quinta-feira, 27 de abril de 2017

Manuel França: primeiro recordista do atletismo portista


A propósito da efeméride do primeiro recorde conseguido por um homem do atletismo do FC Porto, facto acontecido a 27 de Abril da segunda década do passado século XX, vem a talhe agarrar a estafeta da memória para relembrar essa modalidade atualmente desativada do âmbito azul e branco mais forte.

O atletismo foi uma modalidade praticada no FC Porto desde os primeiros tempos do clube, mas que a partir de determinada altura passou a ter certa dificuldade de afirmação e sobrevivência, até que o poder federativo lhe deu um tiro, não de partida mas de morte, com o caso de não aceitação de inscrição de raparigas estrangeiras, após o FC Porto ter obtido o título nacional feminino já no século XXI. Ao invés de inscrições posteriores de outros clubes, como ocorre atualmente. Sendo que pela tradicional supremacia do sul nessa modalidade houve quem não gostasse que o FC Porto também molhasse a sopa… na senda dos escassos títulos de pista ao ar livre que tiveram vencedor nortenho, como o FC Porto conseguira no setor masculino em 1952 e 2001…

Derivado a isso tudo, o atletismo desapareceu do ecletismo do FC Porto e, no fim de contas, sem um clube de peso a competir nas pistas nortenhas, essa modalidade anda deveras esquecida a arrastar-se pelos trajetos de corrida no norte do país. Contudo continua a ser um desporto que deixou muitas recordações e faz parte da história do FC Porto.

Assim sendo, como anteriormente já lhe dedicamos algumas atenções e em breve aqui faremos uma resenha memorial sobre essa antiga modalidade desportiva dentro do FC Porto, desta vez e entretanto lembramos uma efeméride interessante, conforme vem relatada em “Dragões Diário”:

A 27 de Abril, «em 1924, Manuel França inscreveu o seu nome como primeiro 'recordman' do FC Porto no atletismo, na disciplina de 10.000 metros, com o tempo de 39.29,3 minutos. O resultado - hoje pré-histórico, bastando dizer que o recorde nacional atual é de 27.12,47 - valeu-lhe a vitória no Torneio de apuramento para ‘recordman’ do Norte.»

Como ilustração, para dar devido realce à rememoração, juntamos imagem fotográfica do referido atleta, retirada duma pose de conjunto dessa época, documento visual que também se coloca aqui à consideração memorial.

Armando Pinto

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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Jorge Amaral: Antigo guarda-redes e comentador assumidamente Portista


No mundo do desporto atual, e mesmo de anos não muito distantes, já não há na massa adepta grande convicção nem admiração, na grande maioria dos casos, sobre a simpatia clubista dos desportistas, entre atletas das diversas modalidades, que vestem uma camisola e fora do campo têm outra preferência de cores ou símbolos especialmente. Com maior importância no futebol pelo sentido público do desporto-rei. Sobrepondo-se a função, quase naquela máxima de que primeiro está a obrigação e depois a devoção. Ou então que amigo é outra coisa (mas isso, metendo outros interesses, já levaria até às arbitragens, com nomeações encomendadas e roubos autênticos, tantos os erros cometidos pelos árbitros contra o Porto na enorme maioria dos casos... acrescendo o faciosismo e desonestidade dos detentores do poder, como quem afastou Brahimi de jogo na fase decisiva do campeonato em curso, ou há anos retiraram o Hulk com a inventona do túnel, etc. e tal). Contudo, quanto aos que andaram e andam dentro do campo de jogo, ainda há casos de profissionais que têm o distintivo da camisola bem apertado ao coração, tal como houve outros que estão ou ficaram agarrados à camisola que envergam ou vestiram. Tal o facto desta vez merecedor aqui de atenção, com referência ao futebol, como se passa com Amaral, antigo guarda-redes e atual comentador televisivo, cujo Portismo demonstrado vale muito em nossa simpatia portista.


