domingo, 4 de outubro de 2015

Dover e Wilson Neves: Referências Portistas do ecletismo clubista de antigamente.


Começada a nova época desportiva do vasto panorama atlético em geral, e chegando a vez das modalidades de pavilhão ou de sala e salão, começam algumas novidades a surgir nesse campo de atividade, principiando no regresso do basquetebol do F C Porto ao convívio do escalão superior federado, bem como o aparecimento da variante de snooker no âmbito das atividades da secção de bilhar.

Essas e outras realidades, na vida do F C Porto, dentro do cenário do fenómeno desportivo e da amplitude da representatividade portista, fazem com que para já se mantenham expetativas, pelo menos, sabendo-se que a grandeza do F C Porto e todo o sentimento da família portista leva a preferir-se qualidade a quantidade. Pois, o F C Porto quando entra em qualquer competição tem de ter equipas capazes de lutar por títulos e não apenas para marcarem presença.

= Dale Dover =

Ora, tudo isso, e muito mais, leva a que não se possam esquecer algumas referências do passado, quanto a atletas que foram expoentes portistas da antiga importância das modalidades amadoras, ao tempo. Porque no prisma da grandeza que o F C Porto desempenha, houve nomes mais salientes que originaram maior atração e geraram intensos entusiasmos. Fruto da qualidade que colocou o F C Porto no cimo das tabelas, desse tempo. Quanto aconteceu no basquete através de Dale Dover, popularmente apelidado Flash Dover, considerado o melhor de todos os basquetebolistas que já atuaram em Portugal, tanto que fazia encher pavilhões e levou nessa era os responsáveis do F C Porto a resolverem construir o pavilhão das Antas (mais tarde chamado Gimnodesportivo Américo Sá). E no bilhar representou Wilson Neves, um senhor que deu uma valente tacada no cenário do bilhar do clube, fortalecendo bem o poder de tabelar empenho perante a organização levada a cabo por homens como Tavares Basto, Jacinto Sousa e alguns mais. A pontos de estar considerado uma das lendas do F C Porto, cujos nomes estão no passeio da fama do atual pavilhão do clube, Dragão Caixa.

= Wilson Neves =

Entre outros exemplos, estes dois nomes recordados, Dover e Wilson Neves (duo das imagens ilustrativas, aqui focados), servem assim de espécie de modelos, da qualidade apreciada, qual paradigma de desportistas do F C Porto que, por isso mesmo, permanecem na memória portista.

Armando Pinto

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5 comentários:

  1. O Jogo / domingo dia 4

    Na estreia do FC Porto no snooker, Pedro France e Nuno MiguelSantos conseguiram fazer uma gracinha contra Shaun "The Magician" Murphy
    Mesmo num jogo de exibição, derrotar o vice-campeão mundial Shaun Murphy seria uma tarefa à partida considerada impensável para os dois jogadores de snooker do FC Porto que este sábado à noite o defrontaram. Por isso mesmo, as vitórias em parciais que foram conseguidas, quer por Pedro France, quer por Nuno Miguel Santos, têm que ser encaradas como duas proezas. Pequenas... mas proezas.
    Falamos da estreia da equipa de snooker dos dragões, ontem apresentada no Snooker Club, em Lisboa. No lançamento dos azuis e brancos nesta variante do bilhar, o campeão nacional individual em título, Pedro France, foi o primeiro a defrontar Murphy, perdendo o primeiro frame por 22-54.
    No segundo, no entanto, este engenheiro civil de 38 anos, natural de Viseu conseguiu bater "The Magician", um dos maiores jogadores mundiais da atualidade. 57-52 foi o resultado deste parcial. Na negra, um bem disposto Murphy deu poucas hipóteses ao português, conseguindo um break de 65 pontos que deixou Pedro France sem resposta.
    Pouco depois, foi a vez de Nuno Miguel Santos repetir a proeza de vencer um frame, num jogo em tudo semelhante ao anterior. Murphy ganhou o primeiro parcial por 89-1, mas, no segundo, Santos superiorizou-se, terminando com uma fantástica bola preta. 65-46 foi o resultado favorável ao luso, campeão nacional por equipas em título, ao serviço do... Benfica. No último frame, Murphy voltou a não dar hipóteses, ganhando por 64-5.
    Foi, assim, uma estreia bem positiva para a equipa portista nesta variante de uma modalidade (bilhar) em que possui um dos melhores currículos mundiais a nível de clubes. Já no fim deste mês, a equipa que integra ainda os jogadores Miguel Sancho e Adérito Anil vai começar a disputar o campeonato nacional de snooker. Benfica, S. Braga e Académica de Coimbra são os outros principais candidatos.

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  2. Acompanho todas as modalidades onde entram camisolas azuis e brancas pelos meios de informação disponíveis ainda que seja ao futebol que sempre tivesse dedicado, e seguido presencialmente o futebol, durante o meu já longo currículo de indefetível adepto. Dificilmente poderia ser de outro modo dada a distância entre as Antas e a localidade onde resido.

    De Dover fui entusiasta apaixonado porque tinha uma classe fora de série, sendo uma figura de destaque na nossa equipa de basquete. No bilhar ficava satisfeito pelos títulos mas sinceramente não conservava memória dos vencedores. Apesar das desvantagem de ser uma cidade "de província" o ecletismo do Futebol Clube do Porto pedia meças a outros burgos de maior população e...favorecidos pelo regime protecionista de que beneficiavam.

    DRAGÃO, SEMPRE!

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  3. WILSON NEVES(Bilhar)

    Wilson Augusto Neves, atleta e dirigente de referência do bilhar do FC Porto e nacional, foi um dos fundadores da Associação de Bilhar do Porto e mentor da modalidade no emblema azul e branco. Participando activamente nos primeiros passos da Secção de Bilhar portista, a que aderiu em 1957, Wilson Neves é detentor de um currículo desportivo de respeito na modalidade, tendo sido Campeão Nacional três tabelas, para além de ter vencido duas Taças de Portugal, seis Campeonatos Regionais, uma medalha de bronze na Taça dos Campeões Europeus de 1971/72 e vários títulos colectivos, nacionais e regionais, ao serviço dos Dragões. Distinguido com o Dragão de Ouro em 2000, Wilson Augusto Neves faleceu poucos dias depois de ter sido homenageado na cerimónia de inauguração do Dragão Caixa. (Do Site do FCP)

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  4. Que saudades (sem saudosismos) desses tempos. Seguia o basquetebol com a mesma intensidade com que seguia o futebol do nosso clube, por "culpa" principalmente de Dale Dover. Imensas vezes cheguei ao velhinho Pavilhão do Lima, 2 horas antes dos jogos, com o mesmo já lotado. PORTO sempre.

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  5. Dover foi mesmo o melhor basquetebolista a atuar em Portugal, sem dúvidas!

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