos anos, entre esses nomes de amigos que admiramos. Por isso, para rematar, “sticando”, aqui fica a identificação do conjunto (nas fotos de grupo, obviamente, e por aí identificando também os que estão nas restantes visualizações): Da esquerda para a direita - José Fernandes, Vítor Orêncio, Cristiano, Vale, Fernando Barbot, Júlio e Castro.


...Isto dispensa legendas e apraz lembrar que estão em grande forma… Se o Reinaldo e companhia se não puserem a pau, avançam ainda estes !!!

Armando Pinto

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Joaquim Jorge (1939 – 2014)


Faleceu, na manhã do passado domingo, dia 14, o antigo jogador de futebol Joaquim Jorge, um dos futebolistas cuja camisola vestida povoava a magia de nossa infância. Um valor daqueles que eram ouro negro provindo das antigas colónias ultramarinas e, então, veio de Moçambique para vestir a camisola do F C Porto, em 1962.

E foi mesmo por essas eras um dos ases do desporto que faziam parte das coleções de figuras que vinham nos rebuçados, daqueles populares cromos de colar em cadernetas (como nos recordamos, à imagem da gravura que, com a devida vénia, colhemos no blogue amigo “Dragãodoporto”).


Moçambicano de nascimento e português de naturalidade, além de penafidelense por afeição, residente que foi na terra adotada como sua, onde acabou a carreira desportiva como jogador e treinador do Futebol Clube de Penafiel, tinha 73 anos agora, à sua morte. Natural de Maputo, Moçambique, Joaquim António Jorge nasceu a 18/02/1939, e faleceu a 14/09/2014, ficando para sempre em Penafiel, em cujo campo santo é sepultado esta terça-feira, dia 16.


No F C Porto fez parte duma defesa com nomes consagrados na história do futebol portista e nacional, quanto eram Américo, Festa, Almeida, Rolando, Alípio, e outros, como se recorda em duas imagens reportadas a homens da retaguarda portista em meados dos anos sessentas - com gravuras recortadas de documentação portista do autor destas linhas.



Joaquim Jorge, defesa central de grande porte, nascido em Moçambique a 18 de Fevereiro de 1939, começou por representar o F C Porto, a partir de 1962/1963, permanecendo de azul e branco a evoluir nas Antas até 1964/1965, tendo aí sofrido os efeitos do sistema desportivo que impediram nesses anos diversas conquistas, pelo menos - como aconteceu numa final da Taça de Portugal em que esteve presente, ingloriamente, perante uma autêntica roubalheira a favor do mais beneficiado desse tempo, o Benfica… Assim, à falta de melhor, Joaquim Jorge ficou ligado a alguns triunfos possíveis, tal como foi o caso da Taça do Torneio Luís Otero, em Espanha – a que se reporta a imagem junta.


Depois esteve ao serviço do Vitória de Guimarães, onde alcançou o estatuto de internacional. Como acontecia nesses tempos em que do F C Porto só eram lembrados para as seleções os verdadeiros astros, e poucas vezes, por norma; enquanto os outros bons valores, pelo menos idênticos e mesmo melhores que alguns dos que eram selecionados, só conseguiam vestir a camisola das quinas quando se mudavam para outros clubes. Ora Joaquim Jorge, que defendeu as cores vitorianas desde 1965/66 até 1971/1972, alcançou assim duas oportunidades de vestir a camisola da representação portuguesa quando estava em Guimarães, somando duas internacionalizações, em 1969. Marcou nesse tempo uma era no futebol da cidade-berço, tendo ajudado em tal período o Guimarães a ter alcançado pela primeira vez a sua melhor classificação, como foi o 3º lugar no campeonato, distinguindo-se ele como um dos jogadores mais influentes da formação vitoriana, a pontos de ter inclusive conquistado a Taça Somelos-Helanca na sua segunda edição, sucedendo ao guarda redes Américo nesse galardão existente ao tempo, a premiar o atleta mais regular de cada temporada.