Amaral foi um guarda-redes de boa estampa e com presença forte diante das balizas, que quando jogou no FC Porto teve nossos olhos e sentidos na sua elasticidade e segurança. Porém, também, por não ter jogado durante muitos anos com a camisola do FC Porto, bem como por ter tido outras origens e um percurso clubístico muito diversificado, não nos dava ideia concreta sobre sua preferência clubista. Mas agora, das poucas ocasiões em que o autor destas linhas o ouviu na televisão (não muitas vezes, porque sinceramente não gosto do canal em que ele comenta e raramente passo no comando a respetiva tecla), tem sido uma agradável surpresa e uma boa referência. Admirando sobretudo a sua paciência em aturar aqueles fulanos fanáticos pelos clubes de Lisboa, algo prepotentes por saberem ter retaguarda à sua medida, que estão ali a seu lado quase que a faísca-lo…  Enquanto ele, indiferente e certinho, é dos melhores defensores do FC Porto diante de locutores e comentadores afetos aos clubes rivais, sendo muito superior a alguns dos que aparecem noutros canais hipoteticamente com intuitos idênticos. Contando Amaral, naquele painel, estar num canal que procura a polémica, atuando ele assim mais em campo adverso, até em casa praticamente dos adversários.


Pois Jorge Amaral, bom guarda-redes oriundo da zona de Cascais e que passou pelas camadas jovens do Benfica, ganhou notoriedade mais tarde ao serviço do Vitória de Setúbal e do FC Porto, tendo no grande FC Porto sido Campeão Nacional e ainda estado no lote dos Campeões Europeus de 1986/87, havendo feito parte de fichas de jogo como suplente nalguns jogos das eliminatórias que levaram à final de Viena.


Amaral, um dos bons guarda-redes portugueses, teve uma longa carreira de futebolista, em cujo escalão sénior fez percurso ao serviço do Marítimo, Vitoria de Setúbal, FC Porto, Farense e Penafiel, na divisão principal portuguesa. Enquanto, num dos períodos de maior impacto de sua carreira, o mesmo guarda-redes Amaral chegou inclusive à Seleção Nacional, tendo no início da década de oitenta defendido a baliza da Seleção A nacional em duas oportunidades.


Natural da cidade de Lisboa, onde nasceu a 20 de Junho de 1955, António Jorge Rodrigues Amaral, tal é o seu nome completo, começou pela época de 1970/71 na equipa de juvenis do Dramático de Cascais. Depois passou a integrar as equipas de formação do Benfica. Ao ascender à categoria sénior, após breve paragem nas reservas do Benfica e passagem pelo Sintrense, rumou à ilha da Madeira para passar a defender o Marítimo, como principal guarda-redes da equipa insular que na temporada de 1976/77 venceu o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, levando a que na época seguinte jogasse no campeonato primodivisionário, em que Amaral se tornou figura de proa recrutado sucessivamente por diversos clubes. Havendo então ingressado em 1979/80 no Vitoria de Setúbal, clube onde conheceu boa projeção nacional, a pontos de ter sido selecionado para os trabalhos da seleção portuguesa, alinhando em dois jogos, um como suplente utilizado e outro a efetivo.


Até que em 1982, com o regresso do treinador Pedroto às Antas, Amaral ingressou no FC Porto, passando a jogar com o emblema do FC Porto a partir de 1982/83. Tendo então no FC Porto cumprido bem num período de quatro anos consecutivos integrado no plantel azul e branco.

Na primeira época no Estádio das Antas dividiu a baliza do FC Porto com Zé Beto e Fonseca. Sendo tal a valia dos três que houve rotatividade, pelo que Amaral atuou em 13 jogos pelo FC Porto no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, mais 1 na Taça de Portugal e 4 na Taça UEFA, o que afinal resultou em ter sido então o guarda-redes mais utilizado pela turma portista no campeonato dessa época.

