sábado, 5 de janeiro de 2019

Recordações hoquistas pessoais…


Sem interessar nada o que pensem adeptos de outras tendências, aqui só importa o que é F C Porto. Por muito que outros gostassem que alguém de seus clubes também soubessem memorizar qualquer outro carisma clubístico, a alma do FC Porto tem assim lenitivo. Mesmo porque o autor deste espaço está-se a marimbar para qualquer outra realidade. E quem não gostar que ponha na beira do prato…

Ora, embora vendo com óculos, mas dos que estão à frente dos olhos, este blogue existe para fazer algo pelo FC Porto, do que é possível ao autor.

Comecei a gostar do FC Porto ainda no tempo em que o futebol portista pouco ganhava, perante o sistema reinol no tempo da ditadura do Estado Novo. E então o ciclismo influenciou (e de que maneira!) a atração com que o grande clube desportivo azul e branco se ia entranhando, como que a mitigar laivos de predileção. Sendo o desporto dos pedais uma modalidade onde não apareciam árbitros pró-sistema e a máfia não conseguia suplantar o vigor físico e mental. Tal como mais tarde apareceu o hóquei patinado a entusiasmar a preferência por motivações ternurentas, quão sempre foi e será o bom sempre parecer bem. Assim, sou entusiasta do futebol do FC Porto, mas gostando sobretudo de futebol porque o FC Porto é essencialmente de futebol; bem como sempre gostei de ciclismo enquanto o FC Porto andou pelas estradas e depois que voltou a ter as camisolas azuis e brancas em ciclistas a correrem pelo FC Porto; tal qual o atletismo, o voleibol, e mais umas quantas, tiveram interesse durante o tempo em que o FC Porto praticou essas modalidades… quão tem havido desde há muito interesse no hóquei em patins, que tem sido das modalidades mais ternas na afeição portista.

Ora, relacionado com esse afeto, naturalmente há certas coisas que tocam simpaticamente a respetiva ligação. Como alguns objetos de recordação, por exemplo. Tal o que agora voltou a ficar aqui mais próximo, com o retorno ao domicílio pessoal de algumas relíquias de estimação. Estando de novo em mãos do autor destas linhas alguns ”materiais” de ligação ao espírito clubista, como são os casos de uma camisola dum hoquista amigo que sempre admirei e um “stick” usado no campeonato do primeiro título europeu em que estiveram hoquistas do FC Porto. (Camisola aquela dos anos oitentas, do século XX, que passa a ficar junto a uma especial do século XXI). Assim como alguns outros casos de publicações e mais lembranças corpóreas. Substâncias essas que estiveram emprestadas entre o acervo guardado do museu do FC Porto e, enquanto não constantes da área de exposição, voltaram agora a ficar bem junto de quem gosta de ter isso diante dos olhos e perto do coração.

Armando Pinto
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