quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Camisola da equipa de ciclismo W52-FC Porto para 2020


Já se conhece por imagens a nova camisola do ciclismo portista, a vigorar em 2012, publicada que está a visualização da nova camisola a envergar esta época pelos ciclistas da equipa W52-FC Porto.

Este ano com mais azul que branco e sem a tradicional risca central branca entre as duas tradicionais azuis, entende-se de certa forma a mudança pela profusão de letras de nomes e logotipos dos patrocinadores.

Ora, bonita como sempre por ter o emblema do FC Porto, é a que andará nas provas e esperamos que se distinga bem entre as outras, com os ciclistas de azul e branco vestidos em boas posições e andamento bem conseguido, na dianteira.


Assim sendo, atraente em seu tecido elástico, mais algo em rede nas mangas distintas com extremidade branca, assim como na parte inferior da camisola de ambos os lados se distinguem espaços brancos, a nova camisola da W52-FC Porto cintila no azul vivo próprio – que se espera seja bem complementado pelo amarelo da camisola de liderança!

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A propósito, é de lembrar que também ocasiões houve em que as camisolas do ciclismo do FC Porto não tiveram as tradicionais listas, usadas quase sempre porém. Tendo nos íncios, em 1946, por exemplo, sido usado um padrão maioritariamente azul. Como se pode verificar por imagem do tempo de juventude de Onofre Tavares:

Primeiro em fotos a preto e branco (mais propriamente num tom acizentado), duma das suas vitórias em etapas - conforme a legenda da revista Stadium.


E de seguida em foto colorida, de pose com bicicleta de pista (coloração de Eduardo Lopes, membro da AIHEC-Asociación Ibérica de Historiadores Y Escritores de Ciclismo).


Também na transição dos anos sessentas para setenta foi oficial uma camisola idêntica, com o nome maior Porto (a partir que numa participação em Espanha, mais propriamente na Volta a Tarragona, ao tempo em que o FC Porto usava na frente o logotipo publicitário da marca Texlene, houve confusão na nomeação dos ciclistas publicamente como sendo da equipa... da Texlene. Cujo padrão era como se pode ver por uma imagem de pose de José Luis Pacheco.


Como tal, entre 1969 e 1970 foi usada a camisola que se recorda por imagem da equipa de 1969 (em cujo grupo se identifica também, a partir da esquerda:  Mário Silva, Hubert Niel, José Azevedo, Joaquim Leite, Custódio Gomes, José Luís Pacheco e Cosme de Oliveira).


Armando Pinto
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Na aproximação à... Sessão de Lançamento do próximo livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS, do autor deste blogue


Está marcada a data da sessão de lançamento:

A apresentação pública do Livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS será a 7 (sete) de Março, sábado, às 15 Horas, na Biblioteca Municipal de Felgueiras.

Livro de memorização sobre os desportistas históricos da modalidade de ciclismo clássico, versa sobre a história dos ciclistas naturais de Felgueiras que andaram na alta competição do ciclismo, Artur Coelho, Joaquim Costa, Albino Mendes e Miguel Magalhães; mais sobre a figura de Adriano Quintanilha da W52/FC Porto, também natural de Felgueiras, e faz um historial das passagens da Volta a Portugal por Felgueiras, além dum enquadramento das ligações de Felgueiras ao ciclismo. Sendo desse modo perpetuada a carreira dos ciclistas felgueirenses que correram a Volta a Portugal, um do FC Porto, dois do Académico e um do Paredes e mais tarde da Zala. Com especial destaque para Artur Coelho (que correu pelo FC Porto e ao serviço do qual fez as sucessivas edições da Volta a Portugal entre 1955 a 1961) - ciclista que vestiu a camisola amarela por diversas vezes na Volta, venceu algumas etapas e muitos circuitos e Grandes Prémios, assim como fez parte da seleção nacional que entrou em duas Voltas a Espanha e ele mesmo venceu em 1957 no Brasil a clássica 9 de Julho-Volta a São Paulo. Tendo todos seu currículo desportivo deveras desenvolvido, salvaguardado à posteridade a preservação da memória coletiva desse tema. Sem esquecer referências de Felgueiras ter também equipas de Cicloturismo e campeões de DHL e Enduro BTT. Honrando Felgueiras e o desporto português.