 = Amaral no FC Porto na época de 1982/83 =

Contudo, nas épocas seguintes Amaral esteve como suplente de Zé Beto, que passava por período de grande fulgor, enquanto a equipa portista ia ganhando alicerces que levaram à entrada na alta roda internacional. De permeio com uma cedência temporária, para poder jogar regularmente, devido ao plantel do FC Porto contar em 1984 com um punhado de guarda-redes idênticos, tais como eram, além do titular Zé Beto e o suplente Amaral, também Borota, Matos e Barradas. Assim sendo, Amaral foi cedido ao Farense na época de 1984/85, durante a qual foi totalista da baliza da equipa algarvia ao longo de todo o Campeonato Nacional da 1ª Divisão. E no final dessa temporada regressou aos quadros do FC Porto, aí sob o comando técnico de Artur Jorge.


Por esse tempo, além da concorrência de Zé Beto, Amaral passara também a ter a companhia do internacional polaco Mlynarczyk, em tempo áureo de nova conquista do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1985/86 e o grande feito alcançado da obtenção da Taça dos Campeões Europeus na época de 1986/87, com o guarda-redes Amaral no plantel do FC Porto.

= Grupo do FC Porto com as faixas de campeão nacional em 1985/86 =

Terminada por fim a ligação ao FC Porto, de seguida, Amaral prosseguiu a sua carreira no FC Penafiel, até 1988/89, seguindo-se depois passagens por clubes que militavam nas divisões secundárias, como Varzim, Águeda e Louletano, pondo de lado as luvas em 1992/93.


A partir dali, colocado um ponto final na sua carreira de futebolista, enveredou pelas funções de treinador de futebol, conhecendo seguidamente o banco dos responsáveis no Tirsense, Vizela, e Penafiel, clube a que regressou como técnico e dali passou à orientação do Maia, transitando depois para o comando técnico do Feirense e Oriental de Lisboa, para seguidamente ter sido responsável do Paredes, que com ele acabaria por sagrar-se campeão nacional da 3ª Divisão. Seguiu-se nova viagem, então passando a comandar os destinos do Vila Real, onde repetiu a dose, acabando novamente campeão nacional na 3ª Divisão. O prestígio granjeado em Trás-os-Montes levou-o a treinar de seguida o Bragança, na 2ª Divisão Nacional “B” e, posteriormente, o FC Penafiel na 2ª Liga Nacional. Volvidos tempos, na temporada de 2003/04 teve passagem em Guimarães, integrando a equipa técnica liderada por Jorge Jesus quando treinou o Vitória minhoto nessa época.

 = Amaral entre colegas antigos, na sessão de Homenagem do FC Porto aos Campeões Europeus de 1987, em que também recebeu uma miniatura da taça europeia conquistada. =

Mais recentemente e voltando à condição de treinador principal, Amaral passou pelo Chaves, depois o antigo clube da AD Lousada, então na 2ª Divisão Nacional “B”. No mesmo escalão comandou seguidamente o FC Maia, após uma passagem pelo South China, um clube da Republica Popular da China, na sua única experiencia no estrangeiro. Continuando seu périplo com regresso ao Lousada, seguindo-se o Amarante.


Perante tão multifacetado percurso e passando por período sabático de afastamento do banco do sofrimento, Jorge Amaral aceitou convite para ser comentador desportivo em programas de televisão e rádio, atividade que desenvolve ainda atualmente. Sendo dos poucos cidadãos integrantes de painéis televisivos que, em representação de seus clubes, assume sua simpatia e se mantém fiel aos verdadeiros princípios de ética desportiva. Mostrando seus conhecimentos das diversas áreas do futebol jogado dentro do campo, além de saber discernir as evidentes jogadas de bastidores que há quem pratique fora. Demonstrando ser boa pessoa e honesto personagem da vida pública do desporto português. Motivos que levam a esta apreciação.

