quarta-feira, 25 de abril de 2018

O histórico 25 de Abril à luz do desporto e… do FC Porto


«“Não hei de morrer sem saber qual a cor da liberdade”, escreveu Jorge de Sena em 1956 e pensaram muitos portugueses e muitos portistas antes da Revolução dos Cravos.

Há 44 anos, o Movimento das Forças Armadas livrou Portugal de uma das mais velhas ditaduras europeias. No futebol, o 25 de abril chegou apenas em 1978, já passou por melhores dias, mas há de voltar a cumprir-se.

“Embora escondam tudo, me queiram cego e mudo, não hei de morrer sem saber qual a cor da liberdade”.»

("Dragões Diário")

- Lapidar mensagem, citando um grande pensador da Inteligentsia Portuguesa que esteve fora do país, em exílio político, durante o antigo regime do Estado Novo de Salazar e Caetano, de feição intelectualmente patriótica. Transportando ao percurso da democracia, chegada ao desporto já ao findar da década de setenta. Daí a icónica fotografia de Pedroto, treinador sem medo e mestre também na abordagem da problemática do futebol dominado então pelo sistema BSB, reportando à conquista do título de campeão nacional pelo FC Porto ao fim de 19 anos de luta contra o regime  o tal  que se escapava e fizeram ir para outras bandas durante 18 anos, finalmente conseguido ao perfazer os famosos 19 anos de travessia contra o poder reinol. Transposta a mensagem à atualidade, em pertinente abordagem da "newsletter" Dragões Diário (como entendem os portistas atentos, os desportistas conscenciosos e quem é politicamente esclarecido). Pois, como poetou Fernando Pessoa, falta cumprir Portugal!

Armando Pinto

1 comentário:

  1. Cumprir a TRANSPARÊNCIA! Eis o que falta para acabar com cartilheiros e toupeiras. Abraço.
    Fernando Moreira - Vila Real

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