= O autor com o  então camisola amarela da Volta a Portugal de 2018, Raúl Alárcon (vencedor da Volta a Portugal de 2017 e  depois também nessa edição de 2018), em momento antecedente à saída de Felgueiras da etapa iniciada na terra do pão de ló, a 11 de agosto, ocasião em que a partida foi dada conjuntamente pelos presidentes da Câmara de Felgueiras, da Associação de Ciclismo do Porto e da Federação Portuguesa de Ciclismo.  

O autor, Armando Pinto, há muitos anos colaborador da imprensa regional e durante algum tempo também de alguma desportiva, tendo larga colaboração em jornais como o Notícias de Felgueiras, O Porto, então órgão oficial do FC Porto, e revista Mundo Azul (e ainda uma episódica participação, meses atrás, com um artigo na revista Dragões), é ainda desde 1976 colaborador do jornal Semanário de Felgueiras. Além de ser autor e gestor dos blogues informáticos MEMÓRIA PORTISTA e LONGRA HISTÓRICO-LITERÁRIA. Depois de diversos livros publicados, desde monografias históricas da região felgueirense, contos, biografias e memórias, tendo de permeio já historiado também o futebol de Felgueiras, desta vez dedica ao ciclismo mais um trabalho histórico-literário. Enquanto no campo social e funções de cidadania foi durante muitos anos funcionário da área de saúde, pertencente ao quadro do Centro de Saúde de Felgueiras-ARS Norte e Responsável Administrativo do Centro de Saúde da Longra, bem como foi diretor e presidente da Associação Casa do Povo da Longra, da qual foi fundador do seu Rancho Folclórico Infantil e Juvenil, além de haver escrito a história da mesma instituição.

(Imagem total da capa e contra-capa do livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS)

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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Cubillas – oportunidade de recordar o grande astro do tempo da mudança em Portugal


No dia 27 de Janeiro de 1974 Cubillas estreou-se pelo FC Porto num amigável contra a equipa brasileira “Portuguesa de Desportos”, clube de implantação portuguesa em São Paulo. Estava-se a poucos meses do 25 de Abril, e no ar já se respirava algo da transformação que encheu Portugal de diferente ânimo, por esses tempos. Tanto que, volvidos tempos, até o panorama do futebol português teve novo alento, com mais justiça, ainda que não total. Tendo sido necessário depois surgir Pedroto para fazer ouvir a voz do Norte, com o apoio de Pinto da Costa na parte diretiva e área de comunicação do clube, à época.


O peruano Teófilo Cubillas (Cubilhas, em português falado) que ainda chegou a participar em campo na campanha que levou à conquista da Taça de Portugal de 1976/77, ficou na história como um dos melhores jogadores que vestiram a camisola azul e branca do FC Porto.

= Equipa inicial no jogo de apresentação 

Esta lembrança é pois oportunidade de recordar esse grande astro que cintilou no futebol português.

Cubillas chegara dias antes ao Porto, para ser jogador do FC Porto, adquirido no tempo de Jorge Vieira como Responsável do Departamento de Futebol do clube. E a sua “aterragem” no Porto, a 10 de janeiro de 1974, resultou em grande receção pública no aeroporto de Pedras Rubras.


Logo depois, no seu primeiro treino, dia 11, apadrinhou a campanha de lançamento dos primeiros cachecóis à Porto, que então apareciam por iniciativa de Rolando e Guedes, dupla que formou uma sociedade para a venda desse produto então a começar a ser visto pelas Antas e nos estádios portugueses (ainda guardo um exemplar original desses).


Do jogo de sua estreia também há imagens ainda do bilhete para o jogo e da equipa que alinhou de início, em fotos constantes de livros e outras publicações. Como se junta passagem do livro que, mais tarde, em Dezembro de 1976, lhe foi dedicado na coleção Ídolos.