Armando Pinto
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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Em tempo primaveril de outras eras – Torneio da Taça da Páscoa e Jogo Internacional da Quadra Pascal


Já com uma soma significativa de anos em cima, mesmo não tendo (em nome pessoal, ainda) assim anos a mais – senão teria de ser já uma provecta idade – conhecemos contudo história de muitos anos, no caso sendo já 123 de existência do FC Porto. Estando então bem conservado, como todos nós os que se interessam pela História Portista, para o que nos diz isso tudo, tanto como sabemos também quem foram nossos antepassados, mesmo os que não conhecemos, porém sabendo terem existido. Vindo a talhe, em fase primaveril, lembrar que em tempos houve um torneio particular, mas de âmbito nacional entre equipas principais dos melhores clubes do país, chamado Taça da Páscoa, até, de cujo rasto não tem havido referências nos meios medianos…


Ora a Páscoa, em plena Primavera, sempre foi época de revigoramento, em ambiente efusivo natural. Em cujo contexto, tal como a Primavera é associada às andorinhas, que por sua vez representam amor fiel, porque normalmente voltam ao mesmo local onde anteriormente fizeram ninho, assim como ao longo da vida costumam ter um único parceiro, simbolizando então valores como a família, o lar, a lealdade e pureza da fidelidade, também a Páscoa, festa da família, é simbolizada em imagem da cruz engalanada, decorada de modo terno e atraente, qual festiva apresentação da mesma cruz redentora – que na tradição popular, felizmente ainda preservada sobretudo no Norte do país, passa pelas casas de cada comunidade na Visita Pascal, o chamado Compasso, que se torna forte motivo do dia ser familiar, juntando as famílias.


Ainda com o eco da campainha do compasso na retina da memória, trazemos desta feita, aqui à lembrança pública, algo da antiga ligação portista à quadra pascal (porque estes apontamentos, embora datados, como este de agora, não serão limitados no tempo, sendo que continuarão depois a ser lidos e consultados). Exemplificando com dois casos, a começar pelo referido torneio da Taça da Páscoa, com exemplo da vitória do FC Porto na Taça da Páscoa de 1941. Como se pode ler através do 3º volume da História do FC Porto, escrita por Rodrigues Teles, nas “Efemérides do Ano de 1941”:


Volvidos anos – passando ao segundo exemplo – o FC Porto recebeu na época da Páscoa de 1953 uma boa equipa estrangeira, vinda da zona dos Alpes, «a categorizada equipa suíça “Servette”», em jogo disputado no então novo estádio das Antas, entretanto entrado em funções no ano anterior, como se sabe. Dessa vez com resultados algo menos felizes, em receita e resultado do prélio, já que algum público devia ter andado mais pelas idas às terras de proveniência para receberem o Compasso e assentarem presença nas habituais reuniões familiares, enquanto o jogo terminou empatado.


Desse encontro juntamos mais uma crónica do mesmo volume histórico, em tempo de transição para a geração dourada da década de cinquenta: jogavam já alguns dos monstros sagrados dessa era, a par com alguns jovens entrados no plantel sénior, como se passava então no caso do então jovem guarda-redes Américo, que era já suplente de Barrigana, ao tempo. Entre curiosidades diversas.


Armando Pinto

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segunda-feira, 17 de abril de 2017

35 Anos de Gerência do Presidente-Dragão Nuno Pinto da Costa


São consideráveis os anos e é inquestionável a obra de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa à frente dos destinos do FC Porto. Perfazendo agora, a 17 de abril, 35 anos que foi eleito Presidente da Direção do FC Porto.


Porque tudo o que pensamos e sentimos está expresso em tantos textos do que ao longo dos tempos tem ficado escrito pelo autor destas linhas, quer neste blogue Memória Portista, como anteriormente noutras publicações, e para não estar a repetir, colocamos desta feita, além de imagens de arquivo pessoal, mais algumas linhas do que no jornal O Jogo nesta mesma data foi publicado a propósito da ocasião, ora em apreço.


«Pinto da Costa comemora esta segunda-feira 35 anos desde a primeira eleição para presidente do FC Porto. A 17 de abril de 1982, tornou-se no 33.º presidente dos dragões, tendo começado a trabalhar nove dias depois. E não mais parou. Pinto da Costa já era o presidente com mais títulos da história do futebol, mas desde 13 de janeiro de 2017 que passou a ser também o mais "longínquo" dos presidentes de clubes a nível mundial, tendo ultrapassado, ao 12 684.º dia, o "mítico" Santiago Bernabéu (do Real Madrid). Até à data, enfrentou em eleições apenas um adversário (Martins Soares), em 1988 e 1991.»