Por esses tempos, fazia parceria com outro defesa com marca na história vitoriana, Manuel Pinto (irmão de Custódio Pinto), com quem fez dupla na seleção - e ambos ainda também com o Pinto e o Rolando do Porto (duo valioso cuja aura, dessa vez, se sobrepôs para terem também jogado nessa equipa da Federação Portuguesa de Futebol, sediada em Lisboa e ainda sob auspícios do sistema BSB)…

Anos volvidos, por fim, ainda enquanto praticante, Joaquim Jorge transferiu-se para o F C Penafiel, clube da antiga Arrifana do Sousa, em cuja cidade se arreigou e passou a residir. Mais tarde passou a desempenhar funções de treinador, por vezes na equipa senior e mais assiduamente das camadas jovens, tendo treinado ainda os juniores do F C Felgueiras. Na cidade do pão de ló fez muitas amizades e deixou cartel como homem bom e competente. Missão essa que continuou de seguida na terra afetiva, mantendo-se em Penafiel e ao serviço do F C Penafiel onde fosse necessária sua dedicação. Reconhecida, tal afeição, finalmente na derradeira homenagem pública, tendo o corpo do Joaquim António Jorge estado em câmara ardente no salão nobre dos Bombeiros de Penafiel, e ficado sepultado na mesma terra que o acolheu e ele abraçou.

- Ao lado = Joaquim Jorge, treinador do Penafiel  (foto do site Futebol Clube de Penafiel)


Armando Pinto

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Hóquei em Patins: 45º aniversário do 1º Europeu de Juniores conquistado por Portugal em Espanha !


Faz  agora 45 anos que, em Vigo, no noroeste espanhol, Portugal venceu o Campeonato da Europa de Juniores em hóquei patinado. Feito inédito até então, a ser alcançado por uma seleção portuguesa desse escalão.

Foi o 9º Campeonato da Europa de Juniores em Hóquei em Patins, decorrido de 10 a 14 de Setembro de 1969, em Vigo/Espanha. Tendo Portugal, finalmente, conseguido aí vencer pela primeira vez essa prova em Espanha, na pátria dos rivais ibéricos dessa modalidade-princesa na Península Ibérica. Competição que nesse ano Portugal alcançava pela terceira vez, em nove edições, mas  finalmente conseguia vencer fora do país, e sobremaneira em Espanha. Onde no ano anterior, com os mesmos pontos do vencedor, com quem empatara no duelo ibérico tradicional, Portugal perdera apenas na classificação pela diferença mínima de golos. Sendo assim algo que então, o tão desejado triunfo, era obtido por fim em 1969.

Nesse Europeu, em que os jovens hoquistas portugueses se superiorizaram a tudo e todos, Portugal ficou no lugar cimeiro, numa classificação final que para a história ficou ordenada pela seguinte ordem: 1º Portugal; 2º Espanha; 3º Itália; 4º Alemanha;  5º Suíça e 6º França. Através duma carreira decorrida só com vitórias lusas, tais foram os resultados: com a Suíça....9-2; Alemanha....4-1; França....8-0; Itália.....4-0 e Espanha....4-2.

Presentes a apoiar a selecção estava Alexandre Magalhães, capitão da equipa sénior do F C Porto, mais Pinto da Costa, Arlindo de Sousa e Prof. Aires Miranda, nessa data dirigentes da secção de hóquei em patins portista.

Cristiano, António Júlio e Fernando Barbot tornaram-se os primeiros atletas campeões da Europa formados nas escolas do FC Porto em todas as modalidades.

No lote escolhido pelo selecionador Guilhermino Rodrigues, foram então campeões os hoquistas Rui Monteiro (guarda-redes, do Paço d´Arcos); José Castro (guarda-redes do F C Porto); António Júlio,  Fernando Barbot e Cristiano Pereira (também todos estes do F C Porto); António Vale (do Valongo); Carlos Leitão, Victor Orêncio e Pedro Dinis (do Parede); e José Fernandes (da Cuf, do Barreiro). Cristiano (na imagem ao lado, em gravura amarelecida pelos quarenta e cinco anos já passados...) sagrou-se rei dos marcadores, numa lista em que  inscreveram seus nomes, entre os portugueses: Cristiano - com 13 golos; José Fernandes-8; Orêncio e Leitão-3; Vale e  Júlio-2; e Dinis-1.

Por nessas eras normalmente as seleções ditas nacionais serem quase só formadas por atletas de Lisboa e arredores, ou seja sem nortenhos, especialmente, houve ineditismo de nessa seleção o sul e norte do país terem estado representados a meias, com metade de cada lado do mapa retangular lusitano. O que mereceu destaque e grande atenção dos adeptos. Tanto como a nível Portista, a pontos do jornal O Porto ter feito uma entrevista, sobre essa glória para Portugal e honra para o F C Porto. Como elucidamos, aqui e agora, com recortes guardados no arquivo particular do autor destas linhas. De onde respigamos igualmente a imagem cimeira.

