sexta-feira, 21 de outubro de 2016

“Craques” Brasileiros do passado e presente no FC Porto: Djalma e Otávio!


Grande e rico tem sido o filão brasileiro onde o FC Porto tem ido buscar produtos desportivos de valia. Como é sabido e especialmente sentido. Sem necessidade de muita enumeração, tal a memória que existe de muitos dos futebolistas que vieram de terras de Vera Cruz, em boa conta, e até mesmo basquetebolistas, como há anos o Charuto, depois um hoquista como Didi, por exemplo, e no andebol atualmente Gustavo Rodrigues, Patrick Lemos e Paulo Vinícius. Sendo contudo muito maior a quantidade no futebol, obviamente, desde tantos e tantos futebolistas e até treinadores, como é da história.


Entre a grande maioria, e olhando à maior percentagem naturalmente que cabe ao jogo da bola em campo também maior, houve e há futebolistas que estão nas memórias pessoais e coletivas do mundo portista. Desde Jaburu, Gastão, Luís Roberto, Azumir, Valdir, Amaury, Djalma, Flávio, etc. etc. etc, passando por Duda, Ademir, Celso, Geraldão, Deco, Derlei, etc. etc. etc… até Hulk, Helton, Kelvin, etc. etc… e agora Alex Teles e Otávio.


Sendo que o golo é a mira principal que move o futebol e para haver golos tem de haver jogadores que saibam criar jogadas tendentes a chegarem às balizas, facto mais acutilante quando esses intervenientes no jogo têm arte criativa para o efeito, damos desta vez atenção a dois casos de brasileiros com perspicácia nesse sentido, de tempos passados e nos dias que correm. 


Pensando nisto assim, lembra a calhar um jogador de raça, como foi Djalma, goleador que nos anos sessentas tanto marcava como dava a marcar golos (e um exemplo foi o golo da vitória na Taça de Portugal de 1968 ter saído de um canto apontado por ele, a que o extremo esquerdo Nóbrega deu a melhor conclusão). E hoje em dia acontece com o habilidoso Otávio, médio de ataque que tem veia goleadora. Sem outras semelhanças, pois que Djalma era raçudo, como se diz de ser de antes quebrar que torcer, enquanto o jovem Otávio deambula artisticamente pelo relvado, mas ambos com faro de golo. O que nos move fazer assim um exercício de memória ao passado e presente, do que mais entusiasma nesta paixão que é o Portismo que sempre percorre nossas veias e, como tal, faz lembrar o Djalma de antes e o Otávio de agora.


Tanto assim era e é, com provas publicadas, que o brasileiro Djalma Freitas em tempos foi um dos “craques” que mereceu figurar na coleção de biografias desportivas dos “Ídolos do Desporto” e Otávio consta na edição recente da revista Dragões, merecendo inclusive honras da capa.


Armando Pinto

((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))

2 comentários:

  1. ...na vitória da taça de 1968, o golo não foi marcado pelo defesa central, Valdemar, na conversão de um livre directo?....

    ResponderEliminar
  2. Viva amigo. É bom ver que continua por aqui a seguir estas anotações, com atenção.
    Sobre a questão colocada: Esse golo que refere, do Valdemar e de livre direto, esse foi o do empate, pois o Setúbal estava a ganhar desde os primeiros minutos de jogo e o FC Porto empatou assim ainda antes do quarto de hora jogado. Depois, sim, veio o golo da vitória marcado por Nóbrega, após canto apontado por Djalma e esse resultado manteve-se até ao fim. Tendo o FC Porto vencido por 2-1 e depois lá foi o Custódio Pinto, como capitão, receber a taça à tribuna...
    Abraço
    Armando Pinto

    ResponderEliminar