quinta-feira, 25 de junho de 2015

Em tempo de Defeso... Vislumbre atual, a propósito duma efeméride de há 95 anos.


Estamos nos finais de Junho de 2015, em pleno defeso entre épocas futebolísticas. Pois o futebol é um elo deveras importante da sociedade, no caso através do F C Porto que é um ser essencial para nós. Aliás se o F C Porto não existisse por certo que nem dávamos atenção a este fenómeno que é o desporto e se deixasse de existir obviamente que nos desinteressávamos disto e de tudo o que quer que fosse futebol e mais quaisquer modalidades desportivas.

Enquanto houver F C Porto cá estamos a viver intensamente o que for  F C Porto. Por mais camisolas alteradas (embora discordando com as mudanças, a partir de 2000/01 na histórica e mais tradicional, como é posição assumida há muito...), tal qual  quanto a jogadores que saiam ou entrem, contando sempre os que ficam.

Enquanto isso, aqui, não tem sido muito necessário um trabalho de reposição histórica como anteriormente, em virtude de nos tempos recentes já estar a haver alguns locais informáticos com tal apetência, felizmente. Dando para descansarmos um pouco …

A propósito, por hoje, na ampla divulgação internética, ter sido chamada a atenção para uma passagem cronológica de interesse portista, ampliamos o caso para um acrescento documental pertinente.


Assim, segundo o “Dragões Diário”: «Há 95 anos, o FC Porto tricampeão regional despedia-se da época com uma vitória por 2-0 sobre o Casa Pia, num jogo que ficou para a história pela estreia do jovem Artur Augusto, que meses mais tarde viria a tornar-se o primeiro futebolista internacional do clube com 17 anos. O jovem trocou o Benfica pelos Dragões e em boa hora o fez, já que se sagrou campeão nacional logo na época seguinte. Dono de uma rapidez assinalável, de uma enorme capacidade técnica e de uma invulgar adaptação a qualquer lugar na equipa, foi considerado por muitos o primeiro jogador polivalente do futebol português. Era tão polivalente que chegou a ser árbitro nas horas vagas.»

Eis então uma pequena nota biográfica sobre o 1º Internacional de futebol sénior do F C Porto, conforme trabalho de Rodrigues Teles aquando da colocação nas Antas da Galeria dos Internacionais A do F C Porto:


ARMANDO PINTO


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domingo, 21 de junho de 2015

Américo homenageado pela Junta da freguesia de sua residência, em São Paio de Oleiros!


«Américo Lopes, um dos melhores guarda-redes que passou pela baliza do FC Porto, foi este sábado distinguido com a Medalha de Mérito pela Junta de Freguesia de São Paio de Oleiros, concelho de Santa Maria da Feira.» Conforme dá nota o site informático oficial do F C Porto no próprio dia, sábado 20 de Junho; e publica em pequena noticia O Jogo deste domingo seguinte.

Para enquadramento, refira-se que tal evento teve lugar integrante em sessão solene  do XXIVº Aniversário da Elevação de São Paio de Oleiros a Vila, dentro de correspondente Assembleia Comemorativa, com entrega de Medalhas de Mérito da Vila de São Paio de Oleiros, Edição 2015.

Continuando a página oficial portista a referir-se ao ato, acrescenta: «O antigo internacional português, natural de Santa Maria de Lamas, confessou-se muito feliz com a homenagem e agradeceu a presença na cerimónia do FC Porto, o clube a quem deu “tudo o que tinha”, mas que também lhe deu muito.»

Ora, esta notícia logo despertou a atenção aqui do autor deste blogue, pois Américo foi o maior ídolo de nossa infância e adolescência, o Ás da bola dos meus tempos de menino e moço, o nome referencial do F C do Porto de quando comecei a ser Portista e do fortalecimento do meu Portismo. Admirando então também muito o Custódio Pinto, o Hernâni, o Virgílio, o Miguel Arcanjo, o Azumir, o Carlos Duarte, etc, etc, pelos inícios da década de sessenta; depois também o Festa, o Nóbrega, o Pavão, o Rolando, o Armando, etc. etc… mas Américo foi especial. Apesar de poucas vezes o ter visto ao vivo, pois eram tempos em que para ir ao futebol ao Porto e até a Guimarães, aqui mais perto, era quase só de excursão… Mas não mais esquece, cá na retina da memória, aquelas suas saídas aos cruzamentos, agarrando a bola no ar, em voo, entre magotes de colegas e adversários a estorvar, e com elegância e mestria, como caía com a bola bem agarrada… tal qual, voando sobre centrais, respetivamente da defesa e do ataque de cada lado, afastava o perigo a socar a bola, com forte soco que levava o esférico de jogo até quase ao meio campo… enquanto, com seu vozeirão, comandava a sua defesa e orientava a nossa equipa a partir de trás… e, especialmente, quando defendia espetacularmente as bolas todo esticado no ar… a pontos que sobre ele se dizia que “nem só os pássaros voam” (como refere uma legenda dum dos livros que lhe foram dedicados na coleção Ídolos do Desporto).