Como o que está mais perto, mais se torna presente, para além da campanha de manobras de bastidores que estão a levar o Benfica ao colo e a tornar o futebol português desacreditado, acresce que «o empate do FC Porto na véspera de Páscoa em Braga não foi a prenda que Pinto da Costa desejava receber por este aniversário. O FC Porto viu o Benfica distanciar-se e ficou numa situação mais complicada na luta pelo título. É isso que lhe que tem faltado nos últimos anos: Desde o tricampeonato, conquistado por Vítor Pereira em 2013, que o futebol não voltou a dar alegrias.

= Pinto da Costa com a filha, em noite da gala anual de entrega oficial dos Dragões de Ouro =

Em abril do ano passado, Jorge Nuno Pinto da Costa foi eleito para o 13.º mandato como presidente com 79% dos votos, o número mais baixo desde que foi eleito pela primeira vez. Nesse último ano, destaque para o regresso do ciclismo ao clube. Rui Vinhas ganhou mesmo a Volta a Portugal.»


Sempre defensor do FC Porto, a mais recente tomada de posição relacionada foi a manifestação pública de repúdio à condenável atitude dum secretário governamental, da atual geringonça governativa PS/B E/PC ter afrontado o FC Porto, com o beneplácito do presidente do clube conotado com o clube vermelho de Lisboa. Conforme no mesmo jornal O Jogo ficou impresso e expresso: «“Pinto da Costa viu a primeira parte do Braga-FC Porto na bancada presidencial do Municipal de Braga, junto do homólogo braguista, António Salvador, mas assistiu à segunda parte na última fila da mesma bancada junto da restante administração da SAD portista. A razão, revelou fonte oficial dos dragões, foi a forma como o secretário de Estado José Mendes, que também estava na primeira fila, festejou exuberantemente o golo do Braga", apontado por Pedro Santos logo aos seis minutos. "Se está aqui como adepto devia ir para a outra bancada, se está como membro do Governo é lamentável que se comporte assim", disse o presidente portista, segundo a mesma fonte.»


Ontém e hoje sempre Portista dos quatro costados, Pinto da Costa faz parte da história do FC Porto desde os seus tempos de adepto anónimo, mas constante, como recordou num livro biográfico a propósito do célebre jogo em que o bem triunfou sobre o mal, no desafio de futebol do "caso Calabote". Conforme se pode ler em página de que se junta imagem inclusa do texto e recorte da foto - para também mostrar a celebérrima fotografia que tem servido para certos arranjos fotográficos das normais inventonas de adeptos adversários sem escrúpulos... entre os que gostavam de ter um presidente assim no seu clube.


Pinto da Costa é líder do FC Porto há 35 anos, mas longo foi o caminho, desde os tempos em que entrou para os corpos sociais do dirigismo portista e especialmente a partir que chefiou o departamento profissional de futebol azul e branco e nessa missão teve papel importante no retorno dos títulos ao clube, assim como no período que se seguiu ao chamado verão quente das Antas e por fim o regresso (tão desejado por nós e muitos mais, como se percebe pela missiva cujo original se encontra no museu do FC Porto – carta essa de que se junta imagem), ao assumir em boa hora a presidência portista. Como entretanto já se deu testemunho num artigo escrito e publicado, em mensagem pessoal, na antiga revista (do anterior Conselho Cultural do FC Porto) Mundo Azul.


Armando Pinto
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sábado, 15 de abril de 2017

Feliz Páscoa !!!


Páscoa é vitória da vida, na renovação da natureza, sobre a morte, como desaparecimento físico. Valendo assim a pena investir no bem comum, ao que deve dizer respeito à comunidade, fazer bem ao que é de todos, vivenciar pelo que nos une.

