domingo, 4 de junho de 2017

Bem-vindo Sérgio Conceição! Bom regresso a casa e felicidades na retoma do sonho comum!



Está por dias ou até horas (quando escrevemos isto) a oficialização de Sérgio Conceição como treinador do FC Porto. Podendo desde já tomar-se como constatação a sua entrada no quadro técnico do FC Porto atual, conforme se lê nas capas dos jornais desportivos deste domingo, destacando dos títulos e sub-títulos:

O Jogo - "Kayembe e Chidozie por Conceição"
- Kayembe cedido a título definitivo e Chidozie até final da época
- Dragões não terão de pagar qualquer verba aos franceses

A Bola - "Conceição assina por duas épocas"
- Treinador deve ser oficializado amanhã

Record - "Sérgio já prepara decisões"
- 2017/18 vai começar a "aquecer"

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Assim sendo, Sérgio Conceição é o novo treinador da equipa principal do FC Porto. Passando a ocupar o lugar de sonho de treinadores que se devem sentir identificados com o FC Porto. Um lugar que teve já gente ilustre de campeões como Miguel Siska, Otto Bumbel, Bela Guttmann, Dorival Yustrich, José Maria Pedroto, Artur Jorge, Carlos Alberto Silva, Tomislav Ivic, Bobby Robson, António Oliveira, Jesualdo Ferreira, Fernando Santos, José Mourinho, Co Adriaanse, André Villas-Boas, Vítor Pereira, etc. Ficando todos os bons portistas a desejar que o Sérgio seja feliz nesta nova responsabilidade, tal como soube representar o FC Porto enquanto jogou com o equipamento azul e branco no corpo.  

Havendo desenvolvido funções de treinador entretanto, primeiro como adjunto no Standard Liège, e depois como responsável principal no Olhanense, Académica, Braga e Guimarães, em Portugal, além do Nantes em França, onde estava e era bem desejado que continuasse, Sérgio Conceição quis vir agora para o Porto, depois de anteriormente ter sido falado que esteve quase a se transferir para o Dragão em anos ainda recentes.

Seja como for, agora Sérgio Conceição está como treinador do FC Porto e a partir de agora é o treinador do meu clube, é do FC Porto, e é dele que espero o regresso aos momentos bons, à Porto.


Como no aspeto de treinador o que interessa é o que daqui em diante faça no clube Dragão, assinalamos o seu regresso ao seio do mundo portista com descrições de seus tempos de jogador, que é o que para já se pode recordar de sua ligação ao FC Porto.

Sérgio Conceição foi um dos expoentes de uma geração de futebolistas do FC Porto que, em parte da década de 90 e anos 2000 deixaram marca dourada em muitos feitos portistas, numa linha que incluía, entre outros, Vítor Baía, Jorge Costa, Fernando Couto, Paulinho Santos, Folha, Secretário, Domingos e mais, cujos nomes ficaram na História do FC Porto e de uma forma ou outra continuam ligados à vida portista. Tendo o Sérgio entretanto andado por outras paragens, até que ainda regressou de permeio, como depois findou a carreira de futebolista no estrangeiro e por fim enveredou pelo mister de treinador. Havendo, esse antigo médio-ala e extremo-direito do FC Porto e da Seleção nacional, sido um dos que ficou ligado ao único “pentacampeonato” da história do futebol português, integrante que foi da equipa portista que obteve o Bi e o Tri campeonatos dessa sequência.

= Sérgio Conceição, iniciado nos escalões juvenis da Académica e de formação continuada nas camadas jovens do FC Porto, onde foi campeão nacional de juniores, e entretanto saído de primeiras experiências como sénior na então 2ª Divisão em representação do Penafiel e do Leça, emprestado pelo FC Porto para ganhar “rodagem”, chegou em 1995/96 à divisão maior portuguesa ao ingressar no Felgueiras. Dessa experiência juntamos aqui imagem que capta a pose oficial da apresentação no início da época de 1995/96, quando vestiu a camisola azul-grená do histórico FC Felgueiras, por novo empréstimo do FC Porto, na temporada em que o clube da terra do pão de ló esteve na 1ª Divisão Nacional de futebol, atual  campeonato da1ª Liga. =

Sérgio Conceição foi internacional ainda pela seleção nacional de juniores (tendo sido vice-campeão da Europa no escalão sub-18) e incluiu a seleção A, por 56 vezes e com 12 golos apontados com a camisola das quinas, tendo estado presente no Mundial de 2002 e Europeu de 2004, enquanto representou diversificado leque de clubes ao longo da sua carreira de praticante, dos quais o FC Porto e a Lazio foram casas a que acabou por regressar. Teve entretanto em seu percurso uma assinalável carreira que passou por FC Porto (camadas jovens, em cuja faixa etária venceu um Campeonato Nacional e ainda um Torneio da Venezuela em sub-16), Penafiel, Leça (campeão nacional da 2ª Divisão), Felgueiras, FC Porto (regresso como senior, a que depois voltaria ainda novamente, anos mais tarde, onde venceu a Taça de Portugal, Supertaça e 3 Campeonatos que fazem parte de seu currículo), Lázio (onde ganhou uma Taça das Taças e um Campeonato italiano e ainda triunfou na Taça e Supertaça do Calcio), Parma (de Itália, também), Inter de Milão (Itália), Standard de Liége (Bélgica, tendo aí recebido o trofeu de melhor jogador do campeonato), Al Qadisiya (Emirados Árabes Unidos) e PAOK (Grécia), clubes que o dedicado e corajoso ex-jogador do FC Porto representou.


