quinta-feira, 6 de abril de 2017

"Formação" futebolística do FC Porto, com história até à presente carreira na “Premier League Internacional Cup”


A “Formação” de jovens futebolistas sempre teve tradição no FC Porto. Sendo a escola portista uma realidade comprovada, desde os tempos da Constituição (sem recuar muito, bastando passar a memória a partir da década de sessenta), sob auspícios de Artur Baeta, Virgílio Mendes e outros...


...passando pelas Antas ao tempo de Feliciano e sucessores... até à atualidade do que vai sendo feito no complexo do Olival e com o Dragon Force no modernizado Vitalis Park do terreno da Constituição. A pontos que ainda recentemente os resultados se fizeram sentir de modo vincado, como foi o sucesso da equipa B na época de 2015/16, com os jovens promovidos das camadas de formação a superarem tudo e todos na conquista do Campeonato da 2ª Liga Nacional, algo que mais nenhum clube com equipas B ainda conseguira nem antes nem depois, por ora em Portugal; e também nos anos recentes com o belo comportamento na “Premier League Internacional Cup”. Tanto que, nessa prova em que o FC Porto tem usado equipas formadas com mesclas de juniores e jovens seniores da equipa B, em três edições da Premier League Internacional Cup, o FC Porto B é presentemente, em 2017, a equipa com mais pontos conquistados.

= F C Porto B Campeão Nacional, ao ter sido 1º classificado no Campeonato da 2ª Liga Portuguesa: Pela primeira vez em Portugal, uma equipa B de futebol venceu uma prova oficial. =

A propósito da atualidade de tão importante prova internacional, a Premier League, há que registar tal feito. Pois, com efeito, a esse nível, para já tem sido assim:


Em Três participações contam no bornal duas finais alcançadas, uma meia-final e 29 pontos somados, o que faz do FC Porto B a melhor equipa da curta história da Premier League International Cup. O Villarreal, clube espanhol vencedor da última edição, é outro emblema que já vai na terceira presença na competição, mas soma 22 pontos.

Num troféu organizado para clubes ingleses, essencialmente, têm sido as equipas estrangeiras que mais se têm destacado, marcando presença até em todas as finais. O FC Porto B perdeu na final com o Manchester City em 2014/15 e, na última edição, PSV Eindhoven e Villarreal foram os finalistas. Esta época, os azuis e brancos já garantiram o lugar na final.

Nesta edição, o FC Porto B só não conseguiu vencer o Liverpool, cedendo um empate logo na primeira jornada da fase de grupos. Depois foi sempre a somar.

= O FC Porto B está na final da Premier League International Cup depois de bater o Swansea (1-0), no Liberty Stadium, no País de Gales, nas meias-finais da prova. Um golo de Galeno, aos 64 minutos do jogo da correspondente meia-final, colocou os Dragões na final desta competição pela segunda vez em três edições. =

Esse pecúlio histórico traz à recordação tempos em que as camadas jovens do FC Porto eram de modo particular uma compensação para o que não ia sendo obtido a nível dos seniores, nomeadamente com as vitoriosas equipas juniores que davam cartas nos campeonatos regionais e fases finais do Campeonato Nacional, mais torneios internacionais de nomeada, como era o caso do Torneio de Limoges, de grande prestígio em meados dos anos sessentas, na França. 


Ora, tendo saído de tão rica escola de formação vários valores de alta cotação, relembramos como foi especialmente, primeiro, o caso dos campeões europeus de juniores Serafim e Rui, como também Valdemar e Faria que estiveram no lote da mesma campanha europeia (embora sem atuarem na fase final de 1961); assim como depois, volvidos anos, foi notório o caso de Pavão - de cuja época, sensivelmente, se juntam algumas fotografias coevas, contando com bons valores tais como, por exemplo, Vítor Cruz, Lázaro, Rendeiro, Arlindo, Luís Pereira, Aníbal, Vítor Gomes, Alberto Teixeira, Sérgio, Lemos, Ricardo, Rui Ernesto e tantos mais. Com um bom número de elementos que chegaram a ser promovidos à equipa sénior do FC Porto e inclusive integraram o plantel principal do futebol portista (como algumas das imagens, das que por aqui distribuímos, também dão conta). Em tão boa proporção que tal facto merece um tratamento descritivo mais amplo, como ainda um dia aqui daremos mais espaço de atenção ao tema da formação desses tempos…e outros, no desenrolar dos tempos da vida do FC Porto.
   

ARMANDO PINTO

((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))

Nota Bene: A propósito nunca será demasiado recordar a linda história culminada no inédito Titulo Nacional do FC Porto B… 
(clicando em)

A. P. 

3 comentários:

  1. O campeonato da II Liga e os torneios internacionais, vieram dar maior visibilidade à formação do FC do Porto, a qual, nos últimos anos tem vindo a mostrar o excelente trabalho desenvolvido. Noutros tempos defenderia que nos juniores (sub-19) e equipa B, deveria ser formada, em maioria, por atletas portugueses descobertos por "olheiros". Contudo, o desporto atualkmente é global e a propeção estendeu-se pelo mundo com destaque para o Continente africano e países latino-americanos. E nesse campo, o FC do Porto tem vindo a descobrir grandes promessas que irão destacar-se a breve prazo. O comportamento da equipa do FC do Porto B na YongThouf tem sido espetacular.

    DRAGÃO, SEMPRE!

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  2. O facto de nos anos rececentes haver transmissões de televisão do Porto Canal tem também ajudado a que a formação do FCP seja melhor divulgada e os jogadores mais conhecidos.Antes a RTP 1 e 2, e depois a SIC e TVI, só propagandeavam o Benfica e o Sporting e pouco mais. O mesmo se passa com as outras modalidades e suas equipas. Antigamente quem vivia na cidade do Porto e podia ir mais aos jogos das escolas e dos juvenis e juniires os conhecia e no basquetebol, hóquei, andebol, etc etc idem, aspas. Hoje pela televisão, porque há o Porto Canal para dar o que as televisões de Lisboa não transmitiamm, há outra imagem geral e melhor conhecimento. Ainda bem.

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  3. Bons tempos em que os jogadores se faziam... na rua! Hoje só se fala nos "Aurélios" (Aurélio Pereira) por ter potenciado futebolistas já feitos em pequenos clubes! Esquecem-se dos Baetas, dos Felicianos, dos Costas Soares.

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