quarta-feira, 15 de junho de 2016

Novas camisolas em equipamentos renovados do FC Porto para 2016/2017


Já entrado o período dos santos populares, mas antes da chegada da tradicional festa portuense do São João, ainda em tempo de pausa no futebol sénior de clubes, foram publicadas as primeiras imagens das novas camisolas do FC Porto, numa inicial abordagem de conhecimento público quanto aos renovados equipamentos portistas.


Mais uma tiragem de camisolas para o FC Porto está formatada. Na linha da transformação operada no clube a partir da entrada do século XXI, com ideia na comercialização do produto. Tendo passado a haver sempre uma camisola diferente todas as épocas a partir de 2000, quando foi cortado rente com a tradição e a história do F C Porto, ao ter começado na época desportiva de 2000/2001 a haver diferenças e desde então surgindo sucessivamente camisolas novas (que todos os anos foram sendo revezadas e no geral todas muito diferenciadas da imagem que fez a marca do FC Porto durante cerca de seis décadas, a passar de sessenta anos, pelo menos). Volta pois, na antecâmara da nova época, a aparecer um novo padrão de camisola para o FC Porto, agora para 2016/17.

Desta vez a camisola nova criada para o FC Porto, do equipamento principal que passará a ser a pele do FC Porto, é aproximada à tradicional, com duas listas azuis verticais. Olhando às camisolas que foram utilizadas nos anos anteriores, já neste século presente, depois que começou a moda das mudanças anuais, esta camisola atual é mais bonita e apelativa, aproximando mais o sentimento. Especialmente deixando de ser às risquinhas ou de risca ao meio… contando a visão da cor principal azul. Ainda que o azul das duas listas seja nesta nova em vários tons (modernices!), mas predominando a tonalidade azul.

Como curiosidade, refira-se, a camisola principal vai voltar a ter números vermelhos nas costas, como em tempos quase antepassados, o que junto com a publicidade dará campo de visão ajustado com a devida colocação.


Na comunicação oficial, é feita uma apresentação elucidativa sobre a autoria da New Balance nesta camisola do FC Porto: «O equipamento mais aguardado integra a campanha Outro Nível para a nova época e para o conceber a marca norte-americana inspirou-se nas tradicionais listas verticais do equipamento da vitoriosa época de 1987, que culminou com a conquista da Taça dos Campeões Europeus, e também no tom degradé de azul dos azulejos que decoram o Estádio do Dragão.

Desenvolvido com a tecnologia NB Dry, utilizando um tecido de absorção de humidade que ajuda a manter os jogadores frescos e secos, enquanto absorve o suor do corpo, tornando a secagem rápida, o novo traje dos Dragões é, segundo Richard Wright, diretor geral da New Balance, “a mistura perfeita do design moderno e de um património rico, verdadeiramente inspirado por campeões”.

Além das listas tradicionais, pormenores como a gola em “V” saltam facilmente à vista, enquanto outros, como a inscrição da mais poderosa parte do hino do clube “Porto! Porto! Porto!” estão “escondidos” na interior da camisola.


Os calções são azuis, com pequenas listas brancas de costura branca nas partes laterais que se unirão às meias, na sua maioria brancas, apenas pontuadas com aros azuis e com a inscrição FC Porto.

Nas costas, além do também já familiar publicitário da Super Bock, e o nome do atleta em letras escuras, haverá o respetivo número de jogador em tom de vermelho  como antigamente.


O médio André André já teve oportunidade de experimentar a nova camisola e mostrou-se bastante agradado: “Gosto muito do novo equipamento. É uma honra vestir estas listas icónicas e perceber que elas foram reformuladas para manter a aparência com um ar mais moderno. Tenho a certeza que os adeptos vão adorar”, disse.


Quanto ao equipamento de guarda-redes, é contruído em tecido Flex, capaz de oferecer uma maior amplitude de movimentos. A cor predominante é o laranja (amarelado) e as zonas Flex serão identificadas com o tom castanho (escuro), numa conjugação que tem como objetivo intimidar visualmente os oponentes.

 

Este equipamento vai estar disponível para venda nas FC Porto Stores a partir do dia 21 de junho.» - Logo ainda a tempo de aparecerem na  noite de São João, no dorso de foliões portistas nos tradicionais festejos sanjoaninos.


Depois de anos em que não houve realmente interesse em gastar dinheiro com camisolas que não cativavam, importando apenas e sobretudo vê-las ganhar em campo, desta vez vai dar gosto ter uma e aqui o autor destas linhas vai gostar quando tiver uma assim.

Quanto ao equipamento alternativo, conhecendo-se também já a camisola nº 2 por ora, que é toda negra, apesar de conter umas estrelas pequenas que quase só se vêm ao perto, esta mesma segunda camisola não é tão alegre e chamativa, atendendo às imagens divulgadas, que possibilitaram visualização correspondente, para já. Restando uma melhor opinião quando se virem na totalidade, especialmente evoluindo no movimento das jogadas, em campo.


Este equipamento alternativo é de cor escura, predominando o preto, em cujo campo ressaltam estrelas do firmamento, na nova roupa alternativa de jogo do FC Porto. Numa versão inspirada n’ A constelação do Dragão que ilustra o ambiente do museu do clube e no caso domina a parte frontal da camisola preta, com o eterno 'Porto! Porto! Porto!’, como se canta no hino do clube, inscrito na bainha interna da camisola (parte que naturalmente fica escondida, quando se veste). O cinzento é a cor preponderante do equipamento de guarda-redes neste equipamento número dois do clube.