Armando Pinto
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Flash duma entrevista de sumo, com Alcino Pedrosa


Há pessoas e coisas, entre espécies interessantes, que mesmo sem conhecermos pessoalmente, conhecemos pelo que dali nos apercebemos e apreciamos. Tal como não conheci em pessoa, mas gostava de ter contactado pessoalmente, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós e Alexandre Herculano, por exemplo, por quanto gosto de ler suas narrativas e valorizo a história pioneira. Embora, não existindo uma máquina do tempo real, é claro, como antes quero estar vivo, cinjo-me a preferir ler o que deixaram escrito. Assim também ainda não pude estar pessoalmente com um homem de histórias como é Alcino Pedrosa, que conheci do mundo informático essencialmente por ser portista e assim conheço de ler o que tão bem sabe descrever. Mas é como se conhecesse mesmo, por quanto há em comum. E neste caso também apenas porque se não proporcionou, pois como ambos estamos vivos, felizmente, lá virá o dia em que poderemos conversar de frente, em encontros de adeptos ou onde calhar, naturalmente em algo relacionado com livros e FC Porto.

Ora, vem isto a talhe duma entrevista que vem no jornal A Bola de segunda-feira, dia 27 de janeiro. Uma boa entrevista, bem explanada para o papel por outro homem de quem penso o mesmo, quão conheço pelo escreve e admiro por quanto enche as medidas de apreciação, o jornalista António Simões, um dos raros exemplos de escritores de jornais lisboetas que me chama a atenção.

Pois bem, isto é tão verdade que, após longos anos em que já não comprava o jornal A Bola, por não gostar nada de como por lá fazem jornalismo pró-regime do sistema desportivo e contra o Porto, desta vez comprei logo que soube da entrevista em apreço, em atenção a um e a outro, pois já sabia que ia gostar de ler e ficar a conhecer ainda melhor.

Assim sendo aqui registo essa entrevista, publicada na penúltima página do referido diário desportivo de Lisboa, na rubrica Flash Sport. Num modo de relâmpago, por ser de perguntas e respostas curtas e diretas, porém com muito sumo, de conteúdo apreciável e sintomático. Quase como em certas canções de letras incisivas em pequenos poemas, de sabor melodioso.

Eis aí, para constar, o que li, gostei e acho dever ficar entre memórias portistas.


Armando Pinto
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= Para ler melhor: aumentar o "Zoom" =

sábado, 25 de janeiro de 2020

Efeméride: Cinquentenário da inauguração do Estádio do Morumbi, com o FC Porto, no Brasil


Mais uma data jubilar merece ser relembrada e o facto próprio é motivo de evocação, pela honra do FC Porto ter então sido convidado e marcado solene presença. 

Como foi há 50 anos, quando a 25 de janeiro de 1970, mais de 107 mil espectadores assistiram à inauguração da conclusão do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, mais conhecido como Morumbi, em São Paulo, no Brasil. E foi aí em frente aos tricolores, sendo o São Paulo uma das muitas equipas importantes da grande metrópole brasileira – à época o futebol brasileiro estava muito à frente de todos os outros – que o FC PORTO deixou uma excelente impressão no continente sul-americano, com uma exibição resultante em meritória igualdade a um golo (1-1), através dum golo marcado por Vieira Nunes pelo lado dos Dragões.

= Vieira Nunes

Está pois o F C Porto ligado a tal momento assinalável daquele estádio brasileiro, o recinto do São Paulo, Morumbi de seu nome mais conhecido.

Ora, conforme rezam as crónicas, o estádio do Morumbi, oficialmente denominado Cícero Pompeu de Toledo, foi inaugurado duas vezes, sendo a primeira, como pré-inauguração, ainda com o estádio inacabado, em 1960; e dez anos mais tarde, em 1970 a inauguração definitiva, com a conclusão da sua lotação. Sendo portanto em 1970 mais propriamente a inauguração do anel superior.

Segundo a história, um jogador do clube paulista, chamado Peixinho, fez o primeiro golo do Morumbi, em 1960 (com que foi também selada vitória por 1-0 sobre o Sporting de Portugal); porém, na inauguração do anel superior, com o estádio concluído, quem fez em 1970 o golo inaugural do estádio foi então o futebolista português Vieira Nunes, ao serviço do F C Porto.


