terça-feira, 28 de junho de 2016

Trigésimo aniversário da 1ª Taça dos Campeões conquistada pelo FC Porto


Ecoa nos ares algo dos sons da festa final do tempo dos santos populares, em véspera da tradicional festividade anual invocada em honra de S. Pedro, tão própria da devoção tradicional e no norte do país com pontos famosos nas festas da Afurada, no litoral do concelho de Gaia, tal como na Póvoa de Varzim e em Felgueiras, entre mais localidades – honrando o santo pedra angular da Igreja que, afinal, como se constata, não é só patrono de pescadores, entrando sua devoção pelo interior do país (como acontece em território felgueirense, no monte de Santa Quitéria, onde existiu antiga ermida que lhe era dedicada, como constava já na Corografia do Padre Carvalho da Costa, no século XVIII).

E em plena chegada do S. Pedro, quando em certos lugares há tradições arreigadas na memória popular, deu-se há três décadas um acontecimento que também ficou na memória coletiva do universo portista, como foi a conquista da primeira Taça dos Campeões Europeus conquistada pelo FC Porto. Dessa vez primeira em hóquei em patins, antecedendo a do futebol que se seguiu volvido um ano, em 1987. E as que se sucederam, anos depois, quer no hóquei também, como em futebol.

O Hóquei Portista tinha já valioso currículo, que então ficou mais enriquecido - como registou o JN em caderno especial, nesse mesmo ano.


Ora, com efeito, no dia 28 de Junho de 1986 o FC Porto conseguiu vencer a Taça dos Campeões Europeus de Hóquei, ao triunfar no ambiente quase infernal de Novara, em Itália. Numa sensacional reviravolta do marcador que levou ao resultado final de 7-5 a favor do FC Porto, sob o comando do treinador Cristiano, que no banco teve a seu lado o Presidente Nuno Pinto da Costa a incentivar todo o mundo do hóquei patinado portista. E com uma alegria muito própria, os hoquistas azuis e brancos ergueram então a primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus que veio para o seio do clube azul e branco.

Faz agora 30 anos que isso aconteceu. E merece ser sempre lembrado.


De tão memorável jornada, assinalando tal feito inesquecível, recordamos o sucedido, na própria data desta efeméride, através da capa da revista Dragões alusiva, acrescentando (porque de outras oportunidades já revimos as correspondentes páginas da revista do clube) mais alguns recortes das coevas reportagens dos jornais desportivos Gazeta dos Desportos (ao tempo ainda existente) e A Bola (jornais na época ainda não diários).

Armando Pinto

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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Regresso do Futebol Azul e Branco - Início dos Trabalhos para a nova época!


Aí está o futebol do F C Porto de volta, prestes a iniciar nova caminhada com horizonte numa época desportiva à altura da grandiosidade portista. Dando-se o regresso do pessoal do futebol do clube ao terreno dos treinos, após o período de férias.


Arrancam então na manhã desta terça feira, 28 de Junho, os trabalhos de preparação do futebol portista com vista à próxima época, para os futebolistas que estiveram de férias, com exceção dos que andaram ou ainda se encontram em atividade prolongada, ao serviço das suas seleções. Sendo neste final do mês de Junho o primeiro dia da nova temporada, com a chegada dos futebolistas do plantel das equipas A e B do FC Porto, na apresentação interna do grupo ao novo treinador mais sua equipa técnica e vice-versa, em autêntica primeira reunião conjunta de todos os respetivos elementos responsáveis diretivos, técnicos e atletas. 

O que traz à memória outros tempos, no decurso da vida entretanto já vivida.

É então nesta época de encerramento dos santos populares, em plena véspera das festividade de S. Pedro, que se dá o salto à fogueira do calendário futebolístico, visando a próxima época de 2016/2017, com o pontapé de saída para as afinações na oficina do centro do Olival e extensivamente do estádio do Dragão.

Como o ato merecerá certamente muitas e boas reportagens na comunicação social, além de espaços de opinião e partilha entre adeptos, não nos debruçamos propriamente sobre este início da pré-época, apenas se anota a ocorrência, como marcação inicial desta mesma campanha em que depositamos naturais esperanças. Dando para recordar outros tempos, a propósito. Com confiança no sucesso do novo treinador, como homem conhecedor da casa, tido como portista e apaixonado pelo futebol.