Como a distinção das camisolas portistas tem sempre do lado do coração o emblema do clube, na camisola do equipamento alternativo o mesmo distintivo aparece pela primeira vez numa camisola oficial a preto e branco, sem as cores desenhadas pelo histórico Simplício no já distante ano de 1922.  

Noutro aspeto e em seguimento de situações de anos anteriores, pode haver algumas variantes do novo padrão nas camisolas de outros escalões do futebol e nalgumas das outras modalidades, sabendo-se que no boxe há diferenças normais, tal como de permeio não se sabe a nível público, por exemplo, se no ciclismo se vai manter a camisola parecida com a oficial da época finda ou se passará a vestir na linha de identidade da atual.


Conhecido assim o novo vestuário competitivo das equipas portistas, na generalidade, importa daqui em diante que, com o conforto que comporta, os nossos atletas, de futebol e das outras modalidades, saibam ser verdadeiramente à Porto.
E que as novas camisolas transportem a mística que detinham as camisolas de duas listas azuis duns Hernâni, Virgílio, Monteiro da Costa, Pedroto, Arcanjo, Carlos Duarte, Festa, Custódio Pinto, Valdemar, Pavão, Rolando, Cubillas, Albertino, Teixeira, Gomes, João Pinto, Madjer, Juary, Eduardo Luís, Rui Barros, etc. etc. e as de guarda-redes sejam talismãs como eram aos olhos apoiantes nos tempos de Américo, Fonseca, Mlynarczyc e Vítor Baía. Não se fazendo por menos (que até poderiam ser mais, havendo outros também valorosos), porque o F C Porto tem de ser sempre algo de valia superior.


= Camisola nova apresentada no dia da oficialização do novo reforço Felipe - que já lhe tomou o gosto, entre os responsáveis maiores do clube, posando com o presidente e o diretor do futebol do nosso clube Dragão!

Armando Pinto

Obs.: Fotos oficiais, conforme estão divulgadas publicamente nos sítios informáticos do próprio FC Porto.

((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))

3 comentários:

  1. Gosto. As listas podiam ser mais largas um bocadinho, como era antigamente nos anos que conheci a camisola tradicional, mas já está bem melhor que nos anos passados. A New Ballance teve a virtude de ao segundo ano ter visto como é que o povo gosta, vendo-se como praticamente não há contestação relativamente à camisola principal. Apenas algumas reservas quanto ao equipamento secundário, mais pelo emblema não ser a cores, porque no tom era pior o de chocolate da época anterior. Para o ano venham as duas listas mais largas, e esta época que venha já o título de campeão.

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  2. Felipe: O entregador de cogumelos salvo por um DVD
    A vida do novo reforço do FC Porto dava um filme com direito a final feliz, como nos contam muitos guiões de Hollywood. O zerozero viajou pela história do Sérgio Ramos de Itaquera, o miúdo que já foi entregador de cogumelos, adora andar de skate e se hoje é jogador de futebol pode agradecer à gravação de DVD's.

    Felipe Augusto de Almeida Monteiro chega ao FC Porto com 27 anos e é, por hoje, um dos centrais mais renomados e conhecidos da sempre exigente e desconfiada torcida de futebol brasileira. De resto, na vida de Felipe foi sempre tudo conseguido com muito suor.


    Com 20 anos, por exemplo, viu-se obrigado a deixar de lado o futebol pois tinha de se levantar cedo (bem cedo, mesmo). Às 3h40 acordava para que às 7h pudesse estar no mercado a entregar cogumelos e assim ganhar algum dinheiro para fazer face às suas necessidades. Trabalhava então para a sua sogra no Mercado Municipal de São Paulo. Mas nunca desistiu do sonho de ser jogador de futebol.

    Formado no União Mogi, Felipe andou pelos campeonatos amadores enquanto sonhava chegar à elite. Jogou no ADC Valtra e passou também pelo Bragantino (que só o contratou graças à gravação de DVD's com as suas exibições).

    Fã de relógios, perfumes e skate
    «Conheci o Felipe por um DVD, vi que ele tinha muita impulsão, era muito rápido e tinha muita qualidade técnica. Pedi para que ele viesse até o Bragantino para fazermos um teste, onde ele se saiu muito bem e foi contratado», chegou a revelar Marcelo Veiga, que orientava o Bragantino em 2011, em declarações ao globoesporte.

    Afirmou-se no Bragantino e despertou a cobiça dos clubes mais fortes do Brasil. Em 2012, conseguiu convencer os responsáveis do Corinthians a avançar para a sua contratação; ainda que com muita desconfiança por parte do Timão, clube que o mesmo Felipe tinha representado com 14 anos mas que não tinha convencido.


    Olhado por muitos, nos idos anos de 2011 e 2012, como um velho para o futebol, a verdade é que a sua capacidade de aprendizagem permitiram ao defesa crescer em competição e se fixar no eixo da defesa do Corinthians. Graças também à crença de Tite.

    Muito religioso, nos tempos livres, o "Sérgio Ramos de Itaquera" (como era conhecido pelos adeptos do Corinthians) gosta de andar de skate, jogar basquetebol, voleibol e navegar nas redes sociais.

    Como brasileiro que se preze, Felipe também gosta de sambar e desfilar no Carnaval. Aos 27 anos, o jogador que adora relógios e não sai de casa sem chegar um pouco de perfume, chega ao Dragão para desfilar de dragão ao peito.

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  3. Bonita a nossa nova camisola....poderiam ser um pouco mais largas ...mas recentemente isso só aconteceu na altura em que a KAPPA patrocinava e já foi à alguns anos...abraços Portistas H Rocha. Aç.

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