Tal como a primavera é associada às andorinhas, que por sua vez representam amor fiel, porque normalmente voltam ao mesmo local onde anteriormente fizeram ninho, assim como ao longo da vida costumam ter um único parceiro, simbolizando então valores como a família, o lar, a lealdade e pureza da fidelidade, também a Páscoa é simbolizada em imagem da cruz engalanada, decorada de modo terno e atraente, qual festiva apresentação da mesma cruz redentora.

Neste contexto, como tudo o que se recorda e se procura fazer pela preservação da memória coletiva, no sentido do bem comum, ficam aqui desejos desta vitória que é vivermos a Páscoa.

Feliz Páscoa a todos os amigos leitores, comentadores e visitantes deste espaço informático e companheiros deste lugar de confraternização virtual.

ARMANDO PINTO

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Quarto dum Portista de gema


Mais um exemplo de afeto portista que chega via Internet: «Rodrigo é um super portista e o seu quarto é todo ele dedicado ao seu clube do coração, o Futebol Clube do Porto.» Com a particularidade de ele nunca ter estado fisicamente num jogo no estádio do Dragão, não lhe tendo sido possível ainda satisfazer isso, de modo particular por viver longe, nos Açares; mas contudo não deixa de apoiar todos os jogos no seu quarto, transformado em museu particular de artigos do clube, inclusive com uma boa coleção de camisolas azuis e brancas usadas em diversas épocas.

Além do que ilustra a vista da imagem fotográfica cimeira, de apresentação deste apontamento, junta-se um pequeno filme sugestivo – no qual está descrito o que o mesmo adepto transmite (e como tal, sugere-se que numa primeira vista se leia bem a mensagem escrita e depois se repita o visionamento do vídeo, para melhor apreciação de tudo o que contém).

O FC Porto é mesmo mais que um clube, mas também um grande clube: É um mundo especial!

ARMANDO PINTO


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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Rui Vinhas vencedor do Prémio da Montanha e 3º da classificação Geral Individual da Clássica Primavera de Amorebieta, em Espanha


O português Rui Vinhas, do W52-FC Porto-Mestre da Cor, foi o ciclista com melhor desempenho entre representantes de equipas portuguesas na prova espanhola Clássica Primavera de Amorebieta, na Biscaia.


Numa excelente jornada de dignificação do desporto português no estrangeiro, a equipa de ciclismo W52 FC Porto esteve em grande plano em território espanhol – quando em Espanha começam também a aperceber-se do “polvo do sistema” que existe no futebol português, perante o que acontece no campeonato em que Casillas é um dos expoentes e a sua grande valia só é rebatida pelas ajudas de arbitragem ao Benfica, como se viu contra o Moreirense, em que só não valeu tirar olhos… neste mesmo domingo em que o recente vencedor da Volta a Portugal, Vinhas, foi até Espanha colocar a camisola do FC Porto em lugar de destaque.


Com efeito, Rui Vinhas subiu ao pódio da edição 63 da Clássica Primavera de Amorebieta. O ciclista da equipa W52-FC Porto-Mestre da Cor e vencedor da Volta a Portugal de 2016 terminou no terceiro lugar da classificação geral, tendo cortado a meta seis segundos depois do primeiro classificado, o espanhol Gorka Izagirre (Movistar), na prova que se disputou em Espanha, a “63ª Klasika Primavera Amorebieta (Bizkaia), Espanha”


- Resultados “63 Klasika Primavera”:

Rui Vinhas 3º classificado da geral individual e 1º na geral da Montanha !


= Classificação Geral Individual Final

3º Rui Vinhas +6 s (segundos)
14º António Carvalho +21 s
22º Joaquim Silva +21 s
44º Tiago Ferreira +6:10 m (minutos e segundos)
51º Juan Ignacio Perez Martin - Ciclista +10:44 m
69º Ángel Sánchez +10:44 m
71º Jacobo Ucha +10:44 m
(Não concluiu a prova:  Daniel Freitas)

= Geral Montanha

1º Rui Vinhas – 20 pontos
5º Ángel Sánchez – 10 p


ARMANDO PINTO
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