Com certa fé que com Nuno a timoneiro da equipa do FC Porto possa haver algo parecido com outros bons tempos, neste também seu regresso, recordamos um primeiro dia de trabalhos da então chamada “Oficina das Antas”, quando ainda acontecia haver apresentação ao público no primeiro dia. Servindo para o efeito algumas imagens reportadas de páginas da revista Dragões do início do verão desse ano, mais uma particular captada na ocasião, em que o autor destas linhas também marcou presença para ver in loco tudo o que se podia ver nesse dia do regresso do futebol portista – no já distante tempo estival de 1996, aquando da chegada de Jardel e começo do trabalho de Oliveira, entre outras circunstâncias que deram bom resultado na correspondente campanha de 1996/97…


Algo que agora se passa de maneira diferente, a começar pelo local do centro de treinos e tudo o mais, a que podemos presenciar mais à distância por meio da reportagem que o Porto Canal fará durante a manhã. Ficando a apresentação pública para o já habitual dia da apresentação no estádio, daqui a tempos.

Armando Pinto

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sábado, 25 de junho de 2016

José Fernandes: um Histórico do Hóquei Portista


O hóquei em patins era o desporto do cajato, conforme se dizia – por analogia com a haste curva da pega dos guarda-chuvas, algo popularmente assim conhecido em corruptela, alusiva a cajado. Tal como se ouvia, entre amigos e conhecidos (no tempo de infância aqui do autor destas linhas), quando davam os relatos radiofónicos dos jogos de hóquei da seleção portuguesa, altura em que a modalidade era falada essencialmente. E então eram deveras badalados um tal Fernando Adrião, que manobrava o jogo da equipa, considerado um senhor hoquista nesses lustros, e lá na frente havia a dupla Livramento e Leonel. 
Tempos em que o hóquei em patins não era muito forte no Norte do país, enquanto o Sul do continente mais a então província ultramarina de Moçambique eram baluartes. Até que começaram a aparecer alguns jovens que foram à seleção nacional de juniores e se sagraram num ano vice-campeões e no seguinte foram mesmo campeões europeus. Onde pontificava Cristiano, mais Castro, Fernando Barbot e Júlio, do FC Porto e, entre outros de diversas equipas, também José Fernandes, então jovem da Cuf, com idade júnior mas que já jogava na equipa sénior, como acontecia com os colegas portistas, também. E ingressando no FC Porto, Fernandes passou a formar dupla com Cristiano, na equipa sénior. E que dupla!

Ora, Zé Fernandes, como era mais conhecido, depressa se tornou um hoquista entranhado no sentido Portista. Mas já com um longo percurso, como valor em ascensão no mundo do hóquei patinado.. 

Natural de Vouzela, José Fernandes da Silva, conforme seu nome completo, residia então na zona do Barreiro e, tendo aprendido a patinar por volta dos 11 anos, começou a alinhar de setique na mão ao serviço da CUF. Ali percorreu os escalões jovens, de principiante a junior, e subiu a sénior com 17 anos, integrando a equipa principal durante dois anos. Tempo em que, no Grupo Desportivo da Cuf, alinhou ao lado dos internacionais consagrados Vítor Domingos, guarda-redes, e Leonel, avançado muito conhecido por andar em rinque deveras curvado sobre o stique (derreado, como se dizia), sendo o tal que fazia dupla conhecida na Seleção A. Pois então, Fernandes ficou também conhecido como elemento da Seleção Júnior, inicialmente em 1968, quando conheceu Cristiano e Castro, depois em 1969 ao ser campeão europeu. Entretanto, no ano da primeira presença na seleção recebeu convite do FC Porto, que declinou, mas como passado um ano voltou a ser contactado, para o efeito, já aceitou em 1969 e então houve mudança definitiva para o Norte do país.

Da sua vinda para a cidade Invicta e fixação no FC Porto, recorde-se através de dois recortes jornalísticos o que escreveu O Norte Desportivo aquando da respetiva aquisição e O Porto avançou depois, por meio dum cronista muito apreciado, Melo e Alvim.


Durante o tempo de permanência efetiva no FC Porto, de permeio com sua ausência temporária devido à mobilização do serviço militar obrigatório, em tempo de guerra colonial (que o fez rumar às distantes paragens de Timor), contribuiu para período em que o hóquei portista andou pelos lugares cimeiros, sem contudo ter alcançado o título nacional que por diversas vezes esteve bem perto – como ficou já descrito em artigos anteriores deste blogue, em descrições curriculares de outros hoquistas azuis e brancos dessas eras.

