domingo, 30 de dezembro de 2018

FC Porto termina o ano a vencer e a manter série inédita de vitórias consecutivas, seguindo para a final-four da Taça da Liga


No último jogo do ano civil prestes a findar e na sequência da época vitoriosa que está a ter, dando também seguimento à anterior campanha culminada no título nacional que valeu por cinco, pelo menos... O FC Porto venceu o derradeiro jogo da respetiva série de apuramento para a fase final da Taça da Liga, este ano chamada "Allianz Cup" mas que tem sido da cerveja e também dum tal Lucílio. Deixando os adversários mais diretos cabisbaixos, por tanto terem desejado outro desfecho.

Com efeito, triunfando na atual casa desportiva do Belenenses, em pleno estádio do frondoso Jamor (pelas razões da disputa interna existente no clube do emblema da Cruz de Cristo), a equipa principal de futebol do FC Porto carimbou a passagem à Final a Quatro da Taça da Liga, fazendo história por diversas razões.

Assim, o FC Porto somou este último domingo de 2018 a 16.ª vitória consecutiva, um registo inédito na história do clube, e garantiu a passagem à “final-four” da dita Taça Allianz da Liga. Acontecendo que esta vitória, por 2-1 frente ao Belenenses, é facto a entrar na história do clube. Os dragões somaram então a 16.ª vitória consecutiva, novo máximo do futebol portista em competições oficiais de futebol profissional. Acrescido do triunfo permitir ainda à equipa de Sérgio Conceição seguir para a final-four, onde irá medir forças com o Benfica, com vista à possibilidade de passagem seguinte à final da mesma prova.


Para a história: O FC Porto venceu desta feita o Grupo C com 7 pontos, os mesmos do Chaves, que venceu o Varzim por 3-1. Com a mesma diferença de golos (três positivos), os dragões seguem em frente por terem sete marcados, contra os cincos do conjunto flaviense. Nas meias-finais da mesma Taça, cuja final-four vai decorrer em Braga entre 22 e 26 de janeiro próximos, o FC Porto vai defrontar o Benfica, vencedor do grupo A, enquanto a outra meia-final vai ser disputada entre o Braga, vencedor do grupo B, e o Sporting, que foi primeiro no grupo D.


Estando desde quinta-feira, sexta e sábado já apuradas as ouras três equipas semi-finalistas, no último jogo do ano havia grande expetativa perante o cenário que adviria do jogo do recinto nacional de Oeiras. Tendo o jogo começado mal para o FC Porto, porque cedo se viu em desvantagem com um golo esquisito, a dar razão aos receios que têm acontecido com as mudanças de guarda-redes em jogos de taças nacionais. Felizmente que, após alguns lances de bolas aos postes e à barra, o FC Porto fez a reviravolta e marcou mesmo por duas vezes, vencendo a partida e superando tudo e todos. Mesmo perante um guarda-redes adversário que fez o seu grande jogo do ano, além de toda a equipa lisboeta se ter transcendido, quando já não tinha nada a perder praticamente, fora que estava da disputa do apuramento (mas tinha outros objetivos, por certo, como se viu nas reações aos golos, por exemplo). Tal como os adeptos dos clubes adversários tiveram uma despedida do ano com o que menos desejavam.


Continua assim o FC Porto em grande, à frente do campeonato e a disputar para já todas as provas, não tendo sido eliminado de nada nem nenhuma competição. Embora esta Taça da Liga seja por costume de desfecho atribulado, raramente tendo tido até agora um vencedor justo e inquestionável, mas há que ter esperança no desaparecimento do que tem minado o sistema desportivo e não continue a fazer com que o crime toupeiral compense.


Armando Pinto
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Nota de Obs.: Este artigo é complementarmente ilustrado com  imagem duma pintura de Albertino, o futebolista-pintor (ou pintor, ex-futebolista do Porto). 

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