16 de Dezembro para sempre é data associada ao falecimento
do célebre “Pavão do Porto”, quando numa tarde triste caiu em pleno relvado com
a camisola do FC Porto vestida, esse tão admirado Fernando Pascoal Neves “Pavão”.
Faz agora anos, na data de hoje, que em 1973 desapareceu dos olhos,
mas ficou como constante recordação. Estando eternamente na memória que, então, o mítico
Pavão fez o seu último passe, no também mítico Estádio das Antas.
Fernando Pascoal Neves, mais conhecido e celebrizado por Pavão, nascido em
Chaves a 12 de Agosto de 1947, faleceu assim na cidade do Porto e no coração do
FC Porto a 16 de Dezembro de 1973. Era jogador de futebol do FC Porto, com cuja
camisola azul e branca vestida conseguiu ser Campeão Nacional de juniores e
vencedor da Taça de Portugal, então já em seniores. Tal como tinha a faixa de
capitão da equipa principal do FC Porto, além de ter envergado ainda a camisola
da seleção nacional – não tantas vezes como merecia ser chamado a representar
Portugal, sabendo-se que era o melhor no seu lugar, mas como jogava no FC
Porto, atendendo ao sistema BSB que privilegiava tudo o que fosse de Benfica,
Sporting e Belenenses, as poucas vezes que conseguiu superar isso demonstra
como era mesmo bom… e superior à concorrência!
Morreu então no decorrer do jogo de futebol disputado no
Estádio das Antas no que veio a ser seu último dia de vida. Ao minuto 13 da
13ª jornada da época de 1973/74, durante o encontro do Futebol Clube do Porto
com o Vitória de Setúbal. Pavão caiu no relvado e ficou inanimado. Foi levado
para o Hospital de São João, mas apesar de todas as tentativas médicas de
reanimação, não foi possível mantê-lo vivo.
Tal como ficara conhecido por fintar os adversários de
braços abertos, em associação ao majestático porte dos pavões, ficou com seu
esplendor para sempre na memória portista.
Pavão está sepultado no Mausoléu do Futebol Clube do Porto, no cemitério de Agramonte, onde jazem Estrelas do FC Porto. E uma sua camisola está preservada, emoldurada devidamente, em recanto domicilário do autor destas linhas escritas.
Armando Pinto
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