terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Início da época competitiva do ciclismo do FC Porto


Após o natural trabalho de organização e preparação, feita também a apresentação entretanto em pleno estádio do Dragão no intervalo do mais recente jogo de futebol azul e branco, inicia-se agora a época oficial de corridas do ciclismo do FC Porto, ao ir para a estrada a equipa do FC Porto que corre sobre rodas de bicicletas. Passando assim a partir desta quarta-feira (6 de fevereiro) a andar em provas importantes as atraentes camisolas do FC Porto, no dorso dos ciclistas em que se depositam vastas aspirações duma ótima campanha para 2019.


A nova era do ciclismo azul e branco está pois a começar, ao nível da equipa do clube.


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«A W52-FC Porto, vencedora das últimas três edições da Volta a Portugal, parte para 2019 com o estatuto de Equipa Continental Profissional, algo que uma formação portuguesa não conseguia desde 2008. Essa categoria oficial do segundo escalão do ciclismo mundial permite aos Dragões participar em provas mais importantes do circuito internacional. Este estatuto é, para Nuno Ribeiro, diretor desportivo dos azuis e brancos, “muito importante, não só para a W52-FC Porto, como também para o ciclismo nacional”. ”Este reconhecimento já fazia falta ao ciclismo português e acredito que, nos próximos anos, mais equipas portuguesas vão estar neste patamar”, salienta.
Com esta subida, a projeção da equipa portista no mundo do ciclismo aumentou de forma significativa e o interesse de diferentes marcas de topo acompanhou esse crescimento. Um “negócio de patrocínios” permitiu aos azuis e brancos apresentar uma bicicleta e um capacete mais desenvolvidos para o novo ano, o que torna tudo “mais vantajoso para o sucesso da equipa”, sempre com o intuito de “melhorar as condições para que os atletas façam a melhor temporada possível”.
A W52-FC Porto apresenta seis caras novas para 2019, mas mantém o núcleo do plantel da época passada. Gustavo Veloso, Ricardo Mestre, Rui Vinhas e Raúl Alarcón, que já venceram a Volta a Portugal, continuam a vestir de azul e branco e partilham o balneário com um grupo substancialmente maior do que no ano transato. Isto deve-se, novamente, à subida de escalão, que obriga as equipas a terem, pelo menos, 16 atletas inscritos. “Ter mais ciclistas também nos favorece para combater o calendário, que é mais alargado do que no ano passado. Isto dá-nos garantias e permite encarar todas as provas com o mesmo pensamento: a vitória”, indicou o diretor desportivo.
A participação em novas provas permitirá levar o nome do FC Porto mais longe, mas a Volta a Portugal “continua a ser o principal objetivo”, com mais um fator de motivação: esta edição poderá terminar num dos locais mais míticos da história azul e branca. “Há uma forte possibilidade da Volta a Portugal terminar na Avenida dos Aliados. Claro que é sempre importante festejar a vitória da Volta em qualquer parte do país, mas festejar aqui, em 'casa', seria especial. Estaríamos mais próximos da nossa identidade, dos nossos adeptos”.»


Com a nova temporada em marcha, a equipa está confiante e motivada para trazer mais troféus para o Museu FC Porto By BMG.


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Assim começa esta quarta-feira, e logo em território estrangeiro, em Espanha, a nova época, com a equipa do FC Porto com novo estatuto internacional. Sendo natural a expetativa e confiança já para a primeira corrida do ano, a Volta a Valência que inicia a meio desta semana de princípios de fevereiro. Cuja prova se poderá acompanhar pela televisão através da Eurosport.

Antes ainda, mas ao nível de representatividade nacional, um ciclista do FC Porto começou a época a correr pela seleção nacional, e ao serviço do país conseguiu até um brilharete. Tal o que se passou, para já, com Francisco Campos, ciclista que venceu nesta terça-feira (5 de fevereiro) a segunda etapa do Tour de l'Espoir (para jovens ciclistas de escalão etário Sub-23), nos Camarões, ao serviço da Seleção Nacional.


Esta participação de um ciclista do FC Porto numa Volta de Esperança do Futuro faz recuar memórias até quando dois ciclistas do FC Porto, Mário Silva e Ernesto Coelho, participaram em França no "Tour D´Avenir (Volta do Futuro), no ano de 1962, honrando a nação e as cores do clube, como é sabido pelos anais da verdadeira história do ciclismo luso.


Nessa prova Mário Silva ficou em 2º no Prémio da Montanha, com polémica inclusive em não lhe ter sido atribuída a vitória final desse prémio classificativo. Enquanto Ernesto Coelho, que também estava a fazer uma grande corrida, se viu envolvido numa queda que o obrigou à desistência forçada.


Ora, voltando ao presente e nos alvores desta época a iniciar-se, depara-se o cenário da atração memorial que se deseja.


Como atrativo, da água na boca que começa a aparecer nos pensamentos portistas, juntamos imagens da nova imagem de marca que surge atualmente nos equipamentos atuais da equipa de ciclismo do FC Porto. Ficando desde já a promessa de seguidamente, em próximo artigo, recordarmos mais um antigo ciclista, entre os nomes históricos da memória ciclista do clube Dragão, como que a fazer ligação do passado ao presente. Para que haja maior aproximação do grande nível profissional da atualidade ao amor à camisola no passado, a fazer jus à medida de sempre.


Para as primeiras pedaladas do ciclismo do FC Porto, a equipa do FC Porto para a “Volta a La Comunitat Valenciana – VCV”, conta com: Raúl Alarcón, João Rodrigues, Edgar Pinto, Joaquim Silva, António Carvalho, Rui Vinhas e Samuel Caldeira.


A propósito, recorde-se ainda:

Esta participação duma equipa de ciclismo do FC Porto em território espanhol, numa fase de transformação evolutiva, remete também para uma época algo remota em que, estando então o ciclismo portista igualmente em transição, chegou a participar no país vizinho em competições de valores do futuro. Como ocorreu, por exemplo, na Volta a Salamanca em 1967, com jovens promessas desse tempo – cuja formação se vê na pose fotográfica, junto à placa toponímica espanhola, com Manuel Ribeiro, Gabriel Azevedo, Custódio Gomes, José Luís Pacheco e José Moreira.


Agora chegou a vez da partida para mais uma época, desta feita diante de público ibérico. Como registam à posteridade as imagens da apresentação da Clássica Volta à Comunidade Valenciana, a popularmente aportuguesada Volta a Valência.


Armando Pinto
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