= Primeiro título de Fernandes no FC Porto = 

No Porto fez parte da equipa que pela primeira vez entrou nas provas europeias, em 1970, junto com Cristiano, Magalhães, Ricardo, Leite, Brito, Hernâni, Castro, Júlio, etc. Volvidos anos e de permeio teve passagem pela Académica de Espinho (onde encontrou Vitor Hugo Silva, da formação espinhense e que depois veio a ser famoso no FC Porto), tendo Fernandes regressado às Antas mais tarde e integrado ainda o plantel da equipa do FC Porto que venceu a primeira Taça das Taças da Europa, em 1982.

Com esse título largou os patins, por fim, mas, continuou ligado ao hóquei como treinador, depois.

= Equipas da Formação Portista sob orientação de José Fernandes =

Inicialmente orientou  as camadas jovens do FC Porto, como responsável técnico de Escolas, Iniciados, Infantis, passando pelos escalões mais acima, tendo sido campeão nacional em Juvenis e Juniores com as respetivas equipas. Para seguidamente passar para a frente da equipa principal do FC Porto, onde foi o treinador da segunda Taça dos Campeões Europeus ganha pelo FC Porto, em 1989/90.

Taça dos Campeões Europeus - 1990

Após isso fez trajeto por outras equipas, tendo treinado também o Óquei de Barcelos, Oliveirense, Gulpilhares, Nortecoope e o Cambra. 

No seu currículo conta com 2 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal, 2 Supertaças, 1 Liga dos Campeões pelo FC Porto; e 2 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal e 1 Taça CERS pelo OC Barcelos. 

Depois José Fernandes teve continuidade na ligação ao hóquei através do filho, Rui Fernandes, que também jogou no FC Porto e entretanto tem treinado diversas equipas, além de presentemente fazer parte da equipa de hóquei FC Porto Vintage.

Armando Pinto

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

"Orvalhadas" Portistas


Estamos em pleno dia de São João do Porto, no tempo dos tradicionais festejos dos santos populares, época das orvalhadas que costumam surgir em manhãs de acalmia retemperadora. As tais orvalhadas que nas cantigas populares alusivas à quadra, o célebre conjunto típico de António Mafra associou às mulheres casadas. Tanto como a História tem muitos pontos de contacto, quando a própria história não fica solteira.

Ora, como orvalhadas de refrescar memórias, recordamos desta vez, em jeito simples, alguns respigos do antigo jornal O Porto, órgão informativo oficial do clube noutros tempos e hoje vasto garante de parcelas da história do FC Porto. Deixando saltar nas lembranças algumas curiosidades de outras eras, sobre modalidades e alguns intervenientes que ficaram de algum modo ligados ao dia a dia portista de então, reportando no caso a finais dos anos sessentas e princípios da década de setenta.

Sem qualquer ordenamento e apenas como pingas de orvalho restante, no espírito sanjoanino próprio da quadra, em vez de quadras ou outras variantes publicamos assim algumas imagens e recortes por entre salpicos do tempo.



Armando Pinto

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quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Camisola de Pedroto – da seleção – no Museu do FC Porto!


O Museu FC Porto By BMG, dentro das suas atividades complementares, costuma expor, à parte e com particular realce, um objeto do respetivo espólio a que é chamado Objeto do Mês. Acontecendo que neste período de jogos da seleção veio a calhar vez para uma camisola antiga da seleção, que foi vestida por um histórico do clube, o antigo Ás da Bola José Pedroto.

Então, na atualidade de estar a decorrer o Europeu de Seleções, com a presença da Seleção Portuguesa do selecionador Fernando Santos (mailos presidente e dirigentes federativos Fernando Gomes, Humberto e Vieira Pinto, além do empresário Jorge Mendes e agentes do sistema), e no âmbito de estar em exposição como objeto do mês uma camisola que foi usada por Pedroto num jogo da seleção nos idos anos da década de cinquenta, do século XX, ocorre esta quinta-feira um ato simbólico no mesmo museu, com a presença da esposa do saudoso sr. Pedroto – em dia olímpico, aludindo ao olimpismo, sendo D. Cecília Pedroto uma mulher associada como rosto portista. A qual, entre os objetos que ofereceu ao museu, havia entretanto doado uma camisola dos tempos em que a seleção portuguesa primava por equipamento de camisola azul.


