terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Credo à Porto


Se uma imagem vale por mil palavras, por muitas mais até, a imagem que aqui se dá à estampa é sintomática. Bastando olhar para se perceber e bem dizer: - É assim que se joga com amor à camisola e sentido de querer ao clube que se representa, é assim um jogador à Porto, jogam assim os que sentem o que é ser Porto. 

Ora, no jogo de futebol mais recente do F C Porto viu-se atitude e querer. Acreditando até ao fim da linha, sem perder o norte. Como devia ser sempre. Ou, pelo menos, a grande maioria das vezes. Notando-se a chamada raça, qual mística do F C Porto que tinham uns Hernâni, Virgílio, Pedroto, Custódio Pinto, Rolando (o José Rolando Andrade Gonçalves), um Pavão, mais uns Rodolfo, Gomes, João Pinto, Jorge Costa, Paulinho Santos e outros que tais, mailos campeões da geração de Deco e diversos outros, dos que até comiam a relva, como se dizia. Agora com os atuais, dos que mais fazem das tripas coração. Alguns dos quais até ainda há pouco tempo pareciam ter esquecido o que era jogar com a camisola do F C Porto. Mas, desta feita, se transfiguraram. A pontos da equipa principal do F C Porto ter conseguido dar a volta ao resultado e, inclusive, ter recuperado de uma desvantagem de dois golos, para uma saborosa vitória por 3-2. Coisa que não se via e sentia há muito.

Assim sendo aqui se põe esta foto sugestiva. Com marca de identidade, embora sendo uma fotografia que anda pela internet, mas aqui ficando como identificativa, como tal.

Que isto seja para continuar é o que se deseja e espera, confiando que temos equipa capaz de fazer assim bons resultados, através de força de querer e de crer. Com mentalidade que um bom treinador consegue incutir, como se está a verificar com José Peseiro, felizmente. E todos com crença, de fé e de acreditar, mesmo acreditação. Como reconhecimento de confiança pessoal para bom desempenho, quanto à realização de exibições precisas, sempre com o melhor resultado na cabeça. Porque o F C Porto ama-se ou deixa-se.

Então, com sentido de superação sempre presente, saiba quem representa o clube que no F C Porto tem de se ser melhor e muito superior a tudo e todos para conseguirmos vencer. O que em suma é o credo do F C Porto, sendo todos nós pelo Porto. Somos Porto!

Armando Pinto



3 comentários:

  1. Assim está certo...

    Lembrar as "nossas" glórias. Aqueles a quem se pedia à entrada do saudoso e extinto Estádio da Antas autógrafos (ainda temos muitos deles); agora os protagonistas são os... presidentes (e remunerados ainda por cima).

    A última recuperação (de 3-2) a perdermos por 0-2 sucedeu em 1975 no Estádio da Luz com dois golos a ser marcados pelo Júlio lembra-se?

    O tempo, como hoje, infelizmente, em que ganhar ao Benfica era a nossa festa (lembre-se o 1-0 - golo de Naftal, em 1965; e os 4-0 do Lemos em 1971); depois via-mos a classificação e contentavamo-nos com o 3º, 4º e até 5º lugar.

    Um desabafo com respeito... democrático.

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  2. ... faltou o Acúrcio, o Américo, o Carlos Duarte, Miguel Arcanjo, o Nóbrega, etc. etc., e já que citou, justamente, um brasileiro (o Deco), poderia acrescentar doisn outros, para nós dos melhores de sempre... Luis Roberto e Osvaldo Silva.

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  3. Abro agora uma excepção para publicar os dois comentários do mais habitual comentador anónimo, mas apenas para repetir, pela última vez, que não mais aceito isso.
    Ó senhor, ponha um pseudónimo (sempre certo, o mesmo), para eu saber de quem se tratat! Mas desde que não seja a atacar os dirigentes do F C Porto como por vezes faz.
    Repito: esta foi a última vez, deste modo.
    Quanto ao comentário, não referi mais nomes por ser desnecessário, tantos foram ao longo dos tempos. E sobre o resultado da recuperação, lembro-me bem desse jogo que estragou a festa da Luz no último jogo desse campeonato. Mas julgo que, depois disso, já houve outras "remontadas" assim, como ainda um destes dias me lembrei, mas agora não me vem à ideia.
    Então até ao próximo comentário que já venha identificado.Ok?!
    Armando Pinto

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