Assim sendo, nessa inauguração do Morumbi ocorrida no dia 25 de Janeiro de 1970, o jogo do número festivo, São Paulo - F C Porto, terminado  com um golo para cada lado, evoluiu com Vieira Nunes a abrir a contagem para a equipa portuguesa, aos 32 minutos de jogo; e quase de seguida o São Paulo empatou, estabelecendo o resultado com golo apontado por Miruca, aos 35 minutos, também do primeiro tempo. Segundo os registos oficiais, como árbitro da partida esteve José Favilli Neto e o público foi de 107.069 espectadores presentes (sendo desses, 59.924 pagantes).

= Vieira Nunes em ação, apoiado de perto por Pavão.

Lá está uma placa a assinalar todo o acontecimento, para realce da presença do FC Porto na inauguração, além do Presidente da República do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, e do governador paulista, Abreu Sodré, nomes constantes da lápide comemorativa, então descerrada.

O FC Porto alinhou com: Vaz; Acácio, Valdemar, Vieira Nunes e Sucena; Pavão e Rolando; Eduardo Gomes, Chico Gordo (depois Seninho aos 45 minutos), Custódio Pinto (mais tarde substituído aos 81 minutos pelo brasileiro Ronaldo, então avançado) e Nóbrega. Era treinador temporário no FC Porto Manuel Vieira (Vieirinha).

Dessa jornada festiva resultou a conquista do Trofeu Governador Abreu Sodré. (Havendo também durante essa digressão ao Brasil sido ainda recebido no Rio um trofeu como reconhecimento público de popularidade – “F C Porto o mais popular clube português no Rio de Janeiro”, através dum concurso da rádio, como se pode ver e ler pelo recorte reportando esses dois galardões.)


Dessa ocorrência ficam aqui algumas fotos correspondentes, tal como se pode conferir pelas legendas respetivas, insertas nas gravuras originais.

Armando Pinto
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Recordação do último jogo oficial do Estádio das Antas


Sábado, 24 de janeiro de 2004: realizou-se o último jogo no Estádio das Antas. F. C. Porto, 2-Estrela da Amadora, 0.


Na passagem de mais esta efeméride, recorda-se o facto com imagem do bilhete com que nessa fria noite lá estive, em tal jogo resolvido através de dois golos de McCarthy. Sendo esse então o acontecimento de despedida das Antas, e também do regresso de Sérgio Conceição como jogador, além da estreia do cântico dos Superdragões de incentivo a que os nossos jogadores joguem por nós.

Armando Pinto
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Vitória de Azevedo Maia no “Campeonato Nacional-Grande Prémio de Corta-Mato” (Ciclocross) de 1960


A 24 de janeiro de 1960:

Ciclismo - «Grande Prêmio de Corta-Mato», como Campeonato Nacional de Ciclocross de 1960, em Aldoar-Porto (Portugal), organizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo. 

(Sendo que nesse tempo essa categoria de ciclismo de obstáculos e por vezes corrida a pé com bicicleta ao ombro, era assim conhecida por “Corta-Mato”, como antes fora denominada “Ciclismo Pedestre”, vulgo “Ciclocross”).

Prova de Preparação para o Campeonato Mundial de “Amateur Cyclocross” em San Sebastian- Espanha.

Num circuito de 7 voltas, contabilizando 21 km, o pódio  ficou com a consequente ordem de
Classificação:
1º. Azevedo Maia (FC Porto), 1 hora, 8 minutos e 3 segundos;
2º. Fernando Pessa (Aldoar), 1 h 9 m 19 s;
3º. José Ribeiro (FC Porto), 1 h 10 m 59 s.

Esse feito (com direito à camisola de Campeão Nacional, ostentando o brasão armilar de Portugal ao peito) e seguinte participação no Mundial de Ciclocross, derivada da sua vitória em Portugal, ficaram então a constar nos “Ficheiros ASES DO DESPORTO”.


Armando Pinto
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Cultura expressiva do mundo portista além do futebol


É evidente que o futebol é a parte mais importante do desporto na sociedade global, e inclusive o grande clube azul e branco com nome Porto começou em 1893 e continuou em 1906 com o futebol. Mas, conforme está historiado, logo nos primeiros tempos o Futebol Clube do Porto alargou seus horizontes através de atividades de gincanas, jogos de ténis e de seguida incluiu diversas modalidades, passando a ser um clube eclético.