O azul, com efeito, faz parte da simbologia nacional, através das cinco quinas – daí a camisola da seleção nacional ser a camisola das quinas. Tal como o centro do brasão português contém, dentro da chamada esfera armilar, um escudo grande cujo centro branco é preenchido com cinco escudos azuis (escudetes) dispostos como uma cruz grega (1+3+1). Tendo ainda cada escudo azul cinco besantes brancos, exibidos em forma de cruz de Santo André (2+1+2).

Vem a talhe, assim, recordar que as camisolas da seleção nesse tempo tinham um design relacionado com as camisetas da época, com botões e feitas em pano de camisa, além de na década de 1950 serem azuis, por vezes. Como se pode ver no Objecto do Mês que está exposto no hall do Museu FC Porto.

A propósito, recordamos aqui uma reportagem inserta na também antiga revista A Bola Magazine, em sua edição de Abril de 1988, contendo por entre o texto alusivo, também imagens de suas recordações, entre cujo acervo se vêm alguns adereços dos que atualmente constam do Museu do FC Porto.

Deixemos fluir a descrição, no que ficou registado nessa memoranda reportagem.


Armando Pinto
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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Memórias de futebol portista em tempo de férias…


Durante o defeso do futebol competitivo, ao nível de clubes, escasseiam certezas até ao aproximar do regresso ao trabalho. Enquanto perdura expetativa quanto ao futuro, quando ainda não rola a bola no relvado, durante o período de férias dos futebolistas e azáfama dos responsáveis diretivos e técnicos no planeamento e constituição da equipa, mais resolução de assuntos diversos. Até que chega o período da pré-época, com o início dos treinos e preparação inerente.


Se na atualidade o regresso da bola ao convívio público já se dá com notícias constantes a encher jornais diários e programas televisivos quase a toda a hora, antigamente tudo era diferente e pouco se sabia com antecedência, além do que vinha nos jornais desportivos, de publicação normalmente em dois ou três dias por semana. Restando as escassas fotografias dos treinos a deixar perceber algum vislumbre do que poderia vir a acontecer, nesse período de esperanças renovadas.


Olhando a essas eras, como numa vista de olhos por tempos que lá vão, juntamos algumas imagens da fase de preparação, quanto ao futuro de então, agora já há muito passado. Recordando futebolistas do Porto que compunham o plantel e outros que subiam nessa ocasião ao plantel principal. Através de imagens de arquivo pessoal, do autor destas regras historiadoras, cujas legendas e anotações alargam o campo de visão por fisionomias dos jogadores do FC Porto de finais dos anos sessentas, como que a fazer mexer o tempo por meio de imagens coevas à época.


Armando Pinto

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Domingo de sol portista, com vitória na Taça de Portugal de Hóquei e boa pedalada em Ciclismo!


Com o verão a dar um ar de sua graça, este domingo de meio de junho foi reluzente quanto a vitórias das modalidades em que estavam camisolas portistas em ação. Enquanto a seleção de futebol está empacotada na encomenda do costume e se encontra ainda de férias a nossa equipa do jogo da bola grande que mexe connosco, foi com bola mais pequena, no hóquei, e em duas rodas, no ciclismo, que o tempo quente aqueceu plenamente mais um dia de vitórias portistas.


Pela tarde dentro, numa das veias do coração do Minho, desenrolou-se a final da Taça de Portugal de hóquei em patins, em Ponte de Lima, culminada com concludente vitória do FC Porto sobre o rival Benfica. Ao passo que, em corrida, decorreu pelas estradas do centro do país mais uma jornada de ciclismo, por sinal também a contar para a Taça de Portugal da modalidade dos pedais, e igualmente em cima das bicicletas o F C Porto levou a melhor sobre os adversários.


Ora em hóquei o FC Porto terminou a temporada desportiva da melhor maneira ao conquistar a Taça de Portugal frente ao Benfica. Tendo, no pavilhão de Ponte de Lima, recheado de entusiasmo, os  hoquistas dragões se superiorizado aos vermelhos por 4-2 e conquistaram, assim, o último troféu da temporada. Hélder Nunes e Gonçalo Alves fizeram os tentos do FC Porto, bisando cada um à sua e nossa conta. Nesse que foi o último jogo do guarda-redes Edo pela equipa do FC Porto.