(Reportagem que continua e se conclui no fim, ao fundo deste artigo)

Relacionado com algumas passagens da reportagem jornalística acima reproduzida (parcialmente em imagens digitalizadas) e como curiosidade, assinasse-se um outro facto: Guilhermino Rodrigues, já falecido, era assumido sportinguista; mas, como homem de carácter, sem olhar a clubismos ou regionalismos, soube escolher a melhor equipa de hoquistas existentes nesse ano, dentro da idade normal da categoria. Num lote que veio a possuir futuros astros da modalidade, com Cristiano em lugar de destaque, como um dos melhores hoquistas de sempre, como foi. 

Além disso, diversos outros chegaram a ter carreiras de destaque e a merecerem interesse da parte de clubes de topo. Acrescendo assim, por exemplo, que depois o avançado Zé Fernandes logo se transferiu para o F C Porto (como damos nota numa imagem recortada duma caixa do jornal O Norte Desportivo, da época); bem como, mais tarde, o mesmo aconteceu com Vale e Orêncio.

Ora, esse valioso naipe de bons jogadores de hóquei, formando grupo valioso, qual ala dos namorados cantada por Camões, escreveram uma das mais ternas páginas da história do hóquei português, em rinque, na Galiza - com hábil uso de seus aléus e em deambulações sobre patins, conquistando o 3º título ganho por Portugal e o 1º conquistado em Espanha. Há 45 anos. Como já decorreu o tempo …

Note-se que realçamos o caso da participação Portista, através de hoquistas que nesse tempo vestiam a camisola azul e branca, por o material alusivo que possuímos ser naturalmente relacionado ao caso, sem menosprezo aos restantes elementos, todos dignos de apreço.

Em vista disso, para comemorar tão inesquecível façanha, vai realizar-se este próximo sábado um convívio, a decorrer na cidade do Porto (metrópole mais perto de Vigo, ao norte peninsular), entre os sobreviventes dessa conquista célebre. De cujo acontecimento contamos proximamente registar algo, como ilustração que tão feliz ocorrência merece.

Entretanto, recordamos aqui, de seguida, a conversa que foi publicada à guiza de entrevista, depois, nesse ano, no jornal O Porto:

((( CLICAR SOBRE AS IMAGENS DIGITALIZADAS, PARA AMPLIAR )))

Armando Pinto

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

António Garrido (1932 - 2014)


António Garrido: Adepto tardio do FC Porto, depois de ter sido Sportinguista enquanto árbitro ativo…

Faleceu  António Garrido. Antigo árbitro internacional, que se finou aos 81 anos, vítima de doença prolongada. Um árbitro que prejudicou o F C Porto mas acabou por reconhecer que o F C Porto era o melhor.

António Garrido, falecido esta quarta-feira, dia 10 de Setembro, foi e é considerado um dos maiores árbitros nacionais de sempre, tendo sido o primeiro português a dirigir uma final da Taça dos Campeões Europeus (1980). Para além desse jogo decisivo da edição de 1980 da mais importante competição europeia de clubes, Garrido marcou presença também em dois Mundiais de futebol (1978 e 1982) e um Europeu (1980).

Costuma-se dizer que quando alguém morre só se deve dizer bem, mas pensamos que se deve dizer a verdade. Ainda mais quando pode demonstrar o carácter do finado. Tal como nos lembramos do senhor Garrido, que quando árbitro nos deixou fracas recordações, mas depois demonstrou ser pessoa de bem.

Assim, recordamo-nos de ele ter tido influência, pelo menos, num campeonato que o Sporting conquistou em 1980, ao não ter assinalado um penalty quando se desenrolava ainda sem golos o decisivo F C Porto-Sporting dessa época de 1979/1980, com o campeonato a caminhar para o fim. Embora, depois disso e já com o Sporting adiantado no marcador, acabasse mais tarde por assinalar um outro penalty, dessa vez para o F C Porto, finalmente, que restabeleceu a igualdade; porém, desse modo, mantendo o Sporting na frente da classificação, em posição que se revelou determinante na atribuição do primeiro lugar do campeonato. Sendo ele Sportinguista, como aliás declarara na sua ficha oficial (como aliás o jornal Correio da Manhã refere em artigo publicado hoje em sua página informática), mas mesmo assim era nomeado para dirigir jogos do Sporting.

= António Garrido, numa imagem constante duma coleção de gravuras, do site "Cromos da minha infância" =

Mas vamos por partes. E, com olhos nalgumas passagens hoje transcritas na comunicação social, é de acrescentar:

Muito depois de ter abandonado os meios futebolísticos, em Maio recente, em entrevista à agência Lusa, António Garrido recordava que as presenças na fase final dos Mundiais foram o ponto alto da sua carreira. Na sua estreia em Mundiais, em 1978, na Argentina, António Garrido arbitrou o primeiro jogo da seleção anfitriã, com a Hungria (vitória dos sul-americanos por 2-1).