Nesse prisma, sendo que o FC Porto sempre teve em seu seio boa diversidade de modalidades desportivas, lembramos agora algo disso.  Mesmo porque na maioria dos meios de memorização, como acontece com livros sobre história e memórias de desporto, quase que só o futebol tem lugar. Como tal traz-se aqui acima da memória alguns dos símbolos das ditas modalidades amadoras e de pavilhão, em suma de algumas das modalidades existentes, além do futebol, com pergaminhos na história do FC Porto e do desporto em geral. Bem como, extensivamente, assim como nem só de pão vive o homen, há que alargar os sentidos por algo mais, como no campo histórico-cultural.


Para o efeito, deitamos olhos ao que foi publicado em 1986 num suplemento do JN, ao tempo a tentar alargar vistas desde o passado em antevisão do futuro – sob título “Que Futuro para este Presente?”


Armando Pinto
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Cromos de boa memória


Fazem parte do imaginário popular e da memorização ancestral os chamados cromos de coleção que povoaram bons momentos da infância de muita gente boa, sobretudo até tempos anteriores à chegada dos meios informáticos, quando era em papel que chegavam imagens de comum atração.


Ora, os cromos de maior interesse eram naturalmente os dos jogadores de futebol. E entre tantas edições colecionáveis alguns grupos, dos que anualmente iam aparecendo, ficaram mais na memória particular e coletiva. Sendo que no tempo em que o autor destas linhas começou a ter olhos para isso permaneceram nas recordações os cromos do tempo de Américo, Azumir, Serafim, Hernâni, Arcanjo, etc. Em tempos de difícil competição perante o poder reinol do sistema BSB lisboeta do futebol luso. 


Mas períodos houve, posteriores e felizmente, em que o FC Porto e outros clubes já puderam competir com melhores armas. Vindo então acima o valor e a dedicação dos futebolistas que lutavam em campo pela causa do clube dragão, bem como de treinadores que conseguiam ter os atletas empenhados e responsáveis diretivos atentos a tudo e todos.


Assim sendo, de um tempo em que dá gosto lembrar como havia valores que também sabiam o que era representar o FC Porto e jogar por toda a grande família portista, recordamos alguns cromos do tempo dos consagrados craques que, superando a travessia dos anos mais longos, voltaram a fazer do  FC Porto Campeão, atualizando o hino do clube. Eis aí então a evocação desses bons tempos de Gomes, Rodolfo e tantos mais… do final dos anos 70, dos célebres títulos nacionais de 1977/78 e 1978/79.  Através de duas coleções (com imagens gentilmente enviadas por um entusiasta seguidor deste blogue) com os ídolos do plantel  detentor de jogadores da lava de 1977/78 a 1980.


Armando Pinto
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sábado, 18 de janeiro de 2020

Recordando: quando em janeiro de 2002 houve mudança de comando técnico com sucesso no FC Porto


Entre os livros e documentos da biblioteca portista, aqui do autor, está bem à vista um dos livros de Jorge Nuno Pinto da Costa, o das 31 decisões mais importantes que o Presidente do FC Porto tomou nos até então seus 31 anos de presidência azul e branca. E como o livro (publicado em dezembro de 2013) está à vista, numa das minhas estantes, saltou-me aos olhos isso, até agora, ao relembrar que em janeiro de 2002, quando o FC Porto passava por um evidente momento menos feliz, também, Pinto da Costa agiu depressa e bem, em ação conduzida ao desiderato que levou à substituição de Octávio Machado por Mourinho. Sem se poder comparar, evidentemente, as causas da saída de Octávio Machado, embora parcialmente também por maus resultados e más exibições. Mas a tempo de fazer valer a mística do clube, antes que enfraquecesse a onda clubística da anterior maré alta. E Mourinho, treinador ainda promissor, ao tempo, mas aos olhos de Pinto da Costa com possibilidades de reabilitar o futebol à Porto, foi um comandante de estabilidade e entusiasmo contagiante, de seguida. E o FC Porto voltou ao bom caminho.