Sérgio Paulo Marceneiro Conceição, nascido a 15 de novembro de 1974 na área de Coimbra, em cujas cercanias há o estádio de Taveiro com seu nome, é pois nome que pode também fazer história como treinador do FC Porto. A juntar ao seu palmarés de títulos que ostenta já, como jogador, tendo sido por três vezes campeão nacional pelo F.C. Porto em 1996/97, 1997/98 e 2003/04, assim como venceu a Taça de Portugal de 1997/98 e a Supertaça portuguesa em 1997, tal como no estrangeiro 1 Taça das Taças em 1998/99, 1 Supertaça Europeia de 1999, 1 Campeonato de Itália em 1999/2000, 2 Taça de Itália em 1999/00 e 2003/04, mais 1 Supertaça de Itália em 1998.


Além de ter sido um excelente profissional, Sérgio Conceição também será para sempre recordado como um homem de perfil genuíno e autêntico, com um feitio sui generis, de estilo frontal e irreverente, que diz e mostra o que sente, não se deixando levar por interesses de lesa desporto, contando que conhece e reconhece as injustiças em que o futebol do sistema desportivo português é fértil. Talvez por isso é que já há gente preocupada e contrariada, entre quem não quer que o FC Porto ganhe.


Como homenagem ao seu passado, de modo a pedir meças ao futuro, desejando continuidade de sucessos, registamos aqui seu currículo conhecido, enquanto futebolista, através de respetivas fichas insertas em diversas publicações, vindas a público (e aqui colocadas pela ordem que se indica, para identificação de créditos) primeiro, no livro “FC Porto figuras & factos 1893-2005”, bem como, depois, na revista “Anos de Ouro” do 55º aniversário do jornal A Bola e, por fim, na Enciclopédia do Desporto, volume 3, edição Quidnovi de 2003.


Agora venha daí mais, para complementar bem a folha de serviço como treinador do FC Porto!

Nos entretantos da contratação, depois de terem sido anunciados na comunicação social os mais diversos treinadores e entre adeptos não faltando prognósticos, Sérgio Conceição foi sendo tema de opiniões. Sem contar os simpatizantes de outros quadrantes, que opinam simplesmente para tentarem enganar os menos atentos, além de alguns simpatizantes que se dizem portistas e normalmente quando comentam algo publicamente estão quantas vezes contra, há naturalmente opiniões sensatas, sem ser necessário uniformidade. Como no Jornal de Notícias foi expresso na edição de sexta-feira em três opiniões:


Daqui em diante Sérgio Conceição é então o Treinador do FC Porto. Mais um pedaço da História do FC Porto se junta ao grandioso historial portista, mediante possível confiança perante o novo treinador do futebol senior, na esperança de vida que supera o acelarar do coração, à medida das pulsações em dias vitoriosos.

Felicidades Sérgio Conceição!  Que o mesmo é dizer, boa sorte para o FC Porto e feliz futuro para o Portismo que corre nas veias azuis. Cuja cor de pele é da camisola, qual equipamento próprio, como cantou o poeta do Aleleuia do FC Porto, que o traje à Porto, «tem a cor das próprias veias e a brancura  das asas dos poetas...»

Armando Pinto
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4 comentários:

  1. O Sérgio tem ADN de conquistador, a raça e o inconformismo de quem dá tudo para atingir o que ambiciona. Conhece bem o Clube de que foi membro destacado, onde aprendeu a vencer e a amar a camisola que defendeu.

    É um dos nossos.

    Tenho esperança que faça um bom trabalho. Que restitua ao FC do Porto o espírito do Dragão, o respeito que lhe é devido, a força guerreira que conduz à conquista e o torna MELHOR.

    Vamos, Sérgio, todos somos (ainda) mais fortes!

    DRAGÃO, SEMPRE!

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  2. Ainda bem que é o Sérgio Conceição que vem para treinador do F C Porto. Não se estava a ver quem melhor podia ser. O Marco Silva toda gente que anda atenta ao futebol sabe que ele odeia o Porto, como se viu no famosíssimo jogo do Estoril, e aliás ele é benfiquista assumido e mal criado, apesar de ter treinado o Sporting, mas mesmo ali vendo-se que não sentia o espírito da rivalidade para o lado verde, o que levou o Bruno Carvalho a dispensá-lo. Fala-se que ele está apalavrado com o Benfica para quando o Rui Vitória sair. O Conceição esse é um treinador raçudo, que não tem medo e como o artigo do sr. Armando Pinto diz, esse aspeto é bom sinal de como os adversários já estão com medo e se atiram a dizer asneiras. Força Sérgio Conceição, carrega Porto. Até os comemos outra vez!

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  3. Grande aposta esta no Sérgio Conceição!!!! O homem certa para o momento que o FC Porto atravessa.Conhece como ningéum a mística do que é ser porto! O significado da frase "Até os comemos car...."!!!! Ao contrário de outros,o Sérgio vai tratar os bois pelos nomes sempre que formos roubados e não tenho a miníma duvida,que com ele,a nossa equipa vai jogar sempre para ganhar,porque é assim que ele sabes estar no futebol e é assim que o nosso FC do Porto tem que jogar sempre....faz parte do ADN deste enorme clube e o Sérgio sabe isso melhor que ninguém.Só me resta desejar muita sorte ao Sérgio e que seja muito bem vindo a uma casa que também é a dele.

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  4. Jorge Humberto Borged24 de agosto de 2017 às 23:37

    Nas mãos do entao Mister Crispim, joguei com o Sergio nos juvenis da AA Coimbra OAF e presenciei a muitos episodios da vida dele, alegrias, tristezas, conquitas e perdas, e logo nessa altura mostrava ter uma fibra como poucos tinham, era um lutador e um vencedor. Jorge Humberto Borges (Seia)

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