No Europeu de 1980, em Itália, arbitrou o decisivo Itália-Bélgica, que ao terminar empatado colocou os belgas na final da competição, que acabariam por perder para a então República Federal Alemã.

Quatro anos depois, em 1982, nova ida ao Mundial, desta feita em Espanha. No Campeonato do Mundo do país vizinho, Garrido esteve perto de apitar a final.

"Durante o campeonato, tudo indicava que seria o árbitro da final desde que o Brasil fosse à final", lembrou António Garrido à Lusa. Mas a Itália eliminou o Brasil (3-2, com um 'hat-trick' de Paolo Rossi) e Garrido viu, assim, esfumar-se a possibilidade de chegar ao topo da carreira.

"Acabei por me limitar a fazer o jogo do terceiro e quarto lugares. Estava em grande forma, era considerado um dos melhores, senão o melhor, árbitro mundial nessa altura. Acabei por ter azar e não ir à final", lamentou.

Nos jogos das competições europeias de clubes, o ponto alto de António Garrido foi a final da Taça dos Campeões Europeus de 1980, na vitória dos ingleses do Nottingham Forest sobre os alemães do Hamburgo (1-0, no Santiago Bernabeu, em Madrid).

Já antes tinha arbitrado uma Supertaça Europeia em 1977, entre o Liverpool e o Hamburgo. E acabaria por cumprir o sonho de dirigir uma partida no mítico estádio Wembley, na final do campeonato britânico entre a Inglaterra e a Escócia.

A nível nacional, António Garrido assumiu no início de carreira - perante os responsáveis da arbitragem - que era do Sporting, mas acabou por se tornar um adepto do FC Porto.

"Uma pessoa acaba por se sentir bem onde nos tratam bem. Não é que o Sporting ou o Benfica não me tratassem bem. Acompanhei os árbitros nos jogos desses clubes [...], mas comecei a sentir-me acarinhado, principalmente quando terminei a carreira, pelo FC Porto. Acabei por ganhar uma simpatia pelo FC Porto e posso dizer que hoje sou portista", assumiu em 2012, em entrevista ao Jornal de Leiria.

Contabilista de profissão, António Garrido começou como fiscal de linha num Peniche-Caldas de juvenis em 1964 e estreou-se como árbitro no mesmo ano, dirigindo a partida entre 'Os Nazarenos' e o Mirense. Chegou ao topo da carreira nacional e em 1973 ganhou as divisas de internacional.

Medalha de Mérito Desportivo

Foi reconhecido pelo Governo com a medalha de Mérito Desportivo e mais tarde agraciado pelo Presidente da República com o grau da Ordem do Infante D. Henrique.

Depois de ter terminado a carreira como árbitro, foi durante 20 anos instrutor de árbitros da FIFA, observador da UEFA e comissário de árbitros em campeonatos do Mundo.

António Garrido foi membro do Conselho de Arbitragem a nível nacional durante quatro anos. Em 2005 foi ouvido pela Polícia Judiciária como testemunha no processo Apito Dourado, depois de ter sido escutado em conversas com arguidos como Valentim Loureiro e Pinto de Sousa. (Relembrando-se que o caso apito dourado foi uma inventona que na opinião pública verdadeira, afinal, ficou associado ao orelhas e à jorrnalista homada, através dum livro encomendado... tendo do processo saídos ilibados os que foram pronunciados oficialmente. Enquanto não chegou à barra dos tribunais o chamado apito encarnado, ao passo que na comunicação social foram branqueadas escutas telefónicas em que se ouvia a voz do presidente encarnado a dizer que podia ser nomeado o João... )

Garrido nasceu a 3 de Dezembro de 1932 na freguesia de Vieira de Leiria. Alvo de homenagem pública no local do velório, ficou em câmara ardente na igreja da Marinha Grande e sepultado no cemitério da mesma localidade.

Armando Pinto

domingo, 7 de setembro de 2014

Estádio do Dragão com forte e grandioso carisma…!


O Estádio do Dragão é o segundo mais temido do Mundo. Só fica classificado atrás do campo do Juventus, de Itália, segundo reconhecimento internacional.

Pois o Estádio do Dragão foi eleito o segundo reduto onde é (aos adversários) mais difícil ganhar em todo o Mundo, numa classificação elaborada pelo site "footballclubrankings.com". Publicada há alguns meses, mas que em Portugal não teve divulgação devida... 