A memória portista tem destas coisas. A bem do FC Porto, sempre.

Armando Pinto


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Bodas de Ouro do casamento de Joaquim Leite


Estão hoje de parabéns o antigo ciclista Joaquim Leite e sua esposa, ao comemorarem nesta data 50 anos de casados!

Havendo a memória aqui do autor deste blogue tido alerta de uma data assim especial, através do que se vai vendo e sabendo no facebook, no caso, lembramo-nos de ter visto no jornal O Porto, há cerca de 50 anos também, uma referência de quando casou esse ao tempo ciclista do FC Porto. Pois então, vasculhando em material guardado pelo que o ciclismo portista sempre nos mereceu, descortinamos essa tal “prenda” do então jornal oficial do clube.

Assim sendo, neste dia 17 de janeiro de 2020, em que o simpático casal está hoje de PARABÉNS, estando a comemorar as suas BODAS DE OURO, lhes endereça o autor deste blogue pessoais Parabéns, ao sr Joaquim Leite e à esposa (como vemos pela reportagem d’ O Porto) D. Celestina Leite.


Como tal aqui fica de prenda pessoal o respigo da imagem publicada nesse tempo e um recorte da “notícia” no jornal do FC Porto.

Armando Pinto       
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FC Porto entre tópicos elementares da cidade do Porto na revista Flama em 1968


Em 28 de Junho de 1968, dias depois da festividade citadina do São João e dentro da então comemoração do "Porto-68 / XI Centenário da (Re)conquista", a revista lisboeta “Flama” dedicava o seu 2.º número especial das (suas) "Bodas de Prata" à Cidade Invicta, sob lema "Porto: Cidade aberta ao futuro". Na calha da então comemoração dos “Mil e Cem anos” da cidade, conforme era também desenvolvido num dos artigos sobre esses séculos repletos de história. Com destaque fotográfico na capa para a equipa portista que dias antes conquistara a Taça de Portugal.

Nesse número especial da então afamada revista se propunha "analisar os seus projectos de remodelação urbanística." Sendo um documento excecional, mesmo, demonstrativo de como a Imprensa constitui fonte de informação preciosa sobre cada época. No caso, com «indicadores relativos às realizações em curso na década de 60 e às expectativas sobre o progresso que provocariam no burgo». Ora, vendo aquilo ali expresso nessas páginas já com meio século, pode considerar-se uma auscultação do pensamento sobre a cidade, sendo assim o documento um tesouro de apreço memorando.


= Revista “Flama", nº 1060, de 28 de Junho de 1968. Na capa a equipa do Futebol Clube do Porto que conquistou a da Taça de Portugal 1967/1968. =

Por quanto está impresso em letras de forma nessa revista, em voga naquele tempo, fica-se com ideia de projetos e idealizações, em retrato vivo da vida da urbe portucalense nessa época e de como era antevisto o futuro. Conforme revelavam os diversos artigos cronistas, desde “Porto-68: cidade cheia de projectos", “Mil e cem anos da Reconquista Cristã de Portucale: Vímara Peres - Figura cheia de sombras”, “Avenida da Ponte: o mais velho problema urbanístico do Porto”, até “F. C. Porto: Balões Azuis nas Festas da Cidade”, mais ainda “Viagem pelos séculos em demanda do orgulho portuense”, “Vímara Peres voltou à Sé”, “Marchas Sanjoaninas – 68: Dançando à chuva”, “Vinho do Porto designação geográfica de origem”, junto com temas de atualidade e de variedades, sem faltar uma página de Pedro Homem de Melo sobre “O Vira a nossa dança mais representativa”. E virou!


Pois então, lá estava e ficou o FC Porto como algo especial na representatividade da cidade do Porto. Havendo ali dentro tres páginas sobre o clube, através de longa entrevista ao Presidente Afonso Pinto de Magalhães, em enquadramento histórico e panorâmica informativa de atualização, relativamente a essa era. 

Disso se deixa aqui também algo de ilustração, com imagens fotografadas das páginas, das quais apenas se apresenta uma digitalizada para facilitar a leitura, de modo a não se estragar tão interessante e importante documento.


Armando Pinto
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