quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Marche com estreia de encher olhos e sentidos, à Casillas, Baía e Américo!


Iniciada a época futebolística de 2019/2020, o FC Porto entrou com o pé direito no primeiro jogo oficial, por sinal em ambiente estrangeiro, sem a vulgaridade da arbitragem nacional e com mentalidade de vencedor português, a conquistar pontos para a posição internacional do futebol luso. E sobretudo com carisma enobrecido e reforçado com a entrada do novo guarda-redes, que manteve a baliza inviolada.


Assim Marche, o guarda-redes Agustín Marchesín, estreou-se pelo FC Porto no jogo disputado na Rússia para a primeira mão da pré-eliminatória de apuramento para a Liga dos Campeões e logo como titular. Tendo, além da confiança que desde início deu à equipa, e apesar de nem ter sido obrigado antes a grande trabalho (durante a maior parte do encontro, por a equipa portista ter conseguido manter os adversários longe de criarem muitas jogadas de perigo), quando foi preciso mostrou do que é capaz. Tendo então, já sobre o minuto 80 de jogo, valido a pena ver a primeira defesa do novo guarda-redes dos dragões... e que defesa!


Ora, na linha da tradição do FC Porto ter grandes guarda-redes, há mais um grande guardião da baliza na equipa principal do FC Porto, à imagem de Casillas, Helton, Vítor Baía, Młynarczyk, Américo, Barrigana, Soares dos Reis, Miguel Siska e Cª.


Embora ainda esteja a começar na defesa da baliza portista, Marche dá grande confiança já, de tal modo que encheu bem a baliza que esteve até há pouco preenchida pelo monstro valoroso que foi Casillas. E mais, neste primeiro jogo que lhe vimos, fez lembrar e esquecer Casillas, Baía e Américo, no sentido que a sua elasticidade e reflexos deram para recordar defesas dessas que vimos fazer o Américo nos anos sessentas, depos quando nos oitentas e tais Baía enchia as medidas e agora, ao mesmo tempo, deu certeza de Casillas ser bem substituído por tão digno sucessor.


Sem embandeirar em arco, mas simplesmente com a certeza que o algodão não engana, é uma satisfação constatar que o FC Porto continua assim a ter um bom lote de guarda-redes e especialmente fica detentor de mais um valor acima da média. Tal como foi muitíssimo honroso o FC Porto ter tido Iker Casillas, valioso guarda-redes do mais alto nível internacional, que fica para sempre a ostentar divisas de campeão mundial, europeu, espanhol e português, autêntico embaixador do campeonato português pelo mundo além, também Marche vem dar grande nível mundial ao futebol lusitano no panorama internacional. O que será uma mais-valia para a imagem portista no ambiente universal, embora naturalmente para certos setores do desporto portuga leve alguma da realidade de cá para fora… como começara já com Casillas, desde que o futebol português começou a ser mais seguido para lá das fronteiras.


Assim sendo, tal como quando veio Casillas de imediato neste espaço de Memória Portista foi devidamente apreciado o facto e engrandecida essa boa nova, também agora enaltecemos esta feliz contratação. Bem como na ocasião da chegada de Iker lembramos que o FC Porto tivera já um guarda-redes sobre o qual até Di Stefano afirmou que foi dos melhores que viu defender, também agora reconhecemos ser bom o FC Porto continuar nessa sequência. E se em tempos houve uns Siska, Soares dos Reis I e um Barrigana, entre outros, dos que defenderam as balizas do FC Porto pelos anos trintas, quarentas e cinquentas, por exemplo, que conhecemos pelo conhecimento da História do FC Porto, já dos que se viu jogar pelos anos sessentas houve o Américo, mesmo.


Em alusão ao caso, havendo dos mais recentes ainda imagens de fresca memória, sobretudo das grandes exibições de Vítor Baía, Młynarczyk e alguns outros mais, recuamos a memórias gravadas na retina da memória, através de gravuras ainda existentes em publicações coevas. Juntando aqui e agora imagens relacionadas, por quanto se viu ao Américo fazer estiradas parecidas com as que vimos a Marchezín esta quarta-feira da estreia dele no FC Porto e início da caminhada do FC Porto para 2019/2020.


Como ilustração da defesa que fica para já como espécie de cartão de visita do experiente e valoroso novo guarda-redes do FC Porto, tem de se deitar mão de captações retiradas pessoalmente das imagens passadas no televisor caseiro, à falta de fotos de expressão fixa. Visto atualmente, com as imagens mais frequentes dos filmes de vídeo, escassearem fotografias captadas na hora, sobre determinados lances. Tal como antigamente havia arte fotográfica nas próprias reportagens sobre acontecimentos desportivos, à imagem das fotos das poses das equipas sob ângulos laterais e de grande plano de baixo para cima, em perspetiva de um lado mais ampliado a outro distante, conforme visão de planos artísticos, de forma clássica. Restando agora o que aparece nos meios de comunicação informática.  

Entretanto, de tempos de outrora, aí ficam algumas grandes defesas de Américo:


Dá então para associar mesmo umas coisas às outras!

Quanto à atualidade, foi mundialmente considerada quase incrível aquela defesa de Marchesín nos minutos finais do Krasnodar-FC Porto, quando o guarda-redes argentino do FC Porto teve de se aplicar para evitar um quase golo do Krasnodar. E tendo impedido os russos de marcar, na verdade, retirou moral aos adversários e possibilitou que o único golo da partida, marcado depois já quase sobre a hora final, resultasse na importante vitória acontecida para o lado do FC Porto.


Fica assim água na boca para o que desejamos ao porvir. Ansiando que todos juntos, jogadores, responsáveis e adeptos sejamos apoiantes do que de melhor estará para vir. Com todos os… Dragões juntos!

Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))

1 comentário:

  1. Caro amigo Armando Pinto, que bela lição de estória ao recordar aos mais jovens tão valorosos guarda redes que tivemos. Marche pode não ter sorte, é sempre precisa, mas como diz o algodão não engana. Abraço

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