domingo, 29 de novembro de 2015

Do Troféu Pinga ao Dragão de Ouro


O pavilhão Dragão Caixa acolhe na noite desta segunda-feira de fim de Novembro a gala dos Dragões de Ouro 2015. Em mais uma noite de “glamour” que se presta a honrar gente do F C Porto que se distinguiu em diversos campos da vida clubista. Cujo reconhecimento dentro do Futebol Clube do Porto desde os anos oitenta consiste na atribuição do Dragão de Ouro, galardão simbólico que substituiu o anterior Troféu Pinga.


O cerimonial que está subjacente a essa sessão solene diz sempre muito ao universo portista, mesmo a quem apenas siga o espetáculo pelos meios de difusão, sendo como é importante tudo o seja Porto para quem o F C Porto é algo especial, algo que faz pulsar com intensidade o próprio sentimento duma realidade que sensibiliza intimamente, quanto se relacione, represente e sintetize o F C Porto.

O caso, da atual existência do troféu Dragão de Ouro, leva ainda a que não se deva esquecer a anterior essência do antecessor Trof'éu Pinga, que consubstanciava no referencial desse grandioso ídolo do passado, o futebolista Pinga, o próprio Portismo, agora representado na figura emblemática do mítico Dragão do distintivo portista.

Simbologias e honrarias essas que sempre quizeram significar e ostentam que todos os que são e estão no F C Porto devem honrar o F C Porto porque o F C Porto os contempla!

O Troféu Pinga era atribuído à responsabilidade da Comissão Pró-Sede (formada para angariação de fundos tendentes à possível edificação dum edifício para sede social do clube), ao tempo com funções dum conselho de iniciativas e organizações culturais. Tendo o referido troféu sido instituído a partir de 1964, após o falecimento de Artur de Sousa Pinga. Para galardoar atletas das modalidades diversas do ecletismo do clube. Enquanto o Dragão de Ouro, criado em 1985, é uma das atribuições das atividades do Conselho Cultural do F C Porto, com vista a reconhecer personalidades e figuras das várias valências portistas, quer desportistas, como também dirigentes, agentes e até parceiros com devidos préstimos, entre ações de mérito.

No Museu do F C Porto lá estão, em lugar de relevo, entre símbolos de distinção, lado a lado, o Trofeu Pinga e o Dragão de Ouro. Na mesma vitrina, do Museu F C Porto by BMG, em que também têm lugar distintivos de honra, como as rosetas de agraciação aos sócios com as somas dos anos de filiação correspondentes.

Para recordar e de algum modo fixar memória do Troféu Pinga, juntamos recorte literário duma crónica historiadora do percurso das atribuições do mesmo trofeu - através de texto constante da publicação “A Vida do “Grande Clube Nortenho (2)”, volume 2 editado em 1978 pela coleção Seleções Desportivas. Embora sem conter informação total, não contemplando todo o respetivo historial (vendo, por exemplo, do que nos lembramos, que não inclui os anos das entregas ao ciclista Mário Silva, ao futebolista Custódio Pinto, ao hoquista Cristiano e outros nomes dos mais que também receberam esse galardão máximo portista).


Como homenagem aos antigos nomes sonantes que tiveram a honra da atribuição do Troféu Pinga, juntamos recortes com imagens correspondentes ao “Magriço” Alberto Festa e ao hoquista Cristiano Trindade Pereira, em ilustração desses tempos.


Vestindo agora fato de gala, o F C Porto volta a agraciar mais nomes que honraram o clube, na atualidade, com o Dragão de Ouro. Ficando no sentimento coletivo de quem sente o F C Porto que essa gratidão seja reconhecida e compensada também por quem representa o F C Porto e deverá sempre dar tudo e mais alguma coisa em prol do mesmo grande F C Porto, para que o F C Porto tenha o hino atualizado, como Campeão.


Armando Pinto
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3 comentários:

  1. A consagração anual das figuras proeminentes do Futebol Clube do Porto é um momento carregado se simbolismo pelo preito devido ao mérito de quem valorizou o Clube e honrou as suas cores. Pela grandiosidade de que se reveste, demonstra a dimensão e importância atingidas pela prestigiada Instituição da "Invicta Cidade", quer no plano nacional quer internacional.

    A não perder, mais logo, no Porto Canal.

    DRAGÃO, SEMPRE!

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  2. Vamos esperar que desta vez a gala seja diferente, para melhor, com tempo para os premiados poderem dizer algumas palavras e não como tem sido sempre nos ultimos anos, uma cerimonia sempre a correr, com convidados (humoristas e cantores) que pouco brilham levam ao palco.
    Abraço

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  3. Estamos curiosos para ver o que vai discursar Pinto da Costa e mais se volta a ser ele mesmo. Se fosse aquele Jorge Nuno dos anos 70 e 80, até 90, tinha no final do jogo do passado sábado colocado o dedo no trabalho do Mota do talho, que toda a gente fala que até a mãe é benfiquista das que não percebem nada mas vai pelos mouros. E faltou pressionar o Paixão para quarta. Como está têm, deixado o treinador sozinho a lutar entregue às feras, depois critica-se o Lopetegui, e os jogadores andam a brincar mas ninguém se impõe na entreajuda de equipa. Está a haver um silêncio incompreensivelmente ensurdecedor. Em vez de festinhas para vips que grosso modo nem vão à bola e o clube prometido em 82 está a ficar de lado.
    P S

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