O recinto desportivo que é casa do FC Porto foi então apenas superado pela Arena de Turim, novo estádio da Juventus. Enquanto o Camp Nou, do Barcelona, surge na 3.ª posição da lista.

O ranking foi feito com base na dificuldade sentida pelas equipas visitantes. A lotação do estádio, o apoio dos adeptos e as comodidades do recinto também foram tidos em conta.

Os 10 estádios onde é mais difícil de vencer, são, pela seguinte ordem classificativa:
1º. Arena de Turim (Juventus)
2º. Estádio do Dragão (FC Porto)
3º. Camp Nou (Barcelona)
4º. Turk Telekom Arena (Galatasaray)
5º. Stamford Bridge (Chelsea)
6º. Donbass Arena (Shakhtar Donetsk)
7º. Signal Iduna Park (Borussia Dortmund)
8º. Etihad Stadium (Manchester City)
9º. Santiago Bernabéu (Real Madrid)
10º. Old Trafford (Manchester United)

Contra factos não há argumentos, como se costuma dizer. Deve custar à brava (como também se diz em linguagem corrente) à comunicação social sulista e elitista ter de reproduzir esta verdade comprovada, sintomática do forte carisma que detém o reduto desportivo do F C Porto e quão grandioso é o significado real do Portismo vivo.

O Dragão-estádio possui um manancial de comodidades, planeado que foi de raiz, em tempos modernos, comparativamente com o anterior das Antas, feito por etapas e em muitos aspetos com adaptações, conforme as necessidades, ao longo dos tempos.

Por mais que o tempo passe não esquece como era no antigo, onde em dias de enchente (antes de haver cadeiras) tudo ficava em pé e no lugar de uma pessoa cabiam três, pelo menos, apinhando-se os assistentes em ameno convívio, todos irmanados pelo mesmo denominador comum, que era quererem que o Porto ganhasse.

Hoje tudo é diferente e com outros meios. Mas o essencial é a mística que ali se respira, no atual, quase ao lado do sítio do antigo, com apoio maioritário às equipas representativas do F C Porto.

Tem um ambiente característico, com efeito, o novo estádio azul e branco, embora não tanto como o antigo estádio das Antas, onde era mais numeroso o sentimento, no sentido de se puxar mais para o mesmo lado, ao sol e à chuva,como soe dizer-se. Isso porque no novo estádio, derivado aos convites distribuídos obviamente pelos patrocínadores, e daí facultados a gente de diversos quadrantes das simpatias clubistas, como se entende ser um mal incontornável, aparecem infiltrados adeptos de outros clubes, alguns dos quais entre os chamados pipoqueiros que vão até ali também pelo comodismo e curiosidade. Apesar disso, porém, ou mesmo assim, a força Portista consegue superar essas e outras condicionantes, a pontos do estádio do Dragão ser reconhecidamente um vulcão azul, como palco de sonhos e emoções intensas.


O F C Porto é mesmo um mundo à parte, algo especial para quem o sente de verdade. E esse estádio é único, onde só ali houve qualquer coisa como o minuto 92, do golo de Kelvin, que pôs Juesus, o treinador do Benfica, de joelhos... e fez tantos fanfarrões do clube do regime ficarem de crista baixa, de rastos... enquanto tudo o que era azul e branco vibrou, como num momento de chegada ao Paraíso celeste... tanto quanto o céu é imensamente azul!

Armando Pinto

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sábado, 6 de setembro de 2014

Arranque da época 2014/15 em números e nomes…


Lopetegui e sua estrutura técnico-diretiva têm já resultados à vista, do planeamento e concretização de seu plano para esta época em curso, através do trabalho que tem sido realizado, até agora.

Pois então, agora que se intromete um interregno provocado por mais um jogo da seleção federativa, desta vez curiosamente ainda menos nacional por não ter qualquer representante portista, será ocasião duma diferente abordagem, neste espaço de Memória Portista, de modo a darmos atenção ao que mais interessa, que é o F C Porto.


Chegada a primeira paragem da época futebolística portuguesa, ao nível de clubes, quando estão jogadas as três primeiras jornadas do Campeonato da Liga e foi ultrapassada a pré-eliminatória que deu acesso à Liga dos Campeões, é tempo duma primeira vista pela carreira da equipa principal do F C Porto, à luz de números e nomes, para memória futura e perene – tal como se pode verificar por recortes de registo, conforme material respigado do jornal O Jogo.


Armando Pinto


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