Vencedores da Final: FC PORTO FIDELIDADE - Edo Bosch (g.r, cap.), Reinaldo Garcia, Hélder Nunes, Gonçalo Alves e Vítor Hugo; Rafa, Telmo Pinto, Jorge Silva e Nelson Filipe.

Treinador: Guillem Cabestany.


Veio então para o Porto a 15.ª Taça de Portugal do historial do FC Porto em hóquei patinado. Mais um trofeu da era moderna que ficará no novo museu do FC Porto. Passando o FC Porto a somar 15 Taças de Portugal, número com que iguala o adversário desta final na galeria de vencedores da prova, ficando ambos os mesmos dois finalistas assim na liderança das equipas com mais taças conquistadas, distantes dos quatro triunfos de Sporting e Óquei de Barcelos, mais três da Oliveirense e uma do Malhangalene e do Hóquei de Cambra.


O FC Porto ganhara o direito de estar presente na final ao ter vencido de véspera o Óquei de Barcelos por 5-2, na primeira meia-final da “final four” disputada em Ponte de Lima. Enquanto o Benfica derrotou o Sporting. Para na final o FC Porto ter derrotado o Benfica e trazer a Taça para o mundo do dragão. Numa final que antecipadamente havia quem pensasse que seria de favas contadas... Tanto que a Federação de Fernando Claro não tinha confetis azuis para a festa de consagração (tendo sido apenas lançados os que restavam, do que estava planeado), salvando as aparências com confetis brancos, na entrega da taça...


Enquanto isso, em ciclismo o F C Porto venceu a terceira corrida a contar para a Taça de Portugal da modalidade, ficando a faltar mais duas provas para a conclusão da respetiva atribuição.


Entretanto, o FC Porto havia antes sido o grande vencedor da classificação por equipas da Volta a Albergaria-a-Velha, prova que decorreu no último domingo de Maio e que contou para a Taça de Portugal de Elite em ciclismo e na qual Daniel Freitas foi 2º da classificação geral individual.

 

Já este fim de semana no sábado teve lugar o Troféu Concelhio de Oliveira de Azeméis que ligou Fajões a Carregosa, correspondente à 2ª etapa da Taça, ganha por Juan Ignacio Perez Martin. E Daniel Freitas, terminando a mesma corrida do Troféu Concelhio de Oliveira de Azeméis em terceiro, ficou a liderar a Taça de Portugal, após essa segunda prova pontuável para a mesma Taça. O FC Porto venceu também por equipas.


De seguida, no domingo o portista galego Ángel Sánchez Rebollido, da W52-FC Porto, venceu o Memorial Bruno Neves, terceira prova da Taça de Portugal de Elite, entre Oliveira de Azeméis e Nogueira do Cravo. Sendo então o sexto homem diferente a dar vitórias à W52-FC Porto na temporada. A W52-FC Porto ganhou também por equipas, Ángel Sánchez conquistou a classificação dos sprints e João Rodrigues fechou o pecúlio azul e branco com a vitória na classificação da juventude.


O Memorial Bruno Neves acentuou o domínio da W52-FC Porto na Taça de Portugal de Elite, com a equipa a ocupar as três primeiras posições da geral pela seguinte ordem: Daniel Freitas, com 126 pontos, Juan Ignácio Pérez, 125, e Joaquim Silva, 122.


A Taça de Portugal de ciclismo termina com uma jornada dupla, nos dias 13 e 14 de agosto, datas em que vão realizar-se, respetivamente, o Grande Prémio de Mortágua e o Grande Prémio Anicolor, já depois da Volta a Portugal.

Termina assim em beleza a época desportiva nas modalidades em que rolam bolas grandes e pequenas, com mais um triunfo portista, no caso através da equipa principal de hóquei em patins. Ficam agora a rolar os ciclistas, levando pelas estradas o nome e as cores do FC do Porto. Diante de esperanças fundamentadas na continuação de conquistas das sucessivas camisolas amarelas de primeiros lugares, a pontos que pela natural ligação até vem a calhar a cor do terceiro equipamento oficial das equipas do FC Porto para a nova época desportiva, predominamdo o amarelo em tal segundo equipamento alternativo...!

Armando Pinto

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