Por isso é um gosto especial, também, saber que ainda é recordado, estando com cerca de 82 anos; e assim uma homenagem destas nos surpreendeu e cativou.

Sobre essa homenagem, da Junta de Freguesia da área de sua residência, referiu Américo, segundo o que foi publicado: “Fico muito lisonjeado por receber esta medalha. É mais uma para juntar às medalhas e aos troféus que tenho guardados lá em casa. E estou muito grato ao FC Porto pelo facto de ter estado aqui presente. Dei tudo o que tinha ao clube, mas o clube também me deu muito”, afirmou Américo, a quem chamavam o guarda-redes suicida, devido à forma destemida como abordava os lances.

“Ia atrás da bola como um gato ia atrás de um rato” foi uma das expressões que ficou para a história para descrever o antigo guardião do clube azul e branco, onde chegou no início da década de 50 para suplente do mítico Barrigana. Dono de uma enorme flexibilidade, de um excelente poder de impulsão e de um assinalável jogo aéreo, Américo foi campeão nacional pelo FC Porto em 1958/59. Depois passou a defender a baliza do F C Porto com mais assiduidade a partir de 1961 (e não como refere a notícia oficial, de que só viria a ser dono da baliza em 63/64, pois já em 1960/61 defendeu em 13 jogos, ao passar a revezar Acúrcio que defendeu em 18, ao passo que em 1961/62 defendeu a maioria de partidas da época, em 29 jogos e apenas em 3 Rui conseguiu colocar-se entre os postes, como depois em 1962/63 defendeu em 33 jogos, perante 5 de Rui, em 63/64 foram 34 jogos a nº 1… e, só em períodos de lesões Américo não assumiu o lugar de guardião portista), «condição que manteve nas temporadas seguintes assinando excelentes atuações.» Em cujo período, superando as condicionantes do sistema desportivo do tempo das presidências federativas BSB da longa travessia, conseguiu vencer a Taça de Portugal, como guarda-redes efetivo da equipa do F C Porto que triunfou no Jamor diante do então muito forte Vitória de Setúbal, em 1968. Até que, por motivo de uma lesão grave, acabou a carreira em 1969.

Este antigo grande guarda-redes esteve incluído no lote da seleção dos Magriços do Mundial de 1966, sendo vítima da discriminação que nesses tempos era tida para com os jogadores do F C Porto ante colegas seus nada superiores de clubes do sul. Tendo Américo vencido o troféu Baliza de Prata, da Agência Portuguesa de Revistas, como guarda-redes menos batido em 1964/65, e venceu o Prémio Somelos-Helanca, por pontos atribuídos pelos jornalistas do jornal A Bola, por ter então sido considerado o Melhor Futebolista português da Época, em 1968.

“Américo foi uma lenda do FC Porto e da seleção nacional”, sublinhou Joaquim Pinheiro, vice-presidente do clube portista, que também se fez representar por Alípio Jorge. “Falar de Américo Ferreira Lopes é simultaneamente fácil e difícil. É fácil porque é falar de um pedaço da história do FC Porto, mas também de uma lenda viva. É difícil, porque é falar da excelência humana e ele é um exemplo dessa excelência, assim como de um grande portismo”, sublinhou o também vice-presidente dos Dragões.»


Foi um justo tributo de reconhecimento o preito prestado pela autarquia da freguesia de sua residência, de São Paio de Oleiros, ao antigo guarda-redes internacional Américo, a terra de afeição e que esse "Baliza de Prata" promove bem através de sua ação cívica, sendo onde tem a Clínica Boa Hora, a que se dedicou após ter fundado e gerido a Casa Magriço (de artigos desportivos, na cidade do Porto).

Agora, quanto ao que pensa e anseia o autor destas linhas, falta algo a outro nível, por parte do próprio F C Porto, que se fez representar nessa homenagem autárquica e inclusive lhe ofereceu uma lembrança de recordação (como se vê na imagem acima)… 

Ou seja:

-Para quando uma homenagem a Américo em casa do próprio F C Porto, em pleno relvado do estádio do Dragão, diante de seus admiradores de seu tempo e de gerações posteriores?!

Armando Pinto

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Camisola nova do F C Porto para 2015/16


Foi hoje divulgada a imagem da nova camisola oficial do F C Porto para a próxima época desportiva. Informação esta transmitida dentro do período dos santos populares, quando os semblantes andam ainda esperançosos, por assim dizer. Mas já sem ser novidade, nem causar surpresas de maior, praticamente, a partir de uns antecessores flashes visuais que foram sendo publicados  porque logo que se viu que o emblema ficava em cima de área branca, se percebeu tratar-se de equipamentos do tipo dos que só haviam sido usados na final da derrota da Taça de Portugal de 1953 e depois só voltaram em 2000/01 e 2011/12. Nas linhas principais.

Desta vez estive para nem me referir aqui ao caso. Mas não posso ficar indiferente, contudo. Já sei que vão aparecer opiniões a gostar e outras nem tanto, mas para mim, resumo isto desta forma: - Na foto oficial (em que aparecem futebolistas seniores portistas do plantel da época passada…) a cara deles diz muito...


Refere-se a camisola como sendo a futura para a nova época, embora possa acontecer o aparecimento de algumas diferentes versões noutras modalidades e escalões, sabendo-se como este ano os escalões jovens do futebol usaram outros padrões diversificados e o basquetebol e as equipas do chamado Dragon Force têm camisolas diferentes da oficial do clube.

É triste o clube ter deixado de usar camisolas à Porto, de duas listas azuis, uma de cada lado, como era tradicional. Enfim. Desta nova camisola só gosto do emblema e das cores. Porém o importante é recuperar a linha de vitórias, pois as pessoas e suas marcas passam mas o clube fica.

Armando Pinto

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Hoquistas do F C Porto, para o Campeonato Mundial 2015


Está no horizonte da atualidade mais uma participação da seleção portuguesa maior de hóquei em patins, aproximando-se o campeonato mundial da modalidade, a disputar este ano em França. Numa presença sempre atrativa, perante as esperanças duma representação portuguesa capaz de honrar os pergaminhos de Portugal no desporto sobre patins.

O Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins de 2015, na 42ª edição do Campeonato Mundial Masculino FIRS, vai decorrer entre 20 e 27 deste mês de Junho de 2015, em La Roche Sur Yon, cidade Francesa que acolhe a prova e terá as atenções dos adeptos da mesma movimentada madalidade.


Em tal campanha o F C Porto estará representado, como tem sido usual, mas desta feita em número mais significativo e quantitativo, aliando qualidade e quantidade. Desse lote, contando hoquistas que já representam o F C Porto e os que a partir da próxima época também jogarão com a camisola dos Dragões, sendo presentremente já do F C Porto (embora a comunicação social não refira isso, o que nem admira...), será efetivamente quase uma equipa completa portista a evoluir em rinque com o equipamento da Federação Portuguesa de Patinagem, por assim dizer (mais preciamente metade da formação nacional, de dez atletas), totalizando no caso cinco artistas de manejo do aleu no hóquei patinado.

Desse grupo excelente, aqui colocamos, por ordem numérica e como apresentação dos respetivos números das camisolas, os selecionados Hoquistas do F C Porto para o Campeonato Mundial de Hóquei / 2015.


Armando Pinto

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Helton continua nº 1 do F C Porto


Estamos no período de defeso do futebol, acabada que foi a época do “colo” institucional ao clube do regime. Estando-se agora no tempo de notícias de todos os jeitos e feitios para ocupar espaços, embora desta vez com mais calor pela zanga havida pelas bandas de Lisboa e arredores com a novela de treinadores, ficando-se por cá à espera de se descobrir mais verdades com as zangas de comadres e compadres…

Enquanto isso o F C Porto parece querer fazer as coisas de modo melhor que em anos anteriores. A ver vamos se será assim. E entretanto foi passado a escrito mais um compromisso digno do F C Porto: Helton assinou por mais dois anos!

A novidade esperada e assim agora concretizada já foi para o ar através do programa FlashPorto do Porto Canal. Ficando a certeza de que o número 1 dos Dragões vai continuar a ser garante da mística Portista, perante a decisão do Presidente Pinto da Costa e o aval da massa apoiante do F C Porto!!!

Armando Pinto